Mostrando postagens com marcador cidade de Uberaba. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador cidade de Uberaba. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 19 de julho de 2019

As Inconstitucionalidades

Reflexões

A preservação de imóveis antigos, a pretexto de terem valor cultural (histórico, arquitetônico, artístico, arqueológico, etnológico, etc.), incide em inconstitucionalidades, já que intervém na relação de propriedade entre os indivíduos e seus imóveis, congelando estes e impondo àqueles responsabilidades e ônus para sua conservação e lhes retirando o direito de uso e usufruto ao impedir-lhes de alterá-los, demoli-los e vendê-los pelo valor de mercado, já que, neste último caso, ao serem tombados ou inventariados, automaticamente se desvalorizam, marginalizando-se e se tornando infensos à comercialização, com isso criando, em duplicidade de tratamento, duas ordens de proprietários ao diferençá-los em relação a seus imóveis.

O artigo 5º da Constituição Federal dispõe que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...” 

Tal cláusula, por estabelecer princípios e diretiva geral, constitui norma pétrea, não podendo ser objeto de deliberação e proposta de emenda, consoante o estabelecido no disposto no § 4º do artigo 60, prevalecendo sobre qualquer outra estipulação da própria Constituição.

Seu alcance e fundamento são tão amplos e abrangentes, que geralmente seu significado escapa à compreensão daqueles que se limitam a contato e conhecimento ligeiros, descontextualizados de todo o diploma constitucional.

Em todas as circunstâncias é de se verificar previamente se esse princípio basilar não está sendo violado ou conspurcado por outras normas constitucionais e pela legislação infraconstitucional.

A própria Constituição, ao também estabelecer no § 1º do artigo 216 que “o poder público, com a colaboração da comunidade promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro”, prescreve, em atendimento ao imperativo consubstanciado na citada norma pétrea, a imprescindibilidade da colaboração (não de imposição como vem ocorrendo), que implica em concordância dos proprietários à interdição de seus imóveis e à restrição do direito Constitucional de propriedade e da livre iniciativa, fundamento do próprio regime econômico do país. No caso, ninguém é mais “comunidade” do que eles.

Toda legislação infraconstitucional anterior em sentido contrário (Dec-Lei nº 25/1937, por exemplo), encontra-se derrogada pela Constituição vigente e toda norma posterior que a contrarie está irremediavelmente contaminada de inconstitucionalidade, não podendo ser aplicada.

Em consequência, o ato de tombamento e inventariação de imóveis que não conte com a colaboração ou concordância expressa do proprietário jaz fulminado pela pecha de inconstitucionalidade, concordância esta que, todavia, é relativa, precária e provisória, podendo ser rejeitada posteriormente pelo proprietário e seus sucessores ao se considerarem prejudicados e em desigualdade com o tratamento dispensado aos demais proprietários.

No caso, além de terem seus imóveis interditados, desvalorizados, engessados e tornados incomercializáveis, os proprietários ainda são responsabilizados diretamente por sua conservação, sob pena de multa!, nada disso ocorrendo com os que não têm imóveis inventariados.

A discriminação, a desigualdade de tratamento, patenteia-se de plano, à prima facie, criando no país duas ordens de proprietários. Uns, com interdição de seus imóveis acrescida de ônus e responsabilidades. Outros, os demais, livres dessas restrições, prejuízos e encargos. Situação, pois, a dos primeiros, que não pode prevalecer.

Guido Bilharinho - Advogado em Uberaba e autor de livros de literatura, cinema, estudos brasileiros, História do Brasil e regional editados em papel e, desde setembro/2017, um livro por mês no blog: https://guidobilharinho.blogspot.com/


Fanpage: https://www.facebook.com/UberabaemFotos/

Instagram: instagram.com/uberaba_em_fotos


Cidade de Uberaba

RELEASE ACADEMIA DE LETRAS

No dia 27/07 a CERTRIM estará realizando a edição da FEIRA DO PRODUTOR RURAL no Shopping Uberaba das 9h00 até às 18h00. Como parceira do evento a Academia de Letras do Triângulo Mineiro estará apresentando às 14h00 MOMENTO CULTURAL EM VERSO E PROSA. Haverá a participação de poetas e prosadores acadêmicos, bem como de convidados presentes que queiram expressar suas veias poéticas. Serão declamados poemas de todos os gêneros e interpretadas músicas ao gosto do público.

Momento Cultural em Verso e Prosa.

João Eurípedes Sabino, presidente da ALTM, convida aos escritores de Uberaba e região e o público visitante para participarem do evento que promete ser um sucesso.

Local: estacionamento Guzerá do Shopping Uberaba.




CARTA ( ABERTA ) Á LUIZ GUARITÁ NETO – CODAU

Oi, turma !
(É gritante a diferença entre nobres e plebeus no Brasil...)


Caro Presidente, 

Acuso sua amável lembrança (uma esferográfica do CODAU). Obrigado. Transcrevo o bilhete que veio junto>-“Gonzaga, foi um prazer enorme ,ler o seu artigo sobre o meu pai. Concordo que ele foi especial. Leal, digno, honesto. Estas foram as “fortunas” que ele deixou para mim e Dulce. Minha gratidão por este reconhecimento. Luiz Neto”.

Aprendi com meus dois “gurus”, Netinho e Jorge Zaidan, os meandros que por vocação, iniciado desde tenra idade e pratico até hoje, a comunicação. Não fossem os exemplos deles, não sei se teria continuado na profissão .Netinho e Jorge, ofereceram-me a dádiva da sabedoria – pródigo nos elogios, parcimonioso nas críticas -! Lema que pratico, sem pestanejar. A verdade é o apanágio da informação. A dignidade do jornalista, está atrelada a verdade da noticia. Faltar com a verdade, subverter a crítica ou elogio, por ato desonesto, foge daquilo que com eles, aprendi. Souberam honrar a íngreme profissão que abraçaram , que este pobre pecador, com todos os vícios e e defeitos, procura praticar.

Saiba, Presidente, acompanho sua trajetória desde a infância. Talento, inteligência, trabalho e competência, nunca lhe faltaram. Fizeram “morada” no seu curriculum , caro “Alemão”. Bom de bola como o pai, preferiu os estudos. Fez bem. Vocação para a política, veio ao depois. Secretário de Hugo Rodrigues da Cunha, o “ pulo” à Prefeito, era inevitável ! Votei em Você, 2 vezes. Suplente de senador, não conheci o titular. Sei que está preso. Você, não! Sua formação moral, não permite. Como Prefeito, deu “alma nova”, produziu a auto=estima do uberabense.Ganhou muitos louvores.

Discordei e continuo discordando da infeliz decisão da mudança do aniversário da CIDADE de Uberaba. Alterar o “registro de nascimento” da santa terrinha, onde Você, eu, nossos familiares e amigos, nascemos, foi doloroso ! Que o levou a tão infeliz medida ? Dinheiro ? Não ! Você não precisa. Vaidade do cargo? Não acredito... Ingerência externa ? Não tenho como responder... Creia-me, Presidente, a alteração foi um erro histórico ! Uberaba, não merecia tal decisão !Envelhecer a cidade 36 anos ! Praquê?

Desculpe-me a petulância ! Errar é humano; persistir no erro.. .Poderia responder porque não ouviu a população? A imprensa não ter sido convidada a participar dos debates ? Não recorrer as pesquisas sérias de historiadores sérios da terrinha, Hildebrando Pontes, José Mendonça, Gabriel Toti, Edelweis Teixeira, Guido Bilharinho, ainda vivo e são ? Não levar em consideração o parecer da Assessoria Jurídica da Câmara Municipal ? Louvar-se tão somente numa “historiadora” do Arquivo Público municipal, titubeante até na sua explanação de motivos?

Você, Luiz Neto, não precisa dessa campanha fajuta e mentirosa de “ Uberaba-200 anos “. Sua popularidade, prestigio, credibilidade e trabalho, são seus grandes e verdadeiros trunfos ! Um pedido seu à Câmara municipal, à revogar a lei de 1994, que regrediu Uberaba a condição de FREGUESIA, isto é, CURRUTELA, não coaduna com os nosso foros de civilização e cultura. Uberaba, é uma das mais importantes cidades brasileiras pelo passado que preservou, pelo presente que ostenta, com alguns senões e um futuro promissor que nos aguarda!

O uberabense ficará eternamente agradecido se tomar tal medida. Dos céus, Ataliba Guaritá Neto e Jorge Zaidan, darão pulos de alegria e aqui na terrinha, esse humilde escriba, não comentará mais a aberração produzida.

Esse espaço está a sua disposição, caso seja a sua vontade em responder a minha sugestão. Uberabensemente o meu fraterno abraço. “ Marquez do Cassú".






Cidade de Uberaba


VIVER 100 ANOS!

Oi, turma!

(Conheço uma cidade cheia de interrogações: Fiscalização? Cumpra-se. ISSQN?- Sonega-se. Lei de Zoneamento? Burla-se. Honestidade? É manga de colete. Decência ? Ora bolas...)


Mário Salvador, “imortal” da Academia de Letras Triângulo Mineiro, humor acima do normal, Presidente de entidades de classe , clubes de serviços, figura maiúscula da sociedade uberabense, semanalmente, brinda os leitores do ‘’Jornal da Manhã”, com crônicas deliciosas. A de 16 de julho passado, antológica ! Com a sua devida permissão, vou transcrevê-la:

“Há alguns dias, uma matéria na TV, apresentou um homem com 106 anos de idade, mas com aparência de 60. Lúcido, plena forma física, falou sobre sua vida e contou fatos marcantes , com enorme sorriso. Fiquei pensando: será que chego até lá ? Tenho em casa o Álbum de Uberaba, de 1956, junto de minuciosa pesquisa de Gabriel Toti, para as comemorações do Centenário de Uberaba. Dentre outros assuntos, o álbum trás fotos antigas desta cidade, a história de criação de várias entidades e apresenta a história de Uberaba, de suas origens até tornar-se cidade, em 2 de maio de 1856, além de mostrar todo o progresso que elevou a cidade a um novo patamar. E a intensa publicidade que possibilitou a edição do álbum, nos remete a casas comerciais da época do Centenário. O Prefeito era Artur de Melo Teixeira. Gabriel Toti, enumera todos os Prefeitos que ocuparam esse mesmo cargo até o Centenário.

Um fato curioso nas comemorações dos 100 anos da cidade. A praça Rui Barbosa, apinhada de cidadãos , aguardava o discurso solene do Prefeito; armou um temporal. Então, o locutor avisou:- “ A solenidade fica adiada para amanhã, às 8 horas da manhã”. A transferência visava proteger a população da borrasca, que ,de fato, aconteceu. Na manhã seguinte, o Prefeito leu o discurso da véspera:- “Nesta noite memorável...” Volto ao assunto do inicio, se chegarei aos cento e poucos anos. Pelas minhas contas , já cheguei ! Copiando um conhecido programa de TV, “peço ajuda aos universitários” nas contas que provam meu raciocínio. Vamos aos fatos:

Conforme meu registro de nascimento, nasci em janeiro de 1935. Isso quer dizer que, em 1956, no Primeiro Centenário de Uberaba, eu tinha 21 anos. Como no próximo ano, 2020, Uberaba comemorará o seu Segundo Centenário, com grandes festividades, creio que me é lícito, acrescentar aos meus 21 anos do Primeiro Centenário mais 100 anos, o que significa que terei 121 anos de idade, em 2020. Será que estou fazendo alguma conta errada ? Calma ! Só na cidade Uberaba, eu e os meus conterrâneos, podemos viver esta experiência tão aprazível, quanto “sui generis”. E olha que, para 121 anos, eu estou muito bem conservado”...

P.S.- “Especial Tio Mário, inesquecível dos tempos de TV-Uberaba; muito obrigado pela crônica. Pena ferina e verdadeira. Nascí no mesmo ano. Em 24 de outubro. Desfilamos no 1º. Centenário de Uberaba; fizemos, juntos, o Tiro de Guerra. Nossas vidas se cruzaram e a sólida amizade, perdura. Quem sabe, poderemos “marchar juntos” no” bi-centenário” que estão apregoando pelai, na “maravilhosa” idade 121 “primaveras “...Será o máximo ! Fantástico!

Para aqueles (i)responsáveis pela “mudança” e alteraram o “registro de nascimento” da CIDADE de Uberaba, tão (in)oportuna , Tio Mário e eu, possam chegar aos 121 anos, com a mesma disposição daqueles que fizeram esse” rombo” ( ou roubo?)na rica e majestosa história da nossa amada Uberaba. Abraço do conterrâneo “Marquez do Cassú”.


Fanpage: https://www.facebook.com/UberabaemFotos/

Instagram: instagram.com/uberaba_em_fotos


Cidade de Uberaba


sexta-feira, 12 de julho de 2019

Nunca é tarde...(*)

Tenho tido o prazer de assistir a eventos culturais no Cine
Municipal Vera Cruz que me emocionam pelo conteúdo e mais, face o
esmero de seus organizadores ao tirarem água da pedra para materializá-
los.

Dia 03/07/2019 fui testemunha ali do Festival de Talentos da
Escola Estadual Professor Chaves. Sou suspeito para tecer comentários
sobre a Casa onde dei meus primeiros passos na busca do saber, mas que o
Festival foi de encher os olhos, isso sim!

Na última terça-feira (09/07/2019), assisti à formatura de mais
uma turma que concluiu o ensino fundamental na Educação de Jovens e
Adultos - EJA. Oriundos das escolas municipais: Urbana Frei Eugênio,
Esther Limírio Brigagão, Boa Vista e Professor José Geraldo Guimarães,
150 estudantes enfrentando a luta diária, se submeteram ao sacrifício de ir à
escola em busca de conhecimentos e do diploma. Vi-me entre eles, não
fosse a determinação de meus pais que, no momento exato, optaram por dar
à família a maior riqueza: “a leitura”.

Junto às autoridades na mesa oficial, capitaneadas pelo
Prefeito Paulo Piau Nogueira e a Secretária Municipal de Educação Silvana
Elias, vislumbrei a numerosa plateia composta pelos formandos, seus
familiares e amigos. Ao entregar com muita honra alguns diplomas que me
eram confiados, um fato chamou-me a atenção: o número de jovens na flor
da idade que ainda não haviam concluído o ensino fundamental. Seus
semblantes denunciavam estar ali o exemplo de que; “Querer é poder,
quando o que se quer, se sente profundamente”. Frase da ciência
logosófica.

As circunstâncias muitas vezes desviam pessoas de seus
rumos. Felizes daquelas que veem no estudo a luz capaz de redirecionar
suas vidas. Entre os formandos, por que não enxergar futuros médicos,
juízes, engenheiros, advogados, professores, empresários, jornalistas,
escritores e outros profissionais não menos importantes para a
humanidade? Quantos começam seus projetos depois dos filhos e atingem
apogeus antes não imaginados! Destaque para os formandos já grisalhos e
com mais idades!

Nunca é tarde para se concluir os estudos e concretizar sonhos.


(*) – João Eurípedes Sabino.
Presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.


sexta-feira, 5 de julho de 2019

O LIVRO

O Insustentável Peso do Papel


O livro, formado de palavras, que traduzem conceitos, é indestrutível, imperecível. Concreto e manuseável tem sido seu suporte desde as tábuas de pedra (Moisés), passando pelos pergaminhos (de peles de caprino ou ovino) e papiros (da planta cyperus papyrus e, posteriormente, de couro curtido de bovinos) para, finalmente, atingir o papel (consta inventado na China 105 anos depois de Cristo) utilizado na invenção de Gutemberg (1398-1468) efetivada por volta de 1439.

Cada um desses suportes representou considerável progresso em relação ao anterior, mesmo que pergaminhos e papiros tenham sido utilizados simultaneamente.

Até há pouco tempo - antes da invenção do computador , da internet, da plataforma eletrônica, enfim - tinha-se que o papel impresso seria insuperável e eterno. As citadas invenções vieram provar que não e, mais importante, provar que a impressão em papel é dispendiosa e que, com constante multiplicação de livros, vem exigindo cada vez maior espaço para guardá-los e conservá-los, o que também se traduz em permanente e múltipla despesa de aquisição, sustentação e manutenção espacial e cuidados de limpeza e desinfecção.

Enfim, biblioteca livresca, hoje, já se tornou tormento e motivo de angústias várias.

Além disso, a formação de biblioteca é questão pessoal de preferência que, após a morte de seu organizador, perde sua motivação e interesse.

Por isso, livros já estão sendo descartados até em lixões por falta de espaço nas bibliotecas públicas e privadas.

Ademais disso, dada a falta de espaços nos apartamentos e nas residências cada vez menores, a aquisição e reunião de livros de papel vêm sendo cada vez mais restringidas, mesmo contra a vontade das pessoas.

Diante disso, mesmo assim, os aficcionados no livro de papel, condicionados e habituados desde a infância a utilizá-los à falta de outras opções, consideram e afirmam categoricamente que “o livro não vai acabar”, no que estão certos. Mas, que livro?

O livro, como construção intelectual constituída e formalizada por palavras, ideias e conceitos, não vai acabar, pelo menos enquanto existir vida humana na terra e a própria terra.

O que vai acabar - e já está acabando pouco a pouco - é seu atual suporte de papel, submetido à paulatina substituição pelo suporte eletrônico. Este não pesa, não ocupa espaço e não necessita de transporte físico e dispendioso para sua distribuição e difusão, a não ser em proporções mínimas de aquisição de smartfones, que podem ser transportados em bolsas e bolsos.

Não se limitam só a essas as vantagens e virtualidades do suporte eletrônico, acrescentando-se ainda sua difusão instantânea para todo o planeta, acesso gratuito e tradução por meio de aplicativo próprio.
Nesse contexto, ainda é de se levar em conta os aperfeiçoamentos a que vem sendo submetido, tornando seu uso e manuseio cada vez mais práticos, fáceis e acessíveis.

Além de que, as novas e futuras gerações, ao nascerem, já encontram e vão encontrar tudo isso disponível e cada vez mais aperfeiçoado. Resistir quem há de? 

(Guido Bilharinho)





Cidade de Uberaba


O MEIO AMBIENTE E OS IMÓVEIS

DE VALOR ARQUITETÔNICO 

“Pimenta nos Olhos dos Outros é Refresco”

Uma das aventuras intelectuais de nosso tempo consiste em perceber, aqui, ali e em todo lugar, manifestações do pensamento unilateral, que vislumbra as questões e os problemas humanos, sociais e administrativos por apenas um prisma e que se origina de pessoas alheias aos contextos reais em que essas questões e esses problemas surgem ou ocorrem; de pessoas sem comprometimento e, principalmente, sem responsabilidade direta com as causas, as manifestações e as resultantes que compõem as situações criticadas. Pessoas, enfim, dedicadas a outros misteres, destituídas do contato, da vivência e da experiência com as circunstâncias, e, por isso, indiferentes às consequências advindas àqueles diretamente nelas e por elas envolvidos.

Ao contrário do conceito de Ortega y Gasset, de que o ser humano é ele e sua circunstância, esses críticos são eles e sua idealização preconceituosa do real.

É o que acontece, por exemplo, com os que têm a pretensão de defender o meio ambiente sentados em seus gabinetes, escritórios, bibliotecas, cátedras e redações, desvinculados da realidade, emitindo opiniões e propostas idealizadas.

No caso das matas, das encostas e das margens dos cursos d’água, bem como dos imóveis de valor histórico e arquitetônico, defendem simplesmente sua preservação a todo custo, seja em prol da sobrevivência da humanidade, seja para conservação da memória e do valor artístico.

Contudo, como não possuem propriedade rural nem imóvel de valor histórico-arquitetônico, julgam que só os proprietários desses bens é que deverão ser obrigados a preservá-los e mantê-los intactos para gáudio e usufruto de toda a sociedade, sob pena de criminalização e penalização.
“Pimenta nos olhos dos outros é refresco”, diz o ditado.

Não lhes ocorre, a esses unilaterais, que se é para o bem de todos, entre todos deverão ser distribuídos os ônus da manutenção desses bens.

São, pois, injustos, quando não francamente inconstitucionais, inúmeros dispositivos da legislação ambiental e de preservação dos monumentos arquitetônicos ao transferir e impor aos proprietários desses bens o encargo de sua conservação, prescrevendo-lhes até multas e penalidades.

Diante dos exageros e absurdos a que esse unilateralismo está chegando, é hora de se questioná-lo para alterar essa legislação iníqua, e também unilateral, distribuindo (e atribuindo) a todo o corpo social os custos daquilo que o beneficia e que a esses proprietários prejudica.

No caso das áreas de “Reserva Legal” - não prevista, segundo consta, em legislação de nenhum outro país - sua existência e obrigatoriedade devem ser abolidas ou, então, seus proprietários indenizados em espécie pelo justo valor de mercado e a propriedade dessas áreas, sua reflorestação, conservação e vigilância serem transferidas e delegadas única e inteiramente aos órgãos públicos, que existem para isso, como o nome indica, ou seja, para cuidarem das coisas e bens “públicos”.

Não é justo nem legítimo (e, por isso, não deve ser legalizado) que o proprietário rural, além de não poder cultivar boa parte de sua área (em alguns casos até mais de 40%), ainda seja responsabilizado (e penalizado) por sua conservação, sendo até considerado criminoso ambiental se não o fizer.

No que se refere aos imóveis urbanos (e até alguns rurais) considerados de valor artístico, arquitetônico, histórico e cultural - em separado ou tudo junto - devem seu uso, gozo e propriedade serem totalmente liberados no país e nem serem os órgãos públicos obrigados a adquiri-los e conservá-los. Por várias razões.


     Fotos: Paisagem e igrejas de Uberaba - Parque das Paineiras - Igrejas Santa Rita e São Domingos.

Primeiro, o clima é tropical, quente, úmido em boa parte, repleto de parasitas como o cupim, não permitindo, pois, a eternização desses imóveis. Não há possibilidade de que imóveis construídos nos trópicos - quanto mais tempo, maior precariedade do material empregado - subsistam eternamente. Não tem sentido, pois, submeter gerações de proprietários ao sacrifício (penoso e às vezes inaudito) de mantê-los, porque um dia perecerão e tudo terá sido inútil, em vão.

Segundo, porque tais imóveis, submetidos aos rigores de clima impróprio à conservação, exigirão quantias cada vez mais vultosas para sua conservação. Para restauração, então nem se fale.
Terceiro, porque, toda importância aplicada no decorrer dos anos, décadas e séculos para isso, será desviada da manutenção da família dos proprietários. No caso de sua aquisição por órgão público, as quantias necessárias no decorrer dos tempos para sua conservação e restauração não só seriam vultosas como desviadas da educação, saúde, saneamento básico e segurança da população, apenas para que algum passante não distraído, algum visitante esporádico ou raríssimo interessado apreciem as peculiaridades desses imóveis.

Quarto, é necessário mais algum argumento? Só a circunstância da extrema onerosidade para conservação, manutenção e restauração periódicas desses imóveis no decorrer dos tempos para se chegar lá adiante e vê-los desaparecer não basta?

À evidência que raríssimos imóveis podem e devem ser objeto de todo esse cuidado e ônus. Contudo, raríssimos, como em Uberaba, por exemplo, apenas as igrejas de Santa Rita, São Domingos, a capela do colégio Nossa Senhora das Dores, o prédio da Câmara Municipal e mais um ou dois outros.
Os demais, que sejam filmados e fotografados e se deixe a vida correr.

Enfim, não é justo (nem racional) que o proprietário de imóvel de valor histórico-arquitetônico ou localizado em entornos culturais, além de ter depreciado seu valor e perder a possibilidade de sua normal comercialização, ainda seja constrangido a dele cuidar e manter e nem que órgãos públicos o façam em detrimento e em prejuízo do atendimento de necessidades básicas da população em geral.
De mais a mais, tanto o decreto-lei federal n° 25, de novembro de 1937 quanto outras leis e todas as pessoas que se extremam em propugnar e defender a preservação do patrimônio arquitetônico não manifestam igual (e geralmente nem o mínimo) interesse e cuidado com a preservação do patrimônio artístico-cultural representado pela música, pintura, fotografia, escultura, livro, filme, etc., dos quais milhares de exemplares já se perderam completamente e a cada dia mais e mais de seus espécimes vêm sendo sistematicamente destruídos. E a preservação desse patrimônio não prejudica seus autores e descendentes. Ao contrário.


(Guido Bilharinho)
 
=========================




Cidade de Uberaba

Baile de Carnaval do Uberaba Tênis Clube, em 1995

Baile no Uberaba Tênis Clube.

Samba no pé, marchinhas e muita diversão! O Baile de Carnaval do Clube do Uberaba Tênis Clube volta às raízes e à tradição familiar, em 1995.

Vídeo/créditos: UTC


(Antonio Carlos)





Cidade de Uberaba


Presidente do Conselho Municipal de Turismo de Uberaba.

Mauro Morais - Foto/Reprodução

Presidente do Conselho Municipal de Turismo de Uberaba, fez questão de recepcionar os turistas nos dois dias do Festival de Inverno de Peirópolis. Inclusive, preparou o tradicional caldo da Pousada Lago dos Dinossauros para hóspedes de Uberaba, Uberlândia, Patos de Minas, Araxá e Ribeirão Preto. 04/07/2019. JM


Jornalista Alexandre Pereira



Fanpage: https://www.facebook.com/UberabaemFotos/

Instagram: instagram.com/uberaba_em_fotos


Cidade de Uberaba


A TROCA

Oi, turma!

( Cuidado para não confundir “ Zé germano “ com gênero humano... )

O pai, Luiz . A mãe, Niza. O casal só teve um filho que o pai, deu o nome do avô: Ataliba. Filho único, era simplesmente Netinho. O diminutivo, integrou-se ao nome. Netinho, era bom na escola (Marista Diocesano); bom de bola também. Jogou, ainda jovem, com os adultos. Sabia jogar. Os pais, queriam o filho doutor. Foi estudar no Rio de Janeiro. Lá, morando nas Laranjeiras, ficou perto do Fluminense, sua paixão desde criança. Foi a conta. Optou pela bola ao invés dos estudos. Envergou a camisa tricolor. A diretoria queria profissionalizá-lo. Os pais ficaram sabendo e trouxeram o filho de volta...

Netinho “ralou” na loja do pai, na Artur Machado. Porém, não esqueceu a bola .Deu “show” com a camisa vermelha do Uberaba e com a azul do Independente. Jogava prá “caraca”. Criou fama. Medroso ? Coisa nenhuma...Sabia jogar “ sem bola” que os críticos não sabiam o que era. Extrovertido, bem falante, despertou com o convite do Raul Jardim e foi trabalhar na PRE-5, a única emissora da cidade. Dalí para o “Lavoura e Comércio”, foi um pulo. Falava bem e escrevia melhor ainda. Com a família Jardim, ficou enquanto esteve vivo.

O “cavalo passou arreado” um punhado de vezes. Ofertas nas grandes rádios e jornais das capitais. “Neca”. Seu amor por Uberaba., não tinha preço. “Daqui não saio. Daqui ninguém me tira”... A volta à democracia, depois da ditadura getuliana, no apogeu dos 20 e poucos anos, na UDN (União Democrática Nacional) que tanto amava, convidado, elegeu-se vereador com expressiva votação. Na tribuna, embora na oposição, foi um sucesso ! Comedido, mas, corajoso, valente ! Despontava como o grande nome do partido, apoio dos amigos, à Deputado Estadual. Sua eleição era tida como “ barbada”, apesar da família ser contra . Deu “zebra”... Já, já,eu conto.

Tive com Netinho, sólida e fraterna amizade, durante 40 anos. Amigo leal, sincero, digno e honesto. Sua inteligência saia pelos poros. Seu improviso, empolgava multidões. O que escrevia e falava, era lei na terrinha. Com a mais absoluta justiça. Devotava a Uberaba, amor inexcedível ! Poucos jornalistas no Brasil, tinham o seu talento. Desprezou todos os convites que recebeu para deixar Uberaba. Recusou sempre. Vida simples, Netinho, até hoje, faz muita falta Uberaba.Sua correção, compostura e conduta moral, deixaram uma enorme saudade. 

Volto a sua pré-candidatura à Deputado Estadual. Na convenção da UDN, seu nome era tido como unanimidade. Foi quando aconteceu a grande “ rasteira”. A “maracutaia” armada. O diretório da UDN, a “eterna vigilância”, nos porões da covardia,sem justificativa aceitável, indica o nome de Max Nordeau de Rezende Alvim, o candidato à deputado estadual. Netinho e seus amigos, boquiabertos, além de indignados, tiveram que “engolir” aquela ”facada “.

Passados alguns dias, o Secretário Geral do partido, eis passeando, livre, leve e solto pelas ruas da cidade num “jeep” novinho em folha. Havia “vendido” a candidatura de Netinho por aquele vistoso veículo... A amargura daquele gesto, mexeu com os brios do meu saudoso amigo. Daquele dia em diante, recusou todos os convites políticos. Dizia sempre:- “A melhor política da minha vida, foi deixar a política”.

Vitorioso na comunicação, Minas ganhou o seu mais notável apresentador, reinou absoluto no rádio, jornal e TV , no Estado. Episódio que a “ jovem guarda”não conhecia, nos meandros da podre política que se pratica em Uberaba. Há muitos anos... Tchau ! “Marquez do Cassú".






Cidade de Uberaba


AMIGOS PARA SEMPRE!

Oi, turma!

(Na parede do lendário ‘bar do Mosquito”, um quadro com os dizeres:- “Prefiro um cachorro amigo que um amigo cachorro”...)


Para conhecer um amigo, não é necessário mostrar sua amizade, pois, está à vista de todos quantos nos rodeiam. Uma frase altamente salutar que guardo com profundo respeito, é aquela “ quem tem bons amigos, nunca está só e muito menos, desamparado”. A gente sabe, sente, quando precisar de uma palavra de conforto, um conselho leal e verdadeiro, um coração que nos acolhe, quando podemos contar com o amigo ! A amizade é uma obra que aparece por acaso; só tem uma coisinha: não por acaso, ela permanece...

São tantas as frases, pensamentos que definem o amigo, que é difícil escolher a mais apropriada. Uma, me marcou muito:- “ Se precisar de mim, nem pense em me procurar. Me procure sem pensar.” Passa o tempo que passar, aconteça o que acontecer, a verdadeira amizade nunca perde a importância nas nossas vidas. Quanto mais se vai” entrando em idade”, vendo a velhice chegar, mais se nos dá conta do valor das amizades sinceras e leais.

Felizmente, tenho amigos que preservo desde a tenra infância. Paulo Afonso Silveira, é uma delas, meu amigo da escolinha da Da.Maria, na Vila Maria Helena. Até hoje, bebericamos nossa cervejinha, no final de semana... Depois veio a adolescência. Ticoco, é exemplo típico. Na fase adulta, vieram o Sabino, Arnaldo, Wandeco, Bruce, Prieto, Rossetti, os Jucas, Tomé e Moreira, Luciano Machado, Sagú, Geraldo Barbosa, César Vanucci, João Eurípedes, Parreira, amigos de fé, irmãos camaradas, há mais de 50 anos! 

E os que já partiram para o plano espiritual ? Um caminhão deles que a minha frágil e decadente memória, não é capaz de nominá-los todos. Os que estão vivos e os que se foram fora do combinado, são e foram verdadeiros amigos. Acreditávamos uns nos outros, mesmo quando divergíamos , estávamos sempre abraçados. Mesmo distante, o tempo não nos afasta A amizade não fica perdida. O verdadeiro amigo, mesmo longe, está sempre perto. . São aqueles que nos criticam na nossa frente e nos defende quando somos atacados pelas costas.

O amigo verdadeiro é como carta da primeira namorada. A gente guarda em segredo, na última gaveta, do lado esquerdo do armário do nosso coração. Amigos são para sempre ! Eles elogiam suas virtudes e relevam nossos defeitos. O tempo vai passando, a saudade aumentando. Ah! que saudade eu tenho dos amigos que fiz na minha vocação maior, o jornalismo. Eram meus irmãos, apesar de termos nascidos de ventres diferentes. O amor do coração, não se perde e nem morre.

Rezo por todos eles, os irmãos Jorge e Farah Zaidan, Netinho, Raul Jardim, Ramon Rodrigues, João Cid, Rui Miranda, Joel Lóes, Antônio José, J. Carvalho, Lineu Miziara, os do futebol, Rodolfinho Cunha Castro, Baldomero Franco, Renê Barsam, Ézio de Martino, entre tantos outros que guardo nesse coração que ainda bate, com régua e compasso...

Meu lema, aproveitar até os pequenos momentos de alegria; pois, olhando para trás, percebo o tanto que fui feliz, gozando das amizades que sempre soube retribuir. Não esqueço os primos de sangue, Sherlock, Mozinho ,Cacildo, Felipe, Adilson, Toninho, Jair, Jaime, Calute, Véla, que alegraram a minha vida. Não tenho jeito para ser emotivo. Tento ser honesto e amigo dos meus amigos. Deus, na sua Infinita Bondade, não me deu amigos políticos. Sofreria muito ser apunhalado pelas costas... O falso amigo, sempre fugiu do meu caminho... “ Marquez do Cassú .“





DE TODA ESQUINA, QUAL O REMÉDIO PARA UBERABA?

Você visitaria Uberaba?


 Se não tivesse nascido aqui, se não conhecesse a cidade, se nunca tivesse passado por Uberaba, você a visitaria? 

Pelos atrativos turísticos você sentiria interesse em conhecer a terra do Zebu, dos dinossauros, de Chico Xavier?

 Pela importância histórica, pelos duzentos anos?

Pelos casarões remanescentes, as igrejas centenárias, os parques, praças, opções de lazer e cultura?

Pelos teatros, centros de eventos, bares? 

Pelos grandes eventos culturais, pelos artistas, músicos, dançarinos, pelos festivais de todos os gêneros? 

Pelas festas universitárias, pelas universidades, pelas escolas?

Você viria para a terra das águas claras?

O que a cidade pode se orgulhar? 

Acessos, sinalização, limpeza, trânsito seguro, transporte público de qualidade?

A empregabilidade, as indústrias, o comércio forte, os shoppings, a economia borbulhante, as obras? 

O que existe, ou deveria existir em Uberaba que faria com que as pessoas viessem para cá?

A hospitalidade do povo, aquele café da avenida, o pastel da feira, o doce do mercado?

Por que Uberaba ainda não é uma cidade reconhecidamente turística? 

O que precisamos ser, fazer, ter para que isso aconteça, para que os próprios uberabenses fiquem na cidade nos feriados, nas férias, nos finais de semana? 

Além das farmácias em cada esquina, onde encontramos, ou despertamos esta cultura de sermos e estarmos? Uberaba precisa, merece ou quer?

Você viria para a cidade, mesmo se não fosse só para encontrar remédio em qualquer lugar?


Publicado em 04/07/1990

Coluna de Cultura do Jornal de Uberaba.






Cidade de Uberaba


terça-feira, 2 de julho de 2019

VIDA E MORTE DE JOÃO PEDRO

João Pedro, era um homem alegre, risonho e franco. Alfaiate de mão cheia, um dos preferidos pelos ricaços da terrinha, no tempo em que “ terno” era feito pelas mãos, tesoura e agulhas milagrosas de grandes profissionais. Hoje, a profissão está escasseando. As máquinas modernas se encarregam de confeccionar as roupas da moda. De repente, João Pedro, contente na sua tenda de trabalho, ouve o chamado de um amigo: -“Você seria um excelente Prefeito de Uberaba !”. João “bobo”, perdão, João Pedro, acreditou no “ canto da sereia”...

Inicio da década de 70 do século passado, Uberaba vivia um clima de esplendor! Nossa auto – estima, lá em cima “. Rosa Prata, o prefeito, canalizava os córregos do centro d cidade, a plástica urbana, linda. Inaugurava-se,”meia boca”, o “Uberabão”, com jogo da seleção tri- campeã do mundo; a TV-Uberaba, inaugurada, ruas e avenidas, eram asfaltadas, um novo Terminal Rodoviário, construído. A turma da ARENA 1, se deliciava na mais plena euforia!

-“Quem o Arnaldo indicar, pode mandar fazer o terno de posse”, afirmavam os amigos aos quão cantos da cidade. A ARENA, segundo o governador de Minas, Francelino Pereira, “ era o maior partido do Ocidente”. Só que tinha defecções na terrinha. Um grupo de empresários , tendo à frente Gilberto Rezende, Joaquim da “Distrive”, Marcelo Palmério, entre outros, não pensava assim. 

Meio “ na moita”, lançaram Hugo Rodrigues da Cunha, à enfrentar Fúlvio Fontoura, cujo pai, Lauro, houvera sido Prefeito em épocas passadas. Fúlvio, era o preferido da “situação” e do “Lavoura e Comércio”, o jornal mais tradicional da cidade. Os “manda-chuvas” não se incomodaram. “-Vamos dar uma surra neles”, apregoavam. Em 15 de novembro/72, abertas as urnas, Hugo, deu “ um banho de votos”, em Fúlvio. Eleitores da ARENA 2, gritavam nas ruas da cidade “ nunca menosprezem o adversário”...

O PMDB, coitado, esfacelado com a morte do seu principal líder, Chico Veludo, lançou João Pedro de Souza. Poucos amigos leais a ele e ao partido, o acompanharam. Meu respeito, caro Paulo Afonso Silveira... Na TV- Uberaba, pela primeira vez, o palanque eletrônico. Fulvio e Hugo, esmeraram-se nas produções televisivas. João Pedro, com a “ cara e a coragem”, varinha de bambu às mãos, mostrava com resolver o problema da falta d’água na cidade. Transportaria do rio Grande, o precioso líquido que iria abastecer a cidade.

Foi uma gozação generalizada.-“Só se for com cano de bambu”, diziam às gargalhadas o pessoal das ARENAS 1 e 2. –“Esse homem é louco. Tem que internar no hospício do dr.Inácio”, referiam-se ao Hospital Espirita... João Pedro, era de se esperar, não teve mil votos e virou motivo de chacota na cidade. Triste, aborrecido, com vergonha, viu seus falsos amigos sumirem. Endividado na campanha política, entrou na mais terrível das doenças, a depressão ! Não suportava tamanha difamação, desprezo, abandono. Por onde andava, só ouvia risos...

Um belo dia, a mirar-se nas águas do rio Grande, em cima da ponte de ferro que liga Minas- São Paulo, a tentação do demônio foi maior e invencível. João Pedro, num gesto tresloucado, se atirou nas águas caudalosas do grande rio, que queria abastecer as torneiras da terrinha . Sua morte, pouco comentada. Nem sei se é nome de rua em Uberaba. Nem missa de 7º. dia, foi celebrada. Anos depois, aqueles mesmo políticos que tanto menosprezaram a campanha de João Pedro, foram aos órgãos internacionais, pedindo empréstimos para trazer água do rio Grande para abastecer a nossa Uberaba. Triste ironia do destino, não ?...


Luiz Gonzaga de Oliveira

Fanpage: https://www.facebook.com/UberabaemFotos/

Instagram: instagram.com/uberaba_em_fotos



Cidade de Uberaba

JUSTO DOMINGUES MACIEL – BARÃO DE MACIEL

Filho do Alferes Manoel Domingues Maciel e de Maria Guilhermina de São Joaquim, estes casados em 30 de novembro de 1833. Nasceu em 1837, em Baependi, sul de Minas Gerais. Com o falecimento de seu pai em 1844, ficou sob a tutela do Capitão João Alves Maciel, casado com Isabel Francisca Maciel, sua prima. Fato curioso é o de ter sido filho único, quando a tradição da família era ter não menos que dez filhos. Ele, mesmo, teve nada menos que dezoito, dos quais seis com mortes precoces.

Justo Domingues Maciel - Barão de Maciel. 


Justo casou-se em 16 de junho de 1855 com Luiza Leocádia Ribeiro da Cunha, natural de Serranos, cujos pais possuíam a Fazenda Ribeirão, na Freguesia de Conceição do Rio Verde. 

Participou da recepção à Princesa Isabel quando de sua visita a Caxambu e Baependi em 1868; da inauguração da Estrada de Ferro São Paulo a Minas em 1884, que ia de Cruzeiro/SP à Três Corações/MG e quando da segunda visita do Conde D’Eu à Vila de Caxambu no mesmo ano. Fazendeiro e Empresário, participou da fundação da Companhia das Águas Minerais de Caxambu e Contendas, da qual foi o primeiro presidente. Integrou a Comissão responsável pela construção da Igreja de Santa Isabel da Hungria, mandada erigir pela Princesa Isabel em 1868, naquela localidade. 

Graduado no posto de Coronel da Guarda Nacional, foi comandante da corporação no município de Baependi. Em 1889, foi agraciado com o título de Barão de Maciel por Dom Pedro II. Vereador à Câmara de Vereadores daquela cidade, exerceu a presidência e integrou nessa condição o primeiro Conselho Distrital eleito após a proclamação da República em 1889. Pertencia ao Partido Liberal.

Era proprietário da Fazenda da Roseta, em Baependi, cujos limites adentravam os municípios de Caxambu e Conceição do Rio Verde. Com a abolição da escravatura trouxe imigrantes italianos, constituindo uma colônia na Fazenda, onde se produziam laticínios muito apreciados no Rio de Janeiro, além de açúcar, cachaça e muitos outros produtos. Promovia festas em batizados, casamentos e formaturas de seus filhos, sempre com bailes animados por Bandas de Música, recepcionando, políticos da Província, convidados da sociedade local e da Corte.

Hospedou o senador Theóphilo Ottoni, do Partido Liberal, para tratamento de saúde com uso de águas minerais, o qual quando chegou à Fazenda teve que ser transportado da liteira por braços humanos, tendo obtido sólida melhora quando partiu para Ouro Preto. Transformada em “Fazenda Parque da Roseta”, administrada por descendentes do Barão, o local, após restauração, possui, além de museu e centro gastronômico, espaços para atividades culturais, de artes, lazer e ecológicas, como cavalgadas, passeios por trilhas na Serra da Roseta, classificada pela UNESCO, em 1993, como “Reserva da Biosfera da Mata Atlântica”.

Faleceu o Barão de Maciel em 1900, aos 63 anos de idade, sepultado no cemitério de Caxambu. Uma de suas filhas, Adelaide, casou-se com o Dr. Alfredo Pinto Vieira de Mello, advogado pernambucano que foi Promotor Público em Baependi em 1886, Juiz de Direito em Ouro Fino, 1890, Deputado Federal em 1897, advogado no Rio de Janeiro em 1903 e Ministro do Supremo Tribunal Federal de 1921 a 1923, Honorina, casou-se com filho de Teófilo Ottoni e Theóphilo, médico, casou-se com Maria Esther Leme, filha de Luiz Gonzaga da Silva Leme, historiador paulista, autor da consagrada obra “Genealogia Paulistana”, editada em 1903.

Justo Maciel Neto, filho de Justo Ribeiro Maciel, durante a Segunda Guerra, em 1943, atuou na Inglaterra como Cadet-Air-Gunner da R.A.F ( Força Aérea Britânica). A Filha Conceição casou-se com o engenheiro e arquiteto alemão Wilhem Brozenius, responsável pela construção da igreja matriz de Aiuruoca, Paço Municipal de Uberaba e várias pontes e estradas, além de ter sido um dos primeiros gerentes do Parque das Águas de Caxambu.

(trecho do Livro "A Família Maciel de Baependi")



Fanpage: https://www.facebook.com/UberabaemFotos/

Instagram: instagram.com/uberaba_em_fotos



Cidade de Uberaba


segunda-feira, 1 de julho de 2019

OS 25 ANOS DO PLANO REAL

1º de julho de 1994, houve a culminância do programa de estabilização, com o lançamento da nova moeda, o real (R$), implantada pelo então Presidente Itamar Franco.Toda a base monetária brasileira foi trocada de acordo com a paridade legalmente estabelecida: CR$ 2.750,00 para cada R$ 1,00. A inflação acumulada até julho foi de 815,60%, e a primeira inflação registrada sob efeito da nova moeda foi de 6,08%, mínima recorde em muitos anos. O Plano Real foi um programa definitivo de combate à hiperinflação implantado em três etapas: Período de equilíbrio das contas públicas, com redução de despesas e aumento de receitas, e isto teria ocorrido nos anos de 1993 e 1994;Criação da URV para preservar o poder de compra da massa salarial, evitando medidas de choque como confisco de poupança e quebra de contratos; Lançamento do padrão monetário de nome real, utilizado até os dias atuais. (Jornalista Paulo Nogueira)


Jornalista uberabense Paulo Nogueira, conversando como jornalista com o então Presidente da República Itamar Franco, exatamente sobre o lançamento do plano real. (Foto acervo pessoal de Paulo Nogueira)



Fanpage: https://www.facebook.com/UberabaemFotos/

Instagram: instagram.com/uberaba_em_fotos



Cidade de Uberaba


domingo, 30 de junho de 2019

17 ANOS SEM CHICO XAVIER



!7 anos sem Chico Xavier. Foto: Paulo Nogueira

A morte do médium Chico Xavier completa 17 anos hoje, 30/06/2019. O Brasil inteiro experimentou uma mistura de sentimentos no dia 30 de junho de 2002. Pela manhã, alegria e comemoração pela conquista do penta pela Seleção Brasileira na Copa do Mundo. No começo da noite, tristeza e emoção, morria o médium em Uberaba. (Jornalista Paulo Nogueira)



Fanpage: https://www.facebook.com/UberabaemFotos/

Instagram:  instagram.com/uberaba_em_fotos


Cidade de Uberaba


sexta-feira, 28 de junho de 2019

O facínora Manoel Prego

A pesquisa histórica em jornais antigos envolve riscos. Sempre que o noticiário trata de fatos de natureza político-partidária, é preciso tentar desvendar os interesses e motivações de cada um dos que escrevem – o que nem sempre é fácil para quem está distante das paixões e complexidades da política local de cada época. A complicação se torna maior quando as questões políticas migram para o noticiário policial. Informações prestadas por autoridades policiais, investigadores, promotores, advogados e réus devem sempre ser vistas com ressalvas, já que há inegáveis interesses envolvidos. Na mais branda e legítima das hipóteses, é usual que autoridades divulguem informações falsas ou incompletas, com o intuito de não atrapalhar investigações em curso. Nas piores situações, as falsidades podem ter o objetivo de confundir o leitor e proteger criminosos.

Um exemplo dessas situações ocorreu no Triângulo Mineiro, em meados da década de 1930, quando as disputas políticas entre adversários e apoiadores dos governos de Getúlio Vargas e seu interventor estadual Benedito Valadares eram exacerbadas. Na cidade de Ituiutaba, uma das personalidades de grande destaque era o Cel. Pedro de Freitas Fenelon, que havia apoiado Getúlio na revolução de 1930 e participado ativamente dos combates contra o levante paulista de 1932. Três anos mais tarde, a disputa política continuava quente. Pedro Fenelon era líder do Partido Progressista e oficial do Registro Civil em Ituiutaba. Às nove da noite do dia 13 de outubro de 1935, ele deixava o fórum da cidade quando foi abatido a tiros de revolver no meio da rua, por um assassino que fugiu do local.

A morte causou grande comoção em Uberaba, onde Fenelon tinha parentes e amigos. Desde logo, suspeitou-se de crime com motivações políticas. Benedito Valadares nomeou para as investigações o delegado Oswaldo Machado, de Belo Horizonte, que veio para o Triângulo com plenos poderes. Um mês após o crime, a imprensa divulgava que o delegado estava no encalço de um matador de aluguel de nome Manoel Prego, suspeito de ser o executor do crime.

Em dezembro, o jornal uberabense Lavoura e Comércio divulga que Machado havia apreendido na região de Ituiutaba um enorme arsenal de armas de guerra, inclusive metralhadoras. Poucos dias antes, fora sufocado em diversas cidades do país um levante de militares simpatizantes do Partido Comunista (a chamada “Intentona”), mas a polícia garantia que as armas pertenciam a Manoel Prego que, de mero pistoleiro, havia sido elevado à categoria de “chefe de terrível quadrilha de salteadores”. Dois dias depois, o Lavoura publicou sem destaque uma carta contestando a informação: invocando o testemunho das autoridades policiais de Ituiutaba, os remetentes afirmavam que o arsenal havia sido apreendido nas casas e fazendas de apoiadores do finado Pedro Fenelon, entre eles o prefeito Jaime da Luz.

Foi preciso um ano de perseguições para que a polícia pusesse as mãos no terrível Manoel Prego. Em 9 de dezembro de 1936, o assassino foi surpreendido nas cercanias de Santa Rita do Paranaíba, Goiás, “em residência da horizontal Ana Cataloa”. Apesar da surpresa e da situação constrangedora, Manoel – um negro alto e forte – teria oferecido “terrível resistência” à captura, só se entregando depois de baleado. Na delegacia, confessou uma série de crimes praticados em cidades do noroeste paulista, Triângulo mineiro e sul de Goiás. Contou em detalhes o assassinato de Pedro Fenelon, que teria sido praticado a mando de um respeitável adversário político local, o Sr. Tobias Gomes Junqueira, pela quantia de dois contos de reis. Disse ainda ser amigo de vários fazendeiros da região, que lhe ofereciam abrigo em troca de serviços.

Seu verdadeiro nome era Manoel Eduardo de Andrade, um pistoleiro de aluguel que atuava sozinho. Considerado de alta periculosidade, foi transferido por questões de segurança para a Penitenciária de Uberaba. No final de março de 1937, foi levado a Frutal a pedido do Juiz de Direito local para depor em um processo. Poucos dias depois, detido na cadeia local, teria tentado fugir e acabou baleado e morto pelos policiais de plantão. Levou consigo os segredos dos crimes e seus mandantes. Da “terrível quadrilha” e das armas de guerra apreendidas, ninguém mais deu notícias.


(André Borges Lopes)



Fanpage:  https://www.facebook.com/UberabaemFotos/

Instagram: instagram.com/uberaba_em_fotos


Cidade de Uberaba


UBERABA SOB TIROTEIO!

Da outra vez que bandidos balançaram o solo de Uberaba,- 06/11/2017-f ui acordado às 3:00h por tiros de pesadas armas que ecoavam norte a sul da cidade. Fiz uma crônica sobre o episódio que pode ser vista hoje como um pobre relato.

Agência do Banco do Brasil. Foto: Reprodução.  


Nesta madrugada a dose foi repetida com carga mais do que triplicada. Fecharam o tempo literalmente, mataram pessoa, partiram para cima de bancos, lojas, etc. Criaram o pânico geral, instalaram guerra campal merecendo reação imediata das nossas gloriosas; Polícia Militar e Civil. Na vez anterior as duas optaram por recuar. 

Hoje pode -se concluir que o cenário foi mais bem pensado e flancos previamente escolhidos facilitaram a ação engenhosa do grupo que, dizem, é composto por mais de 30. 

Volto na minha tecla: o Triângulo Mineiro está situado entre São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Essa posição e exposição geográficas requerem que a nossa área seja vista como um barril de pólvora. Nossas autoridades também a veem? 

Amanhã será encontrada meia dúzia de larápios, feito a primeira vez, e estamos conversados. Não esperamos isso.

Hoje o Brasil é outro. Bandidos armados com a sociedade encurralada; o que podemos esperar? Reedição breve desta madrugada? Tiros, tiros, tiros e bombas! 

Cadê o veículo caveirão? Legislação? Helicóptero? COE ou BOPE? 


O mundo inteiro acompanhou em tempo real o nosso drama e uma das frases que recebi foi: “Muda desse país gente!”


Eu que sempre fui contra o armamento da sociedade começo a rever meus conceitos. Com o Congresso, o STF, o STJ e outros tribunais que possuímos, francamente...


Só não podemos perder a esperança e nem deixá-la morrer, ainda que seja por último. 
A confiança em Deus sim, deve ser inquebrantável.



João Eurípedes Sabino - Uberaba - Minas Gerais - Triângulo Mineiro - Brasil.




Cidade de Uberaba


domingo, 23 de junho de 2019

ACADEMIA DE LETRAS DO TRIÂNGULO MINEIRO NO VIII FLIARAXÁ.

A Academia de Letras do Triângulo Mineiro participou do VIII Festival Literário Araxá de Araxá - Flina última sexta-feira. A foto mostra Acadêmicos e amigos da Academia que lá estiveram liderados pelo presidente João Eurípedes Sabino. Os Acadêmicos; Arahilda Gomes Alves, Paulo Fernando Silveira, Renato Muniz de Carvalho e Vera Dias fizeram debates sobre suas obras publicadas tendo o presidente como mediador.


 Acadêmicos e amigos da  Academia de Letras do Triângulo Mineiro.

O ator Milo Sabino de Freitas apresentou excelente performance teatral sobre Machado de Assis, patrono e homenageado no evento.


Fanpage: https://www.facebook.com/UberabaemFotos/

Instagram: instagram.com/uberaba_em_fotos


Cidade de Uberaba

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Fotos Históricas do Mercado Municipal de Uberaba.

No ano de 1879, foi apresentado pelo vereador Capitão-Mor, José Bento do Valle, um projeto de construção de um Mercado Municipal que estaria localizado no Alto do Rosário, mais especificamente na Rua Alegre, atual Rua Lauro Borges, no mesmo local onde hoje está o Fórum Melo Viana. Ali ele foi instalado e permaneceu até o início do século XX.


Clique e assista o vídeo

Mercado Municipal de Uberaba. 
Vídeo: Antonio Carlos Prata.


Mercado Municipal de Uberaba. Placa.

“Mercado Municipal. Construção iniciada em 1922 na gestão de João Henrique Sampaio Vieira da Silva. Inauguração. 02-08-1924. Gestão: Geraldino Rodrigues da Cunha.Prefeitura Municipal. Propriedade de Uberaba”



Mercado Municipal de Uberaba. Placa.


“Os permissionários do mercado parabenizam o prefeito Dr.Hugo Rodrigues da Cunha e seus assessores pela restauração do mercado municipal."
Uberaba, 31 de dezembro de 1992.”

Mercado Municipal de Uberaba. Placa
"Remodelação e ampliação iniciadas na administração do prefeito Hugo Rodrigues da Cunha. E concluídas pelo prefeito Luiz Guarita Neto, em 20 de maio de 1983. Projeto Jorge Azor Filho. Prefeitura municipal 
Propriedade de Uberaba."


   Antes da construção do Mercado Municipal aquela região de Uberaba era formada por alguns casarões rústicos. Em raríssima foto o cotidiano da cidade no início do século passado.Trabalhadores cultivam a terra numa paisagem quase rural. Fotógrafo: José Severino Soares, o "Juca Severino” (Foto do acervo de Maria Regina Vieira Teixeira)



Vista de Uberaba de 1950. Observa-se em 1º plano o Mercado Municipal (A) e a Cadeia Pública (B).
 Em 2º plano tem-se a torre da Igreja Nossa Senhora das Dores (C) com o edifício da Santa Casa de Misericórdia (D) ao fundo. (Foto Acervo do Arquivo Público de Uberaba) Editor da foto: Marcellino Guimarães.



Velhos caminhões de comerciantes, estacionados no entorno da Praça do Mercado Municipal em Uberaba, no ano de 1986. Fonte: Superintendência do Arquivo Público de Uberaba.

Velhos caminhões de comerciantes. Foto: Renato Peixoto Junior. Década de 1980.


Pátio do Mercado Municipal de Uberaba - Praça Manoel Terra.
Foto: Autoria desconhecida - Década de 1970
Acervo: Arquivo Público de Uberaba


Família Chaem no mercadão antigo em meados dos anos 1958/1960. Da esquerda para direita em primeiro plano: 1- José Chaem (filho) 2- Massato Chaem (nora) 3 - Maria Chaem (permissionaria) 4 - Ângela Chaem, neta. Foto identificada por José Chaem em 10/07/2004 - Fonte: Arquivo Público de Uberaba.


 Distribuição de hortifrutigranjeiros na décadas de 70/80.  Pátio do mercado municipal - Atual -  estacionamento.

Atendendo a pedidos da população, que necessitara de um novo Mercado, em 1922 começaram as obras para a construção de uma nova sede, esta na praça Manoel Terra, que foi inaugurada no dia 02 de Agosto de 1924. (Arquivo Público de Uberaba.)


Clique e assista o vídeo
Reinauguração do Mercado Municipal de Uberaba.

Referencia comercial, e ponto de encontro entre muitos Uberabenses, o Mercado Municipal passou por diversas reformas e ampliações durante o século XX, porém, sempre manteve seu padrão arquitetônico.


Dona Dagma e Luiz Guaritá Neto. Foto/créditos: Pacotinho. Ano: 1993.

Benedito Sebastião de Sousa Coelho, o Pelé do Mercado.
 Dona Dora  Doralice Kabulescki.

                                                                             
   Banca da Maria - Sebastiana Flávio dos Santos.


Lanchonete Santos - Dona Irene e seu filho, Cydewal Alves Siqueira.


Sebastião de Mello Borges - Box 13 -  Ano: 1972.
(Foto: Acervo Pessoal)

Loja de Aves do Senhor Cicero.


Interior do Mercado após reforma, em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.


Interior do Mercado após reforma em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.

Interior do Mercado após reforma, em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.

Interior do Mercado após reforma, em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.


Bazar Gatinhas e Gatões - Box 28. Telefone - (34) 988522226. Proprietária: Araly Cristina Rufato  Stacciarini.


Interior do Mercado após reforma, em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.


Sebastião de Mello Borges, Isabel Pires Borges, Carlos Henrique Pires Borges. Casa Racipesca. Foto: Antonio Carlos - 20/06/2019.


Pastelaria do Edmur - Desde: 1984 - Foto: Antonio Carlos - 20/06/2019.



Bazar Ribeiro - Desde 1941 - Proprietário: Lauro Azevedo dos Santos e esposa Neusa Aparecida dos Santos. Foto: Antonio Carlos. 23-06-2019.


   Bazar Duda Kids - Box 35. Fone: 33329810 -  Desde: 1954 - Proprietário: Rogério Rufato. Foto: Prata.










Cidade de Uberaba