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sexta-feira, 19 de agosto de 2022

"Superlua de esturjão" brilhando no céu sobre Uberaba

“Superlua de esturjão”- Foto: Antonio Carlos Prata.

Uma noite agradável de “Superlua de esturjão” brilhando no céu sobre Uberaba. Com temperatura amena marcando 14°C . O flagrante abaixo foi clicado por volta das 20h11 – em 11/08/2022.

(Clique na foto para ampliar e na tecla Esc para voltar ao normal)

domingo, 6 de março de 2022

SANGUE, SUOR e LÁGRIMAS


Em terras do Zebu, logo me indaguei: quem seria esse Guia Lopes? Pensei tratar-se de guia de gado. Ledo engano.
José Francisco Lopes, seu verdadeiro nome, estava posto em sossego em sua bela Fazenda do Jardim, MS, bem próxima da fronteira com o Paraguai, quando o maior conflito da América Latina eclodiu.

Imagens: 1 e 6 (Placa e Rua Guia Lopes – fotos: Antonio Carlos Prata);
do Google: 2 – Guia Lopes e Fazenda onde nasceu); Os filhos, todos com o sobrenome Lopes, em 3 – os mais novos: Pedro José, José Francisco e Bernardino Francisco; o mais velho: 4 – João José; e 5 – o do meio Pedro José

Natural de São Roque de Minas, distrito de Piumhi, aqui na Serra da Canastra, ali nasceu em 26/2/1811 e hoje é considerado o maior herói no trágico episódio da Retirada da Laguna, da Guerra do Paraguai.

Em sua bela propriedade rural no Mato Grosso do Sul dedicava-se à pecuária extensiva, ao lado de irmãos, filhos e cunhados. Graças à isso tinha profundo conhecimento da região.
Bem no início do conflito, em 1864, teve esposa e 4 filhos presos por tropas paraguaias e levados àquele país.

Tomado por sentimento de vingança alista-se como voluntário nas tropas que chegavam ao MS e que haviam passado por Uberaba, cidade onde foram reunidos os contingentes vindos de Ouro Preto e Rio de Janeiro.

Mas o inimigo, adotando tática de ‘guerrilha’, não facilitou sua empreitada. Recuaram, destruíram tudo o que ficava para trás e não deixavam gêneros que pudessem ter utilidade à nossa tropa.

Foram dias de muito sangue, suor e lágrimas. Inimagináveis na história dos grandes conflitos mundiais. Agruras que só os bravos são capazes de suportar. Luta corpo a corpo na base do sabre, espada e pesadas balas de canhão. Em cargas rápidas de cavalaria capazes de fazerem levitar, em pontas de afiadas lanças, os corpos dos que ousavam enfrenta-las. Espetáculo dantesco de corpos estrebuchados. Some-se a isso fome, pestes e torturas aos que caiam em mãos inimigas. Pior ainda, o ambiente não era favorável. Quando chovia era charco pesado e pantanal intransponível. Quando sol escaldante, capinzal propício ao fogaréu, fumaça e sufoco, que os paraguaios exploraram à larga.

À falta de mantimentos o nosso Lopes não hesitou, colocou à disposição o gado de sua propriedade, que para alimentar a tropa era abatido, em média, 40 cabeças por dia.
Acossados pelos inimigos, com fome, vitimados por epidemia de cólera, a maltrapilha tropa alcança nossa fronteira, onde Lopes, também vítima da doença, luta até o último dia de sua vida, vindo a morrer às margens do rio Miranda, onde está enterrado, em terras de sua propriedade, em solo de seu amado rincão.

Dos mais de 3.000 soldados brasileiros, só 700 sobreviveriam. Não fosse o heroico feito de nosso Guia, talvez nem isso. Além de Lopes, o conflito tirou a vida de 2 de seus filhos e de um cunhado.
Seu nome é merecidamente lembrado em escola (BH), em ruas (Uberaba, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre...), avenida (Uberlândia), dá nome a município no Mato Grosso do Sul e a centenas de outros logradouros e prédios públicos Brasil afora.

E hoje quando ouço nosso hino nacional, comovido, sempre nele penso, principalmente nos versos:
.... “Dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada Brasil”, ao que mentalmente acrescento: - e que esse solo lhe seja leve e amável, sob terras e flores de sua querida Fazenda Jardim.

Moacir Silveira


OBS: Para maiores detalhes sobre essa epopeia sugiro leitura das obras de Taunay, testemunha ocular dos fatos.

quarta-feira, 2 de março de 2022

AVENIDA LEOPOLDINO DE OLIVEIRA, QUE VIROU SAUDADE.

Avenida Leopoldino de Oliveira -
Anos 50/60 - Foto: Acervo Uberaba em Fotos.

Sem demagogia: esta foto de trecho da av. Leopoldino de Oliveira, com uma deslumbrante parcial da ACIU, do Grande Hotel, da passarela e do centro, feita, nos anos 50/60, a mureta do córrego, e pensar que essa bela avenida se transformou em algo totalmente sem beleza ou vida, sem arborização, cercada de grades em desarmonia com o local, isso não se justifica, pelo menos para mim. Há pouco, é uma das causas do meu ilimitado amor por Uberaba. Amor que aumenta o grande desconforto que sinto pela forma como vem sendo tratada, ao longo de décadas.
Antonio Carlos Prata.

O CASARÃO

O belo casarão, datado de 1863 e antes pertencente à família de João Batista Machado, situado na esquina da Praça Rui Barbosa, teve múltiplos usos ao longo do tempo.
Primeiramente, antes da construção do seu segundo piso, ali funcionou o estabelecimento comercial da família. Em 1891 ele foi reformado pelo português Manoel Marinho, a pedido de Edmundo Batista Machado. Na sequência vieram, pela ordem: Loja Au Bom Marche (1904), Au Louvre (1909), Barbearia do Altino (1950), Salão Continental, Bar 1001 (1970/80), Apetrim, Jet Color, Iguatemi, Fotótica, Ótica Fotóculos.


Imagens: 1 – estabelecimento comercial (até 1891), 2 – sobrado (em 1906), 
APU - Arquivo Público de Uberaba e 3 – em foto atualizada (2022) por Antonio Carlos Prata.


Já o piso superior serviu de residência para Artur Machado e depois para o Relojoeiro Florêncio Fornieri (1899), responsável pela instalação do novo relógio da Matriz, doado por comerciantes de SP e RJ (1900). A partir de então esse espaço foi alugado para o Jockey Club e que ali funcionou até o ano de 1939. Na sequência vieram os seguintes estabelecimentos: Bilhar Las Vegas, Taco de Ouro, Colégio Objetivo, Restaurante Balão, Bar Borzar...
O casarão foi adquirido pela família Fadul Cambraia nos anos 60.
Por ter sido considerado um marco histórico e um bem cultural de valor inestimável, foi definitivamente tombado pela municipalidade em 2019.

Moacir Silveira

sábado, 26 de dezembro de 2020

Escultura de dinossauro é inaugurada no Geossítio Santa Rita, em Uberaba

A Prefeitura de Uberaba, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, inaugurou na manhã desta terça-feira (22) a escultura em cimento de um dinossauro do grupo dos maniraptoras, espécie encontrada em rochas de 65 milhões de anos do cretáceo. Em 2004, em Peirópolis foi escavada uma garra da mão do animal e estudos posteriores revelaram que se tratava de um dinossauro carnívoro de cerca de dois metros de comprimento que possuía plumas e pertencia ao grupo de dinossauros que deram origem às aves, parente dos velociraptores.

 Paleoartista Rodolfo Nogueira - Foto Antonio Carlos Prata.


A escultura que recebeu o nome de 'Alice' representa uma fêmea zelando pelo seu ninho e faz correspondência com outra escultura de um macho que se encontra no museu dos dinossauros em Peirópolis. A escultura é obra do paleoartista Rodolfo Nogueira e integra o Geossítio Santa Rita, localizado no centro histórico da Cidade. O paleoartista é graduado em desenho industrial pela Unesp em Bauru. Ele desenvolveu e publicou metodologia científica para reconstituir animais extintos, a Paleodesign, e possui trabalhos em museus do Brasil, Argentina, Espanha, Estados Unidos, Portugal, Alemanha e Geórgia. É o criador do design dos espaços e identidade visual do Projeto Geopark Uberaba – Terra de Gigantes.

Com 20 anos de experiência em ilustração artística e 10 em ilustração científica, ministrou cursos e palestras para mais de cinco mil pessoas. Possui trabalhos em livros didáticos, em revistas científicas (Nature, Cretaceous Research, Journal of Vertebrate Paleontology, etc) e em revistas e jornais de divulgação científica (Scientific American, Folha de São Paulo, Superinteressante, BBC, National Geographic).

O monumento é uma das ações de revitalização do centro histórico e da divulgação da vocação paleontológica de Uberaba.

A diretora de Turismo, Feiras e Eventos, Maria Aparecida Basílio destacou a importância da iniciativa. “É mais uma ação que demonstra a nossa relevância geológica e pode colocar o Geopark de Uberaba como forte candidato à chancela da Unesco”, destacou.

A secretária adjunta de Desenvolvimento Econômico, Anne Florence Marie Roy Nóbrega disse que essa é a primeira de três réplicas que serão construídas nas praças turísticas do centro histórico. “Teremos réplica na Praça Manoel Terra, que vai indicar a direção do Geossíto Santa Rita e marcar o início desse circuito que levará o turista para a Praça Comendador Quintino, onde teremos outra réplica de um filhote de dinossauro. E a terceira será construída na Praça Rui Barbosa, em frente à Catedral Metropolitana”, informou.

O prefeito Paulo Piau lembrou que em várias partes do mundo é comum a colocação de esculturas em locais públicos para destacar alguma característica de uma cidade. “Essa exposição em praça pública retrata o que se passou em Uberaba a milhões de anos atrás. E com isso, estamos preparando a nossa cidade para se tornar um centro de visitação turística. Sabemos que o turismo gera muitas divisas para um município”, ressaltou Piau.

Jorn. Marconi Lima


segunda-feira, 15 de junho de 2020

Mosteiro de Nossa Senhora da Glória - Uberaba - Minas Gerais - Brasil

O Mosteiro de Nossa Senhora da Glória foi fundado no dia 08 de setembro de 1948 por um grupo de seis monjas e um monge vindos do Mosteiro de Nossa Senhora de Aasebakken, na Dinamarca.

O Mosteiro de Den Evige Tilbedelses de Copenhague, fundado em 1914 pela Reverenda Madre Bírgitta von Wacken-Harzig, procedente do Mosteiro da Adoração Perpétua de Innsbruck (Áustria), encontrava sérias dificuldades no recrutamento de novas vocações. Convidado a pregar o retiro anual da comunidade, Dom Wolfgang de Czernin von Chudenitz, monge da Arquiabadia de São Martinho de Beuron, penalizado com a situação do mosteiro, propôs sua agregação à Ordem Beneditina. Estando a comunidade de acordo e concedidas as licenças da Santa Sé, o Mosteiro da Adoração Perpétua de Copenhague passou a ser beneditino, devendo Dom Wolfgang, nomeado assistente espiritual da comunidade, levar para lá monjas beneditinas de outro mosteiro que iniciassem a comunidade dinamarquesa na sua vida.

Mosteiro Nossa Senhora da Glória - Foto Antonio Carlos Prata

Em 1936, Madre Margarida Hertel e mais duas monjas foram enviadas de seu mosteiro de origem, Abadia de Frauenchiemsee, Alemanha, à Dinamarca para implantar a Regra Beneditina no único Mosteiro de contemplativas naquele país.

Madre Margarida conseguiu atrair muitas vocações dinamarquesas para o ideal beneditino, fato que chegou a surpreender a população protestante e rapidamente o mosteiro refloresceu, tomando novo alento, graças ao espírito empreendedor da jovem Prioresa.

Em 1942, devido a sérias dificuldades econômicas causadas pela guerra, a comunidade se viu obrigada a transferir-se para a pequena cidade de Aasebakken, onde construíram um pequeno mosteiro dedicado a Nossa Senhora, Vor Frue Kloster. Diante de tantas dificuldades, pensaram em fazer uma fundação em Noruega, onde Madre Margarida conhecia o Bispo e este a estimava muito. Mas como a Noruega passava grandes dificuldades, pois sofrera muito com a guerra e a ocupação nazista, o senhor bispo não poderia ajuda-las financeiramente.

Pelo ano de 1947, o Reverendíssimo Dom Alexandre Gonçalves do Amaral, então Bispo Diocesano de Uberaba, pregava o retiro anual à comunidade do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro. Era seu desejo ter em sua diocese um mosteiro de beneditinas. Justamente durante aquele retiro chega uma carta de Dom Wolfgang a um seu confrade, também monge de Beuron, Dom Leopoldo Holderried, que se encontrava no Mosteiro do Rio: Dom Wolfgang indagava a Dom Leopoldo da possibilidade de uma fundação de monjas no Brasil. Dom Leopoldo comunicou-se com Dom Alexandre, o qual respondeu que “recebia de joelhos esta fundação como uma graça de Deus”. Desde então começaram os entendimentos entre Dom Alexandre, Dom Leopoldo, Pe. Wolfgang e Madre Margarida.


Em abril de 1948, Madre Margarida e um grupo de irmãs tomam navio no porto dinamarquês de Ejesberg com destino ao Brasil, aonde chegam a 30 de abril do mesmo ano, desembarcando no porto de Santos.

Refeitas da viajem marítima, prosseguiram para Uberaba, onde chegaram a 13 de maio. Pe. Wolfgang, Madre Margarida, 6 monjas (Ir. Hildegardes Neovius, Ir. Escolástica Leth Mammen, Ir. Josefa Mogensen, Ir. Gertrudes Marker e Ir. Teresa Norvil) e duas candidatas dinamarquesas (Edith Boje Jensen, que depois tornou-se Ir. Magdalena; e Maria Persson, futura Ir. Benedicta) foram recebidos calorosamente na Estação da Estrada de Ferro Mogiana por Dom Alexandre com uma paternal solicitude, sacerdotes, religiosos, religiosas, moças e senhoras da Ação Católica e D. Lilia – Maria Cândida Amaral, mãe de Dom Alexandre. Todo o povo de Uberaba fez um acolhimento caloroso, amigo e fraterno.

Dificuldades com a língua, aclimatação e outras pequenas barreiras foram sendo superadas, de modo que a 8 de setembro de 1948 foi o Louvor Divino iniciado solenemente na pequena capela da fundação, durante as I Vésperas da Festa da Natividade de N. Sra. O Sr. Bispo D. Alexandre veio rezar com a comunidade, dar a bênção do Santíssimo e benzer o novo Mosteiro. Estava assim oficialmente fundado o Mosteiro de Nossa Senhora da Glória, em Uberaba. Fonte: (Mosteiro Nossa Senhora da Glória - Monjas Beneditina) 

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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

O MORRO DA ONÇA

Uberaba tem, como em toda cidade, seus caprichos e mistérios. As verdades locais vão perdendo o viço com o passar dos dias... pois bem, quem não conhece o bucólico Morro da Onça? Por que leva esse nome? É lá, na subida da Rua Senador Pena, em direção à Igreja Santa Terezinha.... mas como surgiu essa denominação? Lembro que quando criança, ao deslocar-me ardendo em febre, nos braços de minha mãe, para enfrentar a longa fila dos desvalidos disputando ficha para atendimento médico no INPS, passava no sopé do Morro. Creio que a febre aumentava, tamanho o pavor da tal onça... mas qual o quê. Muitas febres, inúmeras filas, medo e pavor e nada, nadinha de nada dessa onça mostrar as fuças.

Rua: Senador Pena - Popularmente conhecido como "O Morro da Onça". Foto: Antonio Carlos Prata.
E com onça ou sem onça o tempo levou minha infância me fez homem. E foi aí que resolvi passar essa história à limpo. O Morro, nos idos tempos era uma mataria só, poucas casas, uma capoeira de mato fechado, lugar ermo e isolado. Algumas quadras dali, o prefeito, médico Boulanger Pucci tinha lá suas excentricidades e uma delas era criar uma bicharada em casa. Belo dia, um descuido do tratador e a malvada fugiu da jaula e foi reinar no Capão do Morro. Percebendo a fuga, Dr Boulanger, a contra gosto, no insucesso da captura da bicha viva, sabendo do perigo iminente, autorizou a força policial a passar fogo na danada. A onça morreu, a história se perdeu, mas o MORRO DA ONÇA tá lá, firme e sereno, atiçando a curiosidade dos uberabenses.


Autor: Marco Túlio  Oliveira Reis


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sexta-feira, 21 de junho de 2019

Fotos Históricas do Mercado Municipal de Uberaba.

No ano de 1879, foi apresentado pelo vereador Capitão-Mor, José Bento do Valle, um projeto de construção de um Mercado Municipal que estaria localizado no Alto do Rosário, mais especificamente na Rua Alegre, atual Rua Lauro Borges, no mesmo local onde hoje está o Fórum Melo Viana. Ali ele foi instalado e permaneceu até o início do século XX.


Clique e assista o vídeo

Mercado Municipal de Uberaba. 
Vídeo: Antonio Carlos Prata.


Mercado Municipal de Uberaba. Placa.

“Mercado Municipal. Construção iniciada em 1922 na gestão de João Henrique Sampaio Vieira da Silva. Inauguração. 02-08-1924. Gestão: Geraldino Rodrigues da Cunha.Prefeitura Municipal. Propriedade de Uberaba”



Mercado Municipal de Uberaba. Placa.


“Os permissionários do mercado parabenizam o prefeito Dr.Hugo Rodrigues da Cunha e seus assessores pela restauração do mercado municipal."
Uberaba, 31 de dezembro de 1992.”

Mercado Municipal de Uberaba. Placa
"Remodelação e ampliação iniciadas na administração do prefeito Hugo Rodrigues da Cunha. E concluídas pelo prefeito Luiz Guarita Neto, em 20 de maio de 1983. Projeto Jorge Azor Filho. Prefeitura municipal 
Propriedade de Uberaba."


   Antes da construção do Mercado Municipal aquela região de Uberaba era formada por alguns casarões rústicos. Em raríssima foto o cotidiano da cidade no início do século passado.Trabalhadores cultivam a terra numa paisagem quase rural. Fotógrafo: José Severino Soares, o "Juca Severino” (Foto do acervo de Maria Regina Vieira Teixeira)



Vista de Uberaba de 1950. Observa-se em 1º plano o Mercado Municipal (A) e a Cadeia Pública (B).
 Em 2º plano tem-se a torre da Igreja Nossa Senhora das Dores (C) com o edifício da Santa Casa de Misericórdia (D) ao fundo. (Foto Acervo do Arquivo Público de Uberaba) Editor da foto: Marcellino Guimarães.



Velhos caminhões de comerciantes, estacionados no entorno da Praça do Mercado Municipal em Uberaba, no ano de 1986. Fonte: Superintendência do Arquivo Público de Uberaba.

Velhos caminhões de comerciantes. Foto: Renato Peixoto Junior. Década de 1980.


Pátio do Mercado Municipal de Uberaba - Praça Manoel Terra.
Foto: Autoria desconhecida - Década de 1970
Acervo: Arquivo Público de Uberaba


Família Chaem no mercadão antigo em meados dos anos 1958/1960. Da esquerda para direita em primeiro plano: 1- José Chaem (filho) 2- Massato Chaem (nora) 3 - Maria Chaem (permissionaria) 4 - Ângela Chaem, neta. Foto identificada por José Chaem em 10/07/2004 - Fonte: Arquivo Público de Uberaba.


 Distribuição de hortifrutigranjeiros na décadas de 70/80.  Pátio do mercado municipal - Atual -  estacionamento.

Atendendo a pedidos da população, que necessitara de um novo Mercado, em 1922 começaram as obras para a construção de uma nova sede, esta na praça Manoel Terra, que foi inaugurada no dia 02 de Agosto de 1924. (Arquivo Público de Uberaba.)


Clique e assista o vídeo
Reinauguração do Mercado Municipal de Uberaba.

Referencia comercial, e ponto de encontro entre muitos Uberabenses, o Mercado Municipal passou por diversas reformas e ampliações durante o século XX, porém, sempre manteve seu padrão arquitetônico.


Dona Dagma e Luiz Guaritá Neto. Foto/créditos: Pacotinho. Ano: 1993.

Benedito Sebastião de Sousa Coelho, o Pelé do Mercado.
 Dona Dora  Doralice Kabulescki.

                                                                             
   Banca da Maria - Sebastiana Flávio dos Santos.


Lanchonete Santos - Dona Irene e seu filho, Cydewal Alves Siqueira.


Sebastião de Mello Borges - Box 13 -  Ano: 1972.
(Foto: Acervo Pessoal)

Loja de Aves do Senhor Cicero.


Interior do Mercado após reforma, em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.


Interior do Mercado após reforma em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.

Interior do Mercado após reforma, em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.

Interior do Mercado após reforma, em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.


Bazar Gatinhas e Gatões - Box 28. Telefone - (34) 988522226. Proprietária: Araly Cristina Rufato  Stacciarini.


Interior do Mercado após reforma, em 1993 - Foto: Renato Peixoto Junior.


Sebastião de Mello Borges, Isabel Pires Borges, Carlos Henrique Pires Borges. Casa Racipesca. Foto: Antonio Carlos - 20/06/2019.


Pastelaria do Edmur - Desde: 1984 - Foto: Antonio Carlos - 20/06/2019.



Bazar Ribeiro - Desde 1941 - Proprietário: Lauro Azevedo dos Santos e esposa Neusa Aparecida dos Santos. Foto: Antonio Carlos. 23-06-2019.


   Bazar Duda Kids - Box 35. Fone: 33329810 -  Desde: 1954 - Proprietário: Rogério Rufato. Foto: Prata.










Cidade de Uberaba


segunda-feira, 17 de junho de 2019

Aeroporto Mário de Almeida Franco


O Aeroporto de Uberaba teve sua inauguração na década de 1930. Em 23 de maio de 1935, através do Decreto Nº 660, passou a denominar-se Aeroporto “Santos Dumont”. A inauguração do aeródromo, hangar e bar, se deu em 16 de junho de 1935; contando com a presença do Frei Dom Luís Maria Santana, que procedeu a benção oficial do local e demais dependências. José Coelho, proprietário da carpintaria central, foi o construtor do hangar e do bar do Aeroporto Santos Dumont.

Em 29 de janeiro de 1937, o hangar foi reformado, em virtude do mesmo ter sido danificado por um forte tufão que passou pela cidade de Uberaba.

Por determinação do Decreto de Lei, Nº 3006, em 13 de junho de 1980, o Aeroporto Santos Dumont passou a denominar-se Aeroporto Mário de Almeida Franco.

A coordenação dos serviços de infra-estrutura do aeroporto local ficam a cargo da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (ENFRAERO).

Nota: Embora o aeroporto tenha recebido os nomes de Aeroporto “Santos Dumont” e “Mário de Almeida Franco”; a ENFRAERO, a quem pertence, o chama de “Aeroporto de Uberaba”.


Fonte: Acervo Público de Uberaba


Vista aérea do Aeroporto de Uberaba, em 1930. Foto: Autoria desconhecida.


Primeiro Hangar do campo de aviação. Foto: década: 1930 - Autoria: Desconhecida.


Aeroporto de Uberaba - Foto: 1930 - Autoria desconhecida  (Restauração: Paulo Lemos)


Aeroporto de Uberaba - década: 1940 - Foto: Postal Colombo.


Aeroporto de Uberaba - Década: 1960.  Foto: Autoria desconhecida.




Pátio do aeroporto de Uberaba. Década: 1980. Foto: Autoria desconhecida.


Aeroporto de Uberaba - Década: 1980. Foto: Autoria desconhecida.



Voo inaugural da Vasp. Autoria desconhecida- Foto: 8-12-1934.


Recepção no aeroporto de Uberaba (Foto do acervo pessoal da família José de Souza Prata)
 Foto: Autoria desconhecida - Data: 10 de maio de 1941.

Ministro Fernando Sousa Costa, Presidente Getúlio Dornelles Vargas, Presidente da Sociedade Rural de Uberaba, Dr. José de Souza Prata. (Foto do acervo pessoal da família José de Souza Prata) Foto: Autoria desconhecida - Data: 10 de maio de 1941.

03/05/1952. Getúlio Vargas desembarca em Uberaba e é recebido pelo governador Juscelino Kubsticheck. A direita de Vargas, de terno riscado, Pedro Ludovico, governador de Goiás. Atrás de Vargas, o General Caiado de Castro, chefe do Gabinete Militar da Presidência da República. Foto da Agência Nacional.



Foto aérea, no início dos anos 60, mostrando a então UNIUBE, do lado direito, do lado esquerdo
no alto da foto, lago do Uirapurú e o Aeroporto, com sua pista de terra. (Foto: Acervo do Jornalista Paulo Nogueira)


Aeroporto Mário de Almeida Franco. Foto: Antonio Carlos. Placa.

"Aeroporto de Uberaba – MG – Mário de Almeida Franco - Inauguração do terminal de passageiros, 14 de julho de 2018. Presidente da República - Luiz Inácio Lula da Silva Governador de Minas - Aécio Neves da Cunha – Ministro de Estado da Defesa – Nelson Jobin – Presidente da Infraero – Sergio Mauricio Brito Gaudenzi."


"Aeroporto de Uberaba – Minas – Gerais - Brasil – Mário de Almeida Franco (lei 11,519 de 2007) Homenagem a Mário de Almeida Franco, era pecuarista e aviador eminente,que contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da região de Uberaba e para o sucesso do agronegócio brasileiro."  Foto: Antonio Carlos Prata. Data: 17-06-2019. Busto.


Fachada do Aeroporto de Uberaba - Foto: Antonio Carlos Prata. Data: 03-05-2013.



Avião Presidencial Brasileiro - Força Aérea Brasileira Um é o sinal de chamada da Força Aérea Brasileira da aeronave que transportava o Presidente do Brasil.
Em vôos internacionais, a aeronave usa o código BRS1 da Força Aérea Brasileira e o nome da Força Aérea Brasileira 01. Foto: Antonio Carlos Prata. Data: 03-05-2013.






Cidade de Uberaba


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Um dos maiores laterais-direitos da história do futebol, Djalma Santos

O NOME DE BATISMO era Dejalma dos Santos, mas no futebol ficou conhecido como Djalma Santos. Nasceu em São Paulo, no dia 27 de fevereiro de 1929 e faleceu em Uberaba, minha terra amada. Morreu em 23 de julho de 2013. Estaria hoje com 90 anos. Lateral-direito que nunca foi expulso de campo. Terminou como treinador de jovens em Uberaba.

Dejalma dos Santos - Foto: Wikipédia.
Eleito pela FIFA como o maior lateral-direito de todos os tempos, tendo participado de quatro copas do mundo, 54, 58, 62(anos em que sagrou-se bi campeão mundial) e também em 66. Ídolo do Palmeiras, onde se consagrou, também jogou pela Portuguesa, no início da carreira, e pelo antigo Atlético Paranaense, já se despedindo da bola. O grande Nelson Rodrigues, um dia, escreveu sobre ele: "Djalma Santos põe, no seu arremesso lateral, toda a paixão de um Cristo Negro". Nossa saudade, nossa reverência...!


( jornalista e comentarista esportivo Fernando Antonio Vanucci Braz )


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Paulo Nogueira e Djalma Santos
90 anos, estaria fazendo hoje se estivesse entre nós, o zagueiro Dejalma dos Santos. No futebol, ficou conhecido como Djalma Santos. Nasceu em São Paulo, no dia 27 de fevereiro de 1929 e faleceu em Uberaba no dia 23 de julho de 2013.

(Jornalista Paulo Nogueira)


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 Djalma Santos e esposa Dona Esmeralda - Parque de Exposição Fernando Costa (Abcz) - Última foto em vida de Djalma Santos - 3 de maio de 2013 - Foto - Autoria: Antonio Carlos Prata.

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Tive a honra de entrevista-lo para o então, "Jornal dos Baixinhos" - semanário que editei no Jornal de Uberaba, quando Djalma Santos , anos 90, era professor na Escola de Futebol para crianças e adolescentes, através da Prefeitura Municipal!

( Jornalista Márcia Ribeiro Borges)

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A última entrevista do Djalma Santos foi no meu programa. Ademir de Meneses participou. Foi fantástico.

(Comentarista e colunista esportivo Carlos Ticha)

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Cidade de Uberaba