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quinta-feira, 16 de março de 2023

Rua Arthur Machado em meados dos anos 60.

Rua Arthur Machado em meados dos anos 60. A rua era viva porque havia vida no seu entorno. Tínhamos a Casa Pignatário, Center Discos, Casa das Meias, do Sr.Durval, as Coletorias Estadual e Federal, a Central Telefônica, a Pensão Ribeiro, Uberaba Hotel, Armazém Central (pegou fogo em 67), do Sr. Martinelli, Eletro Central, Bar Eldorado, Rei da Vitamina, Farmácia Alexandre Campos, Esquina do Barulho, Bar da Viúva, Salão do General, Casa da Sogra, Rei do Móveis, Hotel Modelo, Lojas de materiais de construção Casas do Babá e Ferreira Laterza, Foto Akira. Casa Gaúcha Chapelaria, Fábrica e padaria Esperia, Loja Grisi, El Toro, Marabá, Banca de Revistas do Wilmondes, Dental Lider, joalheria Gaia, sorveteira Linde, o Banco Mercantil de Minas Gerais, Cine Uberaba Palace, Bar Guarani, Posto Marzola, Bar Buraco da Onça, do Sr. Romeu, Bar JB, Bar Tip Top, do "Quinzinho", Barbearia do Sr. Artur Riccioppo, Bazar São João.

Rua Arthur Machado em meados dos anos 60. Foto: Autoria descnhecida.

Rua Arthur Machado -em meados dos anos 1960. Foto: Autoria desconhecida


Córrego das Lajes, atual Avenida Leopoldino de Oliveira. Foto: Autoria descnhecida.


Cartão postal da antiga Praça Rui Barbosa, na década de 1970.
Foto: Acervo Uberaba em Fotos.

De quebra, o córrego das Lajes todo iluminado e arborizado, o Grande Hotel, Galo de Ouro e cine Metrópole, em franca atividade. Sem falar no Hotel do Comércio, no Cine Teatro São Luíz. Padaria Brasil, Bar do Mosquito, Jóquei clube, Livraria Católica, A Caprichosa, Grutinha Santa Luzia, Enfim, a cidade baixa ainda pulsava, era uma área bastante movimentada, de comércio pujante, atraía naturalmente pessoas de todos os recantos. Hoje...

(Antônio Carlos Prata)


História de Uberaba

quarta-feira, 2 de março de 2022

AVENIDA LEOPOLDINO DE OLIVEIRA, QUE VIROU SAUDADE.

Avenida Leopoldino de Oliveira -
Anos 50/60 - Foto: Acervo Uberaba em Fotos.

Sem demagogia: esta foto de trecho da av. Leopoldino de Oliveira, com uma deslumbrante parcial da ACIU, do Grande Hotel, da passarela e do centro, feita, nos anos 50/60, a mureta do córrego, e pensar que essa bela avenida se transformou em algo totalmente sem beleza ou vida, sem arborização, cercada de grades em desarmonia com o local, isso não se justifica, pelo menos para mim. Há pouco, é uma das causas do meu ilimitado amor por Uberaba. Amor que aumenta o grande desconforto que sinto pela forma como vem sendo tratada, ao longo de décadas.
Antonio Carlos Prata.

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Uberaba: “uma cidade entre córregos e colinas”

Os primeiros habitantes do arraial de Uberaba construíram suas moradias na parte central da cidade, localizada numa depressão, que corresponde ao trecho do calçadão da Rua Artur Machado. O viajante Barão de Eschwege, que passou no arraial em 1816, citou a presença de nove famílias e 47 moradores nessas imediações (ESCHEWEGE, 1994, P. 93). Três anos após, o francês Saint Hilaire passou por Uberaba e destacou: “... o arraial é composto de umas trinta casas espalhadas nas duas margens do riacho e todas, sem exceção, haviam sido recém construídas (1819), sendo que algumas estavam inacabadas quando por ali passei. Muitas delas eram espaçosas, pelos padrões da região, e feitas com esmero...” (HILAIRE,1975, P. 150).

Com o crescimento da cidade, outros locais foram ocupados e, devido ao relevo (topografia) do local foram povoadas áreas de maiores altitudes, conhecidas no século XIX como Colinas. O traçado das ruas seguia o padrão de algumas cidades do Brasil – colônia, com alinhamentos irregulares, como se pode perceber nas cidades de Paracatu, Ouro Preto e Sabará, em Minas Gerais. Outra cidade com essas características é a cidade antiga de São Mateus, Estado do Espírito Santo. De acordo com Borges Sampaio: 

“...os primeiros habitantes, não prevendo talvez o grande desenvolvimento que o povoado - Uberaba - em breve tempo havia de atingir e o importante papel que mais tarde representaria no País, não seguiram, desde o princípio um plano retangular de arruamento para as edificações dos prédios públicos. Antes, desprezando esse alinhamento regular, que tanto convém e agrada nos grandes, como nos pequenos povoados, foram edificando casas, formando os quintais e chácaras, acompanhando as ondulações do terreno e serpenteando dos pequenos regatos, quiçá porque assim se lhes oferecia melhor comodidade para o uso das águas, utilizando-se mais da fertilidade do solo (...) daqui veio a rua principal, a primitiva, a maior e mais importante, aquela que por muito tempos se chamou - Direita - é das menos retas, ocasionando, ela mesmo,a irregularidade que hoje se lamenta...” (SAMPAIO, 1971, P. 47) 

Em seu estudo topográfico publicado no ano de 1880, Sampaio identificou a existência de 6 colinas, onde atualmente se encontram os seguintes bairros: Boa Vista, Estados Unidos, Abadia (Colina da Misericórdia), Leblon (Colina do Barro Preto), São Benedito (Colina da Matriz) e Mercês (Colina Cuiabá). Nessa época, o bairro Boa Vista compreendia também o bairro do Fabrício, que ainda não tinha esse nome (SAMPAIO, 48).


Uberaba do século XIX, com apenas 6 colinas.
 Observação do Vale à partir do Mirante da Univerdecidade

O termo colina utilizado por Sampaio referia-se aos pontos mais altos da cidade, naquela época. Do ponto de vista geomorfológico, o relevo de Uberaba se caracteriza, na realidade, como uma planície de deposição sedimentar (depressão), com material oriundo das altas cadeias que havia na região de Araxá (Serra da Canastra). Devido ao fato de que esse material sedimentar ser suscetível a erosões, o deslocamento das águas dos córregos moldou a topografia de Uberaba, fazendo surgir alguns vales, onde hoje se encontram as principais avenidas da cidade, como Avenida Leopoldino de Oliveira, Santos Dumont, Guilherme Ferreira e Fidélis Reis. 

Durante o século XX, Hildebrando Pontes, substituiu o termo Colinas por Altos e identificou mais um Alto, o Fabrício (PONTES, 1978, P. 274). Nessa época, o Alto do Fabrício já havia se desmembrado do Alto Boa Vista e sua nomenclatura refere-se ao ferreiro Fabrício José de Moura, morador da Praça Santa Teresinha, que mantinha uma oficina de ferreiro e uma hospedaria, atividades convenientes para a recepção de comitivas de viajantes e de carros de bois, que chegavam a Uberaba pela região onde hoje se encontra a Avenida Pedro Lucas, ou corredor dos boiadeiros, que servia de acesso à Uberaba para quem vinha do norte do Triângulo Mineiro, do arraial de São Pedro de Uberabinha (atual Uberlândia), Palestina e Mangabeira. 

Uberaba do século XX, com as 7 colinas.
 Observação do Vale à partir do Mirante da Univerdecidade


Nos dois autores, a delimitação dos bairros acontece naqueles vales, onde correm córregos que, canalizados, deram lugar às avenidas. Assim, podemos identificar o córrego da Estação e do Pontilhão na atual Avenida Fidelis Reis. O Córrego Barro Preto, atual Guilherme Ferreira e o Córrego da Manteiga, atual Avenida Santos Dumont. De acordo com o mapa de Uberaba confeccionado pelo engenheiro Abel Reis em 1942, o Córrego Olhos D’água nasce nas proximidades do Conjunto Frei Eugênio e segue até o Mercado Municipal. Daí para a frente, esse Córrego deságua no Córrego das Lages, que percorre o trecho do Mercado Municipal, sentido Univerdecidade, até o Rio Uberaba e drena toda a bacia da cidade. 

Como vimos, houve uma diferença na identificação das colinas entre Sampaio e Pontes. No século XIX em nenhum momento aparece a expressão “sete colinas”, o que ocorre com freqüência no século XX, conforme podemos verificar nos estudos de Hildebrando Pontes (PONTES, 274). De acordo com o professor Carlos Pedroso, é provável que essa denominação tenha entrado no domínio popular depois da vinda do primeiro bispo Dom Eduardo Duarte Silva para Uberaba. Segundo ele, Dom Eduardo morou na cidade de Roma, conhecida desde a antiguidade como cidade das sete colinas. “Naturalista e observador, não é difícil supor ser o bispo o único curioso observador dos córregos e colinas”, afirma Pedroso. 

A conceituação inicial das colinas nos séculos XIX e XX se limitava aos bairros próximos do centro. Com o crescimento da cidade de Uberaba e o surgimento de novos bairros na zona periférica é difícil compreender a manutenção do mesmo conceito inicial das colinas. Afinal, quantas colinas existe na Uberaba atual? 

Marta Zednik de Casanova – Superintendente de Arquivo Público
João Eurípedes de Araújo – Diretor de Difusão, Apoio á Pesquisa e Atendimento
Luiz Henrique Cellurale – Pesquisador
Donizete Fontes Calçado – Pesquisado


domingo, 9 de junho de 2019

Entroncamento Av. Leopoldino de Oliveira com Santos Dumont

Avenidas Leopoldino de Oliveira com Santos Dumont.  (Foto: Arquivo Público de Uberaba) década: 1970.
A avenida passou por grandes obras. Por quatro vezes foi estendida e hoje corta mais de dez bairros. O córrego foi engolido pelo asfalto e a obra de canalização foi realizada no fim da década de 30. O objetivo era ganhar mais espaço para o trânsito e, para isso, foram criadas mais duas faixas. O riacho, que corria a céu aberto, foi parar dentro de galerias.


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Cidade de Uberaba


sexta-feira, 23 de junho de 2017

AVENIDA LEOPOLDINO DE OLIVEIRA

                                                        Avenida Leopoldino de Oliveira


Local: atual avenida Leopoldino de Oliveira


Década: 1950


Foto: Autoria desconhecida


Ao plantarem nomes em suas ruas, geralmente, as cidades escolhem aqueles capazes de elevá-la a altos graus de admiração. É atribuída ao Agente Executivo Leopoldino de Oliveira a reorganização de Uberaba durante sua gestão e, talvez por isso, uma das principais avenidas do município tenha seu nome.


A via que, no final do século XIX, era só uma passagem para os tropeiros e suas maltratadas mulas, tornou-se, na década de 1920, sede do Mercado Municipal. O entorno foi destrinchado e novas vielas enviesaram o córrego das Lajes, exigindo desapropriação dos terrenos ao redor, para a construção de uma avenida que fizesse jus ao latente comércio do mercado.


Avenida inaugurada, aberto o caminho do progresso. Enfileiraram-se nela o Grande Hotel, com suas noites de gala e o status de primeiro edifício do Triângulo Mineiro, e outros estabelecimentos importantes. Nessa cena, o córrego aberto e cercado por muretas em decoração vazada não era mais bem-vindo. De 1945 em diante, a cobra de paralelepípedo foi serpenteando e alcançando caminhos mais longínquos, ganhou pele de asfalto e engoliu o riacho que, hoje, embutido em suas entranhas, corre silencioso na escuridão subterrânea.






Iara Fernandes





(Acervo do Arquivo Público de Uberaba)

Córrego da Lajes - avenida Leopoldino de Oliveira.

Córrego das Lajes

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

AVENIDA LEOPOLDINO DE OLIVEIRA

Córregos das Lajes


Década 1950


Em 1928, o Agente Executivo Dr. Olavo Rodrigues da Cunha desapropriou, por utilidade pública, os terrenos necessários à abertura de uma Avenida, entre a Rua Artur Machado e o Mercado Municipal, mas, somente em 1937 é que foram iniciadas as obras de canalização do Córrego da Lage, calçamento de paralelepípedos, meio-fio, passeios de ladrilhos, curvas e terraplanagem, entre a Rua Artur Machado e Segismundo Mendes.

Procedida a concorrência pública, foi contratado o Engenheiro Hugo Melo Matos de Castro para a execução das obras, que foram abandonadas pelo mesmo. A Prefeitura Municipal rescindiu o contrato, fez a concorrência pública, transferindo-o para o Engenheiro Civil Abel Reis, que concluiu as obras.

O Decreto nº. 50, de 05 de março de 1938, denominou o logradouro de Avenida Leopoldino de Oliveira e o Decreto nº. 69, de 10 de maio de 1938, proibiu a construção de prédios ou quaisquer imóveis às margens dos córregos que atravessavam a cidade, na área urbana.
A extensão da avenida entre as Ruas Artur Machado e Senador Pena se deu em 1939, e a execução dos passeios laterais ao canal da mesma, em 1943.

A Portaria nº. 301, de 18 de janeiro de 1945, aprovou o prolongamento da Avenida entre as Ruas Senador Pena e Jaime Bilharinho e também a construção das Avenidas Santos Dumont e Dr. Fidelis Reis.

Na década de 1970, a Avenida foi prolongada da Rua Jaime Bilharinho até a Rua Álfen Paixão, Bairro Mercês; e da Praça Cel. Manoel Terra até a Rua Osvaldo Cruz.


Foto: Ricardo Prieto


Acervo: Arquivo Público de Uberaba

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Obelisco do Rotary Club

Obelisco do Rotary Club


9 de julho de 2006
Obelisco do Rotary Club instalado no cruzamento da avenida Leopoldino de Oliveira com Avenida Santos Dumont – demolido por ocasião da implantação do sistema de Ônibus BRT no último mandato do prefeito Anderson Adauto.
Autoria: Marco Túlio Oliveira Reis (Túlio Reis)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

DESFILE DE CARROS ANTIGOS DO AUTÓVEL CLUB DE UBERABA

Desfiles de carros antigos do Autóvel de Uberaba -   Ano: 1983        

Av. Leopoldino de Oliveira
Foto: Autoria desconhecida
 Arquivo Público de Uberaba



quarta-feira, 4 de janeiro de 2017