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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

LEOPOLDINO

Oi, turma!

(Eleitor gosta de ser sacaneado pelos políticos em troca de 30 dinheiros...)

Nome mais falado em Uberaba nos últimos tempos, já morreu. Leopoldino de Oliveira, a quem foi dada homenagem da ex-mais charmosa e serpenteada avenida da sagrada terrinha. De origem humilde, cursou o Grupo Escolar “Brasil”, concluiu o ginasial no Colégio Marista, mercê intenso sacrifício financeiro dos pais. Ânsia de saber, Leopoldino, foi para Belo Horizonte, trabalhando e estudando formou-se em Direito na Universidade de Minas Gerais. Jornalista, chegou a Redator-Chefe do “Estado de Minas”, o mais tradicional matutino mineiro, embora não tenha deixado de assinar artigos nos jornais locais, “Lavoura e Comércio” e “Gazeta de Uberaba”. Na capital, para manter-se e estudar, sujeitou-se a todos os tipos de serviços que lhe aparecia. Retornando a Uberaba, instalou movimentada banca de advocacia.

Seduzido pela política, fez carreira meteórica: vereador, Presidente da Câmara; depois, Agente Executivo, nome que era dado ao atual Prefeito. Dinâmico, trabalhador, sem preguiça, leal aos princípios democráticos, isento de “ manobras”, já comum à época, sem conhecer as manjadas “licitações’, super exigente no trato das “ coisas públicas”, principalmente o dinheiro sujo, sistemático na transparência dos seus atos, sofreu ataques e uma série de problemas. Por não concordar com costumeiros “ métodos” praticados pelos “ caciques políticos” que dominavam a cidade , oriundos das tradicionais famílias da terrinha, adversários ferrenhos, de morte, de Leopoldino, “armaram” de tudo, covardemente e nas sombras, infames na forma de agir, e o “apearam” do poder.

Decepcionado, não sem razão, ao sofrer tamanha “ rasteira”, aborrecido com as atitudes “sujas” de pessoas em quem confiava, mudou-se para Belo Horizonte. Candidatou-se à Deputado Federal, elegeu-se representando Uberaba. Faleceu em B.H., anos depois. Além do Agente Executivo probo, digno e decente, Leopoldino de Oliveira, nos deixou uma grande obra. Inicio da construção e canalização do córrego das Lages, que cortava o centro da cidade. Mais tarde, em u homenagem, colocaram o seu nome na recém inaugurada avenida.

Leopoldino de Oliveira, deixou um vigoroso legado à política de Uberaba: seriedade, decência, trabalho desinteressado, tino administrativo. As pressões sofridas no cargo, soube superá-las com galhardia e coragem Quando iniciou os trabalhos na avenida, trecho do “morro da Onça” ao mercado municipal, duas pistas de cada lado, advertiu:- “Não tentem “entubá-la”, nem os afluentes da Lages; o centro da cidade, situado numa encosta, não irá resistir o volume d’água das chuvas; os nossos “altos” (bairros) vão crescer e aí será o caos”...

Os “ deuses” da ignorância, prepotência e soberba, na ânsia de serem lembrados, não respeitaram o alerta, quase profecia de Leopoldino. Deu no que deu ! Leopoldino, na sua morada eterna, está remoendo de tristeza e decepção, vendo a avenida no estado em que está . Outrora charmosa, cartão-postal da cidade, ponto comercial de excelência; hoje, “entubada”, “corredor de ônibus”, “cerca de fazenda”, fedentina espalhada em grande trecho, comerciantes fugindo dela e muita gente aproveitando-se dos SEISCENTOS MILHÕES DE REAIS que teriam sido gastos no tal projeto Água viva”, que “revitalizou” uberabenses “quebrados’...A história não pode ser esquecida e muito menos, omitida. Abraços do “Marquez do Cassú”.


Cidade de Uberaba


sexta-feira, 19 de julho de 2019

VIVER 100 ANOS!

Oi, turma!

(Conheço uma cidade cheia de interrogações: Fiscalização? Cumpra-se. ISSQN?- Sonega-se. Lei de Zoneamento? Burla-se. Honestidade? É manga de colete. Decência ? Ora bolas...)


Mário Salvador, “imortal” da Academia de Letras Triângulo Mineiro, humor acima do normal, Presidente de entidades de classe , clubes de serviços, figura maiúscula da sociedade uberabense, semanalmente, brinda os leitores do ‘’Jornal da Manhã”, com crônicas deliciosas. A de 16 de julho passado, antológica ! Com a sua devida permissão, vou transcrevê-la:

“Há alguns dias, uma matéria na TV, apresentou um homem com 106 anos de idade, mas com aparência de 60. Lúcido, plena forma física, falou sobre sua vida e contou fatos marcantes , com enorme sorriso. Fiquei pensando: será que chego até lá ? Tenho em casa o Álbum de Uberaba, de 1956, junto de minuciosa pesquisa de Gabriel Toti, para as comemorações do Centenário de Uberaba. Dentre outros assuntos, o álbum trás fotos antigas desta cidade, a história de criação de várias entidades e apresenta a história de Uberaba, de suas origens até tornar-se cidade, em 2 de maio de 1856, além de mostrar todo o progresso que elevou a cidade a um novo patamar. E a intensa publicidade que possibilitou a edição do álbum, nos remete a casas comerciais da época do Centenário. O Prefeito era Artur de Melo Teixeira. Gabriel Toti, enumera todos os Prefeitos que ocuparam esse mesmo cargo até o Centenário.

Um fato curioso nas comemorações dos 100 anos da cidade. A praça Rui Barbosa, apinhada de cidadãos , aguardava o discurso solene do Prefeito; armou um temporal. Então, o locutor avisou:- “ A solenidade fica adiada para amanhã, às 8 horas da manhã”. A transferência visava proteger a população da borrasca, que ,de fato, aconteceu. Na manhã seguinte, o Prefeito leu o discurso da véspera:- “Nesta noite memorável...” Volto ao assunto do inicio, se chegarei aos cento e poucos anos. Pelas minhas contas , já cheguei ! Copiando um conhecido programa de TV, “peço ajuda aos universitários” nas contas que provam meu raciocínio. Vamos aos fatos:

Conforme meu registro de nascimento, nasci em janeiro de 1935. Isso quer dizer que, em 1956, no Primeiro Centenário de Uberaba, eu tinha 21 anos. Como no próximo ano, 2020, Uberaba comemorará o seu Segundo Centenário, com grandes festividades, creio que me é lícito, acrescentar aos meus 21 anos do Primeiro Centenário mais 100 anos, o que significa que terei 121 anos de idade, em 2020. Será que estou fazendo alguma conta errada ? Calma ! Só na cidade Uberaba, eu e os meus conterrâneos, podemos viver esta experiência tão aprazível, quanto “sui generis”. E olha que, para 121 anos, eu estou muito bem conservado”...

P.S.- “Especial Tio Mário, inesquecível dos tempos de TV-Uberaba; muito obrigado pela crônica. Pena ferina e verdadeira. Nascí no mesmo ano. Em 24 de outubro. Desfilamos no 1º. Centenário de Uberaba; fizemos, juntos, o Tiro de Guerra. Nossas vidas se cruzaram e a sólida amizade, perdura. Quem sabe, poderemos “marchar juntos” no” bi-centenário” que estão apregoando pelai, na “maravilhosa” idade 121 “primaveras “...Será o máximo ! Fantástico!

Para aqueles (i)responsáveis pela “mudança” e alteraram o “registro de nascimento” da CIDADE de Uberaba, tão (in)oportuna , Tio Mário e eu, possam chegar aos 121 anos, com a mesma disposição daqueles que fizeram esse” rombo” ( ou roubo?)na rica e majestosa história da nossa amada Uberaba. Abraço do conterrâneo “Marquez do Cassú”.


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Cidade de Uberaba