sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Serviços de Força e Luz

Serviços de Força e Luz
A energia elétrica em Uberaba foi inaugurada em 1905 num clima de grande júbilo por recebermos tão importante estigma da modernidade e do desenvolvimento. O suprimento, gerado pela Usina Monjolo (hoje desativada), era bastante limitado à zona urbana e ao consumo residencial.

No período pós-ditadura Vargas a industrialização haveria de chegar a Uberaba, que se mostraria fiscalmente receptiva às novas indústrias. Todavia, o Serviço de Força e Luz que administrava as questões referentes à eletricidade era deficiente e não acompanhava o ritmo do crescimento residencial e quiçá industrial que se viu extremamente comprometido. O vereador João Severiano Rodrigues da Cunha (1949) diz que o problema da eletricidade era primordial e recebe apoio de toda a Câmara para que este fosse solucionado. A solução parecia fácil: transferir a administração do Serviço de Força e Luz do governo estadual – omisso e negligente – ao município, que trataria de dispensar-lhe a atenção devida. Uma verdadeira enxurrada de ofícios foi enviada ao governador Milton Campos, mas os clamores uberabenses não foram prontamente atendidos deixando-nos o questionamento de como estaria nossa cidade hoje se nos finais dos anos 40 tivéssemos suporte para além de sermos a “cidade do zebu” pudéssemos também ser um desenvolvido pólo industrial.

Fontes

Livro de Ata da Câmara Municipal de Uberaba n. 11, p. 7-9.
BILHARINHO, Guido. Uberaba: Dois Séculos de História. Vol. 1. Uberaba: Arquivo Público de Uberaba, 2007, p. 195.

Escrito por Vitor Lacerda (História-UFTM).




RUA 3 DE OUTUBRO – ATUAL JAIME BILHARINHO

Rua 3 de Outubro – atual Jaime Bilharinho

Data: Julho de 1943
Foto: Autoria desconhecida
Acervo: Arquivo Público de Uberaba



Dr. Carlos Martins Prates

Dr. Carlos Martins Prates


Nasceu em 10 de Janeiro de 1893, em São João Batista da Terra Branca, hoje cidade de Itacambira (MG). Formou-se em Direito, em 1922. Ocupou diversos cargos de destaque no governo do estado de MG, nas Secretarias de Segurança e Interior e, no inicio da década de 1940, assumiu a Chefia de Gabinete do Governador Benedito Valadares, tornando-se uma liderança política estadual. Em junho de 1943, foi nomeado prefeito de Uberaba, durante o conturbado período da Segunda Guerra Mundial. Afastou-se da prefeitura para candidatar a deputado estadual e foi eleito pelo Partido Social Democrático (PSD), ocupando a cadeira por duas legislaturas. Uma década depois, foi nomeado Conselheiro no Tribunal de Contas de Minas Gerais. Faleceu em 09 de Agosto de 1984.


Durante sua gestão:


– indústrias foram atraídas para o município;

– o Grupo Minas Gerais e a Escola Uberaba foram instalados;

– iniciou o trabalho de remodelação completa da rede de distribuição elétrica da cidade;

– inaugurou novo trecho da avenida Leopoldino de Oliveira;

– construiu o matadouro municipal e o prédio da estação rodoviária, situada na praça da bandeira, hoje praça Jorge Frange;

– autorizou a construção do Hospital da Beneficência Portuguesa, na praça Comendador Quintino, sob responsabilidade da colônia portuguesa radicada no município.


Fonte – Arquivo Público de Uberaba





DR. LAURO FONTOURA

Dr. Lauro Fontoura

Nasceu em Monte Alegre de Minas, em 27 de novembro de 1903. Veio para Uberaba ainda criança, onde estudou no Colégio Marista Diocesano. Posteriormente, formou-se em Direito, pela Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro. Retornando a Uberaba, atuou como advogado, jornalista e professor universitário, ocupando a cadeira “Ciência do Direito” na Faculdade de Direito do Triangulo Mineiro, hoje Uniube.

Integrou o grupo de fundadores da Academia de Letras do Triângulo Mineiro e da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro (atual UFTM) e presidiu a mantenedora da faculdade até a sua federalização.

Foi nomeado prefeito no início da democratização do país, após o Estado Novo. Ocupou o cargo por nove meses e, tempos depois, assumiu a Advocacia Geral do Estado. Em 1959, tornou-se Desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais


Faleceu em 24 de outubro de 1977.


Durante sua gestão:

– a sede do Hospital da Criança, na esquina das ruas Lauro Borges e Raimundo Soares Azevedo, foi inaugurada.


Fonte – Arquivo Público de Uberaba


Cidade de Uberaba

Dr. Antônio Próspero

Dr. Antônio Próspero           

Nasceu em Uberaba, no dia 27 de março de 1910. Formou-se em Medicina em 1933, em Belo Horizonte, onde atuou em alguns sindicatos, aproximou-se de políticos ligados a Getúlio Vargas e se interessou por política. Em 1947, já de volta a Uberaba, foi eleito vice-prefeito de Boulanger Pucci (PTB), chegando a assumir interinamente o executivo municipal, em algumas oportunidades. Em 1950, candidatou-se a prefeito, novamente pelo PTB, e foi eleito com 4186 votos. Após deixar a prefeitura, em 1955, foi suplente de deputado estadual e ocupou uma cadeira na Assembleia entre 1955 e 1956. Dois anos mais tarde, concorreu, mais uma vez, ao cargo de prefeito de Uberaba. Não conseguindo ser eleito, dedicou-se integralmente à medicina.
Faleceu em 27 de dezembro de 1979.
Durante sua Gestão:
– em 1951, o Presidente Getulio Vargas visitou a cidade, com todo seu staff, transferindo uma reunião ministerial para a Câmara Municipal, onde proferiu um discurso elogiando a atuação política de Próspero;
– o ensino rural foi regulamentado e, graças ao trabalho da primeira dama, Quita Próspero, Uberaba foi a primeira cidade no Brasil a instituir a merenda escolar na rede municipal de ensino.

Fonte – Arquivo Público de Uberaba



Arthur de Mello Teixeira

Arthur de Mello Teixeira


Arthur de Mello Teixeira foi prefeito de Uberaba por dois mandatos, o primeiro de 1955 a 1959 e o segundo de 1963 a 1967 . Ele foi o responsável pela transformação do departamento municipal de água e esgotos da cidade em uma empresa de economia mista, o CODAU em 1966

Dr.João Guido

  Dr.João Guido

Nasceu em Uberaba, em 21 de setembro de 1916, filho de Santos Guido (importante construtor em nossa cidade) e de Adelina Ferreira Guido. Formou-se em Engenharia Civil pela Escola Politécnica (USP), em 1942, e, recém-formado, retornou a Uberaba atuando na empresa Santos Guido e Filhos. Posteriormente, tornou-se professor da Escola de Engenharia do Triangulo Mineiro e da Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro. Foi presidente da ACIU, entre 1952 e 1953, e presidente do Jockey Club de Uberaba, de 1955 a 1956.

Disputou a prefeitura em 1962, mas não foi eleito. Quatro anos depois, teve êxito, tomando posse em 01 de fevereiro de 1967[1]. Em 14 de maio de 1970, renunciou para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados, para a qual eleito com 28.233 votos. Permaneceu no Congresso até 1975, no ano seguinte assumiu a presidência da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA) e, em 1979, retomou suas atividades profissionais, deixando a vida política.

Faleceu em 14 de novembro de 1988.

Durante sua gestão:

– foram urbanizadas diversas praças, dentre as quais Manoel Terra e Afonso Pena (onde foi construída a concha acústica).
– iniciou-se a obra de cobertura e canalização da avenida Leopoldino de Oliveira.
– casas populares foram construídas nos bairros Tutunas e Estados Unidos.
– o Jardim Induberaba foi inaugurado.
– instalou-se o Código Tributário do Município.
– a obra do estádio “Uberabão”, no princípio, sob a administração do Uberaba Sport, foi municipalizada e o campo, quando inaugurado, em 1972, recebeu o nome de Engenheiro João Guido.


[1] A eleição de 1966 foi realizada sob a vigência do AI-2 (Ato Institucional) que, dentre outras resoluções, implantou o bipartidarismo (ARENA e MDB). Junto a isso, nas eleições majoritárias imperava a proporcionalidade dos votos e, em Uberaba, ocorreu um fato bastante inusitado: três candidatos disputaram a eleição a prefeito, pela ARENA, e Francisco Lopes Velludo, pelo MDB. Velludo obteve 7854 votos, classificando-se em primeiro lugar. Seus votos somados aos dos outros três, totalizaram 16310, mas quem tomou posse foi o segundo colocado, João Guido, da ARENA, já que esse partido havia conseguido o maior número de aprovações e o próprio João totalizara 6830 votos.


Fonte – Arquivo Público de Uberaba

Dr. Randolfo Borges Júnior

Dr. Randolfo Borges Júnior



Nasceu em Uberaba, no dia 8 de outubro de 1918, filho de Randolfo Borges de Araújo e Floripes Oliveira Borges. Formou-se em Medicina, pela Universidade do Brasil, atual UFRJ, em 1944, e atuou nas áreas de Cardiologia e Clínica Geral. Participou da fundação da Usina de Delta e do Instituto Médico Legal de Uberaba e foi , em 1953, um dos fundadores da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, onde atuou como professor e diretor. Também atuou no ramo da pecuária zebuína e, além de criador, ocupou diversos cargos na Sociedade Rural do Triângulo Mineiro e na ABCZ, na qual idealizou leilões de gado, aos domingos.

Elegeu-se vereador em 1962, pela União Democrática Nacional (UDN), com 1117 votos, e presidiu a Câmara Municipal, de 1963 a 1966, ano em que foi eleito vice-prefeito de João Guido, pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Com a renúncia de Guido para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados, governou a cidade de maio de 1970 a janeiro de 1971. Candidatou-se a vice em 1972 e em 1982, mas, não eleito, retornou às suas atividades relacionadas à medicina e à pecuária.

Faleceu em 10 de junho de 1993.
Durante sua gestão:

– a área onde futuramente seria instalado o Distrito Industrial 1 (DI-1) recebeu terraplanagem;
– foi regulamentada, por meio do Decreto nº247, a Bolsa de Publicações do Município de Uberaba, a cargo da Academia de Letras do Triângulo Mineiro (ALTM), para a edição de livros e monografias cujo tema principal fosse Uberaba e região;
– foram realizadas obras nas praças Rui Barbosa e São Judas Tadeu;


Fonte – Arquivo Público de Uberaba



Dr.Arnaldo Rosa Prata

Dr.Arnaldo Rosa Prata

Nasceu em Uberaba, em 10 de abril de 1927. Oriundo de uma família de políticos e pecuaristas, não fugiu à regra e sempre atuou nessas duas áreas. Formou-se em Agronomia pela Universidade Rural do Brasil (Hoje encampada pela UFRJ), em 1950.

Colaborou na fundação da Sociedade de Agrônomos e Veterinários de Uberaba, e presidiu a Sociedade Rural do Triângulo Mineiro, entre 1964 a 1966, e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, de 1968 a 1970 e de 1974 a 1978. Exerceu também o cargo de Secretário geral da Confederação Mundial de Criadores de Zebu.

Na eleição municipal de 1970, foi eleito prefeito pela ARENA, com 14.468 votos, tomando posse em 01 de fevereiro de 1971, e permanecendo no cargo até janeiro de 1973, devido à reforma constitucional. Após o mandato, afastou-se da política e dirigiu a Faculdade de Zootecnia de Uberaba (Atual FAZU), entre 1978 a 1982, ano no qual voltou a disputar o cargo de prefeito, sem êxito. No ano seguinte, a convite do Governador Tancredo Neves, assumiu a Secretária Estadual de Agricultura, desincompatibilizando do cargo, em 1986, para candidatar-se a deputado federal constituinte. Foi eleito pelo PMDB, com 34.519 votos, e tornou-se o relator da Lei Agrícola, na constituição de 1988.

Depois da sua passagem pelo congresso nacional, deixou a vida pública, mas continua atuante em suas atividades relacionadas à pecuária e à ABCZ.

Durante sua gestão:

– o terminal rodoviário da praça Jorge Frange foi transferido para o local onde se encontra, atualmente, na praça Carlos Terra, no bairro São Benedito;

– inauguraram-se o Palácio da Cultura “Lúcio Mendonça de Azevedo” (Atual Biblioteca Municipal) e o Estádio Municipal Eng. João Guido (Uberabão);

– a TV Uberaba, primeira retransmissora de televisão instalada na cidade, iniciou suas atividades, em 1972;

– em parceria com o governo de MG, foram construídas a Estação de Tratamento de Água, do bairro Boa Vista e a Escola Polivalente (Hoje, Corina de Oliveira);

– o córrego das Lages (Av. Leopoldino de Oliveira), no trecho entre a rua Senador Pena e a Segismundo Mendes foi canalizado e a avenida Fidélis Reis, ampliada;


Fonte – Arquivo Público de Uberaba

TENENTE CORONEL FRANCISCO RODRIGUES DE BARCELOS

Tenente Coronel Francisco Rodrigues de Barcellos


Foi um dos três sobreviventes de doze filhos e, em 1835, muda-se de Araxá para Uberaba com sua família.
Era muito popular, pois além de ser proprietário de um estabelecimento comercial do lado direito do Largo da Matriz Nova, hospedava – em sua residência – os fazendeiros que vinham ao povoado.
Exerceu os cargos públicos de agente do correio, juiz municipal suplente, vereador e presidente da Câmara e, ainda: apoiou a construção do Hospital de Misericórdia de Uberaba, organizou os distritos, indicando fiscais para conferir as rendas e designou juizes de paz para São Pedro de Uberabinha e o distrito de Dores do Campo Formoso.
Faleceu, aos setenta e nove anos, em 23 de dezembro de 1887. Foi homenageado pela Câmara Municipal com a nomeação, no Bairro Estados Unidos, da Rua Major Barcelos, que principiava no Largo Santo Rita e findava no Largo da Piedade.
Durante a sua gestão, foram vários os acontecimentos:
· Elaboração e submissão à aprovação da Assembléia Legislativa de Ouro Preto, de um novo Código de Posturas para solucionar o problema da criminalidade.
· Encaminhamento da proposta de municipalização da cobrança de impostos referentes ao trânsito no pedágio no Porto de Ponte Alta, Porto da Espinha e Porto Custódio Antunes, ao Governo Imperial, com o intuito de aumentar a arrecadação de verbas. A proposta foi aprovada, em 1859 e um fiscal e um coletor foram designados para trabalhar no local. Em 1860, no entanto, a Câmara desiste da municipalização devido aos prejuízos aos cofres, acarretados pelos portos.
· Escolha do Dr. Henrique Raymundo Des Genettes, em 1857, para realizar a apuração da prestação de contas da Prefeitura. No mesmo ano, registro dos talões, entregues aos comerciantes da cidade, para a concessão e abertura de suas respectivas casas comerciais.
· Realização do 13º Círculo Literário da cidade.
· Prestação de contas pela Câmara, ao Governo Provincial, sobre: o estado sanitário da cidade, os melhoramentos obtidos na criação do gado “vacuum e cavalar”, a fábrica de tecidos, a criação do bicho da seda, a indústria de mineração, agrícola e fabril, os progressos e melhoramentos da cidade.
· Contagem das cabeças de gado para o recolhimento do imposto junto aos proprietários.
· Apresentação de um projeto de criação de uma nova Província no Triângulo Mineiro, tendo como capital a cidade de Uberaba, em 1858.
· Recebimento de uma circular do Governo Imperial, solicitando informar aos fazendeiros que deveriam pagar as suas despesas, caso requisitassem colonos europeus.
· Instalação de um estabelecimento de caridade, dirigido pelo Frei Eugênio Maria.
· Organização do setor administrativo da Prefeitura por meio do trabalho de uma pessoa, contratada para conduzir os ofícios da Câmara aos seus destinos.
· Impedimento da transferência do Frei Eugênio da cidade, até que fossem concluídos os trabalhos no Hospital da Caridade.
· Realização do calçamento do Largo da Matriz, inauguração do “Tenente Coronel Francisco Rodrigues de Barcellos” e recomendação para o plantio de trigo e algodão, em 1861.
Fonte – Arquivo Público de Uberaba

CAPITÃO JOSÉ FERREIRA DA ROCHA

 CapitãoJosé Ferreira da Rocha


Durante sua gestão, ocorreram os seguintes fatos:

· Fundação, pelo professor Manoel Terra, da Escola Pública de instrução primária do sexo masculino.
· Organização da Companhia Dramática Uberabense (1862).
· Primeira apresentação de Teatro amador, na cidade, mostrando a história de Uberaba (1863).
· Calçamento da entrada do beco do comércio (antiga rua do Comércio).
· Início da produção de tabaco no município.
· Melhoramentos nas estradas.
· Aumento do volume de negócios relacionados ao gado. A Câmara nota um interesse maior da Província em relação às negociações de gado.
· Inauguração do teatro (1864).
· Construção de um Lazareto[1], devido à epidemia de bexiga (varíola), vacinação da população e distribuição gratuita de medicamentos.
Ao mesmo tempo, apesar dos esforços das autoridades, a varíola espalhou-se e a Prefeitura Municipal teve que providenciar a vacinação dos habitantes e a distribuição gratuita de remédios.
[1]Na época, era comum a construção de hospitais fora da cidade, para tentar conter as epidemias e evitar a contaminação da população por doenças infecciosas.
Fonte – Arquivo Público de Uberaba


Dr. Henrique Raimundo Des Genettes

Dr. Henrique Raimundo Des Genettes

Francês, diplomado em medicina, veio para Uberaba, em 1853, como médico do Batalhão de Guardas Nacionais.

Homem erudito e orador fluente, por aqui, exerceu várias funções, auxiliando Fernando Vaz de Melo a fundar, em 1842, o primeiro estabelecimento de instrução secundária em Uberaba (atual Colégio Marista Diocesano). Em 1859, edificou um colégio para o ensino de português, latim, francês, geografia, aritmética, geometria e retórica (Rua Manoel Borges). Em 1862, participou da construção do Teatro São Luís e escreveu peças para serem ali representadas. Jornalista, iniciou a imprensa do Triângulo Mineiro e publicou, em 1874, o primeiro jornal de Uberaba e do Triângulo, nomeado de Eco do Sertão, O Uberabense, Monitor Uberabense, O Progresso e O Paranaíba. Além disso, assumiu os cargos de professor, médico, vereador, advogado e inspetor da instrução pública. Apoiou a construção da Santa Casa. Deu ao “Sertão da Farinha Podre” o nome de “Triângulo Mineiro” e, em 1875, desenvolveu a primeira campanha separatista, desejando anexar a região ao Estado de São Paulo. Ordenou-se em 1876 e, em seguida, foi nomeado vigário. Durante sua gestão, o município vivenciava:
A reanimação do comércio com a chegada de famílias ricas, uma vez que a guerra civil dificultou a vinda de algodão da Europa.
A promoção do alistamento de voluntários da Pátria para se incorporarem à Guarda Nacional, tendo em vista a organização do sistema de defesa militar diante da ameaça da invasão do Paraguai.
A invasão do território do Mato Grosso (atual Estado do Mato Grosso do Sul), pelas tropas do Paraguai, em 12 de fevereiro de 1865.
A criação de fundo de assistência para garantir o socorro aos soldados feridos em combate ocorre e anunciação da vitória brasileira na Batalha do Riachuelo, durante os conflitos da Guerra do Paraguai.
A divulgação da vitória brasileira na guerra do Paraguai e realização de festejos pela Câmara e Igreja Matriz, a fiscalização rigorosa sobre o comércio local, pois a abertura de novas empresas exigia a regularização da documentação junto à Prefeitura Municipal, a indicação de Hermógenes Cassimiro de Araújo, filho do Barão da Ponte Alta, para o cargo de administrador da Recebedoria de Ponte Alta[1] (1866).
O estabelecimento – pela Câmara – de critérios para o alinhamento das ruas, observados a partir das construções das casas, de forma a permitir o arruamento e a canalização de córregos e regos d’água.
A apresentação sem fardas e sem espadas dos recrutas mineiros aquartelados em Uberaba, provocando embaraços aos vereadores e alguma deserções.
A implementação do comércio de sal com o Mato Grosso, intensificando o trabalho dos condutores de carros de bois destinados àquele estado. (1867)


[1] Note-se a importância deste Porto para a economia local, devido à transferência da “rota salineira” de São João Del Rey, para a região de Uberaba. Ponte Alta era o caminho das tropas, vindas da estrada do Anhangüera, no Estado de São Paulo.


Fonte – Arquivo Público de Uberaba


Cidade de Uberaba

Tenente Coronel José Teixeira Alves de Oliveira

 Tenente Coronel José Teixeira Alves de Oliveira


Como agente executivo:

· organiza uma associação destinada a receber colonos imigrantes estabelecidos em Uberaba, atendendo a uma solicitação do Governo Imperial.
· providencia a abertura de novas estradas municipais e provinciais, tendo em vista a implementação das atividades comerciais e o destaque da Câmara à grande quantidade de mascates, percorrendo as propriedades rurais da cidade e a Rua do Commercio.
· determina aos fazendeiros estabelecidos em Uberaba para que cumprissem a decisão do Governo Imperial após a aprovação da lei do ventre-livre, (lei nº 2040, de 30 de setembro de 1871) e estudo da possibilidade de criar uma associação destinada à educação dos filhos de escravos nascidos em Uberaba.
· reaparelha a Casa de Saúde, disponibilizando atendimento à população, devido a uma epidemia de sarampo.
Os produtores rurais uberabenses participaram pela primeira vez da Exposição Nacional de Gado na Corte (Rio de Janeiro), na época em que era o agente.
Continuou sua carreira política, assumindo um cargo de deputado, representando Uberaba.
Fonte – Arquivo Público de Uberaba


Major Joaquim José de Oliveira Penna

Major Joaquim José de Oliveira Penna


Na época de sua gestão, criou-se O Gazeta de Uberaba. Foi membro do senado mineiro e como agente executivo:
– equilibrou a receita e a despesa, organizando o setor administrativo e financeiro da Prefeitura de Uberaba, a partir de um levantamento sobre a quantidade de residências, casas comerciais e atividades agrícolas, pastoris e industriais existentes.
– abriu novas estradas e melhorou a estrada que liga Uberaba a Ribeirão Preto.
– nomeou o vereador João Batista Machado (pai do Artur Machado) como intermediário nos negócios realizados entre os comerciantes de Uberaba e os centros produtores do Rio de Janeiro, Santos e São Paulo, garantindo, com seu nome, credibilidade para o município.
– abriu novas ruas na cidade, pois o crescimento econômico provocara um aumento da população.
– autorizou a realização da tradicional Festa do Divino, proporcionando aos festeiros a possibilidade de percorrerem as moradias, angariando fundos.
– trouxe a Companhia Mojiana para a cidade.
– criou e foi o primeiro diretor da Escola Normal.
Fonte – Arquivo Público de Uberaba

DR. GABRIEL ORLANDO TEIXEIRA JUNQUEIRA

Dr.Gabriel Orlando Teixeira Junqueira


Após a fase de implantação da República, os governos municipais e as Câmaras foram recompostos. 
A primeira Câmara eleita em Uberaba, tomou posse em 1892. Como agente executivo:

– Autorizou a criação de uma escola rural na fazenda “Barreiro”.
– Regulou as concessões para edificação em terreno desocupado e definiu o
perímetro da cidade.
– Permitiu a colocação de placas nas ruas, praças e largos.
– Propôs a criação da Biblioteca Pública,
– Reparou o Teatro e a Igreja Santa Rita, ambos em péssimas condições.
– Solicitou a verificação do desempenho do administrador do mercado, suspeito de
se servir do cargo para monopolizar o preço, causando prejuízos para o pequeno comércio.
Durante sua gestão, foi inaugurado o Hospital Santa Casa de Misericórdia (1898), fundado o Clube da Lavoura e Comércio de Uberaba e o Jornal Lavoura e Comércio (1899), […] para cooperar na grande campanha que se fazia em todo estado contra o governo de Silviano Brandão que, para recuperar os grandes gastos feitos com a construção da nova capital, desejava criar o malfadado imposto territorial, que num crescendo contínuo, vem até hoje atormentando os possuidores de terra [ …][1] O cargo de agente executivo é separado do cargo de presidente da Câmara pela Lei Municipal n° 99 e deixa de ser remunerado, o Cemitério Municipal é inaugurado e as duas torres da Catedral foram demolidas e edificada uma única. (1900)
Fonte – Arquivo Público de Uberaba

Dr. Felipe Achê

Dr. Felipe Achê


Médico culto e conhecedor de várias regiões, viajou para Índia e fundou, em São Paulo, o Laboratório Ache. Como Agente Executivo:

– encarregou o Dr. Hildebrando Pontes de levantar a estatística do município.

– calçou a Rua do “Comércio” (Atual Artur Machado).
– criou lei para regular construções e reconstruções.
– construiu a Praça Comendador Quintino.
– criou a Biblioteca Municipal Bernardo Guimarães (lei 231 de 08/04/1905),
com acervo precioso e peças de museu.
– incrementou a indústria pastoril.

No ano de 1909, a Câmara propôs a fundação de uma escola prática de agricultura e a construção de um ginásio, porém – por influência dos setores religiosos e devido à concorrência com o Colégio Diocesano – não houve aprovação. Em 1908, a genealogia e o registro geral das diversas raças de animais do município são estabelecidos, a penitenciária (atual UFTM) é construída e instala-se na cidade o 4° Batalhão de Polícia, o serviço de esgoto e a rede telefônica. Em 1909, inaugura-se a agência local do Banco de Crédito Real de Minas Gerais e a navegação do Rio Grande, capaz de resolver os problemas relacionados ao transporte de cereais, chamou a atenção do Estado. Nesse mesmo ano, Fidélis Reis toma posse como presidente da Sociedade Mineira de Agricultura, e na chamada Guerra dos Alfaiates, os profissionais do ramo, liderados por Calixto Rosa, com o apoio de Alexandre Barbosa, conseguem, em três dias, melhorias em seus salários. O município vivia um período de transformações econômicas e o principal fator de mudança foi a transferência do comércio praticado aqui para o interior do Mato Grosso. Com isso, Uberaba não pôde mais contar com os lucros da comercialização que mantinha com as praças de Bebedouro e Barretos. Assim, agricultura e agropecuária passaram a ser as principais fontes de renda da cidade. Segundo Hildebrando Pontes: …venderam-se aqui, por toda parte, milhares de reprodutores puro-sangue deste gado pelo preço de até uma centena de contos de réis por cabeça, parecendo que por cada quilo de peso de um exemplar de raça indiana se dá a mesma unidade de peso em ouro. No entanto, um dos equívocos foi a transformação das unidades produtivas em pasto para gado e, assim, nada mais se cultivava… (História de Uberaba, p. 96). Os produtores locais participavam de eventos e exposições agropecuárias no Rio de Janeiro, fato que estimulou a construção, na cidade, de um parque destinado exclusivamente à produção desses eventos.
Em 1911, licenciou-se por tempo indeterminado, sendo substituído por Caldeira Júnior.


Fonte – Arquivo Público de Uberaba


Major Manoel Alves Caldeira Júnior

Major Manoel Alves Caldeira Júnior   


Em sua gestão como Agente Executivo:

– providencia uma matança de cães, devido ao grande número de pessoas vitimadas pela hidrofobia.
– oferece isenção de impostos e terrenos gratuitos para as empresas interessadas em se instalarem na cidade (a primeira foi a indústria de fósforo).
– regulamenta e dispõe tarifas para a condução de carros de praça e automóveis em trajeto que parte da Praça da Matriz (Rui Barbosa) até o prado de São Benedito (Praça de São Benedito).
– transfere o Mercado Municipal para o local onde se encontra atualmente.
De janeiro a julho de 1911, a prefeitura subvenciona uma escola de idiomas e, em 03 de maio do mesmo ano, iniciava-se a primeira Exposição Agropecuária. A circulação do jornal Correio Católico é interrompida. A praça situada no alto das Mercês recebe o nome de Praça Dom Eduardo. Iniciam-se as atividades da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, ligando Mato Grosso a São Paulo. Em 1912, o Colégio Diocesano começa a oferecer a seus estudantes o curso de Agrimensura. São registrados ainda, no período de seu exercício: a ida de Hildebrando Pontes ao Rio de janeiro a fim de providenciar a impressão de seu livro sobre a história de Uberaba, o envio de um ofício, escrito pela Câmara, para o Congresso Nacional, solidarizando-se à decisão de proibir a entrada dos restos mortais de D. Pedro II e de D. Tereza Cristina, no Brasil e a doação do Instituto Zootécnico ao Governo de Estado de Minas Gerais, para a instalação de um Instituto Fundamental.
Fonte – Arquivo Público de Uberaba

Silvio Pacheco de Araujo

Silvio Pacheco de Araujo


Foi farmacêutico.
No período de sua gestão, a rua do Comércio ganhou o nome de Rua Artur Machado e o edifício do Fórum e a agência do Banco do Brasil foram inaugurados (1916). O prédio da Câmara foi demolido (1918) e o atual é o mesmo modelo de 1920.
Incumbiu o engenheiro da Câmara Dr. Raul Mesquita de construir uma grande cisterna na Praça Aristides Borges, para fornecer água aos habitantes.
Foi substituído por quatro vezes pelo Monsenhor Ignácio Xavier da Silva e renunciou em 1920, deixando o cargo para o Coronel Manoel Terra.
Fonte – Arquivo Público de Uberaba

Monsenhor Ignácio Xavier da Silva

Monsenhor Ignácio Xavier da Silva


Nasceu em Goiás, em 29 de setembro de 1855. Ordenou-se sacerdote na França, em 1879. Foi padre, professor, político e jornalista. Lecionou teologia e latim no Seminário de Santa Cruz, entre 1880 a 1889. Em 1881, assumiu a função de Vigário Geral da Diocese de Uberaba e Cônego Honorário da Capela Imperial, no Rio de Janeiro. Foi eleito deputado geral (deputado federal), em 1886, pelo Partido Conservador. No ano de 1887, catequizou índios na região do Araguaia e Tocantins.
A primeira gestão se deu em função das quatro vezes em que, como vice-presidente da Câmara, substituiu Silvino Pacheco de Araújo. O segundo cargo foi ocupado devido à renúncia do vereador João Henrique Sampaio, eleito agente executivo nesse período.
Em 1917, por iniciativa de José Maria dos Reis, o governo do Estado criou o Aprendizado Agrícola Borges Sampaio. O Cinema Politeama foi inaugurado e houve um surto da gripe espanhola no qual muitos morreram. O prédio da Câmara foi demolido em 1918 e, em 1919, fundado o Herd Book Zebu: registro genealógico da raça. O novo prédio da Câmara, ornamentado pelo painel Uberaba Princesa do Sertão, pintado por Vicente Corcione e Rodolfo Mosello, foi inaugurado em 1920.
Como prefeito, conseguiu, por meio das autoridades governamentais da época, a instalação das linhas de transmissão de sinais de telégrafos entre Goiás, Cuiabá e Uberaba e fundou os jornais: Gazeta de Goiânia, Estado de Goiás e A Imprensa.
Fonte – Arquivo Público de Uberaba


Cel. Coronel Geraldino Rodrigues da Cunha


Cel. Coronel Geraldino Rodrigues da Cunha




Filho de Manoel Rodrigues da Cunha, que pertenceu à primeira Câmara Municipal de Uberaba, ao lado do Capitão Domingos da Silva e Oliveira, irmão de Major Eustáquio. Foi agropecuarista, constituinte estadual (1894), vereador e agente executivo (1927) e um dos fundadores do Clube da Lavoura e Comércio de Uberaba e do Jornal Lavoura e Comércio (1899). Viúvo de D. Mariana, casou-se com Elvira Castro Cunha e teve 13 filhos.


Como Agente Executivo, desapropriou o Cine São Luís, posteriormente adquirido por sua família e executou reparos no telhado do Mercado, inaugurado em sua administração.


Durante sua gestão, em 1924, foi fundada a Escola Técnica de Comércio José Bonifácio. Em 1925, época em que fraudes eram comuns, a polícia percorria as ruas, amedrontando os eleitores no período da eleição de dois candidatos a vereador. Leopoldino fechou a Câmara em prol da autonomia do município e contra a tirania do Estado, dizendo: Eu não entrego o que é do povo para ninguém. Seus adversários arrombaram a porta e destituíram Alexandre Barbosa e Lucas Borges. O Cine Teatro Royal foi inaugurado, o primeiro trem da Estrada de Ferro Oeste de Minas chega à cidade e o uberabense Alaor Prata era o prefeito do Rio de Janeiro, nomeado pelo Presidente da República.


Fonte – Arquivo Público de Uberaba

Olavo Rodrigues da Cunha

Olavo Rodrigues da Cunha


O médico Olavo Rodrigues da Cunha foi o mais jovem Agente Executivo de Uberaba, aos 26 anos de idade, e substituiu seu pai, Agente Executivo da gestão anterior.
Entre 1927 e 1928, a cidade vivia uma efervescência de inaugurações, ampliações, fusões de indústrias e outros acontecimentos. Nessa época, surgiram: a Escola de Farmácia e Odontologia, a Sociedade de Medicina e Cirurgia de Uberaba e o Liceu de Artes e Ofícios; os terrenos necessários à abertura da avenida margeando o Córrego das Lages foram legalmente desapropriados, o escudo do município foi aprovado, as fábricas de tecido Cassu e Uberaba fundem-se, formando a Companhia Fabril do Triângulo Mineiro e uma lei municipal aprova a planta do Bairro São Benedito.
Em 1928, Olavo escreveu um minucioso relatório sobre sua gestão para rebater a propaganda negativa contra sua administração. Durante seu governo: instalou-se a Guarda Municipal, as dívidas com impostos dos contribuintes reconhecidamente pobres foram perdoadas, um prédio escolar foi construído à Rua Padre Zeferino, o Beco da Liberdade (entre a Vigário Silva e a Carlos Rodrigues da Cunha) foi fechado e os terrenos para o prolongamento da rua Segismundo Mendes foram desapropriados, aprovou-se o regulamento sobre a instalação de aparelhos para o fornecimento de gasolina e óleo, liberou-se verba para o Asilo São Vicente, um terreno para a construção do novo quartel do 4° Batalhão foi doado, houve isenção de imposto para a implantação de novas indústrias e concessão de terrenos e favores para estimular a plantação de amoreiras e a criação de bicho da seda, a caravana universitária mineira, que visitava a cidade em propaganda do voto secreto, foi recebida oficialmente e o ensino municipal foi reorganizado.
Faleceu em abril de 1998.
Fonte – Arquivo Público de Uberaba

PARA O MEU PRIMEIRO AMOR:

 Praça Rui Barbosa - Ano 1956



Ah, minha Uberaba

A tarde sem ti

Tão riste se acaba
Não estou mais aí!
Seu filho, amuado
Relembra o que foi…
Passado enterrado
Nas patas de um boi!
Sorvete na Linde
São Bento a vagar
Cerveja gelada
No bar Marabá
Mimando a boneca
A triste Maria
E a Santa assistindo
Do bairro Abadia
Futebol no Fabrício
Nadar no Azulão
Flertar com as meninas
Na Exposição
Abraçar um amigo
Na Arthur Machado
O Zote reclama
Do carro lavado !
Dos que identificam
Restaram pouquíssimos
Roubar uma fruta
Lá nos Felicíssimos!
Verdura fresquinha
Mercado Central
São Luiz lotado
Sessão matinal!
Quermesse levando
O pouco que eu tinha
No arremate de um frango
Santa Terezinha!
Qual veia pulsante
O seu Lajeado
Na Leopoldino
Então libertado!
Ah, doce lembrança
Do teu Carnaval
Vovô lá na banca
Vendendo jornal!
Carroça do leite
Quando nada era caro
Meu clube de campo
Chamado Rio Claro !
Eu vendo, não vendo!
Comprei, não comprei!
O papo animado
Em plena “Enjeitei”
Café do Paulinho
Lá no Mil e Um
Lavoura & Comércio
Tem crime? – Nenhum !
Barrado na entrada
Do teu matinê
Não trouxe gravata
Não entra, não vê !
O tempo ligeiro
Num redemoinho
Levou a Garapa
Levou o Catetinho
Ah, minha Uberaba
A tarde sem ti
Tão triste se acaba
Não estou mais aí!
Seu filho, amuado
Relembra o que foi…


Passado enterrado

Nas patas de um boi!


(Tharsis Bastos Barros)

Altar-Mor da Capela Nossa Senhora das Dores

Altar-Mor da Capela Nossa Senhora das Dores


Década: 1930


Foto: Autoria desconhecida


Fonte: Arquivo Público de Uberaba

PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS OBSERVA O DESCERRAMENTO DA PLACA DE INAUGURAÇÃO DA “POLICLÍNICA GETÚLIO VARGAS”

 Inauguração da “Policlínica Getúlio Vargas”

Presidente Getúlio Vargas observa o descerramento da placa de inauguração da “Policlínica Getúlio Vargas”, na Faculdade de Odontologia do Triângulo Mineiro.


Ano: 1952


Foto: Autoria desconhecida


Fonte: Universidade de Uberaba (Uniube)






ALMOÇO REALIZADO NA CHÁCARA DO SR. MÁRIO DE ALMEIDA FRANCO, EM HOMENAGEM A VISITA DO PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS

Getúlio Vargas e autoridades na chácara do Sr. Mário de Almeida Franco


Almoço realizado na chácara do Sr. Mário de Almeida Franco, em homenagem a visita do presidente Getúlio Vargas a XVIII Exposição de Feira Agropecuária. Sentados da esq. para dir.: Carlos Smith (presidente da Sociedade Rural do Triângulo Mineiro), presidente Getúlio Vargas, governador de Minas Gerais Juscelino Kubitschek, Ministro da Justiça Negrão de Lima e o prefeito de Uberaba Antônio Próspero.
Ano: 1951
Foto: Autoria desconhecida
Fonte: Universidade de Uberaba (Uniube)

Igreja Catedral Metropolitana

 Igreja Catedral Metropolitana



Década: 1930



Praça Rui Barbosa



Foto: Autoria desconhecida



Fonte: Arquivo Público de Uberaba


IGREJA DE SANTA RITA

Igreja de Santa Rita - Década:1900

Praça Manoel Terra

Foto: Autoria desconhecida

 Arquivo Público de Uberaba

DESFILE DE CARROS ANTIGOS DO AUTÓVEL CLUB DE UBERABA

Desfiles de carros antigos do Autóvel de Uberaba -   Ano: 1983        

Av. Leopoldino de Oliveira
Foto: Autoria desconhecida
 Arquivo Público de Uberaba



PRAÇA RUI BARBOSA 1ª MATRIZ (DESENHO) OVÍDIO FERNANDES

1ª Matriz (desenho) Ovídio Fernandes




Praça Rui Barbosa 1ª Matriz (desenho) Ovídio Fernandes – década de 1980 correspondente ao final do século XIX


Arquivo Público de Uberaba

Lavoura e Comércio

Em 27 de outubro de 2003 - Lavoura encerra suas atividades - Da esquerda para direita: Valquir Antonio Boccati (Distribuidor de jornal); André Luiz Rosa (Dobrador de jornal) Claudinei Osório de Oliveira (Dobrador de jornal) Karley Augusto Moura (Gravador de chapa) Iramar Eurípedes de Jesus Rosa (Dobrador de jornal) Caetano Banclato (Arquivista) Edson Luiz Santanta (Jornalista) Tony.(.....) Evaldo Garrincha Silva (Dobrador de jornal) Roney de Oliveira Arruda (office boy) Carlos Ticha (Gerente da gráfica) Túlio Micheli (Jornalista) Suzanne Marie Jardim (Diretora Proprietária) Murilo Jardim (diretor-administrativo) Luiz Roberto Gomes, famoso “Quiabo”(Fotógrafo) - Rua: Vigário Silva, 45 - Bairro: Centro - Uberaba - Minas Gerais - Brasil. Imagem véspera do encerramento das atividades do Lavoura e Comércio) Foto: Renato Peixoto Junior, Peixotinho.


Fundado por pequenos e grandes produtores rurais que tinham algo em comum, eram contra o governo mineiro, por causa do fisco estadual. Resolvem fundar um jornal para ser o porta voz de seus interesses, o periódico Lavoura e Comércio, transformou-se em muito mais que um jornal,foi muito além, foi a expressão e o perfil de Uberaba e região, durante a passagem de 3 séculos distintos.


Antônio Garcia Adjunto, foi o primeiro diretor do Lavoura e Comércio. Em 1906, o jornal passa para a família Jardim. Os irmãos Francisco e Quintiliano Jardim, melhoraram ainda mais a linha editorial e ampliaram a abrangência do jornal para alem das fronteiras de Minas Gerais. Quintiliano Jardim dirigiu o Lavoura até sua morte, em 1966, passando para seus filhos George de Chirée, Raul e Murilo Jardim a direção. O Lavoura possuía então uma credibilidade tão grande que seu lema na época era, “Se o Lavoura não deu, em Uberaba não aconteceu”. Desde a fundação até aos quase 104 anos de existência, o jornal somente não circulou durante dois dias, na década de 1980, devido a uma greve dos gráficos.

Em 27 de outubro de 2003, a ultima notícia: “Após 104 de veiculação ininterrupta, o Lavoura e Comércio paralisa suas atividades por questões econômicas e financeiras”. O jornal outrora importante, que fora distribuído em diferentes cidades de diferentes estados, que vendeu milhares de exemplares, e que se constituiu em dos mais ricos arquivos brasileiros, estava fechado. Era o mais antigo jornal de Minas Gerais e o terceiro mais antigo do país ainda em circulação. (Arquivo Público de Uberaba)


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