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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Largo da Matriz e Jardim Público (atual Praça Rui Barbosa) da cidade de Uberaba, por volta de 1890.

Dos imóveis retratados, o sobradão do canto direito da foto é o único que permanece preservado. Conhecido como "Casarão Tobias Rosa", esse sobrado sediou as oficinas do jornal Gazeta de Uberaba e, anos mais tarde, as reuniões da Sociedade do Herd Book Zebu, embrião da atual ABCZ.

 Largo da Matriz e Jardim Público (atual Praça Rui Barbosa) da cidade de Uberaba, por volta de 1890. Acervo do Arquivo Público Mineiro. Restauração: André Borges Lopes.

É o mais antigo logradouro público de Uberaba, pois, foi na sua parte inferior que se começou a edificação do primeiro prédio que Uberaba teve. Dele partem as seguintes ruas, a saber, canto inferior direito, a Coronel Manuel Borges; centro, a Artur Machado. Esquerda, a Vigário Silva, lado sul, ao meio, a rua de Santo Antônio. Canto superior direito, a rua Olegário Maciel e superior esquerdo, a rua Tristão de Castro; lado norte, no meio, a rua São Sebastião. É inteiramente calçada a paralelepípedos e com luxuoso jardim à frente da Catedral do Bispado. Nos alinhamentos em diferentes lugares ficam o Paço Municipal, hoje Prefeitura, o Teatro São Luís e custosos prédios particulares. Primitivamente chamava-se ‘Largo’, mais tarde ‘Largo da Matriz Nova’, ‘Largo da Matriz’, praça ‘Afonso Pena’ (1894-1916) e finalmente praça Rui Barbosa." (PONTES, 1970, p.287).


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Cidade de Uberaba

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

PRAÇA RUI BARBOSA – CENTRO

Praça Rui Barbosa

Década: 1930


É o mais antigo logradouro público de Uberaba, pois, foi na sua parte inferior que se começou a edificação do primeiro prédio que Uberaba teve. Dele partem as seguintes ruas, a saber, canto inferior direito, a Coronel Manuel Borges; centro, a Artur Machado. Esquerda, a Vigário Silva, lado sul, ao meio, a rua de Santo Antônio. Canto superior direito, a rua Olegário Maciel e superior esquerdo, a rua Tristão de Castro; lado norte, no meio, a rua São Sebastião. É inteiramente calçada a paralelepípedos e com luxuoso jardim à frente da Catedral do Bispado. Nos alinhamentos em diferentes lugares ficam o Paço Municipal, hoje Prefeitura, o Teatro São Luís e custosos prédios particulares. Primitivamente chamava-se ‘Largo’, mais tarde ‘Largo da Matriz Nova’, ‘Largo da Matriz’, praça ‘Afonso Pena’ (1894-1916) e finalmente praça Rui Barbosa.” (PONTES, 1970, p.287).

Após a instalação da Câmara Municipal da Vila de Santo Antônio de Uberaba, no Largo da Matriz, em 1837, foi autorizada, ali, pelos vereadores, a construção de um chafariz. A água viria do ‘olho d’água do Indaiá’, conduzida por bicas de tábuas. O chafariz foi um fracasso, a água não veio, e o povo o apelidou de ‘catacumba seca’.

Em 1882, o professor Cecílio Antônio da Silva iniciou uma campanha, no seu jornalzinho “A Violeta”, para ajardinar o ‘Largo’ já que esta era uma preocupação constante, sem nada conseguir. Em 1885, no mesmo local, foi construído um segundo chafariz, com peças metálicas, circundado por um tanque de tijolos, tendo nos fustes cabeças de leão, jorrando água para a frente leste. Havia ali, ainda, um belo cruzeiro, construído inicialmente pelo carpinteiro, Joaquim Francisco Ananias e concluído pelo artista alemão, Fernando Ankerckrone, que foi demolido em 1896, por ordens do Cônego Aurélio de Sousa.

Em 1894, José Augusto de Paiva Teixeira (Cazuza), através do jornal ‘A Gazetinha’, retomou a idéia de ajardinar a Praça, que foi aceita pelo Governo Municipal, Dr. Gabriel Teixeira Junqueira. A inauguração do jardim se deu em 15 de abril de 1894. Era cercado por arame farpado, contornado por um grosseiro passeio de pedra Tapiocanga. As plantas e as árvores cresceram, tornou-se um bosque perfeito, sendo apelidado de ‘Capão Municipal’, pelo povo.

Em 1906, o Largo da Matriz, agora, com o seu jardim formado, passou a ter denominação de ‘Praça Afonso Pena’.

Em 1911, na administração do Dr. Felipe Aché, o coreto foi transferido para o jardim central da Cidade de Veríssimo – MG, sendo armado em seu lugar um outro, metálico, de forma hexagonal. Na gestão do Dr. Silvino Pacheco Araújo, substituiu-se o coreto por um outro de cimento armado. Ergueu-se também, no lugar da fonte d’água, uma estátua de Cristo. A Praça passou a ter a denominação de ‘Praça Rui Barbosa’.

Na década de 1920 foi remodelada, sendo plantadas palmeiras imperiais e lindas árvores.

Na gestão do Dr. Whady José Nassif, sofreu outra remodelação, perdendo o coreto, as árvores e as palmeiras imperiais. A Coluna de Cristo permaneceu. Foi erguido um monumento em homenagem ao Governador de Estado de Minas, Dr. Benedito Valadares, pelos benefícios por ele prestados à comunidade.

Por ocasião do Centenário da cidade, 1956, o prefeito Arthur de Melo Teixeira fez novas modificações na Praça Rui Barbosa. Conservou os monumentos já erguidos e construiu uma fonte luminosa. O calçamento de paralelepípedo foi substituído por bloquetes. A Colônia Sírio- Libanesa ofereceu à cidade uma Estátua de seu fundador, Major Eustáquio, erguida na Praça. Também, nesta época, foi colocada uma coluna, com o busto do Presidente Juscelino Kubistchek.

A partir de 1967, o Prefeito Municipal Dr. João Guido, transformou a Praça Rui Barbosa em estacionamento de automóveis. Desta vez a Coluna de Cristo foi retirada , sendo transferida para a Av. Presidente Vargas. Os outros monumentos foram mantidos.

Em 30 de Abril de 1971, o Prefeito Arnaldo Rosa Prata inaugurou, na praça, uma Galeria de Artes e Sanitários Públicos.

Na década de 1980, de estacionamento de automóveis, passou a ser terminal de ônibus coletivos. Amontoaram-se ali uma infinidade de camelôs.

Em novembro de 1990, retornou a estacionamento de automóveis. Em 1992, passou por uma nova reforma sendo arborizada, com coreto e cascata, lanchonete, banca de revistas, sanitários públicos e longos passeios construídos com pedra portuguesa em preto e branco. Os primeiros monumentos foram retirados. O projeto foi do arquiteto-paisagista Ricardo Ney Ururahy (BLANCATO, 1992

Foto: Postal Colombo

Acervo: Arquivo Público de Uberaba


Cidade de Uberaba

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

TENENTE CORONEL FRANCISCO RODRIGUES DE BARCELOS

Tenente Coronel Francisco Rodrigues de Barcellos


Foi um dos três sobreviventes de doze filhos e, em 1835, muda-se de Araxá para Uberaba com sua família.
Era muito popular, pois além de ser proprietário de um estabelecimento comercial do lado direito do Largo da Matriz Nova, hospedava – em sua residência – os fazendeiros que vinham ao povoado.
Exerceu os cargos públicos de agente do correio, juiz municipal suplente, vereador e presidente da Câmara e, ainda: apoiou a construção do Hospital de Misericórdia de Uberaba, organizou os distritos, indicando fiscais para conferir as rendas e designou juizes de paz para São Pedro de Uberabinha e o distrito de Dores do Campo Formoso.
Faleceu, aos setenta e nove anos, em 23 de dezembro de 1887. Foi homenageado pela Câmara Municipal com a nomeação, no Bairro Estados Unidos, da Rua Major Barcelos, que principiava no Largo Santo Rita e findava no Largo da Piedade.
Durante a sua gestão, foram vários os acontecimentos:
· Elaboração e submissão à aprovação da Assembléia Legislativa de Ouro Preto, de um novo Código de Posturas para solucionar o problema da criminalidade.
· Encaminhamento da proposta de municipalização da cobrança de impostos referentes ao trânsito no pedágio no Porto de Ponte Alta, Porto da Espinha e Porto Custódio Antunes, ao Governo Imperial, com o intuito de aumentar a arrecadação de verbas. A proposta foi aprovada, em 1859 e um fiscal e um coletor foram designados para trabalhar no local. Em 1860, no entanto, a Câmara desiste da municipalização devido aos prejuízos aos cofres, acarretados pelos portos.
· Escolha do Dr. Henrique Raymundo Des Genettes, em 1857, para realizar a apuração da prestação de contas da Prefeitura. No mesmo ano, registro dos talões, entregues aos comerciantes da cidade, para a concessão e abertura de suas respectivas casas comerciais.
· Realização do 13º Círculo Literário da cidade.
· Prestação de contas pela Câmara, ao Governo Provincial, sobre: o estado sanitário da cidade, os melhoramentos obtidos na criação do gado “vacuum e cavalar”, a fábrica de tecidos, a criação do bicho da seda, a indústria de mineração, agrícola e fabril, os progressos e melhoramentos da cidade.
· Contagem das cabeças de gado para o recolhimento do imposto junto aos proprietários.
· Apresentação de um projeto de criação de uma nova Província no Triângulo Mineiro, tendo como capital a cidade de Uberaba, em 1858.
· Recebimento de uma circular do Governo Imperial, solicitando informar aos fazendeiros que deveriam pagar as suas despesas, caso requisitassem colonos europeus.
· Instalação de um estabelecimento de caridade, dirigido pelo Frei Eugênio Maria.
· Organização do setor administrativo da Prefeitura por meio do trabalho de uma pessoa, contratada para conduzir os ofícios da Câmara aos seus destinos.
· Impedimento da transferência do Frei Eugênio da cidade, até que fossem concluídos os trabalhos no Hospital da Caridade.
· Realização do calçamento do Largo da Matriz, inauguração do “Tenente Coronel Francisco Rodrigues de Barcellos” e recomendação para o plantio de trigo e algodão, em 1861.
Fonte – Arquivo Público de Uberaba

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

PRAÇA RUI BARBOSA - UBERABA

Praça Rui Barbosa - Década: 1960

Foto: Autoria desconhecida
“É o mais antigo logradouro público de Uberaba, pois, foi na sua parte inferior que se começou a edificação do primeiro prédio que Uberaba teve. Dele partem as seguintes ruas, a saber, canto inferior direito, a Coronel Manuel Borges; centro, a Artur Machado. Esquerda, a Vigário Silva, lado sul, ao meio, a rua de Santo Antônio. Canto superior direito, a rua Olegário Maciel e superior esquerdo, a rua Tristão de Castro; lado norte, no meio, a rua São Sebastião. É inteiramente calçada a paralelepípedos e com luxuoso jardim à frente da Catedral do Bispado. Nos alinhamentos em diferentes lugares ficam o Paço Municipal, hoje Prefeitura, o Teatro São Luís e custosos prédios particulares. Primitivamente chamava-se ‘Largo’, mais tarde ‘Largo da Matriz Nova’, ‘Largo da Matriz’, praça ‘Afonso Pena’ (1894-1916) e finalmente praça Rui Barbosa.” (PONTES, 1970, p.287).