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domingo, 8 de janeiro de 2017

PRADO SÃO BENEDITO NA FESTA DA CRIAÇÃO DO JOCKEY CLUB DE UBERABA

Prado - Ano: 1918


Ano 1900, na virada do século 19 para o século 20, Uberaba foi sacudida pelas comemorações típicas de mudanças significativas do período, mas também por ser uma sociedade que acaba de acordar para ser uma das referências do progresso no interior do país. A ferrovia, inaugurada em 1889, trazia para cá as novidades da época: imigrantes, mercadorias, informações.
A cidade se modernizava e já demonstrava diversos níveis de sociedade, semelhantes ao que acontecia nos principais centros brasileiros. A criação de clubes sociais representava o desenvolvimento e a civilidade dos homens do lugar. Reunidos no cine teatro Politeama, vários elementos representativos da comunidade fundaram o Sport Club, tradução do gosto pelo esporte hípico. Mais que o aspecto social, o novo esporte era mesmo a modernidade assumida pela nova sociedade.
Foto: Autoria desconhecida/Arquivo Público de Uberaba
Fonte – Jockey Club de Uberaba



sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Monsenhor Ignácio Xavier da Silva

Monsenhor Ignácio Xavier da Silva


Nasceu em Goiás, em 29 de setembro de 1855. Ordenou-se sacerdote na França, em 1879. Foi padre, professor, político e jornalista. Lecionou teologia e latim no Seminário de Santa Cruz, entre 1880 a 1889. Em 1881, assumiu a função de Vigário Geral da Diocese de Uberaba e Cônego Honorário da Capela Imperial, no Rio de Janeiro. Foi eleito deputado geral (deputado federal), em 1886, pelo Partido Conservador. No ano de 1887, catequizou índios na região do Araguaia e Tocantins.
A primeira gestão se deu em função das quatro vezes em que, como vice-presidente da Câmara, substituiu Silvino Pacheco de Araújo. O segundo cargo foi ocupado devido à renúncia do vereador João Henrique Sampaio, eleito agente executivo nesse período.
Em 1917, por iniciativa de José Maria dos Reis, o governo do Estado criou o Aprendizado Agrícola Borges Sampaio. O Cinema Politeama foi inaugurado e houve um surto da gripe espanhola no qual muitos morreram. O prédio da Câmara foi demolido em 1918 e, em 1919, fundado o Herd Book Zebu: registro genealógico da raça. O novo prédio da Câmara, ornamentado pelo painel Uberaba Princesa do Sertão, pintado por Vicente Corcione e Rodolfo Mosello, foi inaugurado em 1920.
Como prefeito, conseguiu, por meio das autoridades governamentais da época, a instalação das linhas de transmissão de sinais de telégrafos entre Goiás, Cuiabá e Uberaba e fundou os jornais: Gazeta de Goiânia, Estado de Goiás e A Imprensa.
Fonte – Arquivo Público de Uberaba


quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

CINEMA POLYTEAMA (RUA CORONEL MANOEL BORGES) UBERABA

Cinema Polyteama 
“O Cinema Polyteama foi inaugurado no ano de 1917, segundo a revista da época, Via Láctea; e jornais, citados por Heliana Angotti, dão notícias de que ainda em 1918, ele estava em pleno funcionamento.
‘O seu frontispício é digno de registro, na época, contíguo à requintada confeitaria de Antônio Damiani. Apresenta platibanda vazada em arcos com vasos nas extremidades e frontão central com apliques de estuque encimado por grande concha. As portas são encimadas por envazaduras de estilo Art Nouveau’. (SALGUEIRO, 1984, p.217). O Cinema localizava-se na Rua Cel. Manoel Borges.
Mesmo tendo vida breve, foi o querido do povo… ‘foi um dos cinemas que mais se perpetuou na memória popular’ (NABUT, [19–], p.59).
Em 13 de outubro de 1928 inaugurava-se o Cine Alhambra, na rua Artur Machado, provocando, assim, o fim do Cinema Polyteama.
Na década de 1980, o prédio permanecia com a mesma fachada, funcionando ali, o ‘Barracão do Samba’. Nessa mesma década, foi demolido para dar lugar ao prédio onde funcionaram as Lojas Brasileiras.”
(Arquivo Público de Uberaba)
“[…] onde funcionou o ‘Politeama’, de propriedade dos Senhores Antônio Damiani, Quintiliano Jardim, Sebastião Brás e Teobaldo Bossini.
Era, realmente, confortável e o nosso povo gostava de freqüentá-lo pois exibia os melhores filmes que vinham ao Brasil e tinha uma ótima orquestra.
Lá, também se realizavam festas e solenidades cívicas.
Todos lastimaram o seu desaparecimento.” (MENDONÇA, 1974, p. 136)