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domingo, 3 de abril de 2022

ÁLVARO DE MELO REZENDE – Histórias de 99 ANOS.

Álvaro de Melo Rezende é o único remanescente dos 13 filhos de Manoel Gonçalves Rezende e Idalina Augusta de Mello Rezende. É também o último representante de do tronco da família de José Valim de Mello, irmão de sua mãe Idalina que, casado com Delfina Gonçalves, irmão de seu pai Manoel Gonçalves, tiveram 12 filhos. É também o último representante do tronco da família de Osório Guimarães, casado com sua tia Rufina Gonçalves que geraram 21 filhos. No total dos 46 primos, 45 deles são apenas saudades.

Álvaro de Melo Rezende - Foto acervo da família

Álvaro foi o único filho a permanecer como administrador da fazenda São José de propriedade de seu pai e localizada no município de Uberaba. Ao se mudar para a cidade exerceu por muitos anos a profissão de corretor de imóveis rurais pois conhecia a região do Triângulo Mineiro como a palma de sua mão. Nossa empresa de reflorestamento, a Triflora, criada em 1968, foi uma das organizações beneficiadas pela sua expertise.

Álvaro Rezende por duas vezes se enviuvou. A primeira esposa foi Nila Rezende, uma das primeiras vítimas do enfermeiro Bossuet que na década de 1950 aplicava injeções à domicílio, mas não desinfetava as agulhas, transmitindo para seus clientes, o vírus da hepatite. A segunda esposa, Beth Castejon, professora, lhe deu dois filhos, Fábio e Kátia.

No dia 30 de março de 2022 Álvaro completou 99 anos de idade, com muita saúde e já está se preparando para a grande festa do centenário.

Mas o que são 99 anos na história de um cidadão que nasceu em 1923?

O município de Uberaba naquela época era bem maior do que hoje. Abrangia as terras dos distritos de Conceição das Alagoas, Campo Florido e Veríssimo e as do futuro distrito de Água Comprida. A transformação dos três primeiros distritos em municípios ocorreu em 1938 e o de Água Comprida em 1953. Hoje temos dois distritos – Ponte Alta e Baixa.

A população registrada no Censo de 1920, contou cerca de 15.000 habitantes somente no munícipio. Cresceu mais de vinte vezes nesse período de 99 anos, levando em consideração que Uberaba possui hoje 350.000 habitantes, aproximadamente.

Nesses 99 anos de vida do Álvaro, 26 Presidentes da República tomaram posse. Em 1923 era presidente Artur Bernardes (1922/1926). O que mais tempo governou nesses 99 anos, foi Getúlio Vargas, 15 como ditador (1930/1945) e mais 4 (1951/1954) como presidente eleito, até seu suicídio em 1954.

Carlos Luz, em 1955, só foi presidente por 3 dias. Ranieri Mazzili, então Presidente da Câmara dos Deputados, foi empossado duas vezes, em 1961 e 1964 mas a soma de seu governo não passou de 26 dias; Nereu Ramos (1955/1956), 81 dias; José Linhares, 94 dias e Café Filho (1954/1955), governou por um ano e 76 dias

Dois presidentes foram eleitos, mas não assumiram. Júlio Prestes em razão da revolução de 1930 liderada por Getúlio Vargas e Tancredo Neves, por seu falecimento em 1985, razão da posse de José Sarney, seu vice.

Um presidente, Jânio Quadros, renunciou em 1961 e só ficou 206 dias no governo.

Dois presidentes foram depostos em seus cargos pelos militares. O primeiro foi Getúlio Vargas em 1945 e, em 1964, foi a vez de seu genro, João Goulart, vice de Jânio Quadros, após 2 anos e 208 dias na presidência, o que provocou uma revolução e a eleição indireta de 5 presidentes militares e uma Junta Governativa desde 1964 até 1985.

Dois presidentes tiveram impeachment aprovado pelo Congresso Nacional: Fernando Collor de Mello em 1992, sendo seu mandato completado por Itamar Franco e Dilma Rousseff em 2016, substituída pelo seu vice Michel Temer.

Em seus 99 anos Álvaro assistiu à movimentação política de Uberaba no âmbito municipal.

Nasceu no governo do Agente Executivo (Prefeito) Leopoldino de Oliveira (1923/1925). Foram mais dois Agentes eleitos pela Câmara Municipal, até 1930, quando os Prefeitos passaram a serem nomeados pelo Governador Estadual. Foram 11 os Prefeitos nomeados, começando com Guilherme de Oliveira Ferreira (1930/1935) e terminando com João Carlos de Melo Lisboa em 1947, que só governou 7 meses e 5 dias.

Outros Prefeitos nomeados que tiveram vida curta no governo, nos anos de 1935/1936, foram: João Euzébio de Oliveira, 20 dias; Horácio Bruno, 47 dias; Adolfo Soares, 55 dias; Paulo Costa (1935/1936), 14 meses e 2 dias e Menelick de Carvalho, 16 dias.

Nos anos de 1946/1947, novamente Uberaba assistiu a troca de Prefeitos nomeados com reduzidos mandatos. Lauro Fontoura (1946/1947), ficou no cargo 9 meses e 26 dias; Mizael Cruvinel Borges, 4 meses e 23 dias e o último Prefeito nomeado, João Carlos Belo Lisboa, permaneceu no cargo por 7 meses e 5 dias (maio/dezembro de 1947).

A partir de 1948, os Prefeitos passaram a ser eleitos pelo sufrágio universal sendo o primeiro eleito em Uberaba, Luis Boulanger Rodrigues da Cunha Castro Pucci. Foram 16 prefeitos eleitos nesta modalidade sendo que dois foram reeleitos em épocas distintas como Arthur de Mello Teixeira (1955/1959 e 1963/1967) e Hugo Rodrigues da Cunha (1973/1977 e 1989/1992). Arnaldo Rosa Prata só governou em mandata tampão, dois anos, de fevereiro de 1971 a janeiro de 1973.

Dois prefeitos governaram por de 6 anos diretos: Silvério Cartafina Filho (!977/1983) e Wagner do Nascimento (1983/1988).

Três prefeitos buscaram a reeleição e tiveram sucesso. Marcos Montes (1997/2000 e 2001/2004); Anderson Adauto (2005/2008 e 2009/2012) e Paulo Piau (2013/2016 e 2017/2020).

Dois prefeitos renunciaram ao cargo para concorrer em eleições – João Guido, eleito Deputado Federal em 1969, deixando o cargo para o vice Randolfo Borges Júnior (15/05/1970 a 31/01/1971) e Marcos Montes, eleito deputado Federal e entregou o cargo de Prefeito para seu vice Odo Adão que ficou no governo de 18/08/2004 a 31/12/2004.

Álvaro está conhecendo também a primeira mulher eleita em Uberaba, Elisa Araújo. No total, entre Agentes Executivos (3), prefeitos nomeados (11) prefeitos e vice eleitos (16), Uberaba, em 99 anos, foi comandado por 30 Chefes do Executivo.

Um número menor do que o de Governador do Estado de Minas Gerais por onde passou 33 mandatários começando com Raul Soares (1922/1924) e atualmente com Romeu Zema.

Álvaro teve o privilégio de saber que no ano que nasceu, 1923, é que veio para o Brasil a primeira transmissão de rádio, liderada por Roquete Pinto e Henry Morize, uma invenção atribuída ao italiano Guglielmo Marconi.

O inventor do telefone, Alexander Graham Bell, nascido em 1847, faleceu em 1922, um ano antes do nascimento do Álvaro. Apesar do telefone ter chegado ao Brasil em 1876, por muitos anos as fazendas do interior do país só vieram a conhecer as engenhocas de manivelas que exigiam uma telefonista central para falar na cidade ou em outras fazendas. Com a evolução natural e o a chegada do celular na década de 1990, o mundo ficou interligado.

O Álvaro nasceu no meio dos anos que as montadoras americanas resolveram fabricar carros no Brasil. A Ford em 1919 e a GM, em 1925.

Uberaba só veio a criar a primeira agência Ford, na década de 1930, vendendo os famosos Ford de bigode.

A televisão chegou ao Brasil em 1950 através da TV Tupi mas só apareceu em Uberaba em 1963 graças aos esforços da ACIU, na época sob o comando de Aurélio Luiz da Costa.

Em 99 anos milhares de invenções foram patenteadas trazendo progressos para a humanidade. Mas p mundo conheceu também a 2ª guerra mundial (1939/1945).

Nesses 99 anos o Brasil registrou também algumas escaramuças e revoluções. Em 1923 houve o conflito político no Rio Grande do Sul, conhecida como a guerra dos Chimangos contra o Maragatos.

A Revolta Paulista, estendida depois para Mato Grosso e Paraná (1924/1925). A revolta de 1930, comandada pela Aliança Liberal, tendo à frente, Getúlio Vargas. A Revolta Constitucionalista de São Paulo em 1932/1934. A Revolução de 1964 que só terminou em 1985 com a eleição de Tancredo Neves.

Outras revoluções ocorreram como as dos costumes assim como revoluções tecnológicas com o fim de ampliar produções com redução de custos.

Fiz alguns levantamentos históricos que ocorreram no mundo nesses 99 anos que foram presenciados e vivenciados pelo Álvaro Rezende. Foram feitos em homenagem de admiração por ser uma pessoa que é testemunha das radicais transformações ocorridas nesses anos e por ser um cidadão exemplar que vem dedicando toda sua trajetória de vida ao trabalho, à família e aos interesses de sua cidade e de sua pátria.

As minhas saudações e o desejo de que possa desfrutar dessa vida por mais longas décadas.

Gilberto de Andrade Rezende -

terça-feira, 20 de agosto de 2019

CHICO VELUDO – UM VISIONÁRIO.

Vencemos. Este grito saído das gargantas entaladas de uma multidão postada à frente da casa de Francisco Lopes Veludo, mais conhecido como Chico Veludo, em Uberaba, era o atestado de sua vitória na sua aguerrida campanha em que, pela segunda vez, disputava os votos para a eleição de Prefeito Municipal naquele distante ano de 1966. Chico conseguiu exatos 7.854 votos, mil a mais do que seu adversário mais próximo.

Chico, em sua primeira eleição para prefeito em 1962, (PL-PTB) havia conseguido 6.160 votos, contra 8.376 de João Guido (UDN-PR) e 9061 do vencedor do pleito, Artur de Melo Teixeira (PSD-PSP-PSB).

Francisco Lopes Veludo, Chico Veludo. Foto: Arquivo Público de Uberaba.

Nesta eleição de 1966, sua segunda tentativa, Chico Veludo concorreu sozinho em seu partido (MDB) contra três candidatos abrigados nas sublegendas 1, 2 e 3 da ARENA - José Tomás da Silva Sobrinho (5.198), Helvécio Moreira de Almeida, (4.282) e João Guido, (6.830), que totalizaram 16.310 votos.

Consideradas as sublegendas como coligação da ARENA, o TSE declara João Guido o vencedor do pleito. Num universo de 24.164 eleitores, o MDB ficou com cerca de 1/3 dos votos contra 2/3 da ARENA.

Apesar da grande frustração, Chico Veludo não desistiu. Nas eleições de 1970, pela terceira vez, mesmo concorrendo contra três candidatos, obteve, através do PDT, 25,43% dos votos, ficando à frente de Mário Palmério e Artur Teixeira. O vencedor deste pleito foi Arnaldo Rosa Prata com 44,13% dos votos válidos.

Chico Veludo se lançou na Política em 1959. Segundo Paulo Silveira, seu grande amigo, com apenas 10 dias de campanha eleitoral se elegeu vereador pelo PTB, com a maior votação, numa época que não existia remuneração para o cargo. Em 1960 assumiu a presidência da Câmara Municipal.

Neste mesmo período se elegeu Prefeito de Uberaba o seu amigo e companheiro de partido, Jorge Furtado (1959-1962) que lhe entregou a

Superintendência do Departamento de Águas, onde, sem remuneração, prestou relevantes serviços na ampliação do sistema de distribuição.

Política foi apenas uma das facetas deste grande empresário uberabense com quem tive a satisfação de conviver até seu falecimento ocorrido em 1971, aos 51 anos de idade.

Francisco Lopes Veludo, nascido em 1920, foi um homem integro e severo, nas palavras de seu filho Roberto Veludo, que perdeu seu pai com apenas 13 anos de idade.

Seus múltiplos negócios, segundo relatos de seu sócio Alcides Caetano, se estendiam para o setor de transportes (Líder e Viação Asa Branca), distribuição de Veículos Mercedes-Benz, (Regina Veículos), loja de autopeças (MotoRauto) e recuperação de motores ( Retifica Boa Vista).

Até na área cientifica, Chico Veludo deu sua grande contribuição. Pelo relato de Dr. Celso Salgado, foi na Retificadora que se processou, sob a orientação de Dr. Adib Jatene, a primeira máquina de circulação extracorpórea, (coração artificial) que propicia a realização de cirurgia cardíaca, parando o coração, mas mantendo uma circulação sanguínea paralela, que se tornou muito importante na década 1960.

Era sonho de Chico Veludo implantar uma Companhia de Águas. Mas somente no governo de seu adversário político, Artur de Melo Teixeira em seu segundo mandato – (1963-1966) - é que este sonho se transformou em realidade.

Em janeiro de 1966, Artur Teixeira tomou a iniciativa de criar uma Companhia Mista para administrar o sistema de distribuição de águas, enviando para a Câmara Municipal o projeto de Lei N. 1448 que foi aprovado em 7 de junho de 1966.

Nasceu assim oficialmente a CODAU, e sua primeira Diretoria - Presidente, Léo Derenusson – Diretor Administrativo, Gilberto de Andrade Rezende e, Diretor Financeiro, Padre Antônio Fialho.

O responsável pelo Departamento de Águas, Geraldo Barbosa, foi indicado para o cargo de Diretor Técnico.

Em 1967, já no governo de João Guido, Mário Pousa assumiu a presidência da CODAU e Gilberto de Andrade Rezende, a presidência do Conselho Fiscal.

Em 1988, governo de Marcos Montes, a CODAU volta a ser autarquia passando a se chamar de o CODAU – Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba.

Em 2005, governo Anderson Adauto, o CODAU, sob a presidência de José Luis Alves, em homenagem ao grande guerreiro, designa o nome de “FRANCISCO LOPES VELUDO” para a primeira ETE - Estação de Tratamento de Esgoto. É também nome de rua no bairro Cássio Resende e da sala da Presidência da Câmara Municipal.


Gilberto de Andrade Rezende. Ex-Presidente da ACIU e do CIGRA e membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.

Fontes – Paulo Silveira – Alcides Caetano – Roberto Veludo.

P.S. Os dados eleitorais são de autoria de Tião Silva.







Cidade de Uberaba


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

O QUE É SER POLÍTICO...

Politica, é uma palavra oriunda do grego e se refere a um estadista, homem público que lida com a chamada “ coisa pública”. É um cidadão que influencía maneiras de como a sociedade deve ser conduzida. São, normalmente, pessoas do bem que estão ou estiveram em cargos de decisão no governo, em qualquer esfera, ou almejam esse cargo, quer por indicação, quanto por eleição. O político pertence a um partido que quer, ou tenta, obter aceitação popular para qualquer posto; se puder, os mais elevados. O político, geralmente, é um formador de opinião , quer no município, estado ou federação. Mesmo sem ocupar qualquer cargo eletivo ou de mando. Considera-se político pessoa que manipula e influencia a opinião pública em favor do grupo a qual pertence. Em Uberaba, nossa santa terrinha, mal ou bem, alguns se pontificam.

Respeito e reverencio políticos uberabenses de proa , que sempre estiveram em evidência, por serviços prestados à coletividade, elevando o sagrado nome da nossa cidade. Nunca é demais citar, Mário Palmério, Fidélis Reis, Alaor Prata, Wilson Moreira, Marcus Cherém, Godofredo Prata, Antônio Próspero, Boulanger Pucci, João Guido, Hugo Rodrigues da Cunha, Randolfo Borges Jr., Arnaldo Rosa Prata, Juarez Batista, Eurípedes Craide, Wilson de Paiva, Roberval Alcebíades Ferreira, Chico Veludo, Ivo Monti, Jorge Furtado, Hélio Angotti, Artur Teixeira, cujas atuações políticas em favor da cidade, obtiveram dividendos e condutas irrepreensíveis. Honraram seus mandatos e dignificaram com altivez e probidade.

Formadores de opinião, foram também jornalistas da estirpe de Quintiliano Jardim, seu filho, Raul, os Ruis (Mesquita, Novais e Miranda), César Vanucci, Antônio Fialho, Jorge Zaidan, Ataliba Guaritá Neto (Netinho), Mons,Juvenal Arduini, D.Alexandre Amaral, Orlando Ferreira (Doca), Chico Xavier, Celso Afonso, Carlos Bacelli, em belíssimas pàginas psicografadas, entre outras celebridades que engrandeceram a cidade, como Hildebrando Pontes e José Mendonça. Figuras que enalteceram o nosso “ curriculum” cultural.

Porém, a história de políticos mal preparados, correm aos montes... A que vou contar, reflete o grau de alguns deles. Evidente, que os citados anteriormente, nada tem a ver com o que relato. Politico de meia-idade, recém eleito, “lambuzou-se” todo no primeiro ano de mandato. Enamorou-se ,perdidamente, pela secretária. Romance tórrido. Certo inicio de noite, depois de um” penoso” dia de trabalho, enviou mensagem à esposa:- “Querida, espero que compreendas a razão deste bilhete. Tenho 54 anos, necessidade sexual que tu não podes me satisfazer. Sou muito feliz contigo. Espero que não fiques magoada comigo. Quando leres este, estarei no motel com a minha secretária. É linda; tem só 18 aninhos . Não te preocupes, chegarei em casa antes da meia-noite. Não te perturbarei. Durma com os anjos...Teu amor.....”

Depois de uma bela noite de prazeres sexuais, pé ante pé, volta para casa. Acende a luz da sala e vê em cima da mesinha de centro, um caprichado bilhete. Nele estava escrito:-“Querido maridinho, obrigada pelo aviso. Aproveito o ensejo para lembrar-te que tenho também 54 aninhos. Ao leres esta cartinha, comunico-te que estarei noutro motel, com o meu professor de tênis. Ele é jovem. Bonito ! Tem apenas 18 aninhos. Como és um bom político e sabes fazer conta de quantos eleitores votaram em ti, compreenderás que estamos nas mesmas circunstâncias. Com uma pequena diferença: 18 anos, “entra” mais vezes em 54, do que 54, “entra” em 18...Te quero ! mas, não me esperes para dormir. Chegarei só amanhã, de manhã. Da sua ...”

A separação do benquisto casal aconteceu alguns meses depois... Abraços do “Marquez do Cassú”.



Luiz Gonzaga de Oliveira



Cidade de Uberaba

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Dr. Randolfo Borges Júnior

Dr. Randolfo Borges Júnior



Nasceu em Uberaba, no dia 8 de outubro de 1918, filho de Randolfo Borges de Araújo e Floripes Oliveira Borges. Formou-se em Medicina, pela Universidade do Brasil, atual UFRJ, em 1944, e atuou nas áreas de Cardiologia e Clínica Geral. Participou da fundação da Usina de Delta e do Instituto Médico Legal de Uberaba e foi , em 1953, um dos fundadores da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, onde atuou como professor e diretor. Também atuou no ramo da pecuária zebuína e, além de criador, ocupou diversos cargos na Sociedade Rural do Triângulo Mineiro e na ABCZ, na qual idealizou leilões de gado, aos domingos.

Elegeu-se vereador em 1962, pela União Democrática Nacional (UDN), com 1117 votos, e presidiu a Câmara Municipal, de 1963 a 1966, ano em que foi eleito vice-prefeito de João Guido, pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Com a renúncia de Guido para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados, governou a cidade de maio de 1970 a janeiro de 1971. Candidatou-se a vice em 1972 e em 1982, mas, não eleito, retornou às suas atividades relacionadas à medicina e à pecuária.

Faleceu em 10 de junho de 1993.
Durante sua gestão:

– a área onde futuramente seria instalado o Distrito Industrial 1 (DI-1) recebeu terraplanagem;
– foi regulamentada, por meio do Decreto nº247, a Bolsa de Publicações do Município de Uberaba, a cargo da Academia de Letras do Triângulo Mineiro (ALTM), para a edição de livros e monografias cujo tema principal fosse Uberaba e região;
– foram realizadas obras nas praças Rui Barbosa e São Judas Tadeu;


Fonte – Arquivo Público de Uberaba