segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

CAMPEONATO DE HANDEBOL – JOGOS INTERCOLEGIAIS - JOCKEY CLUB

Campeonato de handebol – Jogos intercolegiais



21 de setembro de 1978


Diocesano X Castelo Branco – Campeão Marista Diocesano


Campeonato de handebol – Jogos intercolegiais

Jockey Club


Acervo pessoal de Luciana Macedo

NACIONAL FUTEBOL CLUBE

Nacional Futebol Clube


Ano: 1966

Nacional Futebol Clube

4°colocado no certame mineiro

Acervo pessoal de Lélio Cipriani

COLÉGIO MARISTA DIOCESANO

Colégio Marista Diocesano - Turma do Ricardo Resende.


Ano: 1966

Colégio Marista Diocesano - Uberaba - Minas Gerais

Turma do Ricardo Resende

Acervo pessoal de Lisete Resende









INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DO GINÁSIO DO JOCKEY CLUB - UBERABA

 Início da Construção do Ginásio do Jockey Club de Uberaba




Década: 1970


 Início da Construção do Ginásio do Jockey Club de Uberaba

Praça Rui Barbosa

Foto: Prieto

(Acervo pessoal de Valdir Rodrigues Vilela)



SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA ABADIA

Santuário de Nossa Senhora da Abadia

                                                                                      
Década de 1950


Praça Nossa Senhora da Abadia



Fotógrafo:Autoria desconhecido



Santuário de Nossa Senhora da Abadia - Uberaba - Minas Gerais










Arquivo público de Uberaba

EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS (ECT)

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)



Década: 1980



Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)


Museu Filatélico Regional Uberaba.


Gerente: Maria Deolinda



Acervo pessoal dos funcionários dos Correios

INAUGURAÇÃO DA CERÂMICA MISSON & MIRANZI

Inauguração da Cerâmica Misson & Miranzi.


Ano: 1950

                        Inauguração da Cerâmica Misson & Miranzi.

Praça Estevão Pucci com a Rua Jaime Bilharinho.

Da esq. p/direita: Alcides Misson,Avenir Miranzi,Rui de Souza Novaes,Ricardo Misson,-?-,Alfredo Miranzi,Benedito Ricardo Misson.

Fotógrafo: J.Schroden

Acervo pessoal de Ricardo Misson Neto

Santuário de Nossa Senhora da Abadia

Santuário de Nossa Senhora da Abadia


Década: 1950/60


Santuário de Nossa Senhora da Abadia


Praça Nossa Senhora da Abadia


Arquivo Público de Uberaba

Santuário de Nossa Senhora da Abadia

Santuário de Nossa Senhora da Abadia



Década: 1980

Santuário de Nossa Senhora da Abadia

Praça Nossa Senhora da Abadia

Arquivo Público de Uberaba

SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA ABADIA

Santuário de Nossa Senhora da Abadia



Década: 1980



Santuário de Nossa Senhora da Abadia



Praça Nossa Senhora da Abadia



Arquivo Público de Uberaba

domingo, 15 de janeiro de 2017

SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA ABADIA

Santuário de Nossa Senhora da Abadia



Década: 1970/80

Foto Autoria desconhecida

Santuário de Nossa Senhora da Abadia

Praça Nossa Senhora da Abadia


 Arquivo Público de Uberaba

JOCKEY CLUB DE UBERABA

Jockey Club de Uberaba


 Década 1950/60

Jockey Club de Uberaba

Editor da foto: Marcellino Guimarães


Acervo pessoal de Diva Barbosa Jorge


Foto enviada por Reinaldo Elias

IGREJA DE SÃO DOMINGOS

Igreja de São Domingos.



Década de 1930

Foto: Autoria desconhecida

Foi a primeira Igreja Dominicana fundada no Brasil e teve a sua construção iniciada em 1899, sendo inaugurada, em 01 de outubro de 1904.
Seu estilo é neogótico, de acordo com as construções bizantinas. Como a pedra tapiocanga era abundante na região, ela foi largamente usada na edificação e os tijolos foram empregados apenas para definir os vãos, abóbodas e arcos. Apesar de ter sido construída pela Congregação dos Padres Dominicanos, está, desde 2003, sob a administração da Arquidiocese de Uberaba.

Acervo pessoal da  Cúria Metropolitana.

HOTEL UBERABA




Década de 1930

Suntuosos e modernos sobrados. No lado esquerdo o Hotel do Commercio II (O outro era na Rua Vigário Silva – hoje Magazine Luíza)

Rua Alaor Prata com a Rua Segismundo Mendes.

Fotógrafo: Marcellino Guimarães.

 Arquivo Público de Uberaba.

CINE METRÓPOLE, E GRANDE HOTEL

Cartão postal Colombo -  Cine Metrópole, e Grande Hotel

Década: 1940/50

Cartão postal Colombo

“Vê-se o arranha-céu de Uberaba – cine Metrópole, e Grande Hotel, mesmo prédio. E também vê-se brotinhos isto é após uma matinée,aos domingos. Esta é a Av.Leopodino de Oliveira o ponto mais social da cidade, onde geralmente tem as moças mais lindas e granfinas de Uberaba “.

Editada por Marcellino Guimarães

Arquivo Público de Uberaba

INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DA FÁBRICA DE CIMENTO PONTE ALTA

Início da construção da fábrica de cimento Ponte Alta.



Década de 1950


Foto: Autoria desconhecida


Em 1951, acabaram de construir a ferrovia, tendo como finalidade principal o transporte de cimento para outras cidades.

Por ocasião da construção e montagem da fábrica de cimento, corriam para esta localidade, operários de todas as regiões do país a procura de um meio de vida; vinham pessoas de outros estados, principalmente do Nordeste, Norte, centro e sul do Estado de Minas Gerais, onde chegava a notícia da construção, em ritmo acelerado, de uma indústria nas proximidades de Uberaba. Os operários que vinham, logo traziam suas famílias. A localidade de Ponte Alta, até então sertaneja passou a ter um povoado onde viviam acima de 400 famílias.

A fábrica de cimento iniciou suas atividades em 15 de agosto de 1954, porém foi inaugurada em 24 de agosto do mesmo ano, como Cia. Ponte Alta e era muito famosa, pois o seu cimento foi considerado o melhor do Brasil. A fabricação do 1º saco de cimento ocorreu no dia 24 de agosto de 1954.


A Fábrica de Cimento Portland Ponte Alta tinha como diretores: Antônio Aymoré Pereira Lima, Augusto Freire de Matos Barretos Filho, Armando Freire de Matos Barreto, Walter Prado Dantas e Arlindo de Carvalho.


Arquivo Público de Uberaba

SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA ABADIA

Santuário de Nossa Senhora da Abadia


Década: 1990


Foto Autoria desconhecida


Santuário de Nossa Senhora da Abadia


Praça Nossa Senhora da Abadia


Arquivo Público de Uberaba

ACIDENTE AÉREO EM UBERABA MATA O TENENTE CHANTRE

Acidente aéreo em Uberaba mata o tenente Chantre

31/08/1926

Acidente aéreo em Uberaba mata o tenente Chantre

Edmundo da Fonseca Chantre era tenente-aviador da Força Pública paulista, antecessora da atual Polícia Militar. Por volta de 1920, o governo do Estado de São Paulo equipou sua Força com aviões biplanos JN-4D da Curtiss Aeroplane and Motor Company, de Nova York. Para treinar seus pilotos, contratou Orton William Hoover, mecânico e aviador norte-americano que havia se transferido para o Brasil poucos anos antes, como instrutor da recém-criada Escola de Aviação Naval da Marinha brasileira.
Em agosto de 1926, com a Coluna Prestes perambulando pelo interior do estado de Goiás, a aviação paulista foi chamada para auxiliar as forças policiais na perseguição aos revoltosos. Uma pequena esquadrilha de aviões da Força Pública encaminha-se para o sertão, tendo entre os pilotos o instrutor Orton Hoover e os tenentes-aviadores Edmundo Chantre, Naul Azevedo, Antônio Pereira Lima e João Negrão (esse último ficaria famoso, no ano seguinte, ao participar do “raid” transatlântico do hidroavião Jahu).
A rota de vôo a partir de São Paulo previa escalas em Ribeirão Preto, Uberaba e Araguari. O destino final era cidade goiana de Formosa, 70km. a nordeste de onde atualmente fica Brasília.
Em Guatapará, distrito de Ribeirão Preto, um dos aviões teve problemas mecânicos e o Tenente Chantre ficou para trás esperando pelos reparos. Seus colegas pousaram em Uberaba e aguardaram por ele na cidade. Orton Hoover aproveitou o belo domingo, 29 de agosto, para assombrar os moradores locais com uma ousada exibição de acrobacias aéreas em seu biplano “Anhanguera” (aparentemente, um Huff-Daland Petrel modificado) sobre o campo do Jockey Clube no alto do São Benedito, onde os aviões estavam pousados.
Dois dias depois, com Chantre já reunido ao grupo, a esquadrilha decolou rumo a Araguari. O primeiro avião “Curtiss 108” decolou sem problemas conduzido pelo Tenente Negrão. Logo atrás, parte o “Curtiss 107” pilotado pelo Tenente Chantre e levando, no banco traseiro, o Tenente Pereira Lima.
Logo após a decolagem, com o biplano voando a cerca de 40 metros de altura sobre o “bairro das Bicas”, Chantre perde o controle e grita por socorro, enquanto o avião inicia um brusco mergulho. O Tenente Lima tenta controlar o vôo no duplo comando mas não consegue evitar o violento choque com o solo. O motor do avião abre uma cratera no chão e Chantre tem morte instantânea. Pereira Lima, gravemente ferido, é levado para a casa de Saúde São Sebastião, onde fica aos cuidados do Dr. Azeredo Costa. O capitão Hoover, inconsolável, sofre uma síncope nervosa e é recolhido e medicado no Hotel do Comércio.
O corpo do Tenente Chantre foi velado no quartel do 4º Batalhão de Polícia e enviado no dia seguinte, de trem, para São Paulo, onde foi enterrado no Cemitério Protestante do Redentor. Chantre não chegou a completar 30 anos de idade, deixou esposa e cinco filhos. É considerado o primeiro mártir da aviação militar paulista, e seu nome foi dado a um hangar da Força Pública no Campo de Marte nos anos 1930. Atualmente, há uma rua com seu nome na Zona Leste da capital paulista.
Teria sido esse o primeiro acidente aéreo ocorrido na cidade de Uberaba? Provavelmente sim, mas é algo a ser confirmado.
Domingos Meirelles, no livro “A Noite das Grandes Fogueiras: uma história da Coluna Prestes” conta que o capitão Hoover teria falecido poucos dias depois, em consequência da queda de seu avião carregado com 15 bombas, na cidade goiana de Urutaí, quando combatia ao lado das tropas legalistas. Isso teria causado um incidente político e diplomático para o governo de Artur Bernardes: como cidadão norte-americano, ele não poderia combater, somente treinar os pilotos brasileiros. A missão da esquadrilha foi cancelada e os três aviões remanescentes teriam voltado para São Paulo.
Mas o fato é que ao menos informação da morte do aviador norte-americano está errada. Hoover seguiu carreira como piloto e há notícias dele participando do desenvolvimento de aeroplanos no IPT de São Paulo na década de 30. Nos anos 1950, foi nomeado consul norte-americano na cidade de Santos. Morreu em na capital de São Paulo, em julho de 1958.
(ANDRÉ BORGES LOPES)

CANALIZAÇÃO DA AVENIDA LEOPOLDINO DE OLIVEIRA

Final da canalização da Avenida Leopoldino de Oliveira



Ano: 1979



Fotógrafo: Paulo Nogueira

BANDA – SOM ESPECIAL 7

Banda – Som Especial 7 - Uberaba



Década: 1970

Integrantes (da dir. para esq.). Januário Marques de Oliveira (CDL), Roberto (Totó), Cabral, Pão Velho, Maria Irene (Bianca), Ronaldo Marques de Oliveira (Dim), Paulinho (Eng.º Araxá), Osvaldinho (Prof. Araxá), José Nilton Santos Anjo (Eng. e Arquiteto – Ura).

Acervo pessoal de Roney Santos Anjo

CHICO XAVIER, ENTRAVA EM UM TÁXI, NA PRAÇA RUI BARBOSA

CHICO XAVIER, ENTRAVA EM UM TÁXI, NA PRAÇA RUI BARBOSA




Década de 1970

Está é uma das primeiras imagens feita por mim, no início de minha carreira de jornalista. O momento exato em que o nosso saudoso e querido médium Chico Xavier, entrava em um táxi, na praça Rui Barbosa,em  Uberaba no final da década de 70. Ele me agradeceu na oportunidade dizendo “eu não mereço ser fotografado, sou uma pessoa comum, obrigado “. Lembro como se fosse hoje..

(Paulo Nogueira)

NOSSO SAUDOSO CHICO XAVIER EM SUA MESA DE TRABALHOS MEDIÚNICOS

Nosso saudoso Chico Xavier em sua mesa de trabalhos mediúnicos.



Década de 1980

Foto: Paulo Nogueira

PRAÇA NOSSA SENHORA DA ABADIA

Praça Nossa Senhora da Abadia


Década de 1950

Fotógrafo: desconhecido

Arquivo Público de Uberaba



IGREJA SANTA RITA DE CÁSSIA

Igreja Santa Rita de Cássia



Década: 1900



Foto: Autoria desconhecida


A sua construção inicial é atribuída ao Agente de Correios de Uberaba, Cândido Justiniano da Lira Gama, em 1854. O comerciante, Manoel Joaquim Barcelos, ampliou o prédio em 1877. A edificação – que mantém o estilo colonial desde a ampliação – foi incorporada, em 1939, ao Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e, no ano de 1987, transformada em Museu de Arte Sacra.


Arquivo Público de Uberaba



ESTÁDIO “BOULANGER PUCCI”

ESTÁDIO “BOULANGER PUCCI”


O time do Uberaba Sport Clube, fundado no ano de 1917, realizava inicialmente suas partidas num campo alugado nos fundos da Santa Casa de Misericórdia, onde atualmente se situa o Hospital Escola. As vitórias conquistadas logo nas primeiras partidas contra equipes da região e da capital paulista, permitiram a rápida expansão e a popularização do clube recém-fundado e inviabilizou a manutenção de suas atividades esportivas naquele local.

Assim, no dia 10 de março de 1920, o presidente do Uberaba Sport Clube, o médico Cantidiano de Almeida, adquiriu um terreno de 200×120 m no bairro das Mercês, onde se situava a chácara de propriedade de Stanislau Severino Soares e de Graziela Marques Soares. No mesmo ano e nesse terreno, construiu-se o estádio e lavrou-se, no Cartório do 2º Ofício, uma escritura pública, registrada no livro 3-I de transcrição de imóveis.

As dificuldades iniciais para a concretização do sonho de manter um estádio próprio foram logo superadas pela direção do clube e pela população, com a realização de inúmeras festas, quermesses e bingos, que tornaram possível a arrecadação do capital para o início das obras.

No dia 1º de novembro de 1922, o estádio do Uberaba Sport, no fim da atual Rua Hildebrando Pontes, esquina da Avenida da Saudade, foi finalmente inaugurado, com lotação para 1.120 pessoas. As dimensões do campo eram de 110×70 m, podendo ser ampliadas até 110×80 m, de acordo com as exigências da instituição que congregava as equipes de futebol do período, a Liga Mineira de Desportos Terrestres. Na partida inaugural, o time do Uberaba enfrentou o Clube Atlético Paulistano, da capital de São Paulo, e venceu a partida por 2×1. Depois disso, o Uberaba recebeu, em partida festiva, o campeão do Uruguai, o Peñarol de Montevidéu.

Na década de 1930, o estádio ganhou o nome de um dos presidentes do Uberaba Sport, “Boulanger Pucci”, prefeito de Uberaba, na gestão de 1947 a 1951. Essa homenagem, em vida – Boulanger faleceu em 1965 – decorreu do fato de que ele disponibilizou boa parte de suas atividades à organização e à administração do estádio.

Em 1976, a Câmara Municipal de Uberaba realizou uma homenagem a Rigoleto de Martino, autor do Hino do Uberaba Sport, nomeando a praça situada em frente ao estádio (cruzamento da Rua Hildebrando Pontes e Avenida da Saudade) com seu nome. No local, ainda existe, embora de difícil visualização, uma placa alusiva ao nome.

As campanhas realizadas nas décadas de 1940 e 1950: conquista do título do campeonato do Triângulo Mineiro e, duas vezes, o título de melhor time do interior de Minas Gerais, todas disputadas em seu estádio, tornaram o USC conhecido, por muito tempo, como “O Time das Mercês”. Até o ano de 1972, data em que foi inaugurado o estádio Engenheiro João Guido, conhecido popularmente como Uberabão, as principais partidas da equipe aconteceram no Boulanger Pucci.

Foto: Acervo Público de Uberaba

Luiz Henrique Caetano Cellurale

Danilo Costa Ferrari

PRAÇA DA “GAMELEIRA”

Praça da "Gameleira"



Década: 1940


Foto: Autoria desconhecida

Em 1900, a árvore já era centenária e, em 1970, foi arrancada, abrindo uma enorme cratera, tapada com a construção de um palco e bancos em formato de arena, que ironicamente foi batizada de Praça da concha Acústica, que de acústica não tem nada, exceto quando havia eventos e o som eletrônico esgarçava os ouvidos dos moradores da redondeza.
Ao ter a foto em mãos, fiquei a observar os detalhes que a compõem; os transeuntes, as pessoas sob a sua sombra, os casarios e uma satisfação acompanhada de lamúria apoderaram-se de mim.
A satisfação pela preservação de fotos históricos no Arquivo Público, possibilitando estudos em disciplinas culturais a partir de fotos; história do design, história da arte, história da fotografia, sociologia. Esse estudo se chama iconografia, que é a leitura de imagens ou signos, com sentido significativo para determinadas culturas. A leitura crítica das imagens explora valores socioculturais e pode ser feita através da identificação, descrição, classificação e interpretação do tema das representações figurativas, e as fotos são elementos importantes nesse processo de recuperação e desvendamento dos aspectos de uma sociedade e de seus valores.
O JM tem nos brindado, aos domingos, com uma série de cartões fotográficos históricos de Uberaba, irrigando, assim, a cultura e possibilitando o seu uso em sala de aula, como design em camisetas e postais, colecionar, guardar. Várias fotos já foram publicadas e distribuídas nos encartes do Jornal. A iniciativa é ótima e os textos que historiam o objeto fotografado são de qualidade ímpar.
A parceria cultural entre o JM e o APU nos permite conhecer um pouco mais do processo histórico uberabense e desperta a todos para o valor cultural.
Depois, veio a lamúria, como havia dito anteriormente, porque a nossa cultura absorve vagarosamente os conceitos socioeconômicos e ambientais e, continuamos realizando o legado da destruição.
A inexistência da árvore da Gameleira traduz as estratégias de desenvolvimento urbano com a ausência de concepção de valores. Entretanto, as publicações dessas fotos têm sido manancial para a reflexão e um olhar para o futuro, permitindo-nos interrogar que tipo de sociedade e de relações estamos estruturando como legado.
Depois, passei pela tal Praça da Concha Acústica. Ela é de uma secura de mau gosto e de pouca praticidade. Quando não existiam locais de apresentações artísticas em Uberaba, talvez ali tenha sido um local útil, mas, definitivamente, não é um espaço agradável e racional para o entretenimento.
Tomara que um dia ela seja remodelada, como proposta reivindicativa da sociedade que clamou pelo verde em substituição ao concreto.

Texto: Professor Gilberto Caixeta

Publicado originalmente no Jornal da Manhã – 04/09/2008

IGREJA NOSSA SENHORA DA ABADIA

 IGREJA NOSSA SENHORA DA ABADIA


Década: 1920



Foto: Autoria desconhecida



Nas proximidades do Mosteiro dos Bouros (Portugal), durante a invasão dos mouros, por volta de 1140, os frades do Convento de São Benedito abandonaram o local, permanecendo por lá apenas um religioso. A ele juntou-se um fidalgo e ambos viram uma luz projetada nas pedras do vale. Dirigiram-se ao local e descobriram uma imagem da Virgem Maria esculpida em pedra. Ergueram um altar no local e, posteriormente, o arcebispo ordenou a construção de uma Igreja de pedra lavrada, para abrigar a imagem e possibilitar a realização dos ofícios. Aos poucos, cresceu o número de adeptos e uma Abadia (convento dirigido por um Abade) foi construída. A partir disso, a fama da Nossa Senhora da Abadia e de seus milagres espalhou-se por todo o território português.

No século XVIII, uma réplica da imagem chegou ao Brasil, pela mão dos portugueses, no povoado de Moquém, Província de Goiás. Em 1881, a mesma devoção foi trazida a Uberaba pelo Capitão Eduardo José de Alvarenga Formiga e pelo Major Ananias Ferreira Andrade. No mesmo ano, a Câmara Municipal de Uberaba doou o terreno onde edificaram uma Capela em homenagem à Santa. Em 1921, a capela foi ampliada e transformada em paróquia.



Arquivo Público de Uberaba

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MEDICINA DO TRIÂNGULO MINEIRO

Faculdade de Medicina de Uberaba


Década de 1950

Foto: Autoria desconhecida

O prédio que hoje abriga a UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro), foi construído no começo do século XX e serviu inicialmente para abrigar a Penitenciária de Uberaba. Sua planta foi assinada pelo arquiteto Luigi Dorça.
No ano de 1954, passou a ser ocupada pela Faculdade de Medicina de Uberaba. A federalização da Faculdade ocorreu no dia 18 de outubro de 1960, pela Lei n.º 9856, assinada pelo Presidente da República, Juscelino Kubitschek, acompanhado do Deputado Federal, Mário de Assunção Palmério.
Em 2005, o complexo educacional, conhecido como FMTM (Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro), ampliou-se, transformando-se, na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

 Arquivo Público de Uberaba

IGREJA DE SÃO DOMINGOS

Igreja de São Domingos



Década de 1930

Foi a primeira Igreja Dominicana fundada no Brasil e teve a sua construção iniciada em 1899, sendo inaugurada, em 01 de outubro de1904.
Seu estilo é neogótico, de acordo com as construções bizantinas. Como a pedra tapiocanga era abundante na região, ela foi largamente usada na edificação e os tijolos foram empregados apenas para definir os vãos, abóbodas e arcos. Apesar de ter sido construída pela Congregação dos Padres Dominicanos, está, desde 2003, sob a administração da Arquidiocese de Uberaba.

Foto: Autoria desconhecida

 Arquivo Público de Uberaba

IGREJA SANTA TEREZINHA

Igreja Santa Terezinha


Década de 1950

Foto: Autoria desconhecida

A primeira capela construída em homenagem a Santa Terezinha foi inaugurada em Uberaba no dia 31 de março de 1929, no bairro do Fabrício. Com a chegada dos Padres Capuchinhos, iniciou-se uma nova Igreja, em 1949, mais ampla e mais espaçosa com características neo-românicas. Passou a funcionar a partir do ano de 1962, sendo que suas obras se encerraram definitivamente em 1966. Em 1965, a Igreja acolheu os restos mortais do Frei Eugênio Maria de Gênova, conhecido como “Padre Mestre”.


Arquivo Público de Uberaba


Cidade de Uberaba

CATEDRAL METROPOLITANA DE UBERABA

Catedral Metropolitana de Uberaba


Década de 1930


Foto: Autoria desconhecida



A Igreja Santo Antonio e São Sebastião de Uberaba, antiga Matriz da cidade, começou a ser construída em 1827 e foi inaugurada no ano de 1853. Seis anos depois, seu frontispício recebeu duas torres e no seu interior foi construído o altar-mor.

No ano de 1896, as duas torres foram demolidas para a edificação de uma única torre, em estilo neogótico, respeitando os padrões das construções portuguesas do século XVI. Em 1926, ocorreu a transferência da Catedral Metropolitana do Sagrado Coração de Jesus, da Diocese de Uberaba, que se localizava no Alto das Mercês, para a antiga Matriz.




Arquivo Público de Uberaba

Praça Comendador Quintino

Praça Comendador Quintino


Década de 1930/40

Foto: Autoria desconhecida


A Praça Comendador Quintino localiza-se no bairro Estados Unidos.
“Antigamente, o local da praça e suas adjacências, se conheciam por ‘Morro Plano’, ‘Alto das Cavalhadas’ porque ali na planura se realizavam estas, e ‘Alto do Rosário’.
O primeiro a construir casa nessa praça foi o Sr. Pascoal Toti, em 1881, na esquina oriental da Av. João Pessoa*, onde fundou tempos depois a primeira Fábrica de Cerveja de Uberaba, dita da ‘Liberdade’.
A praça primitivamente se chamou ‘Largo da Piedade’, porque os respectivos habitantes pretendiam erigir uma igrejinha com a invocação de Nossa Senhora da Piedade; mas, não o fazendo, aquele nome se perdeu, e o vulgo deu lugar ao de ‘Largo do Pascoal’, que se conservou durante muitos anos, até que, em 1894, se mudou para ‘Comendador Quintino’.”
(PONTES, 1978, p. 282).
“Em 1929, a Câmara Municipal, abolindo o referido nome, denominou-a de praça Dr. Olavo Rodrigues da Cunha. A Portaria nº 69, de 25 de Outubro de 1930, voltou a denominar a referida Praça de Comendador Quintino.
Hoje ela é popularmente conhecida como “Praça do Grupo Brasil”. Foi totalmente descaracterizada, perdeu o coreto e as árvores decoradas. No centro da Praça, na década de 60, foi erguido o “altar da Pátria” e plantadas árvores do cerrado, como os ipês amarelos.
A Av. João Pessoa é a atual Av. Presidente Vargas.”

 Arquivo Público de Uberaba

IGREJA METODISTA DE UBERABA

 Igreja Metodista de Uberaba


Década de 1980

Com base nos livros de atas da Igreja Metodista de Uberaba, sabe-se que, em 23 de agosto de 1896, foi dado início, em Uberaba, aos cultos e aos trabalhos ativos, como: pregação do evangelho, batizados, etc, sob coordenação do Pastor Jorge L. Becher, no salão de culto e também nas residências dos irmãos e amigos. No referido salão funcionava a Escola Dominical, tendo duas salas de aulas, uma para adultos e a outra para crianças. Não há referências quanto ao local de funcionamento desse salão. Foi encontrada apenas uma citação, no livro de atas, de 09 de fevereiro de 1910, no qual membros da Igreja se reuniram para os trabalhos de reorganização da mesma, à rua Martin Francisco, na casa número 02, esquina com a rua Henrique Dias, no Bairro Estados Unidos.
Em 17 de julho de 1897, o então Pastor Jorge L. Becher, relata que um dos amigos e seguidores da Igreja, fez a doação de um terreno para a construção do templo.
No ano de 1898, fundou-se a Sociedade Auxiliadora de Senhoras, sob a presidência da Senhora Becher.
Em 10 de julho de 1899, o Pastor Jorge L. Becher anunciou o início das obras de construção do templo e nomeou uma comissão para construção do mesmo, composta dos seguintes irmãos: Francisco Paixão, Sebastião Leite, João Schamaez, Arlindo da Cunha e Augusto dos Santos.
A regularização oficial do Contrato de Compra e Venda do Imóvel, localizado na praça da Liberdade, hoje, esquina da rua Padre Zeferino, início da rua Moreira César, no alto Fabrício, foi feita no Cartório do 2º Ofício de Uberaba, em 09 de novembro de 1920, contrato este que se encontra na sede do Arquivo Público de Uberaba, no livro de número 107, de 1920, página 172.
No dia 02 de fevereiro de 1921, chegou em Uberaba, o Dr. Clay, Engenheiro Oficial, responsável pela construção da Igreja. O Lançamento da Pedra Angular se deu em 16 de março de 1921. Em 30 de setembro de 1930, o templo tornou-se ainda mais forte com a construção da Casa Pastoral e a aquisição de móveis. Sua edificação é semelhante à da Igreja Católica, pois, a sua construção, deveria, obrigatoriamente, seguir aos padrões daquela.
Ao longo dos anos, a Igreja vem prestando serviços de evangelização na cidade de Uberaba.”

 Arquivo Público de Uberaba

EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS – PRAÇA HENRIQUE KRUGER

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – Praça Henrique Kruger

Década de 1950


A Agência Postal de Uberaba foi criada por decreto de 18 de dezembro de 1839. Pelo Decreto Nº 1.692-A, de 10 de abril de 1894, foi elevada à categoria de sub-administração, subordinada à Administração dos Correios de Ouro Preto e sendo instalada no dia 6 de dezembro do mesmo ano.

O Decreto Nº 14.722, de 16 de março de 1921, deu-lhe a categoria de administração de 3ª classe; e, pela Lei Nº 5.166, de 12 de janeiro de 1928, passou à administração de 2ª classe.

Com a fusão dos serviços dos Correios e Telégrafos (Decreto Nº 2.859, de 26 de dezembro de 1931), erigiu-se em Diretoria Regional dos Correios e Telégrafos, a partir de 1º de janeiro de 1932, tendo jurisdição sobre o Triângulo Mineiro e parte do oeste de Minas.

Em dezembro de 1955, passou a funcionar em novo e magnífico prédio, à Praça Dr. Henrique Von Kruger, um dos mais belos e confortáveis de todo o país.”

(MENDONÇA, 1974, p.127).

“Em 06 de dezembro de 1894 foi instalada a Sub-Administração dos Correios e Telégrafos de Uberaba, criada através da Lei nº 194, de 11 de outubro de 1893.

O prédio atual teve seu marco inicial na gestão do Prefeito Carlos Martins Prates, com o lançamento da pedra fundamental, em 06 de dezembro de 1944. A inauguração se deu em 1955, no governo do Presidente da República Eurico Gaspar Dutra.”


Arquivo Público de Uberaba