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quinta-feira, 13 de junho de 2019

Vista aérea de Uberaba em 1956.

Vista aérea de Uberaba em 1956. No centro da imagem observa-se o primeiro edifício verticalizado da cidade, o Grande Hotel (A). A esquerda avista-se a Igreja São Domingos (B) e, à direita, o prédio dos Correios e Telégrafos de Uberaba (C), este último próximo à região onde seria erguido o Hospital Dr. Hélio Angotti. (Foto Acervo do Arquivo Público de Uberaba)




OS NOMES DE UBERABA


Há três versões distintas para a origem do nome da nossa cidade:

1. De acordo com Xavier Fernandes, na obra TOPÔNIMOS E GENTÍLICOS, Volume II, página 69, Uberaba é uma palavra indígena, citada no vocabulário jesuíta, que significa água brilhante, pois o U traduz-se por água e VERAVA, por resplandecente.


2. Para Augusto de Lima Júnior, em artigo publicado na revista de HISTÓRIA E ARTE, volume 3 e 4, na página 70, "Uberabaé" é o nome como os índios Caiapós[1] denominavam uma ave palmípede peralta colorida, muito comum na região, naquela época.


3. Von Martius, no livro GLOSSARIA LINGUARUM BRASSILIENSIUM, página 517, dá uma interpretação diferente e afirma que o nome deriva de "Obayroba" (Oba = palmito e Yroba = amargosa), ou seja, a planta tradicionalmente conhecida como gariroba.


Atualmente, a versão mais aceita para o nome da cidade é a primeira, podendo-se traduzir por rio de águas claras e cristalinas ou rio claro.


Até 1820, o arraial era conhecido como Santo Antônio do Beraba, conforme verificado no proclama de casamento de Antônio Joaquim da Silva e Anna Josefa Reis, fixado, em 1816, na porta da Capela de “Santo Antônio do Beraba”, (atual Centro de Cultura José Maria Barra). Comprova-se assim que o nome já era utilizado antes mesmo de Uberaba ser elevada à condição de Freguesia, em 1820.


De 1820 a 1836, passou a se chamar Santo Antônio e São Sebastião de Uberaba. De 1836 a 1856, chamou-se Vila de Santo Antônio de Uberaba e, finalmente, Uberaba, a partir da elevação à cidade, em 1856. (Superintendência do Arquivo Público de Uberaba)


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Cidade de Uberaba

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Igreja São Domingos

Igreja São Domingos
Primeiro templo dominicano construído no Brasil, a Igreja São Domingos foi erguida em terreno doado pelo Comendador José Bento do Vale e projetada pelos engenheiros Egídio Betti Monsagratti, Dr. Florent e construída pelo José Cotani. Com estilo neogótico, sua forma em cruz assemelha-se às igrejas bizantinas. Sua inauguração só ocorreu em 1904, ainda sem as torres, as quais foram terminadas em 1914. Por esse motivo ficaram com estilo diferente da construção original, que é toda construída em tapiocanga de cor avermelhada, deixadas aparentes, naturais da região de Uberaba. (Foto: Cobertura Aérea Show Drone - Adriano Silva)

domingo, 15 de janeiro de 2017

IGREJA DE SÃO DOMINGOS

Igreja de São Domingos.



Década de 1930

Foto: Autoria desconhecida

Foi a primeira Igreja Dominicana fundada no Brasil e teve a sua construção iniciada em 1899, sendo inaugurada, em 01 de outubro de 1904.
Seu estilo é neogótico, de acordo com as construções bizantinas. Como a pedra tapiocanga era abundante na região, ela foi largamente usada na edificação e os tijolos foram empregados apenas para definir os vãos, abóbodas e arcos. Apesar de ter sido construída pela Congregação dos Padres Dominicanos, está, desde 2003, sob a administração da Arquidiocese de Uberaba.

Acervo pessoal da  Cúria Metropolitana.

sábado, 14 de janeiro de 2017

VISTA PARCIAL DE UBERABA

Vista parcial  de Uberaba - Praça RuuiBarbosa


Década de 1914

Primeiro plano o CineTeatro São Luís. No fundo da foto a Igreja de São Domingos, ainda sem as torres.

Foto Autoria desconhecida

 Arquivo Público de Uberaba

IGREJA DE SÃO DOMINGOS, EM OBRAS

Igreja de São Domingos, em obras


Década de 1900


Foto: Autoria desconhecida


Arquivo Público de Uberaba

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

MERCADO MUNICIPAL DE UBERABA

Mercado Municipal de Uberaba é um ponto turístico da tradicional cidade mineira, além de ser um espaço de convivência e negócios;

Trata-se de uma construção octogonal com 53,62 m de comprimento, 31,15 m de largura, com área total de 1400 m².

Clique no link e assista o vídeo

Mercado Municipal de Uberaba. 
 

A primeira sede surgiu e 1882, no Alto do Rosário e na rua Alegre, atual Dr. Lauro Borges;

Em 02/08/1924 foi inaugurada sua sede definitiva;

O local passou por várias reformas (1936 e 1992), com remodelações interna e externa, ampliações, construção de sanitários e um mezanino metálico. É Patrimônio Histórico desde 1999. O Uso dos boxes é autorizada mediante permissão precedida de licitação. Nos boxes se comercializam carnes, queijos, frutas, doces, peixes, artigos religiosos, artigos de pesca e hortaliças, além de bares e produtos artesanais.

O local é um marco turístico onde acontecem novas amizades.

No seu entorno, encontram-se outros prédios históricos como a Igreja de Santa Rita, Igreja São Domingos, Prédio da Faculdade de Medicina, antiga cadeia pública.

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Designação: MERCADO MUNICIPAL E PRAÇA MANOEL TERRA
Endereço: Praça Manoel Terra, s/n° - Centro
Lei de Tombamento: Lei nº 5.350, de 19 de maio de 1994, ratificada pelo Decreto 1.903, de 19 de agosto de 1999.
IPAC /MG: 1987/1988
Processo: 007 – CONPHAU/URA
Proprietário: Prefeitura Municipal de Uberaba

Créditos: Vídeo: Antonio Carlos Prata.  

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

IGREJA SANTA RITA – (ANTES DA RESTAURAÇÃO) UBERABA

Ano:1939

Iniciou-se a construção da Igreja de Santa Rita, em 1854, pelo agente dos correios, em Uberaba, Cândido Justiniano da Lira Gama, em pagamento a uma promessa de deixar o vício do alcoolismo. A conclusão da obra aconteceu 20 anos depois, quando o templo ganhou os contornos arquitetônicos que mantém atualmente.

Por ter sido construída por iniciativa particular, a Igreja ficou abandonada até a chegada da Ordem dos Dominicanos, em Uberaba, no ano de 1881, quando passaram a celebrar seus ofícios litúrgicos, no local. Enquanto isso, esses padres construíram a monumental Igreja de São Domingos concluída em 1904, ocasião em que transferiram os cultos religiosos para a sede definitiva, deixando mais uma vez abandonada a velha igrejinha.

Sem utilização, foi se deteriorando. Em 1939, um movimento em defesa da preservação do imóvel, integrado por Gabriel Toti e outros intelectuais, resultou no tombamento, oficializado pelo SPHAN (Hoje IPHAN). No mesmo ano, deu-se início à reforma e a reinauguração aconteceu em 1941.

Na década de 1970, passou por mais um restauro, concluído em 1987. A partir dessa data, foi celebrado um convênio entre a Prefeitura Municipal de Uberaba, a Fundação Cultural e a Arquidiocese Metropolitana no qual a edificação foi transformada em Museu de Arte Sacra, aberto à visitação pública. Além dos objetos doados pela comunidade e pelos padres da cidade, o Museu manteve em seu acervo 2 bens móveis tombados pelo município: os anjos tocheiros e as indumentárias eclesiásticas.

Em 2009, a Igreja-Museu passou por um novo restauro e teve suas portas fechadas até o dia de Santa Rita, 22 de maio, quanto foi novamente entregue aos uberabenses.
Sem demérito nenhum aos outros bens culturais de Uberaba, mas a igreja de Santa Rita simboliza, charmosamente, o patrimônio cultural uberabense.


Foto: Autoria desconhecida

Fonte: Arquivo Público de Uberaba

Danilo Ferrari
Luiz H. Cellural