Mostrando postagens com marcador Cúria Metropolitana. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cúria Metropolitana. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Igreja de Santa Rita de Cássia Uberaba


Cândido Justiniano da Lira Gama, devoto de Santa Rita, e em cumprimento de uma promessa, em 1854 mandou construir a capela, que mais tarde, foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1939.  

Igreja de Santa Rita e Praça Manoel Terra. Foto: Década 1960 - Foto: Autoria desconhecida.

Nela está instalado o Museu de Arte Sacra (MAS), inaugurado em maio de 1987. O acervo, rico em peças barrocas dos séculos XVIII e XIX, conta a história da Igreja Católica na região. Muitas peças são provenientes de doações da Cúria Metropolitana, sobressaindo-se as seções de vestes sacras, estandartes de procissões, paramentos, alfaias, imagens e mobiliário. 

A Renovação Carismática Católica (RCC) da Arquidiocese de Uberaba inicia neste dia 24 de maio de 2019, a Novena de Pentecostes para a preparação desta importante Solenidade da Igreja, Pentecostes. A Novena será realizada até o dia 1º de junho, todos os dias, às 15h30, na Rádio Metropolitana. 

http://bit.ly/2QnJSIh ⬅ Participe da Novena de Pentecostes! (Arquidiocese de Uberaba) 






Cidade de Uberaba

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

A IGREJA DOS NEGROS QUE DESAPARECEU

Muitos uberabenses pensam que a bela igrejinha de Santa Rita, no morro defronte ao Mercado Municipal é a igreja mais antiga de Uberaba. Construída em 1854 e tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico (IPHAN) desde 1939, a Santa Rita é a única sobrevivente das igrejas da época do império. Mas antes dela existiu a pioneira Capela de Santo Antônio e São Sebastião de Berava, erguida em 1818 na região onde está a praça Frei Eugênio, a primeira matriz da paróquia. E também a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, que foi construída entre 1839 e 1842 no lado direito da Rua do Comércio, na época a principal rua da cidade, atual Artur Machado. Era uma igreja de duas torres em estilo colonial, relativamente grande e bonita, erguida encostas do morro onde hoje está a Av. Presidente Vargas.

Igreja do Rosário

A devoção a Nossa Senhora do Rosário é muito antiga. Teria surgido na Europa, entre os dominicanos, ainda na Idade Média. A primeira irmandade do Rosário foi criada em Colônia (Alemanha), em 1408. A ordem chegou ao Brasil em meados do século XVI, sendo a Irmandade dos Homens Pretos de Olinda a mais antiga do país.

Durante o período da escravidão, brancos e negros não podiam frequentar as mesmas igrejas – uma segregação que, na prática, persistiu por décadas, mesmo após a abolição em 1888. A pesquisadora Marina de Mello Souza, autora do livro “África e Brasil Africano” conta que, no tempo dos escravos, e ensino e a catequese de todo africano escravizado era de obrigação dos seus senhores. Com apoio desses proprietários, as comunidades negras se reuniram em irmandades leigas de devoção. Tanto a igreja católica quanto a administração colonial usavam a conversão à fé católica como instrumento de controle sobre a população negra, seus costumes e suas crenças – procurando “desafricanizar” a identidade cultural dos escravos.

Cabia aos membros das irmandades cuidar das festas de seu padroeiro, enterrar os irmãos mortos e ajudar as famílias dos falecidos que não possuíssem recursos. Os principais santos de devoção das irmandades dos “homens pretos”, segundo Souza, eram Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito.

Uberaba contava com uma grande quantidade de negros, escravos e libertos, no século XIX. O historiador Borges Sampaio relata que, no censo realizado em 1955, a vila de Uberaba tinha 1923 habitantes, sendo 1391 pessoas livres e 532 escravos, de ambos os sexos. A população do município era maior, pois a maioria dos habitantes vivia na zona rural. O censo de 1868 encontra 7681 moradores em toda a paróquia, sendo 1636 escravos. Entre os homens livres, havia significativa quantidade de mestiços e negros libertos.

Em 1839, coube ao padre Zeferino Batista Carmo (de quem já falamos aqui na coluna) propor que se erguesse na cidade uma igreja que atendesse a essa população, proibida de frequentar a Matriz. Construída com a mão de obra dos próprios negros, ela foi inaugurada oficialmente em 1842. Depois da Lei Áurea, a Igreja do Rosário continuou reunindo a comunidade negra, servindo de palco para as festas do 13 de Maio. Entre as comemorações que aconteciam na igreja no início do século XX, Borges Sampaio destaca “a festa anual dos pretos” e a “missa com ladainha em todos os sábados”, eventos que contavam com a participação da conceituada banda de música “União Uberabense”.

O surgimento de novas igrejas no bairro, como a Santa Rita e a São Domingos (1904) causou um lento abandono da igreja do Rosário. A Cúria Metropolitana deixou de cuidar da sua manutenção e o prédio entrou em decadência, num momento em que a Rua do Comércio vivia seu apogeu – não apenas como centro de negócios, mas também como porta de entrada da cidade para quem chegava pelo trem da Cia Mogiana. Seria preciso fazer uma obra cara de restauração, para a qual não havia recursos.

Diante dessa situação, o então prefeito Leopoldino de Oliveira decidiu demolir o antigo templo. Em 1927 a velha igreja foi removida para dar lugar a um largo e um jardim. Restaram dela poucas lembranças. Há apenas três fotos conhecidas: uma feita à distância por volta de 1895, do alto da Santa Terezinha, onde aparece de frente. Outra mostra apenas a escadaria que dava acesso às portas principais. Na última, ela é vista por trás, do alto do morro, já em mau estado de conservação, pouco antes de ser demolida.


(André Borges Lopes)



Fanpage: https://www.facebook.com/UberabaemFotos/

Instagram: instagram.com/uberaba_em_fotos


Cidade de Uberaba



terça-feira, 24 de outubro de 2017

Igreja de Santa Rita, em Uberaba

Igreja de Santa Rita
Foto: década 1970

Foto: Autoria desconhecida

Cândido Justiniano da Lira Gama, devoto de Santa Rita, e em cumprimento de uma promessa, em 1854 mandou construir a capela, que mais tarde, foi tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1939.


                 Clique no link no vídeo:

Igreja de Santa Rita. Video: Antonio Carlos Prata.


Nela está instalado o Museu de Arte Sacra (MAS), inaugurado em maio de 1987. O acervo, rico em peças barrocas dos séculos XVIII e XIX, conta a história da Igreja Católica na região. Muitas peças são provenientes de doações da Cúria Metropolitana, sobressaindo-se as seções de vestes sacras, estandartes de procissões, paramentos, alfaias, imagens e mobiliário.


(Foto do arquivo dos Irmãos Dominicanos)

domingo, 15 de janeiro de 2017

IGREJA DE SÃO DOMINGOS

Igreja de São Domingos.



Década de 1930

Foto: Autoria desconhecida

Foi a primeira Igreja Dominicana fundada no Brasil e teve a sua construção iniciada em 1899, sendo inaugurada, em 01 de outubro de 1904.
Seu estilo é neogótico, de acordo com as construções bizantinas. Como a pedra tapiocanga era abundante na região, ela foi largamente usada na edificação e os tijolos foram empregados apenas para definir os vãos, abóbodas e arcos. Apesar de ter sido construída pela Congregação dos Padres Dominicanos, está, desde 2003, sob a administração da Arquidiocese de Uberaba.

Acervo pessoal da  Cúria Metropolitana.