terça-feira, 17 de janeiro de 2017

CASA DE JÓIAS DE MANOEL TERRA

Casa de Jóias de Manoel Terra 



Década de 1910


Casa de Jóias de Manoel Terra – Praça da Matriz com a esquina da Rua do Comércio.

Foto: Autoria desconhecida

 Arquivo Público de Uberaba

PRAÇA RUI BARBOSA

Praça Rui Barbosa


Década de 1940


Praça Rui Barbosa


Foto: Autoria desconhecida


Arquivo Público de Uberaba


Cidade de Uberaba

RECORDEMOS OS FOTÓGRAFOS DE UBERABA – A IMPORTÂNCIA DA FOTOGRAFIA COMO MEMÓRIA

          Recordemos os fotógrafos de Uberaba nos últimos 50 anos. Se me lembro deles? Claro!Um dos “cabeças coroadas” das fotos-cinematográficas e lídimo representante da colônia alemã da cidade e muito enobreceu o nome de Uberaba, sem errar, João Schodren Jr., o “Joãozinho Alemão” como era conhecido. A colônia espanhola terá que ser eternamente lembrada com a figura maiúscula de Ângelo Prieto. O saudoso, equilibrado e sempre ponderado “Lavoura e Comércio”, contou, diáriamente, em suas páginas com a marca Prieto. Não fosse ele, presente desde os campos de futebol amador, festas e acontecimentos importantes de Uberaba, talvez não tivéssemos o repositório registrado nos anais históricos da cidade. Prieto, ao seu tempo, agiu mais que um repórter: foi figura obrigatória onde o fato acontecia. Ângelo Prieto, era também um enxadrista de primeira, fundador e presidente , até quando pôde, do Clube de Xadrez de Uberaba, hoje nas calendas… Para felicidade nossa, quando o “velho” deixou essa terra, a tradição fotográfica de Uberaba, não sofreu solução de continuidade. Nos últimos 60 anos, graças a Deus,vivo e são, residindo em S.Paulo com os filhos, sempre alegre, bonachão e cabelos desgrenhados caindo sobre a testa, Ricardo Prieto, encarna com fidelidade absoluta, a figura do pai. Quando em atividade, qualquer festa, ganhava mais qualidade, mais presença, robustez, quando estava a “clicar” a tudo e a todos, o nosso “jovem” Prieto… Carnaval, desfile de moda, acidente, aniversário, casamento, noivado, batizado, faziam parte do seu trabalho.

Outros nomes marcaram passagem pela fotografia das coisas, fatos e atos da nossa Uberaba.José Sacco,Leite, Paulo Nogueira, no falecido “Correio Católico”; Luiz Roberto, o “Quiabo” e Peixotinho, no extinto “Lavoura”. Um pouco mais atrás no túnel do tempo, na rua Artur Machado, o “atellier” do Zuza Fotografo; na mesma rua, mais à frente, os estúdios fotográficos do Kasuo Oshio, Akira Komatsuda e Adolfo Nomelini. Na Tristão de Castro, o Amado,virou cirurgião-dentista. Na praça do terminal rodoviário, o moreno Abádio ( ele fica bravo se alguém chamá-lo de Abadío…) que, nas horas vagas, vende carnês, loteria e “outros” jogos mais… Na Vigário Silva, quase esquina da Segismundo Mendes, Lindomar Rogério.Seu irmão, Itamar, excelente profissional, morreu novo, em acidente de carro. Alí no trecho, Sebastião Santos, mostra o seu talento. Na foto-reportagem, inesquecível é a lembrança de Cicero Ricardo, vindo de BH, para “O Triângulo”, que lembrarei em pouco tempo, ao lado de Reinaldo Chaves, o “Nau” e Saul Mendes, que marcaram época na profissão. Devo ter esquecido outros. Perdoem-me. Contudo, a lembrança dos fotógrafos da santa terrinha não está completa se eu não citar os “lambe-lambe” da praça Rui Barbosa e o mais conhecido de todos, o alegre “Biquinho”.

A arte de fotografar está super-ultramoderna. Mas, não podemos esquecer da “velha guarda” dos retratista de Uberaba. Aqueles que registraram o casamento dos nossos pais e as nossas primeiras fotos “ peladinhos da silva” e com dedicatória para os nossos avós…


Luiz Gonzaga de Oliveira

PRAÇA RUI BARBOSA – CASARÕES E PALACETES

Praça Rui Barbosa – Casarões estilo arquitetônico do século passado


Década de 1930


Praça Rui Barbosa – Casarões estilo arquitetônico do século passado




(Acervo pessoal de Demilton Dib)


Cidade de Uberaba

GETÚLIO VARGAS E JUSCELINO KUBITSCHEK

Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, dançandono Jockey Club 



1952



Getúlio Vargas, ao fundo e Juscelino Kubitschek, dançando, presenças constantes nos bailes de maio, no Jockey Club 1952.




Fotógrafo: J.Schroden



Acervo pessoal do Jockey Club

NOTÍCIA SOBRE O CASAMENTO DA DORA DOIDA NO LAVOURA E COMÉRCIO

Leitor(a). Você conhece ou sabe quem é Doralice Kabuleski? Os que não a identificam pelo sobrenome polonês, logo se lembram dela quando carinhosamente é citado o seu apelido pouco sugestivo; Dora Doida. Em cada rua de Uberaba nas últimas décadas, há o registro de algum fato que recorde o perfil irreverente de Doralice Kabuleski; mulher afetiva, irrequieta e muitas vezes falando frases desconexas.

Ao dedicar este texto a Dora, foi impossível não recordar dos folclóricos: Coronel Delcides, Laudelina, Violão, Maria Carrapata, Fumanxu, Miquinho, Coisão, Nestor e outros.

Acionado que fui pelo jornalista Wellington Cardoso em sua coluna “Falando Sério” de 30/05/2013, fui visitar Dora no Hospital Universitário, ainda situado na rua São Sebastião, n◦ 166. Ali Dora deu entrada no dia 23/05/2013 com quadro de pneumonia e insuficiência cardíaca interrogada. Encontrei-a combalida no quarto 104 – cama 3 e, no leito ao lado, estava a paciente bem-humorada Sra. Marli Martins dos Reis.

Dora foi extremamente receptiva, porém deu respostas evasivas e reticentes às perguntas que lhe fiz. “Meningite” foi a doença que ela equivocadamente me disse estar acometida. Os medicamentos a sedaram e a todo instante me pedia para desligar a luz. Minha visita por motivos óbvios durou poucos minutos, mas foi o suficiente para refletir que ali estava um ser humano enfermo que Uberaba inteira considera.

A vida é interessante. Dia desses Dora fazia incursões em programa de rádio para graça e deleite de ouvintes. Hoje ela está recolhida no silêncio que a terceira idade lhe impõe. Liga não, Dora; você é querida por todos nós.

Ataliba Guaritá Neto, com sua verve de melhor cronista e usando palavras sábias, nos convidaria a solidarizarmos com Dora no declínio de seus dias, que espero estarem longe de chegar ao fim. Fui ali representando o grupo de amigos do Salão Dom Fernandes e da Roda de Fogo.

Diante do pedido que lhe fiz para mandar um recado ao povo de sua terra, Dora encerrou a conversa dizendo:“Fala pra eles que eu tô bem...”. E fechou os olhos, num sinal de que estava cansada. Oxalá, possamos cantar a ela o “Parabéns a você” no dia 30 de setembro próximo. 07/06/2013 - JM

(João Eurípedes Sabino)


Notícia sobre o casamento da Dora e Carlito.


Década de 1970 

Notícia sobre o casamento da Dora Doida no Lavoura e Comércio, de Uberaba

(André Azevedo da Fonseca)



  Um grande acontecimento na vida de Dora foi seu casamento com um rapaz chamado Carlito Inácio. A festa foi totalmente patrocinada por amigos e pessoas que queriam garantir a ela a dignidade de amar...


Paróquia Nossa Senhora da Abadia

30 de agosto de 1979

(Acervo pessoal família Quirino de Souza)



Atualmente ela está abrigada no Lar André Luiz (Departamento da Comunhão Espírita Cristã)







Cidade de Uberaba


DESFILE DOS ALUNOS DO COLÉGIO TRIÂNGULO MINEIRO

Desfile dos alunos do Colégio Triângulo Mineiro




Ano: 1955



Desfile dos alunos do Colégio Triângulo Mineiro, na esquina da Rua Arthur Machado com Avenida Leopoldino de Oliveira.


Acervo da Universidade de Uberaba (Uniube)

PRAÇA RUI BARBOSA “JARDIM PÚBLICO”

Praça Rui Barbosa “Jardim Público”


Década de 1910




Praça Rui Barbosa “Jardim Público”



Foto: Autoria desconhecida



Arquivo Público de Uberaba

PONTE SOBRE O CÓRREGO DO COMÉRCIO

Ponte sobre o (Córrego do Comércio)



Década de 1970



Ponte sobre o (Córrego do Comércio) na Avenida Dr. Fidélis Reis com a Rua Padre Zeferino.

Foto: Autoria desconhecida

Arquivo Público de Uberaba

GRANDE HOTEL E CINE METRÓPOLE

GRANDE HOTEL E CINE METRÓPOLE

“Dois grandes melhoramentos, da mais indiscutível utilidade pública, assinalam bem o progresso da cidade de Uberaba, o espírito dinâmico e realizador dos seus filhos. Aludimos à inauguração, alí, no dia 8 de março, do GRANDE HOTEL e do CINE METRÓPOLE, fato esse que abre novas possibilidades ao futuro da florescente e tão amável cidade mineira. (…) Às 16 horas daquele dia, presentes ainda outras pessoas de relevo na vida local, foi servido um fino “cocktail”no luxuosíssimo salão de refeições (…) De fato está o GRANDE HOTEL à altura de qualquer cidade civilizada. Nada lhe falta. Há, em tudo, um conforto completo. Dispõe a modelar casa de hospedagem de esplêndidas instalações, ótimos quartos para casais e solteiros, quartos com sala de banhos, apartamentos simples e de luxo. Em todas as suas dependências encontra o hóspede água fria e quente, havendo uma rede telefônica interna.

Dispõe o CINE-METRÓPOLE de uma elegante sala de espera e de um grande salão de projeções, sendo a melhor a sua instalação sonora, último modelo 1941, sistema Western Electric, Super Wide Range. Daí produzir uma projeção nitidíssima, perfeita em todas as suas minúcias. As poltronas em imbuia são muito elegantes, atestando os surpreendentes progressos da indústria nacional. Os espetáculos do CINE-METRÓPOLE serão organizados com os melhores filmes do mercado, escolhidos dentre o que melhor possuem a Metro G. Mayer, Fox Film do Brasil, Warner Bross, First Nacional, Universal Pictures, United Artists, Paramount Films e Columbia Pictures do Brasil.”


Foto editada por Marcellino Guimarães

Década: 1950


(André Borges Lopes)



Cidade de Uberaba

DESFILE DE AUTOMÓVEIS – PRAÇA RUI BARBOSA

Automóveis das décadas de 1930/40, na Praça Rui Barbosa


Décadas de 1930/40


Automóveis das décadas de 1930/40, na Praça Rui Barbosa


Foto: Marcellino Guimarães

Arquivo Público de Uberaba


Cidade de Uberaba

INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DO ESTÁDIO DO UBERABÃO

Início da construção do Estádio Municipal Eng. João Guido



Década de 1960



Início da construção do Estádio Municipal Eng. João Guido (Uberabão)



Fotógrafo:desconhecido



Arquivo Público de Uberaba

PRAÇA RUI BARBOSA – CARTÃO POSTAL

 Praça Rui Barbosa - Cartão postal 


Esta imagem é de um cartão postal da década de 1930. Este cartão foi enviado para a França em 1937, de acordo com o carimbo do selo da época.


Foto: Marcellino Guimarães

Arquivo Público de Uberaba


Cidade de Uberaba

Conjunto Bossa 6

Conjunto Bossa 6



Ano:1967


 Conjunto Bossa 6

José Nilton,? , André, Cabral, Ronaldo, Pão Velho e Djalma (baterista)


 Foto:Autoria desconhecida


Acervo pessoal de Lourdinha Scarpelli

ROSSETTI EM UMA DAS VIAGENS COM O CONJUNTO

Rossetti em uma das viagens com o conjunto,em 1971




Rossetti em uma das viagens com o conjunto, da esquerda para direita: Bob, contrabaixo, Alberto Caolho motorista, Leverson atrás do Rossetti empresário, Pardal Guitarrista, Rossetti Pianista, Djalminha Baterista, Paulo Bota Barman.



(Acervo pessoal de Lourdinha Scarpelli)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

RUA ARTUR MACHADO – “ESQUINA DO ENJEITEI”

Rua Artur Machado – “Esquina do Enjeitei”


Década: 1960


Foto: Postal Colombo


Rua Artur Machado – “Esquina do Enjeitei”


Em primeiro plano, vê-se o cruzamento da Rua Artur Machado e Avenida Leopoldino de Oliveira; no morro a Igreja Matriz, o prédio da Farmácia Drogasil; no centro, Casa do Linho Puro, Dental Líder, Banco Mercantil de Minas Gerais, Calças me Veste, Bar Marabá, Casas Pernambucanas, Bazar São João, Café JB.



Arquivo Público de Uberaba

RODOLPHO MACHADO BORGES E O PRESIDENTE GETÚLIO DORNELLES VARGAS

Presidente Vargas e o criador Rodolpho Machado Borges


Ano: 1939

O criador Rodolpho Machado Borges, apresenta ao presidente Getúlio Vargas e ao Ministro da Agricultura Fernando Costa, o gado Indubrasil de registro número 5.

Acervo: Museu do Zebu

DESFILE NA PRAÇA RUI BARBOSA

DESFILE NA PRAÇA RUI BARBOSA

Década de 1930

Em trajes de gala, a banda do 4º BPM desce pela Praça Rui Barbosa e encanta as crianças de Uberaba. O casarão ao fundo foi demolido por volta de 1935 para dar lugar ao prédio do Jockey Clube. Mais acima, vemos as marquises do Cine Theatro São Luiz, reformado e reinaugurado em 1931.

Acervo pessoal de Olga Alexandre


Cidade de Uberaba

DESFILE NA PRAÇA RUI BARBOSA

DESFILE NA PRAÇA RUI BARBOSA



Década de 1930

                    Infantes e Cavalarianos do 4º BPM em formação defronte ao antigo casarão do coronel Artur Machado, no início da Rua Vigário Silva.

Acervo pessoal: Olga Alexandre

REFORMA DA PRAÇA RUI BARBOSA

Reforma da Praça Rui Barbosa





Ano: 1956



Reforma da Praça Rui Barbosa para a comemoração do Centenário de Uberaba.



Fotógrafo: J.Schroden




Arquivo Público de Uberaba.

HOTÉIS A PREÇOS MÓDICOS EM 1941?

HOTÉIS A PREÇOS MÓDICOS EM 1941?





Esse anúncio, publicado no jornal Estadão em agosto de 1941, nos informa que o viajante ou turista que chegasse em Uberaba poderia dispor do “máximo de confôrto no seu moderno e luxuoso Grande Hotel”, recém inaugurado no coração da cidade.
Mas quanto custava ficar hospedado num dos “100 apartamentos ricamente mobiliados” do Grande Hotel? Pelo anúncio, os apartamentos custavam a partir de 12 mil-réis e as diárias a partir de 20 mil-réis (eu suponho essas incluíam as refeições). A dificuldade é saber, tanto tempo depois, se isso era caro ou barato.
Tomando como referência o salário mínimo da época (240 mil-réis) e corrigindo pelo valor do salário mínimo atual (R$ 724,00) os apartamentos custariam o equivalente a R$ 36 e as diárias o equivalente a R$ 60 – o que seria um verdadeira pechincha. Mas isso nos mostra, principalmente, o quanto o salário mínimo de 1941 era melhor do que o de hoje, apesar dos aumentos dos últimos anos.
Outra forma de fazer essa conta é comparando com o preço de capa do jornal de então (400 réis) com o que se cobra nos dias de hoje por um Estadão na banca (R$ 3,00). Por esse critério os apartamentos custavam o equivalente a R$ 90 e as diárias R$ 150 – o que ainda é barato para um hotel de luxo, mesmo no interior, embora um pouco mais realista.
Mas o valor mais assombroso eu encontrei fazendo a correção monetária com uso da “calculadora do cidadão” disponível no site do Banco Central. O índice de correção mais antigo disponível é o IPC-SP da FIPE, que existe desde novembro de 1942 (data em que o Mil-réis foi rebatizado Cruzeiro). Supondo que os preços do Grande Hotel tenham sido pouco alterados até o fim de 1942 (o salário mínimo seguia o mesmo), converti os Cr$ 12,00 de novembro de 1942 e obtive exatos R$ 12,06 em fevereiro de 2014 — quase uma equivalência nominal — o que colocaria os apartamentos do Grande Hotel em preço de banana e o Estadão nas bancas a meros 40 centavos.
Ah, os economistas e suas planilhas… E não é eu que até confiava nesse tal IPC da FIPE?

(André Borges Lopes)

O DIA EM QUE UBERABA HUMILHOU O HERDEIRO DO TRONO

O DIA EM QUE UBERABA HUMILHOU O HERDEIRO DO TRONO

No início de 1927 a política brasileira vivia momentos tensos. Três anos antes, as chamadas “revoltas tenentistas” da jovem oficialidade do exército haviam abalado os alicerces da decadente república do café-com-leite. A coluna dos tenentes de Prestes ainda circulava pelos sertões do País, implacavelmente perseguida pelas forças policiais. O ex-presidente da república Artur Bernardes havia concluído seu mandato (1922-1926), governando o Brasil com mão de ferro, sob quatro anos de estado de sítio.

Recém empossado, o novo presidente da República era Washington Luis, ex-governador paulista. Mas a população e os jornais de São Paulo seguiam manifestando sua antipatia pelos “bernardistas” – considerados responsáveis, entre outras coisas, pelo selvagem bombardeio da capital paulista durante a repressão do levante de 1924. Mas em Minas Gerais, e especialmente em Uberaba, o “bernardismo” seguia firme e forte.

Foi nesse contexto que passou pelo Triângulo Mineiro uma misteriosa “excursão de estudos” vinda dos cafundós de Mato Grosso e Goias, capitaneada por D. Pedro de Orleans e Bragança, filho da princesa Isabel e um dos herdeiros presumidos da Coroa Imperial brasileira. Ao chegar em Uberaba, no dia 18 de fevereiro, hospedaram-se o príncipe e sua nobre comitiva no palácio episcopal, a convite do bispo Dom Lustosa.

Não tardaram a surgir entre as lideranças políticas locais fofocas e especulações sobre os verdadeiros motivos da expedição do pretenso monarca aos sertões: o príncipe estaria, na realidade, a serviço da subversiva coluna Prestes que, na época, circulava por Mato Grosso. Submissa aos chefes políticos, a polícia foi colocada em prontidão.

Bastou que dois membros da comitiva saíssem do palácio a fim de ir ao Correio e comprar combustível, para que tomassem um legítimo “teje preso” do Delegado regional. Levados à cadeia local passaram ambos, segundo o jornal paulista Folha da Manhã, “pelas maiores humilhações, sendo despidos e revistados”.

Em seguida, um destacamento de praças comandado pelo tenente Nilo dirigiu-se ao palácio episcopal para interrogar o principe sobre os motivos da sua viagem, no que foram impedidos “pela atitude enérgica do padre Eduardo que exprobou os policiais à entrada do palácio”, no dizer do jornal.

O imbróglio só foi resolvido graças a uma dura intervenção do bispo, que usou de suas prerrogativas para conseguir a libertação de seus hóspedes. “Contrariadíssimos com a humilhação que sofreram” o principe e seus acompanhantes deixaram apresssadamente Uberaba, cruzaram o Rio Grande e seguiram viagem rumo à cidade paulista de Franca.

(ANDRÉ BORGES LOPES)

LINHA AÉREA SÃO PAULO – UBERABA

Linha aérea São   Paulo - Uberaba

Uberaba foi a primeira cidade fora do estado de São Paulo a ser servida pelas linhas aéreas da extinta VASP, logo após a sua fundação, em 1933. Cinco anos depois, a VASP passou a voar para o Triângulo Mineiro com os seus novíssimos aviões alemães Junkers Ju 52 – de três motores e capacidade para 17 passageiros – com escalas alternadas em Araraquara, Ribeirão Preto e Franca. Na época, esse modelo da Junkers era um dos aviões de passageiros mais modernos do mundo. Voava a 250 Km/h e, em vôo direto, ligava Uberaba ao aeroporto de Congonhas em São Paulo em 1 hora e 55 minutos.

O vôo inaugural aconteceu em janeiro de 1938, com a aeronave de prefixo PP-SPD ”Cidade de São Paulo”. A chegada em Uberaba atrasou em um dia por conta de um curioso incidente no então precário campo de pouso de Ribeirão Preto: uma das rodas no avião afundou em um enorme formigueiro que havia no meio da pista de terra. Na foto que ilustra a matéria do Estadão, feita em Ribeirão pouco antes do incidente, é possível ver as dimensões do avião – enorme para os padrões da época.


(André Borges Lopes)

D. CAROLINA AUGUSTA CESARINA – NETA DE TIRADENTES

D. Carolina Augusta Cesarina – neta de Tiradentes




Dados: 1904

                      
D. Carolina Augusta Cesarina – neta de Tiradentes.

D. Carolina Augusta Cesarina, neta do alferes Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes. Fotografia obtida em 1904, quando tinha 85 anos de idade (nascida em março de 1819 e falecida em 30 de setembro de 1905, em Uberaba).

Fotógrafo: José Severino Soares,

Acervo: Arquivo Público Mineiro


GRUPO ESCOLAR BRASIL

7ª exposição – oficina do curso técnico.



10 de dezembro de 1916


7ª exposição – oficina do curso técnico.

Acervo: Arquivo Público Mineiro

GRUPO ESCOLAR BRASIL – PROFESSORA E ALUNAS

Professora e alunas



10 de dezembro de 1916


 A professora era soberana, mestra, enfim, era respeitada em sala de aula.

Acervo: Arquivo Público Mineiro

GRUPO ESCOLAR BRASIL – OFICINA DO CURSO TÉCNICO

 Aulas de pintura em tela e desenho artístico e o  professor Arnold Magalhães.





10 de dezembro de 1916


As aulas de pintura em tela e desenho artístico são ministrados pelo professor Arnold Magalhães.


                          
Acervo:Arquivo Público Mineiro                       

VISTA PARCIAL DE UBERABA

Vista parcial de Uberaba




26 de julho de 1896

                   
  Fotógrafo: José Severino Soares

                     
  Acervo: Arquivo Público Mineiro

VISTA DO ALTO DO FABRÍCIO

  Vista do Alto do Fabrício e da Rua Artur Machado ou do Comércio, ou do Fogo




26 de julho de 1896


  Vista do Alto do Fabrício e da Rua Artur Machado ou do Comércio, ou do Fogo.      
                                               
  Fotógrafo: José Severino Soares                    
                                                                          

Acervo: Arquivo Público Mineiro

VISTA PARCIAL DO ALTO DAS MERCÊS

Vista parcial do Alto das Mercês




26 de julho de 1896

Vista parcial do Alto das Mercês

Fotógrafo: José Severino Soares
.
Acervo: Arquivo Público Mineiro

INTERIOR DO CEMITÉRIO SÃO MIGUEL – PRAÇA FREI EUGÊNIO

Interior do Cemitério São Miguel – Praça Frei Eugênio

Cemitério São Miguel

Foto:setembro de 1889

Foto:Autoria desconhecida

Em 1856 iniciou a construção do cemitério São Miguel, situado onde hoje é a Praça Frei Eugênio, considerado o mais sólido e amplo do interior do Brasil, na época. Dentro do cemitério, Frei Eugênio construiu a Capela de São Miguel. A maioria dos túmulos era de madeira – o mármore somente entrou em Uberaba por volta de 1880, quando passou a ser empregado na construção de residências e túmulos, inclusive o de Frei Eugênio. O cemitério funcionou 44 anos, de 1856 a até 1900. Foram enterrados neste período cerca de 4.400 pessoas. Foi interditado depois da construção do Cemitério Municipal – na época conhecido por Cemitério do Brejinho, atual São João Batista –, e demolido em 1917.

Texto: Maria das Graças Salvador e Aparecida Manzan

Créditos para a foto: Arquivo Público Mineiro – APM .

FESTA DE CONGADOS DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Festa de Congados de Nossa Senhora do Rosário



Ano: 1889


Festa de Congados de Nossa Senhora do Rosário.

Terno de Congada Penacho, que deu origem aos ternos atuais, isto é, o terno do Penacho.

Fotógrafo: José Severino Soares

Acervo: Arquivo Público Mineiro

DIA DO TRABALHADOR – FOTO TIRADA DE CIMA DO GRANDE HOTEL


Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador


Ano:1945




Foto: Autoria desconhecida



Dia do Trabalho



O dia do trabalho foi criado em Paris, na França, em 1889. Conheça a história do dia do trabalho e sua consolidação no Brasil.


Comemorado no dia 1º de maio, o Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é uma data comemorativa usada para celebrar as conquistas dos trabalhadores ao longo da história. Nessa mesma data, em 1886, ocorreu uma grande manifestação de trabalhadores na cidade americana de Chicago.


Milhares de trabalhadores protestavam contra as condições desumanas de trabalho e a enorme carga horária pela qual eram submetidos (13 horas diárias). A greve paralisou os Estados Unidos. No dia 3 de maio, houve vários confrontos dos manifestantes com a polícia. No dia seguinte, esses confrontos se intensificaram, resultando na morte de diversos manifestantes. As manifestações e os protestos realizados pelos trabalhadores ficaram conhecidos como a Revolta de Haymarket.


Em 20 de junho de 1889, em Paris, a central sindical chamada Segunda Internacional instituiu o mesmo dia das manifestações como data máxima dos trabalhadores organizados, para, assim, lutar pelas 8 horas de trabalho diário. Em 23 de abril de 1919, o senado francês ratificou a jornada de trabalho de 8 horas e proclamou o dia 1° de maio como feriado nacional.


Após a França estabelecer o Dia do Trabalho, a Rússia foi o primeiro país a adotar a data comemorativa, em 1920. No Brasil, a data foi consolidada em 1924 no governo de Artur Bernardes. Além disso, a partir do governo de Getúlio Vargas, as principais medidas de benefício ao trabalhador passaram a ser anunciadas nessa data. Atualmente, inúmeros países adotam o dia 1° de maio como o Dia do Trabalho, sendo considerado feriado em muitos deles.




Avenida Leopoldino de Oliveira




Arquivo Público de Uberaba

INTERIOR DO CINEMA TRIÂNGULO

 Interior do Cinema Triângulo



Ano: 1915

 Interior do Cinema Triângulo

Rua Arthur Machado – a segunda porta à direita, onde situa-se o farmácia Drogão.

Fotógrafo: Martins

Acervo: Arquivo Público de Uberaba

ALUNAS FAZEM AULA DE GINÁSTICA NO PÁTIO DO COLÉGIO NOSSA SENHORA DAS DORES

Alunas fazem aula de ginástica no pátio do Colégio Nossa Senhora das Dores.



Data: 02 de junho de 1913


Alunas fazem aula de ginástica no pátio do Colégio Nossa Senhora das Dores.

Foto: Autoria desconhecida

 Arquivo Público de Minas Gerais

PRAÇA RUI BARBOSA – CARROS DE PRAÇA

Praça Rui Barbosa - Foto: Autoria desconhecida.

Década: 1950

O Simca começou a ser fabricado no Brasil em 1959 e teve o auge das suas vendas entre 1962 e 1965



Cidade de Uberaba

TANQUE DE GUERRA USADO NA REVOLUÇÃO DE 1930

Tanque de guerra usado na Revolução de 1930



Ano 1930



Tanque de guerra usado na Revolução de 1930

Praça Rui Barbosa

Foto: Autoria desconhecida


Arquivo Público de Minas Gerais