sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

OFICINA DE OURIVESARIA - UBERABA

Oficina de ourivesaria - Ano:1949




Praça Rui Barbosa.



Foto: Autoria desconhecida



Ourives: José Geraldo Sales Cabeleira



(Acervo pessoal cedido por José Sales Cabeleira Neto de seu arquivo pessoal)




Cidade  de Uberaba





CARRO COM CARTAZ DE PROPAGANDA POLÍTICA DO CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL

 “Condução gratuita”

Carro com cartaz de propaganda política do candidato a Deputado Federal Dr. José Humberto, e com um aviso de “Condução gratuita”.
Década: 1950
Avenida Leopodino de Oliveira.

Foto: Autoria desconhecida
Fonte: Universidade de Uberaba (Uniube)



DESFILE DOS ALUNOS DO COLÉGIO TRIÂNGULO MINEIRO - "Esquina do Barulho"

Desfile dos alunos do Colégio Triângulo Mineiro -  "Esquina do Barulho"


Desfile dos alunos do Colégio Triângulo Mineiro, na esquina da Rua Arthur Machado com Avenida Leopoldino de Oliveira."Esquina do Barulho"


7 de setembro de 1951


Foto: Autoria desconhecida


Fonte: Universidade de Uberaba (Uniube)

LOJA SÃO GERALDO - UBERABA

Loja São Geraldo - Década: 1960


Rua: Padre Zeferino
Foto: Autoria desconhecida
Acervo: Arquivo Público de Uberaba


Inauguração da Imagem de Cristo na praça Rui Barbosa

Inauguração da Imagem de Cristo na praça Rui Barbosa


Aconteceu em meados do século XX. A imagem foi erguida no lugar de uma fonte d’agua que ali existira. No mesmo contexto temporal, a praça que antes se chamava “Praça Afonso Pena” passa a se chamar “Praça Rui Barbosa”.


Foto: Autoria desconhecida


Fonte: Arquivo Público de Uberaba


O ANTIGO TEATRO SÃO LUÍS

Antigo Teatro São Luís - Ano: 1900


O Teatro Municipal foi inaugurado em Maio de 1864 por ocasião da Festa do Divino.

Após muitos espetáculos, o teatro entrou em estado de abandono em 1871.

Um grupo empenhado em reerguê-lo conseguiu esse feito, e em 1877 o comerciante Luís Soares Pinheiro encarregou-se de conseguir dinheiro para a reforma do teatro. E então este foi completamente remodelado.

Em homenagem a esse cidadão e por seus serviços prestados, o teatro que antes era apenas “Teatro Municipal” agora passa a se chamar “Teatro São Luís”.

Porém, decorridos mais alguns anos, o teatro entrou em decadência e novamente se encontrava abandonado, em ruínas. E assim, Uberaba perde seu Teatro Municipal.

Foto: Marcellino Guimarães

Fonte: Arquivo Público de Uberaba

Cia. Mogiana de Estradas de Ferro (1930-1971). FEPASA (1971-1980)

Cia. Mogiana de Estradas de Ferro (1930-1971).
FEPASA (1971-1980)

Cia. Mogiana de Estradas de Ferro (1930-1971).
FEPASA (1971-1980)
AMOROSO COSTA (antiga POSTO OESTE)
Município de Uberaba, MG.
Linha do Catalão – km 601,684 (1938) MG-2527
Variante Entroncamento-Amoroso Costa – km 589,741 (1986) Inauguração: 01.06.1930
Uso atual: demolida com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolida)
HISTÓRICO DA LINHA: A linha do Catalão foi construída entre 1888 e 1889 até Uberaba, tendo chegado em 1895 a Uberabinha (Uberlândia) e 1896 a Araguari. Continuação da linha do Rio Grande a partir da estação de Jaguara, às margens do rio Grande e já em território mineiro, a idéia da Mogiana era alcançar Catalão, em Goiás (daí o nome) e dali seguir para Belém do Pará, coisa que nunca aconteceu. Na verdade, a E. F. de Goiás acabou por construir esse trecho, chegando até Goiânia e Brasília. Em 1915, o ramal de Igarapava foi prolongado para além de Igarapava de forma a alcançar a linha do Catalão um pouco antes de Uberaba, em Rodolfo Paixão. A nova linha provou ser mais econômica do que o trecho da linha do Catalão entre o rio Grande e Uberaba, trecho este que foi abandonado definitivamente em 1976, depois de ser separado da linha do Rio Grande em 1970 por causa da construção da represa de Jaguara. O trecho a partir de Uberaba foi, então, incorporado ao ramal de Igarapava e, em 1979, totalmente retificado a partir de Ribeirão Preto até Araguari. Trens de passageiros percorreram o trecho até 1979 e depois o trecho retificado até 1997, quando foram suprimidos, já pela Fepasa.
A ESTAÇÃO: A estação foi aberta como Posto Oeste, em 1930, segundo os relatórios oficiais da Cia. Mogiana. (NOTA: Segundo o Arquivo Público de Uberaba, o nome original da estação era Triângulo). Em 1932, já se chamava Amoroso Costa, nome de um filósofo brasileiro (1885-1928). Muito próxima à estação de Rodolfo Paixão (menos de três quilômetros), tinha a função de servir de entroncamento para a linha do Catalão e a linha da Rede Mineira de Viação. Isto acabou por desativar a estação de Rodolfo Paixão, entroncamento da linha do Catalão e do ramal de Igarapava, ambos da Mogiana; antes de 1940, essa estação já estava desativada. Com a construção da variante Entroncamento-Amoroso Costa, entregue em 1979, passou a fazer parte dessa variante, já que o trecho do ramal de Catalão entre Uberaba e Jaguara já era definitivo. Segundo Paulo Cury, a estação de Amoroso Costa já havia sido demolida na época da entrega da variante que levava o seu nome. Ainda segundo o Arquivo Público de Uberaba, a estação era de madeira, tinha duas plataformas – uma para cada ferrovia (Mogiana e RMV) – e foi demolida “depois de 1971”. Em volta dela formou-se o bairro do mesmo nome, hoje zona urbana de Uberaba. “Em Amoroso Costa tinha uma lagoa muito bonita. Sempre que possível íamos nadar por lá. Hoje Amoroso Costa é um bairro de Uberaba e totalmente descaracterizado do que foi tempos atrás” (Sergio Scussel, 10/2004). Da estação não sobre mais absolutamente nada: “onde existia a estação e sua plataforma não tem mais nada e ela ficava na esquina de duas ruas, Mario R. Cação e Helena Manzan Rodrigues, onde hoje é entrada de um conjunto habitacional de nome “Tita Resende”. A plataforma da estação Amoroso Costa foi retirada no ano de 1991 por alguns tratores. O prédio era realmente de madeira e, entre o piso do antigo armazém e ela, existia um curral também da Mogiana onde embarcavam gado em vagões-gaiolas” (Marcelo Nomellini, 30/8/2011). Não há resquício algum da estação, plataforma, nada, apenas um loteamento residencial.
(Fontes: Demilton Dib; Rodrigo José Matos; Marcelo Nomellini; Paulo Cury; Domingos Tiveron Filho; Sergio Scussel; Arquivo Público de Uberaba; Cia. Mogiana: relatórios, 1890-1969; IBGE, 1957).
Foto: Autoria desconhecida
(Foto acervo pessoal de Demilton Dib)
 Texto – Ralph Mennucci Giesbrecht

SEGUNDA ESTAÇÃO DO ELI

Segunda Estação do Eli


Década: 1970 Antiga Estação Ferroviária Eli – próxima a Estação Palestina (Uberaba).
Foto: Autoria desconhecida
(Foto cedida por Nilson Rodrigues de seu arquivo pessoal)

Classificados do Jornal Lavoura e Comércio

Classificados do Jornal Lavoura e Comércio

Uberaba, quinta-feira, 10 de dezembro de 1953 – Pag. 4.


( Enviado por Cássio Dos Santos Júnior)


Classificados do Jornal Lavoura e Comércio

Classificados do Jornal Lavoura e Comércio


Uberaba, quinta-feira, 10 de dezembro de 1953 – Pag. 4.
( Enviado por Cássio Dos Santos Júnior)

CLASSIFICADOS DO JORNAL LAVOURA E COMÉRCIO

Classificados do Jornal Lavoura e Comércio


Uberaba, quinta-feira, 10 de dezembro de 1953 – Pag. 4.
( Enviado por Cássio Dos Santos Júnior)

“NENÊ MAMÁ”, BALUARTE DO UBERABA SPORT

“Nenê Mamá”, baluarte do Uberaba Sport

Essa foto foi tirada em cerimônia de entrega de título de cidadania ao Nenê Mamá – Waldomiro Campos, baluarte do Uberaba Sport Club, título este concedido pelo então vereador João Adalberto de Andrade em 1981
(Foto cedida por João Adalberto de Andrade de seu arquivo pessoal)

Otávio Sansão Lamartine “SANSÃO”

Otávio Sansão Lamartine “SANSÃO”
No dia 31 de Março de 1964 no galpão da Escola SENAI em Uberaba local onde funcionava a Academia Centro Uberabense de Judô. Sensei Afrânio de Almeida e Sensei Rikio Okotazawa observando meu treinamento me apelidaram com o nome que carrego até hoje SANSÃO.
(Otávio Sansão Lamartine)


VERNISSAGE DO ARTISTA PLÁSTICO FUKA

Vernissage do artista plástico Fuka


Vernissage do artista plástico Fuka, em 1988, no Shopping Urbano Salomão, em Uberaba-MG, com Maria Inês Cunha, Demilton Dib, Ana Luiza, Netinho e Lélio Ciabotti


(Ana Luiza Brasil)

ENCONTRO DO 4º BPM (BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR) DE UBERABA-MG, COM A IMPRENSA UBERABENSE

4º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais

Encontro do 4º BPM (Batalhão da Polícia Militar) de Uberaba-MG, com a imprensa uberabense, em 1984, com Luiz Roberto, Gislene Martins, Ney Junqueira, Ana Luiza Brasil e Alexandre Pereira e outros.
(Ana Luiza Brasil)

PARTE DA EQUIPE JORNALÍSTICA QUE ESTAVA ATUANDO NO JORNAL LAVOURA E COMÉRCIO

Parte da equipe jornalística no Jornal Lavoura e Comércio - Julho de 1999

Parte da equipe jornalística que estava atuando no Jornal Lavoura e Comércio quando ele chegou aos 100 anos de existência, em julho de 1999, com Gilda Castro, Peixotinho, Anísio, Luiz Roberto (Quiabo), Lúcio Castellano e Ana Luiza Brasil…Sentado, o nosso amado Ataliba Guaritá Netto, o Netinho…
(Acervo da jornalista Ana Luiza Brasil)

Raul Jardim e a jornalista Ana Luiza Brasil

Raul Jardim e a jornalista Ana Luiza Brasil


"Essa foi uma das minhas milhares e felizes manhãs, na sala do meu pai no Jornalismo, mestre Raul Jardim, quem me norteou pelo caminho… e a quem eu rendo todas as minhas homenagens…

FOTO tirada por Ataliba Guaritá Netto, o Netinho, registrando o nosso ambiente de trabalho, no Jornal Lavoura e Comércio de Uberaba, em novembro de 1980… (acervo jornalista Ana Luiza Brasil)
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Cidade de Uberaba

Aniversário conjunto de Osório Joaquim Guimarães e seu neto Lauro

Aniversário conjunto de Osório Joaquim Guimarães e seu neto Lauro


Junho de 1967: Aniversário conjunto de Osório Joaquim Guimarães e seu neto Lauro. Da esquerda para a direita estão Guiomar Guimarães Resende, o então Padre Alberto, Leonor Guimarães Rezende, Iaga, Vovó Rufina de Assis Guimarães, Domingos Guimarães, Neide Guimarães, Lauro Henrique Guimarães Corrêa, Mario de Assis Guimarães, Vovó Osório, Luciano Guimarães Lírio. Abaixo estão, à esquerda, crianças, Tânia Maria Guimarães Corrêa e Alessandra Guimarães Rezende (de costas) e à direita estão José Ilidio Guimarães Junior e Soninha Guimarães. Bons tempos na casa da Rua Henrique Dias, 22 !

(Foto cedida por Lauro Henrique Guimarães Corrêa de seu arquivo pessoal)

COCHEIROS DE UBERABA, REUNIDOS EM FRENTE AO PRÉDIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE UBERABA, NA PRAÇA RUI BARBOSA


Cocheiros de Uberaba, reunidos em frente ao prédio da Câmara Municipal de Uberaba
     
   *Luciana Maluf

   A foto destaca os cocheiros de Uberaba, reunidos em frente ao prédio da Câmara Municipal de Uberaba, na Praça Rui Barbosa. Provavelmente, refere-se, à manifestação dos cocheiros, taxistas na época, acontecida em 1909. Esta mobilização é citada nos livros Livro “Lucília Rosa Vermelha”, 2011, de Luciana Vilela e Luiz Molinar, na página 31, e, em “Uberaba Dois Séculos de História”, 2007, de Guido Bilharinho, na página 208.

*Luciana Maluf é historiadora e coautora do livro Lucília – Rosa Vermelha.

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Paroquiato de Padre Jacinto Fagundes (1935 – 1941)

Paroquiato de Padre Jacinto Fagundes 


Dando prosseguimento a nossa pretensão de caminhar pela história conduzido pelas biografias dos sacerdotes que, em algum momento de suas vidas, tiveram a dignidade de ser páracos da Catedral Metropolitana – ou Curas da Sé, como então eram referidos -, propomos uma discussão preliminar que aponte as possibilidades de crescimento cultural que este estudo histórico em particular propicia a nossos caros leitores.
A matéria-prima da história, por excelência, são as relações humanas estabelecidas ao Longo do tempo ou, como afirma o padre e historiador francês Michel DeCertau,”sobre o corte entre  um passado, que é seu objeto, e um presente, que é o lugar de sua prática, a história não para de encontrar o presente em seu objeto, e o passado, em suas práticas”. Partindo, então, do pressuposto de que a Igreja Católica esta condicionada a Cristo cujos exemplos e ensinamentos estão repletos do sentido da coletividade – em detrimento de qualquer espirito individualista – como quando ele afirma que onde estiverem reunidos dois ou três em Seu nome, aí Ele se fará presente (cf Mt 18,20),ressaltando a necessidade apostólica de comunhão e união entre os homens,entedemos que a história da Igreja – e daqueles que a integram – é também de certo modo, parte da história de todas as cidades, países  e continentes em que ela se faz presente.
Assim sendo, quando da saída de Padre Alaor Porfírio para Uberlândia em 1934,a autoridade diocesana decidiu que o então Secretário do Bispado Mons. Joaquim Thiago dos Santos, nascido em 06/08/1881 e ordenado em 19/09/1909, iria assumir interinamente a Catedral até que um nome apropriado fosse encontrado, o que somente aconteceria um ano depois, em1935.A escolha por Mons. Joaquim não era de surpreender, visto que o experiente sacerdote, com seus 53 anos, já ocupava diversas funções administrativas no episcopado de Dom Luiz Maria de Sant’Ana, como Diretor e Redator-Chefe do jornal diocesano, o Correio Católico, como  Diretor Espiritual e Ecônomo do Seminário Menor e,finalmente,como Chantre do Cabido Diocesano (assessor para questões pertinentes  à musica sacra e litúrgica).Após  servir um ano interinamente na Catedral,Mon.Joaquim haveria de ter seu bom trabalho reconhecido com sua nomeação simultânea como Vigário-geral e Juiz Oficial do Tribunal Ordinário.
O próximo titular da Catedral assumiria ainda em 1935, após ser transferido da Paroquia de São Pedro de Alcantra, em Ibiá (MG). O Padre Jacinto Fagundes nasceu em 12 de setembro de 1904 e foi ordenado aos 27 anos em 006/12/31 sendo, portanto, um dos mais jovens párocos da Catedral, com apenas 31 anos. Sua juventude não impediu que o bispo lhe confiasse o governo da Catedral e o nomeasse também para ser o mestre de cerimonia diocesano, diretor da Federação Mariana em Uberaba Promotor de Justiça do Tribunal Eclesiástico.
Como fatos notáveis que ocorreram enquanto Padre Jacinto foi o Páracos da Catedral, destacamos a trágica situação da saúde publica em Uberaba, que vivia a verdadeira situação de caos com surtos generalizados de tuberculose, tifo e febre amarela. Como tentativa de conter essa questão, o governo diocesano, em parceria com a sociedade civil, inaugurou em 1935 a Santa Casa de Misericórdia, contribuindo decisivamente para a contensão do adoecimento da população. Foi igualmente notável a missa campal realizada em 22 de fevereiro de 1936, na Praça Rui Barbosa, marcando participação da Igreja na comemoração do centenário de Uberaba.
Em abril de 1938, deu-se a noticia da transferência do bispo Dom Luiz de Sant’Ana para Botucatu/SP e a chegada de  Dom  Alexandre Gonçalves do Amaral, o que naturalmente implicava uma restruturação da administração diocesana e transferência de sacerdotes  das paroquiassem que se encontravam. Quando Padre Jacinto foi transferido da Catedral, em 1941, deixou um legado de aproximadamente 5.500 batizados e 1000 casamentos.
Apontamos que foi durante esse período que o presidente Getúlio  Vargas suspendeu as liberdades democráticas  e instaurou a Ditadura  do  Estado Novo (1937 – 1945),sendo em 1939 eclodiu a ll Guerra Mundial na Europa com a invasão da Polônia  pela Alemanha ,trazendo muitos imigrantes dos países envolvidos para Brasil  e,consequentemente,para Uberaba.
Vitor Lacerda – Historiador

Praça Rui Barbosa

Praça Rui Barbosa


Foto:Autoria desconhecida


Década de 1970


Fonte: Arquivo Público de Uberaba


Cidade de Uberaba
Sanatório Espírita de Uberaba


Década de 1930

“Em 1927 os espíritas começaram a pensar na possibilidade de se fundar um hospital psiquiátrico em nossa cidade. Aos 06 dias de janeiro de 1928, foi procedido o lançamento da pedra fundamental, em terreno situado à Rua José Clemente Pereira, 42, no Bairro Estados Unidos.
A inauguração se deu no dia 31 de dezembro de 1934. Posteriormente, o mesmo foi ampliado com a construção de grandes muros, entre outros melhoramentos. O hospital está em pleno funcionamento. “(Arquivo Público de Uberaba)

Em 05 de janeiro de 1928, o jornal “Lavoura e Comércio” noticiou o lançamento da pedra fundamental para a construção de um hospital de caridade para dementes, nesta cidade, iniciativa de um grupo de espíritas.
O Sanatório seria construído em terreno situado no Bairro Estados Unidos, próximo à Praça Carlos Gomes.
Enquanto houve verba, a construção progrediu rapidamente. Porém, assim que esgotada, as obras tiveram um ritmo lento e se arrastaram por 6 anos, até que, finalmente, foram concluídas, graças aos donativos arrecadados entre os seguidores da doutrina de Alan Kardec, da população desta cidade e das cidades vizinhas.
O Sanatório Espírita de Uberaba foi construído para o tratamento de doentes pobres, de moléstias não contagiosas, principalmente os que perderam a “luz da razão”.
Desta forma, além do caráter filantrópico, o Sanatório Espírita se prestaria também a uma importante missão social, retirando os cidadãos que, pela loucura, não poderiam mais estar no convívio da cidade, pois poderiam comprometer a segurança das outras pessoas.
Sua inauguração se deu aos 31 de dezembro de 1934.
Uma grande multidão se aglomerou no local. Estavam presentes representantes dos jornais locais, do Diário de São Paulo, Diário da Noite, Estado de São Paulo, Correio da Manhã, além de representantes dos municípios de Uberlândia, Araguari, Araxá, Sacramento, Belo Horizonte e Franca.
O discurso foi feito pelo orador oficial, Professor João Augusto Chaves, do Centro Espírita.
Tocaram no evento a Corporação Musical Uberabense e mais duas orquestras.
Ao término da solenidade, o prédio foi aberto à visitação. Fonte de Pesquisa: BILHARINHO, José Soares.

Dr. Humberto Rodrigues da Cunha

Dr. Humberto Rodrigues da Cunha

Na última década do milênio, em Uberaba-MG, no Jornal Lavoura e Comércio, o meu chefe Raul Jardim me presenteou com a idéia de fazer uma página em homenagem às pessoas mais antigas em cada profissão e que ainda estivessem na ativa. A intenção dele era fazer um registro com fotos e curriculum e trazer um atrativo para as edições de sábado que, normalmente, tinham suas vendas avulsas prejudicadas já que o jornal era vespertino e, à tarde, todo o comércio, repartições e bancos estavam fechados. Eu AMEI a idéia, assumi a responsabilidade da página, mas fiz do meu jeito. Eu disse que iria homenageá-los, não pelo curriculum, mas, sim, pela história de vida. E, assim, foi um desfile de vidas heróicas, sensíveis, engraçadas, sábias…E a venda avulsa no “Lavoura”, aos sábados, passou a ser como em qualquer outro dia “útil” da semana. Sucesso total. Gratidão, Raul, pelos “Decanos de Uberaba” que eu, de coração quente e boca cheia, aclamo como os “Meus Decanos”…

Foto de Peixotinho

Acervo da jornalista Ana Luiza Brasil

Cine Teatro São Luiz

Cine Teatro São Luiz




Praça Rui Barbosa


Foto: Marcellino Guimarães


Década de 1900


Cine Teatro São Luiz – “A arte dramática, no Triângulo Mineiro, escreve o Dr. Hildebrando Pontes (Almanaque Uberabense, de 1907), teve como iniciador o Padre Zeferino Batista do Carmo, que era, também, um brilhante compositor, apaixonado pela música. Grupos de amadores improvisavam palcos nas ruas e nos quintais. Em 1862, diz o nosso ilustre e saudoso historiador, no referido trabalho, fundou-se nesta cidade a ‘Companhia Dramática Uberabense’, tendo como sócios, entre outros, João Pedro de Antióquia Barbosa, Major Antônio Cesário da Silva e Oliveira, Tenente Maximiniano José de Moura, Fernando Vaz de Melo, Dr. Henrique Raimundo Des Genettes, Tenente Venceslau Pereira de Oliveira. Formando o capital de CR$. 2.250,00, com ações de CR$. 50,00, adquiriu dos herdeiros do Major Salvador Ferraz de Almeida o terreno onde, hoje, se ergue o Cine Teatro São Luís, à Praça Rui Barbosa. Muito auxiliado pelo Sr. Elias Martins Marques, que contribuiu com a quantia superior a CR$. 600,00 (naquela época…), construiu o teatro, que foi inaugurado em maio de 1864, por ocasião da Festa do Divino. O ‘Pano de Boca’, feito pelo tabelião Luís Beltrão de Sousa Fleuri, inspirado pelo Cel. Carlos José da Silva e por Francisco Rodrigues de Sousa, representava o acontecimento que deu a esta região o nome de ‘Farinha Podre’. Depois de algumas séries de espetáculos, o teatro ficou abandonado, em 1871.


O Dr. Henrique Raimundo Des Genettes (o fundador da imprensa do Triângulo Mineiro), com um grupo de amadores (Antônio Pereira Magalhães, Tenente Venceslau Pereira de Oliveira, Galdino Soares Pinheiro, Zeferino Borges Sampaio e outros), conseguiu reerguê-lo. Houve novo ‘Pano de Boca’, pintado pelo uberabense Cândido de Cássia e Oliveira (Cândido Pintor) que, na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, alcançara medalhas de ouro e prata: representava a ‘Passagem do Humaitá’. Depois de um período de vida brilhante, o teatro caiu novamente em abandono, arruinando-se. O teatro passou por diversas transformações e modificações. (…) Em 1903, o Major Anthero Ferreira da Rocha, Agente Executivo, mandou reconstruir inteiramente o teatro, gastando grande quantia. (…) Finalmente a Lei Municipal nº 529, de 08 de maio de 1926, autorizou ao Sr. Agente Executivo a conceder a Orlando Rodrigues da Cunha e Dr. Olavo Rodrigues da Cunha, para a construção de um teatro nesta cidade, o terreno situado na Praça Rui Barbosa, onde existia o Teatro São Luís” (MENDONÇA, 1974, p.53-55 ). Fundado em 1930, sob a razão social de Orlando Rodrigues da Cunha e Cia Ltda, reunido em cotas os senhores Antônio Martins Borges e Agenor Fontoura Borges, a firma imediatamente deu início à construção do Cine Teatro São Luís, à Praça Rui Barbosa, confiando aos construtores Santos Guido, Cunha & Cia. Ltda. Finalmente sua inauguração se deu em 25 de maio de 1931.”


Fonte: Arquivo Público de Uberaba

Catira dos Borges na Casa do Folclore - Uberaba

Catira dos Borges na Casa do Folclore.

“No início do século XX os grupos de catira eram, na maioria das vezes, formados por caipiras que se apresentavam em chão batido e descalços. Com o tempo a dança foi deixando de ser dos caipiras, o chão passou a ser de assoalho e todos catireiros passaram a usar botas. Em 1940, aqui em Uberaba, foi formado um grupo, até hoje atuante, da Catira dos Borges. O atual responsável pelo grupo é o catireiro Romeu Borges, que começou atuar aos oito anos de idade. Por conta do sucesso do grupo, há pouco tempo atrás, Romeu foi convidado para fazer a divulgação da Catira da região, e uma belíssima apresentação ao lado da bailarina Ana Maria Botafogo”.


Fonte: Projeto Memória Viva – CMU

“Divino Pantanal”, mostra fotográfica de Peixotinho

“Divino Pantanal”, mostra fotográfica de Peixotinho.

“Divino Pantanal”, mostra fotográfica de Peixotinho, em 1999, em Uberaba-MG, com o artista das lentes entre os jornalistas Ana Luiza Brasil e Netinho.
Acervo da jornalista Ana Luiza Brasil

Jogos Intercolegiais – Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco

Jogos Intercolegiais


Jogos Intercolegiais – Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco


Castelo Branco nos Jogos Intercolegiais. Equipe Campeã Juvenil (Futsal) – 1979, da esquerda para direita – De pé: prof. Nicolau Mattar (nosso saudoso mestre), Prof.ª Glória, Ruiter, André Amui, Celsinho, Ezio Cunha, Luís Fernando (Preto), Marco Aurélio (Corel), Henrique (Pezão), nossa querida e memorável prof. Helice.

Agachados – também da esquerda para direita: diretor e incentivador Prof. José Tomaz da Silva Sobrinho, Túlio Renato, Patriarca, Julinho, Marcelo e Carlinhos.

COLÉGIO NOSSA SENHORA DAS DORES – REFEITÓRIO DAS ALUNAS INTERNAS

Refeitório das alunas internas

Colégio Nossa Senhora das Dores – Refeitório das alunas internas – Atual Bloco 1 – Construído em 1942.
Foto: Ano de 1950
Acervo: Colégio Nossa Senhora das Dores

ENTREVISTA CONCEDIDA POR FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER PARA A LBV. A CONVERSA ABAIXO FOI FEITA NO DIA 5 DE JANEIRO DE 1954.



Entrevista concedida por Francisco Cândido Xavier para a LBV.
A conversa abaixo foi feita no dia 5 de janeiro de 1954.
Pergunta: – Poderíamos ter alguns informes a respeito de Antúlio?
Chico Xavier: – Vejo, aqui, nosso diretor espiritual, Emmanuel, que nos diz que um estudo acerca da personalidade de Antúlio exigiria minudências relacionadas com a história, no espaço e no tempo, que, de imediato, não podemos realizar. De modo que, tão somente, pode afiançar-nos que se trata de uma entidade de elevada hierarquia, no plano espiritual; vamos dizer; um ASSESSOR, ou um daqueles ASSESSORES, que servem nos trabalhos de execução do plano divino, confiado ao Nosso Senhor JESUS CRISTO, para a realização do progresso da Terra, em geral.
Esclarece nosso amigo que JESUS CRISTO, como GOVERNADOR de nosso mundo, no sistema solar, conta, naturalmente, com grandes instrutores, para a evolução física e para a evolução espiritual, na organização planetária. E, subordinados a esses ministros, para o progresso da matéria e do espirito, no plano que nós habitamos presentemente, conta Ele com uma assembléia de múltiplos INSTRUTORES, de variadas condições, que lhe obedecem as ordens e instruções, numa esfera, cuja elevação, de momento, escapa à nossa possibilidade de apreciação. Antúlio forma no quadro destes elevados servidores.
Pergunta: – Que pode o irmão dizer-nos a respeito do astro que se avizinha, segundo a predição de Ramatís?
Chico Xavier: – Esclarece nosso orientador espiritual que o assunto alusivo à aproximação de um Planeta ou de Planetas, da zona – ou melhor da aura da Terra – deve, naturalmente, basear-se em estudos científicos, que possam saciar a curiosidade construtiva das novas gerações renascentes no mundo.
O problema, desse modo, envolve acurados exames, com a colaboração da ciência e da observação de nossos dias.
Razão por que pede ele que não nos detenhamos na expressão física dos acontecimentos que se vizinham, para marcar maiores acontecimentos – acontecimentos esses de natureza espetacular – na transformação do plano em que estamos estagiando, no presente século.
Afirma nosso amigo que o progresso da óptica e das ciências matemáticas, serão portadoras, naturalmente, de ilações, conclusões da mais alta importância para os nossos destinos, no futuro próximo.
Pergunta: – Pode Emmanuel dizer-nos algo a respeito da verticalização do eixo da Terra e das transformações que esta sofrerá, segundo Ramatís?
Chico Xavier: – Afirma nosso Orientador espiritual que não podemos esquecer que a Terra, em sua constituição física, propriamente considerada, possui os seus grandes períodos de atividade e de repouso.
Cada período de atividade e cada período de repouso da MATÉRIA PLANETÁRIA, que hoje representa o alicerce de nossa morada temporária, pode ser calculado, cada um, em duzentos e sessenta mil (260.000) anos.
Atravessando o período de repouso da matéria terrestre, a vida se reorganiza, enxameando de novo, nos vários departamentos do Planeta, representando, assim, novos caminhos para a evolução das almas.
Assim sendo, os GRANDES INSTRUTORES da Humanidade, nos PLANOS SUPERIORES, consideram que, desses 260.000 anos de atividade, 60 a 64 mil anos são empregados na reorganização dos pródomos da vida organizada.
Logo em seguida, surge o desenvolvimento das grandes raças que, como grandes quadros, enfeixam assuntos e serviços, que dizem respeito à evolução do espírito domiciliado na Terra.
Assim, depois desses 60 a 64 mil anos de reorganização de nossa Casa Planetária, temos sempre grandes transformações, de 28 em 28 mil anos.
Depois do período dos 64 mil anos, tivemos duas raças na Terra, cujos traços se perderam, por causa de seu primitivismo.
Logo em seguida, podemos considerar a grande raça Lemuriana, como portadora de uma inteligência algo mais avançada, detentora de valores mais altos, nos domínios do espírito.
Após a raça Lemuriana – em seguida aos 28.000 anos de trabalho lemuriano propriamente considerado – chegamos ao grande período da raça Atlântida, era outros 28.000 anos de grandes trabalhos, no qual a inteligência do mundo se elevou de maneira considerável.
Achamo-nos, agora, nos últimos períodos da grande raça Ariana.
Podemos considerar essas raças, como grandes ciclos de serviços, em que somos chamados de mil modos diferentes, em cada ano de nossa permanência na crosta do planeta, ou fora dela, ao aperfeiçoamento espiritual, que é o objetivo de nossas lutas, de nossos problemas, de nossas grandes questões, na esfera de relações, uns para com os outros.
Assim considerando, será mais significativo e mais acertado, para nós, venhamos a estudar a transformação atual da Terra sob um ponto de vida moral, para que o serviço espiritual, confiado às nossas mãos e aos nossos esforços, não se perca em considerações, que podem sofrer grandes alterações, grandes desvios; porque o serviço interpretativo da filosofia e da ciência está invariavelmente subordinado ao Pensamento Divino, cuja grandeza não podemos perscrutar.
Cabe-nos, então, sentir, e, mais ainda, reconhecer, que os fenômenos da vida moderna e as modificações que nosso “habitat” terreal vem apresentando nos indicam a vizinhança de atividades renovadoras, de considerável extensão.
Daí esse afluxo de revelações da vida extra-terrestre, incluindo sobre as cogitações dos homens; esses apelos reiterados, do mundo dos espíritos; essa manifestação ostensiva, daqueles que, supostamente mortos na Terra, são vivos na eternidade, companheiros dos homens em outras faixas vibratórias do campo em que a humanidade evolui.
Toda essa eclosão de notícias, de mensagens, de avisos da vida espiritual, devem significar para o homem, domiciliado na Terra do presente século, a urgência do aproveitamento das lições de JESUS.
Elas devera ser apreciadas em si mesmas, e examinadas igualmente no exemplo e no ensinamento de todos aqueles que, em variados setores culturais, políticos e filosóficos do globo – lhe traduzem a vontade divina, que na essência é sempre a nossa jornada para o Supremo Bem.
*Os termos da comunicação obtida em Curitiba (a “Conexão de Profecias”, de Ramatís) são de admirável conteúdo para a nossa inteligência, de vez que, realmente, todos os fatos alusivos à evolução da Terra, e referentes a todos os eventos, que se relacionam com a nossa peregrinação para a vida mais alta, estão naturalmente planificados, por aqueles MINISTROS de Nosso Senhor JESUS CRISTO; os quais, de acordo com Ele, estabelecem programas de ação para a COLETIVIDADE PLANETÁRIA, de modo a facilitar-lhe os vôos para a divina ascensão.
Embora, porém, esta mensagem, por isso mesmo, seja digna de nosso melhor apreço, contudo, na experiência de companheiro mais velho, recomenda-nos nosso Orientador Espiritual (Emmanuel) um interesse mais efetivo, para a fixação de valores morais em nossa personalidade terrena, de conformidade com os padrões estabelecidos no Evangelho de nosso Divino Mestre.
Porque, para nossa inteligência, os fenômenos renovadores da existência que nos cercam têm qualquer coisa sensacional, de surpreendente, nosso coração de inclinar-se, humilde, diante da Majestade do Senhor, que nos concede tantas oportunidades de trabalho, em nós mesmos, a revelação dos grandes acontecimentos porvindouros; novo soerguimento íntimo, novo modo de ser, a fim de que estejamos realmente habilitados a enfrentar valorosamente as lutas que se avizinham de nós, e preparados para desfrutar a Nova Era que, qual bonança depois da tempestade, facilitará nossos círculos evolutivos.
Será, todavia, muito importante encarecer, que não devemos reclamar, do TERCEIRO MILÊNIO, uma transformação absolutamente radical, nos processos que caracterizam, por enquanto, a nossa vida terrestre.
O prazo de 47 anos é diminuto, para sanar os desequilíbrios morais, de tantos séculos, em que o nosso campo coletivo e individual adquiriu tantos débitos, diante da sabedoria e diante do amor, que incessantemente apelam para nossa alma, no sentido de nos levantarmos, para um clima mais aprimorado da existência.
Não podemos esquecer, que grandes imensidades territoriais, na América, na África e na Ásia, nos desafiam a capacidade de trabalho.
Não podemos olvidar, também, que a Europa, superalfabetizada, se encontra num Karma de débitos clamorosos, à frente da LEI, em doloroso expectação, para o reajuste moral, que Ihe é necessário.
Aqui mesmo, no Brasil, numa nação com capacidade de asilar novecentos (900) milhões de habitantes, em quatrocentos e alguns anos de evolução, mal estamos – os espíritos, encarnados na Terra em que temos a bênção de aprender ou recapitular a lição do Evangelho – mal estamos passando das faixas litorâneas.
Serviços imensos esperam por nossas almas no futuro próximo.
E, se é verdade que devemos aguardar, em nome de Nosso Senhor JESUS CRISTO, condições mais favoráveis para a estabilização da saúde humana, para o acesso mais fácil às fontes da ciência; se nos compete a obrigação de esperar o melhor para o dia de amanhã cabe-nos, igualmente, o dever de não olvidar que, junto desses direitos, responsabilidades constringentes contam conosco, para que o Mundo possa, efetivamente, atender ao programa Divino, através, não somente da superestrutura do pensamento científico – que é hoje um teto brilhante para os serviços de inteligência do mundo – mas também, através de nossos corações, chamados a plasmar uma vida, que seja realmente digna de ser vivida por aqueles que nos sucederão nos tempos duros; entre os quais, naturalmente, milhões de nós os reencarnados de agora, formaremos, de novo, como trabalhadores que voltam para o prosseguimento da tarefa de auto acrisolamento, para a ascensão sublime, que o Senhor nos reserva.
Considerando, assim, a questão sob este prisma, cabe-nos contar com o concurso da ciência, no setor das observações de ordem material; com a evolução dos instrumentos de óptica; com o avanço dos processos de exame, na esfera da QUÍMICA PLANETÁRIA, na qual os mundos podem ser analisados, como ÁTOMOS DA AMPLIDÃO DE UNIVERSOS, que se sucedem uns aos outros, no infinito da Vida.
Será lícito, então, esperar que certas afirmativas, referentes a vida material, se positivem satisfatoriamente, para mais altas concepções da MENTE PLANETÁRIA; de vez que, muito breve, o homem estará ligado à glória da RELIGIÃO CÓSMICA, da Religião do Amor e da Sabedoria, que o CRISTIANISMO RENASCENTE, no Espiritismo de hoje, edificará para a Humanidade, ajustando-a ao concerto de bênçãos, que o grande porvir nos reserva.
Pergunta: – Foi, de fato, há 37.000 anos que submergiu a Atlântida?
Chico Xavier: – Diz nosso Amigo (Emmanuel) que o cálculo é, aproximadamente, certo, considerando-se que as últimas ilhas, que guardavam os remanescentes da civilização atlântida, submergiram, mais ou menos, 9 a 10 mil anos, antes da Grécia de Sócrates.
Pergunta: * – Acha nosso irmão que a Mensagem de Ramatís deva ser divulgada com amplitude?
Chico Xavier: – Diz nosso Orientador que a Mensagem é de elevado teor…
E todo trabalho organizado com o respeito, com o carinho e com a dignidade, dentro dos quais essa Mensagem se apresenta, merece a nossa mais ampla consideração, de vez que todos nós, em todos os setores, somos estudiosos, que devemos permutar as nossas experiências e as nossas conclusões para a assimilação do progresso, com mais facilidade em favor de nós mesmos.
Revista Boa Vontade, Ano 1, n0 4 – Outubro de 1956.”

CONGRESSO ANALISA MEDICINA NO BRASIL E PRESENÇA DE MÉDICOS CUBANOS

Congresso analisa medicina no Brasil e presença de médicos cubanos


Lei dos Mais Médicos (12.871) será tema de debate durante o VI COMEM – Congresso Mineiro de Educação Médica -, que acontece em Uberaba (MG), dos dias 04 a 06 de junho próximo. Essa questão tem gerado opiniões divergentes em virtude da chegada dos médicos cubanos para trabalharem no Brasil, conforme acordo entre os dois países. O assunto será abordado na Conferência de abertura pelo dr. Sigisfredo Luis Brenelli, professor da Unicamp (Universidade de Campinas).

A solenidade acontece às 20 horas do dia 04, no salão do Tatersal da ABCZ (Associação Brasileira de Criadores e Zebu, bem como todas as atividades iniciais da programação. Apenas no último dia as palestras serão transferidas para auditório da UNIUBE.

O tema central do evento será “Integração ensino-serviço frente às novas Diretrizes Nacionais Curriculares”. Isso abrange projetos da Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), que levanta a discussão sobre o atual sistema de internato dos acadêmicos, urgências e emergências médicas, avaliação das escolas de medicina entre outros tópicos.

Consta, também, a realização de debates por meio de mesas redondas com vários profissionais de Uberaba, Belo Horizonte, Brasília, Santa Catarina, Juiz de Fora, Uberlândia, Viçosa e Alfenas. Um dos assuntos esperados envolve a perspectiva do trabalhador na saúde, do usuário e a formação de especialistas no Brasil.

O VI COMEM é organizado por estudantes e professores de medicina da UNIUBE (Universidade de Uberaba) e UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro). Entre os acadêmicos da organização está Marcela Vieira.


Jornalista Evacira Coraspe