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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

TEREZINHA HUEB E MURILO PACHECO – ALIANÇA DE IDEAIS

O Folclore faz parte da grade disciplinar do Colégio Nossa Senhora das Graças desde sua fundação

Na quadrilha das festas juninas, nas décadas de 60 e 70, o marcante era Edelweis Teixeira - médico e inspetor de escolas por profissão e folclorista por devoção. Teixeira era uma das mais notáveis figuras da área cultural brasileira e recebeu em 1984, por indicação do professor e vereador Murilo Pacheco de Menezes, o título de “Cidadão Uberabense”.

A partir de 1977, foram criados os concursos que integravam os festivais anuais de folclore no qual, se destacou a folclorista Iraídes Madeira com o tema “O Folclore em Quatro Tempos”.

O folclore é apenas uma das áreas culturais reverenciadas pelo Colégio Nossa Senhora das Graças. Concursos literários, Revista “Bolando Comunicação”, edições de livros de contos e poesias de autoria dos próprios alunos, Feiras de Trabalhos Artísticos e Feiras de Pesquisas e Criatividade sempre foram uma constante.

O Colégio tem a chancela do pioneirismo na criação em Uberaba da Fanfarra Feminina que, juntamente com a Masculina, chegou a atingir 120 participantes. Ele foi pioneiro também a adotar calças compridas para as alunas no início da década de 70. Uma ousadia que contou com o beneplácito dos pais.

Esses fatos marcantes são frutos do arrojo e pioneirismo do casal formado por Murilo e Terezinha, fundadores e administradores do Colégio Nossa Senhora das Graças, criado em março de 1958, em sociedade com Salim Hueb, pai de Terezinha.

Murilo nasceu em 03/06/1929, na cidade de São Raimundo Nonato, Piauí. Com 14 anos, em 1943, já era seminarista em Salvador, onde percebendo falta de vocação para o sacerdócio, iniciou a carreira de Magistério em 1952, na cidade de Belo Horizonte. Após alguns anos, mudou-se para Uberaba, tornando-se professor no Diocesano, Cristo Rei e José Ferreira.

Terezinha Hueb de Menezes. Foto: Reprodução.

Ao conhecer a professora Terezinha Hueb, brotou o amor e a conjugação de ideais. O casamento com Terezinha, então com 19 anos, recém-formada pelo Colégio Nossa Senhora das Dores, foi realizado em 1958, onde, na frente do altar da Igreja de São Benedito, os noivos se completaram na comunhão de propósitos.

Murilo ajudou a fundar a Escola de Química e Agrimensura e se enveredou também na política onde foi eleito para vereador na década de 1980. Foi presidente da Comissão de

Justiça, Legislação e Redação, recebendo em sua vida os títulos de Cidadão Uberabense, Personalidade do Ano, Mérito Político, Homenagem Personalidade do Ano – Melhores 87, Destaque Político, Medalha Major Eustáquio (que ele mesmo criou), Diploma de Honra ao Mérito e Mérito Rotário Uberaba-Leste.

Na sua vida empresarial teve seus percalços como tem qualquer empresário que luta por seus ideais. Nem sempre as leis econômicas caminham junto com nossos sonhos. As rotineiras oscilações de mercado trazem sempre grandes frustrações empresariais.

A mudança da sede do Colégio da rua Veríssimo para o novo prédio da rua Edmundo Borges de Araújo, construído em apenas seis meses, trouxe dificuldades para a família, que se viu obrigada a transferir sua residência para o próprio Colégio. Todavia, Murilo, com um caráter forjado na têmpera do aço, soube enfrentar com muita dignidade as tempestades circunstanciais.

Murilo faleceu em 19 de agosto de 1999. Ao se referir a ele em 2014, o então Presidente do Legislativo Elmar Goulart relatou que ele deixou seu nome cravado na história da política da cidade como representante da expressão máxima da ética e da cidadania. “O Plenário desta Casa, onde são aprovados projetos importantes para o desenvolvimento de Uberaba, leva o nome do professor Murilo Pacheco de Menezes”, disse.

Já a irrequieta e dinâmica Terezinha, graduada em Letras na FISTA, por uns tempos passou a lecionar e participar da administração desta Instituição, dirigia o Centro de Ciências e Letras da Universidade de Uberaba e ainda encontrava tempo para lecionar e administrar seu próprio Colégio.

Teve intensa participação nas atividades educacionais e culturais. Foi membro do Fórum dos Articulistas de Uberaba e Região e da ALTM (Academia de Letras do Triângulo), eleita em 23/02/1991, ocupando a cadeira de nº 27.

Por coincidência, essa cadeira que tem como patrono a figura de Machado de Assis, pertenceu a Edson Prata, um dos fundadores do Jornal da Manhã, no qual Terezinha manteve por muitos anos como articulista uma coluna semanal, editada aos domingos, em nome da Academia.

Em 2012 reuniu as crônicas mais marcantes em um livro intitulado Assim Como Nós e fez seu lançamento no Centro Cultural Mário Palmério. Publicou Tempesfera, de poesias e temas do cotidiano. Organizou o livro Murilo Pacheco de Menezes – O Homem e Seu Legado - reunindo crônicas do marido, além de uma biografia.

Segundo Guido Bilharinho, foi ela que introduziu em Uberaba e no Brasil Central a poesia construtivista, que é aquela que usa razão e sensibilidade.

Cooperou ainda com a escritora Vânia Maria Resende na elaboração do livro ‘Quantas saudades do Colégio eu vou levar’. Participou da Revista Dimensão e do livro A Poesia em Uberaba do Modernismo à Vanguarda, ambos editados por Guido Bilharinho.

Eleita a primeira mulher na presidência da ALTM em 12/03/2009, conseguiu junto à diretoria da ACIU o início de uma parceria para edição dupla da revista da Academia – Convergência e Saberes – em participação com a FCETM - Faculdade de Ciências Econômicas do Triângulo Mineiro.

Terezinha recebeu inúmeras homenagens em vida, entre elas as medalhas do Mérito Rotário e Major Eustáquio, o título de Mulher Destaque, pela Câmara Municipal de Uberaba e da Associação de Mulheres de Negócios e, por duas vezes, figurou entre “Os Dez Mais”.

A conquista de uma sede própria para a Academia de Letras sempre foi uma de suas preocupações. Segundo palavras da Ilcéa Borba, ex-presidente da ALTM, a quem Terezinha incentivou a se tornar escritora, ela lutou muito para a conquista da sede. “Mesmo quando estava doente, solicitava esforços de seu filho Fernando para concretizar mais este sonho”, declara.

Terezinha faleceu em 22 de maio de 2014 provocando grande consternação na comunidade. O Jornal da Manhã destacou suas realizações administrativas, culturais, educacionais e sociais.

De todos os legados deixados por Murilo e Terezinha o mais importante foram os seus cinco filhos – José Luiz, Paulo César, Maria Angélica, Fabiano e Fernando.

Fernando relata que na parte cultural, o aprendizado dos filhos foi até por ‘osmose’. Ele e os irmos aprenderam a seguir o caminho da harmonia e do diálogo. Ele se lembra de que seu pai dizia que a melhor forma de ensinar é com o exemplo. Com ele, os filhos aprenderam os princípios de honestidade e caráter.

“Vereador Professor Murilo Pacheco de Menezes” é hoje nome de rua no conjunto residencial Mário de Almeida Franco.

“Terezinha Hueb de Menezes” é nome da sede da ALTM - Academia de Letras do Triângulo Mineiro.

Só não tem nome a saudade que deixaram.

Fontes consultadas:

Colégio Nossa Senhora das Graças (site);

Jornal da Manhã (reportagens);

Guido Bilharinho – escritor, advogado e membro da ALTM;

Ilcea Borba – psicóloga e membro da ALTM;

Maria Antonieta Borges – ex-presidente da Fundação Cultural de Uberaba, historiadora, membro da ALTM;

Fernando Hueb – filho.


Autor- Gilberto de Andrade Rezende – Folclorista e Membro da Academia de Letras do Triângulo.
 

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Cidade de Uberaba


A ESTRELA QUE BRILHA! JOÃO MENEZES!

Oi, turma!

( O sabor da vitória é um dom divino...)


Estrela é uma esfera luminosa mantida pela gravidade. As estrelas tem milhões de anos. A “minha” estrela é nova. Saiu dos cueiros, recentemente.. .A estrela que mais brilha perto da Terra, é o Sol, fonte maior de energia do planeta. A “minha” estrela, brilha perto de nós e irradia luz mundo afora. A constelação de estrelas é visível à noite, com ou sema Lua. A “minha” estrela , é vista a qualquer hora. Sempre iluminada. Dia e noite. Estrelas ganham nomes. A “minha” tem nome de santo. Estrelas brilhantes transmitem intrépida energia. A “minha” estrela, tem luz própria. As estrela gravitam no espaço, A “minha” estrela”, dança nas quadras do mundo. As estrelas giram no espaço sideral. A “minha” estrela gira perto da gente... A “minha” estrela sorri, chora, canta, encanta, luta, esforça, combate e vence ! Estrelas cintilam nos céus. A “minha” estrela cintila na Terra, espargindo alegria, gosto de vitória ! As estrelas emitem cores, verde, amarelo, azul, branco, vermelho, laranja... A “minha” estrela , preferiu o verde, amarelo, azul e branco , cores da nossa bandeira. A “minha” estrela é brasileira , nascida aqui na terrinha. As estrelas dão sinal de vida. A “minha” estrela, dá mostras de sucesso, vitória, paixão, bravura, mãos firmes que sabem conduzir e conquistar títulos ! Determinada é séria na carreira que, vitoriosamente, encarna.

João Menezes celebra vitória sobre chileno Tomas Barrios - Foto: Ivan Alvarado / Reuters.

A ”minha” estrela é tudo isso e mais um pouco. “Minha” estrela é papável, alegre, jovem, de carne e osso, sorridente, bravo, valente ! “Minha” estrela, dá luminosidade aos que com ele convivem. “Minha” estrela, é homem ! Mente sã, corpo sadio. “Minha” estrela “acendeu” para o mundo e é hoje, a estrela mais fulgurante dessa Uberaba que tanto amamos ! Chama-se JOÃO ! Poderia ser Antônio, Pedro, Joaquim, José, Fabiano, Murilo ou Aluízio. Aliás, esses três últimos são familiares à “minha” estrela... Ontem, quando subiu no “podium” dos vencedores e a “medalha de ouro” no peito, como melhor tenista latino-americano, a Bandeira Brasileira tremulando no mastro da vitória, “minha” estrela não conteve as lágrimas, cantando chorando e eu, cá de longe, da santa terrinha que o viu nascer, chorei junto.

Murilo Pacheco de Menezes e Terezinha Hueb de Menezes (avós in memoriam) Foto pessoal da família.

Vi o JOÃO ontem, pela vez primeira. Amigos meus o conhecem há anos. Vou lá atrás. Conheço as famílias. Paterna e materna. Do lado do pai, Fabiano, os avós Terezinha e Murilo, exemplos de dignidade e trabalho. No céu, aplaudiram a grande vitória do neto. Em vida, aqui pertinho de casa, Fernanda, a mãe, junto aos avós, José Aluízio (alô, “Sogrão”!) e Marília, orgulhosos com o neto “ herói nacional “. Nesse mundão perdido, onde parte dos jovens não estudam, nem trabalham, perdidos nas drogas do dia a dia, é maravilhoso saber que a grande parcela da nossa juventude sabe honrar Deus, Pátria e Família! JOÃO, é o nosso ídolo!

Fabiano Menezes (pai) e João Menezes. Foto pessoal da família.

Do vazio dos homens vazios que pululam em Uberaba, JOÃO é o nome que honra e orgulha UBERABA ! Ao arrepio da letargia que atinge em cheio a santa terrinha, JOÃO alegra e dignifica nossos corações uberabenses. Ao subir nos píncaros da glória, uma vitória do “João Sem Medo” e gritar EU SOU DE UBERABA ! vale mais que qualquer fábrica, qualquer mentira que estamos vendo e ouvindo nos dias atuais. JOÃO, minha “estrela”, redescobriu a nossa auto-estima tão em baixa nos últimos anos. 

Espero que a sua vitória, o pedestal que atingiu, elevando o nome da cidade, seja devidamente homenageado com as honras de estilo que é merecedor. O JOÃO é nosso ! Patrimônio da cidade tão vazia, atualmente, de personalidades. JOÃO, é nosso orgulho! Abraço feliz do “ Marquez do Cassú “.

Luiz Gonzaga de Oliveira


Fanpage: https://www.facebook.com/UberabaemFotos/

Instagram: instagram.com/uberaba_em_fotos


Cidade de Uberaba


sábado, 31 de dezembro de 2016

A vida só é possível reinventada


Reinventar a vida é não acomodar-se a ela como ela é. O sol nasce a cada manhã e adormece, ao anoitecer, forjando uma rotina imutável e pronta.

Mas o ser humano não é sol, cumprindo um destino alheio à liberdade e a escolhas. É impossível viver como se a trajetória humana fosse castigo do qual não se consegue fugir.

Reinventar a vida é conseguir ver os matizes do dia a dia entremeados na criação de outras cores, trabalhando o olhar em novas configurações.

A medida exata da reinvenção reside na capacidade de ultrapassar aquilo que a primeira impressão transmite, sabendo investigar outras faces de uma única face aparentemente monocromática. E descobrir sulcos imperceptíveis ao primeiro olhar, desveladores de um novo relevo, inexistente à primeira vista.

A simples invenção da vida, em sua aceitação tácita e comodista, transforma o homem em animal de canga, a vista em um mesmo sentido, impedindo-o de perceber além, também nem querendo ver; transforma o homem em correnteza de rio, a qual apenas contorna a pedra que lhe tolhe o caminho, jamais tentando removê-la e, na tentativa, reinventando caminhos; transforma o homem em espiral de fumaça que se desmancha e, sabendo-se desmanchada, cumpre, ainda assim, o mesmo gesto de recomeçar.

“A vida só é possível reinventada”. Transformada a partir de sua origem. Perscrutada nos grotões da alegria ou nas fissuras da angústia, exaurindo de seu seio as causas que a movimentam e os movimentos que podem transmudá-la: o homem não é pedra inexorável, densa em seu fechamento compacto; o homem não é mineral frio, endurecido em forjas imutáveis. E reinventar a vida supõe modelações sem que se perca o modelo dos princípios, mas modelações que forcem o surgimento de facetas diferentes, na consecução de uma jornada social e interior mais compatível com a essência humana, plasmada de possíveis, calcada por germes de crescimento em todas as direções.

Não reinventar a vida seria o mesmo que prender a alma em fôrmas inquebrantáveis, ignorando as ânsias que apontam o infinito das procuras e das descobertas, com isso aprisionando o ser nas próprias limitações.

“A vida só é possível reinventada”, a cada minuto descoberta, a cada descoberta cavando ramificações de possibilidades: só assim o homem poderá sentir-se, a cada passo, também criador de si mesmo e de sua própria trajetória.


NOTA:* “A vida só é possível reinventada” é um verso do poema Reinvenções, de Cecília Meireles.


*Texto do livro Seguir adiante



16 de setembro de 2016



Terezinha Hueb de Menezes

Para a vida


É comum ouvir que a educação vem do berço. Significa que, à família, compete a tarefa de educar os filhos. Educar para que adquiram noções de discernimento, percebendo, com clareza, o certo e o errado e, assim, 
também com clareza, fazer opções que os conduzam a uma vida centrada em valores.
Infelizmente, não é o que temos visto, de maneira geral, nos dias de hoje.
Não dá para precisar, mesmo sendo educadores, as causas que provocam a confusão entre os papéis dos pais e os dos filhos. Há uma permissividade generalizada. E não constitui exagero tal afirmação. Só para ilustrar: a professora pergunta à garotinha de quatro anos: Quem manda em sua casa? A resposta veio imediata: Eu. E pronto. Essa tem sido a inversão ocorrida na maioria dos lares. São poucos os pais que ainda conseguem manter a autoridade em relação aos filhos. Estes, em muitos casos, como já disse alguém, são autênticos ditadores dentro de casa. Manipulam, chantageiam, exigem, quando não agridem com palavras, impropérios, emburramentos, bater de portas e até mais.
É aí que entra a questão de limites e que termina atingindo, de forma contundente, as escolas: se os filhos – pelo menos muitos deles – tudo podem em casa, irão querer também todo poder na escola E quando esta apresenta suas normas e exige seu cumprimento, surge o conflito, porque, em grande maioria, os pais se posicionam de forma condescendente ou até mesmo conivente em relação aos filhos.
Querem um exemplo claro? Uso do celular, iPhone, iPod etc. em casa: quais os pais que sabem, com certeza, até a que horas da noite os filhos utilizam seus milagrosos aparelhos tecnológicos, comprometendo a atenção em sala de aula no dia seguinte? Quais os pais que possuem autoridade suficiente para impedir que os filhos levem tais aparelhos para as escolas, driblando os professores durante as aulas para enviar e receber mensagens e acessar o que se lhes mostre mais atraente do que assistir às aulas? São muito poucos. Aí, sobra às instituições, por meio da direção e da ação dos professores, inibir o citado uso indevido, em atitude aos olhos dos alunos antipática e autoritária: é a escola sendo forçada a dar aos alunos os limites que não recebem em casa.
As instituições, em geral, não se posicionam contra o porte de celulares e similares pelos alunos: condenam, sim, o seu mau uso, em horários e situações indevidas, o que as força a reter o aparelho, convidar os pais a buscá-lo, diante da “promessa” de que a advertência será feita aos filhos.
Insisto em que a escola, sem o apoio da família, muito pouco poderá promover em relação ao crescimento do educando, não apenas como aluno que lá está para receber informação, conteúdo, mas também para complementar sua formação como ser humano que, como dizia o mestre Murilo, precisa preparar-se para a vida.

8 de outubro de 2013

Terezinha Hueb de Menezes

Mais um Natal!

É mais um Natal! Jesus renasce! E não se cansa de renascer. Vem para mostrar, mais uma vez à humanidade, a trilha que deve ser seguida para que se realizem os projetos que indiquem os caminhos da salvação.

E tudo isso só será possível quando os homens se desamarrarem das peias do egoísmo, do egocentrismo avassalador, da preocupação exclusiva com suas conquistas, principalmente materiais, como se o outro, aquele que está ao seu lado, fosse unicamente coisa descartável.

Enquanto a própria vida se torna o centro de tudo, do lado de fora há os que sofrem todo tipo de indignidade humana: faltam moradias, falta o alimento que sobra em tantas mesas, falta educação, aumentando cada vez mais as desigualdades sociais. E falta saúde! É degradante ver, pelos meios de comunicação, a situação de penúria de tantos irmãos, jogados nos corredores de hospitais, em macas ou até no chão, em meio ao caos de higiene, morrendo, tantas vezes!, sem atendimento.

Enquanto isso, milhões são desviados dos cofres públicos para os bolsos de poucos que, com certeza, se julgam eternos, mas que se esquecem de que a cobrança, um dia, virá.

Mas Jesus não se cansa. Vem vindo de novo, pois em seu pequenino/enorme coração, a esperança jamais se arrefece. Ele confia em que os homens, um dia, façam a opção pelo verdadeiro caminho que conduza ao Pai.

Suas pequeninas mãos estendidas esperam o encontro de outras mãos, que o auxiliem na condução ao Caminho, à Verdade e à Vida; seu pequenino/gigante coração se abre para que os seres humanos antevejam o sacrifício da cruz que viria para libertá-los, mesmo que não se

sensibilizassem com a entrega de Sua vida em favor da salvação de toda a humanidade.

Meu pequenino Menino Jesus, apesar de nossas fragilidades, não desista de nós. Continue com Suas mãos estendidas em nossa direção, mesmo que não mereçamos. Permita que, em vez de nós embalarmos Seu pequenino ser, possamos ser embalados em Seu olhar de ternura e paz.

Olhe por todos os que sofrem, também pelos que se alegram; continue o interminável renascer, mostrando, a cada um de nós, Seu inesgotável amor pela humanidade, amor que é nosso verdadeiro presente de Natal.

A todos os meus familiares, a todas as minhas amigas, a todos os meus amigos, votos de um santo e Feliz Natal.

Sejam quais forem as situações de nossas vidas, estejam todas elas entregues nas mãos do Menino Deus: de sua aparente fragilidade, virá a força de que cada um de nós necessita.

A Sua bênção, Menino Jesus! Mais uma vez, seja bem-vindo em nossas vidas. Amém!


24 de dezembro de 2013



Terezinha Hueb de Menezes

Mais um ano se vai...

... e vem mais um.

 
E fica difícil pensar em anseios pessoais, muitas vezes superficiais, quando a tela da televisão nos mostra as tragédias provocadas pelas chuvas em tantas regiões do Brasil, e tantas em Minas Gerais.
Enquanto o Brasil comemora o Natal e o início do Ano Novo, milhares de irmãos nossos amargam a perda de familiares, a perda de suas casas e de tudo que nelas estava.
Imaginemos a situação: você está em sua moradia, boa ou não, mas com um teto que proteja do sol, da chuva, das maldades humanas e, de repente, se vê num mar de lama e de água, sozinho com seu corpo, sem ter onde se abrigar, como se perdido na direção da vida. Imaginemos a dificuldade para os mais carentes em comprar uma geladeira, um fogão, uma televisão, gêneros alimentícios, roupas e tudo o mais de que uma família necessita! E, de repente, tudo rodopia nas impiedosas águas que devoram rapidamente o que cai em seu bojo.
Não podemos precisar as causas todas: os mais experientes dizem que é a reação da natureza contra o desrespeito que o ser humano tem praticado em relação a ela. Pode ser! Difícil, mesmo, é ver as consequências e lidar com elas. Mas a vida é mesmo “um milagre”: em meio aos escombros e à lama, a oferta de brinquedos às crianças consegue despertar sorrisos de alegria. É a vida se renovando em si mesma.
Apesar de tudo, é preciso também que nos voltemos ao nosso interior. Bem ou mal, é hora de revisão. Revisão de valores. O que fiz ou tenho feito por meu crescimento interior, e pelo crescimento dos que estão à minha volta? Estou apenas presa à minha realidade, ou me preocupo com a realidade também do outro, tantas vezes amargado por problemas de ordem tanto externa quanto interna?
Queiramos ou não, é preciso repensar valores. Repensar que um Menino renasceu para nos apontar o verdadeiro Caminho. E nem sempre queremos segui-lO, com nossa pseudoaura de autossuficiência: eu tudo posso, eu tudo sei, eu tudo quero. O outro que resolva seus problemas.
Em meio ao consumismo exacerbado de final de ano, precisamos, todos nós, sair de dentro de nós mesmos, de nosso mundinho egoísta, e dar uma espiada no mundo lá fora, e ver e refletir em que posso ser útil para melhorar, minimamente que seja, alguma situação, lembrando, sempre, que, aqui, estamos apenas de passagem. 
Aos meus queridos familiares, amigas e amigas, de coração, desejo que 2014 venha escorado em valores permanentes que promovam o crescimento de cada um, em direção a si mesmo, mas também, e principalmente, em direção ao outro.


29 de dezembro de 2013


Terezinha Hueb de Menezes

"Educação é processo"


Quando educamos nossos filhos, nossos alunos, partimos sempre do pressuposto metafórico (didaticamente básico e simples), até mesmo para que eles entendam melhor: a liberdade é o dom maior do ser humano. Com ela, tudo podemos. Há caminhos que conduzem para o bem, há outros que conduzem para o mal, estes últimos, muitas vezes, por influências também maléficas. Em ambos os casos, virão as consequências compatíveis com os atos praticados.

No permeio, vem a questão do discernimento: fazer com que as crianças e os jovens, com o processo educativo tanto de casa quanto da escola, percebam com clareza quando estão praticando ações corretas, que devem ser seguidas, e quando estão abraçando as erradas, que devem ser abandonadas. 

Quem tem filhos e alunos sabe que a tarefa não é fácil: como dizia o mestre Murilo, “educação é processo”, não acontece da noite para o dia. Mas a tarefa é dos educadores, no lar e nas escolas. 

Quando ouço falar em vandalismo praticado por jovens, muitos deles esclarecidos, vem-me logo à mente a ideia do discernimento: confundiram-se as orientações. Algo ficou velado no processo educacional. E fica difícil reconhecer as causas. 

Por que pichar um monumento histórico? Por que pichar paredes? Por que destruir o patrimônio público? Por que agredir o meio ambiente que, depois, se volta contra o homem? (Certa vez, presenciei, passando de carro, um ato que me deu repulsa: “um cidadão” levantou a tampa de bueiro para nele jogar o lixo que trazia nas mãos, em saquinho plástico). 

Quanta energia desperdiçada pelos vândalos que se julgam heróis em comunidades estrábicas e distorcidas. 

E fico pensando no outro lado: naqueles que, também em grupos engajados – aqui em Uberaba há trabalhos belíssimos, com pessoas admiráveis -, praticam o voluntariado em favor dos mais necessitados: nos hospitais, nos asilos, nas escolas de periferia, até nas ruas (lembro-me de Dom Benedito, quando Arcebispo de Uberaba, levando alimento para os moradores de rua, em seu carro, acompanhado por seminaristas, durante a noite). 

Em atividades assim, além do carinho, das palavras benfazejas, há o suporte alimentar, tão necessário quando a saúde está abalada. Todos conhecemos o trabalho dos que levam alegria aos hospitais: palhaços, músicos, pessoas alegres tentando alegrar um ambiente triste. 

Tudo se assenta na questão do discernimento: se eu tenho discernimento, sei com clareza o que posso ou não, devo ou não praticar. E, a partir daí, caminhar em direção, com alegria, sensibilidade, disposição e espírito fraterno, a atividades que auxiliem a sociedade em seus anseios: despender energias e boa vontade em favor de ações válidas, cristãs e enriquecedoras, mirando o outro. Vejam os belos exemplos de solidariedade nos atuais e lastimáveis casos das enchentes! 

No mais, ficar por conta de depredar, de pichar monumentos e logradouros públicos e privados, desacatar a mãe-natureza, no mínimo exige um retorno às origens de determinados processos educacionais que, cambetas e tortos, necessitam tomar novos rumos. 


5 de janeiro de 2014 


Terezinha Hueb de Menezes

A cada manhã


“Quando abro a cada manhã a janela do meu quarto


É como se abrisse o mesmo livro 


Numa página nova...” Mário Quintana 


A vida é assim: como a manhã que se abre a cada dia, pela janela do quarto. E vemos a aparente mesma paisagem que, aos nossos olhos, não é a mesma. Ontem, o bem-te-vi cantava no galho da primavera florida. Hoje, um casal de sabiás encanta o raiar do sol com seu trinado romântico, talvez triste, talvez alegre. 

Não vejo mais o galho vermelho das flores tão viçosas: o vento e a chuva, lavando a terra, levaram para longe, uma a uma, cada flor daquela penca tão viçosa. 

Assim o mesmo livro numa página nova. Nem tão nova assim, mas trazendo ao pensamento e ao coração, pela lente da sensibilidade, o que não fora percebido antes. Leiamos várias vezes a mesma página, e a cada leitura uma nova sensação, uma nova depreensão nos assoberba a mente, como se se renovasse a cada pensar. 

Pela janela da alma, também enxergamos as feições humanas, muitas talvez indecifráveis ao nosso olhar, que pensa estar enxergando uma página nova da vida que se posta diante de nós, mas que o olhar mais atento vê que nada é tão novo, e se repete, e que outro olhar mais atento ainda percebe que uma nova página se abre, talvez melhor, mais voltada para o outro, sorriso franco em direção a quem dele precisa. 

Tudo parece tão igual e, ao mesmo tempo, tão diferente: a janela de nossa alma que se abre, captando alegrias inesperadas, ou melancolias inexplicáveis – quem pode entender a alma humana? -, é um ancoradouro de emoções, como aquelas que uma página daquele mesmo livro, nova naquele momento, nos coloca diante dos olhos aquilo em que não havíamos pensado antes e que, de repente, nos embala em sensações reconfortantes e acolhedoras. 

O filósofo Heráclito de Éfeso disse que ninguém “pode banhar-se duas vezes no mesmo rio”: a margem do rio pode ser a mesma, o horário o mesmo, mas as águas já se foram, são outras. 

Assim a mutação em nossas vidas: enganosamente, julgamos estar vivenciando as mesmas emoções, quando comemoramos uma data, quando olhamos uma foto longínqua no tempo, quando ouvimos palavras já ouvidas antes, quando tentamos recuperar um momento bom vivido no passado. No devir da existência, o passado virou presente que já não é o mesmo que se foi. 

Mas seres limitados, crédulos, continuamos a abrir a janela de nosso quarto e de nossa alma, tentando ler, naquele velho livro, já tão gasto, algo que nos traga a novidade que nos apascente o coração. 



12 de janeiro de 2014



Terezinha Hueb de Menezes

Aprendendo e ensinando sempre

Carlos Drummond de Andrade, sabiamente, disse: “Vida, aprendizado sem conclusão de curso”. E é isso mesmo. Estamos sempre aprendendo e 
também ensinando: com palavras, exemplos, estilo de vida, jeito de ser e agir. Se bem lembrarmos, houve um tempo em que bastava o olhar do pai ou da mãe e a mensagem educativa era rapidamente entendida pelo filho ou filha. Não importa idade ou situação cultural, a cada momento algo de novo está sendo aprendido ou ensinado por alguém, de forma espontânea ou intencional.

Diz-se, popularmente, que ninguém é tão ignorante que nada tenha a ensinar, nem tão sábio que nada tenha a aprender. Talvez mais aprendamos do que ensinemos. Até com as crianças. Quantos fatos vivenciamos com crianças ainda pequenas que, na sua ingenuidade, mas sinceridade de coração, nos passam verdadeiras lições de vida! E quantas vezes pessoas, até mesmo analfabetas, nos passam experiências vivenciadas nas dificuldades do dia a dia as quais não encontraríamos em livro algum.
Viver é uma permuta constante de aprender/ensinar. Nem sempre é necessário haver um receptor para o ensinamento: muitas vezes, cada um de nós é, a um só tempo, emissor e receptor da aprendizagem. Uma palavra mal colocada, um gesto ofensivo em relação ao outro, até mesmo a impaciência diante de algum fato, tudo isso nos coloca diante de nós mesmos, no repensar de nossas vidas e de nossas ações.
E estamos sempre nesse processo que só termina com a nossa morte. Lembro-me do mestre Murilo, contando o que, na verdade, constitui uma dessas histórias tão ao gosto do domínio popular: é comum, no nordeste e em outras regiões do Brasil, principalmente entre pessoas mais simples, colocar uma vela acesa nas mãos de um moribundo, para iluminar sua jornada espiritual. Em uma casa simples, com a velhinha prestes a falecer, ninguém encontrava uma vela. Eis que alguém, mais experiente, encontra solução para o problema: “Comadre, você segura uma brasa e vai passando de uma mão a outra, rapidamente, para não se queimar. E alumia do mesmo jeito.” Assim foi feito, comprovando que, em todos os momentos de nossas vidas, há quem ensine e quem aprenda e vice-versa.
Mas para que o processo se realize, de nós para nós mesmos, ou de nós para o outro, é necessário que nos mantenhamos atentos, procurando, em cada gesto, em cada palavra, ensinamentos que nos melhorem interiormente, melhorando também a vida do outro. Sábio Drummond: “Vida, aprendizado sem conclusão de curso”. Aprendizado que pode ocorrer de forma tranquila, serena, ou na dor e nas dificuldades.
(*)

15 de janeiro de 2014

Terezinha Hueb de Menezes

Diante das adversidades


Os seres humanos somos limitados. Incompletos. Quebradiços. Frágeis. 


Diante disso, nunca sabemos o que se esconde por detrás de um rosto. Raimundo Correia nos diz em seu soneto, Mal secreto: “Quanta gente que ri, talvez existe / Cuja ventura única consiste / Em parecer aos outros venturosa!” 


É a história da máscara que esconde a verdade num sorriso aberto, numa expressão constante de felicidade, quando, no interior da alma, a tristeza, a infelicidade, as decepções, os desenganos, as frustrações estejam instaladas. 

Muitos pensam que é preciso disfarçar. Evitar que os outros tomem conhecimento das adversidades que afligem a vida, no sofrimento isolado, tumultuado, desesperado na solidão. 

Muitas vezes, os momentos adversos é que nos dão a dimensão exata dos momentos felizes, que precisam ser saboreados na alegria intensa. 

Diante das adversidades, em minha ótica, temos duas alternativas: cair no desespero e na revolta, contra Deus e o mundo. Culpar o universo inteiro, assim, numa lógica estropiada, não encarar os problemas. Ou, na serenidade, na paciência, no compartilhamento com a família e os amigos, e, principalmente na fé, enfrentar as intempéries, como tenho feito. 

Crer que Deus e Nossa Senhora estão sempre ao nosso lado. Crer que os entes queridos que nos precederam, de onde estiverem, estarão intercedendo por nós. 

Crer, ainda, que a vida é o dom maior, e cada dia vivido, um milagre que se renova. Por isso a importância de viver um dia de cada vez. Com fé, esperança, aceitando as palavras do Mestre: “Basta a cada dia sua própria aflição”. Sem preocupação com o amanhã. Amanhã, como diz a música, será um novo dia. Não devemos apressar nem antecipar os fatos. 

Assim tem sido minha vida. Graças a Deus e aos médicos, vencendo o linfoma que, inesperadamente, me visitou. Caminho ótima, com a saúde revigorada, nos caminhos do Senhor, no aconchego da família e no carinho dos inumeráveis amigos que me confortam e rezam por mim: tudo na serenidade, na paciência e na fé. 

Meu querido amigo/irmão, Pe. Prata, me disse: “Peço ao Espírito Santo que lhe dê o dom da Fortaleza.” Estou com esse dom o tempo todo. 

Cada um de nós pode ser maior que suas adversidades, sejam elas quais forem. Cada um de nós pode enfrentar e vencer seus problemas, sejam de ordem psíquica, interior, sejam de ordem física. Cada um de nós precisa ter força suficiente para mostrar-se corajoso diante de qualquer pedra que surja no caminho. E Deus, que é Caminho, nos ajudará a remover a pedra, assim afastando o que nos aflige. É o que tem acontecido comigo. Amém! 



21 de janeiro de 2014




Terezinha Hueb de Menezes

Projeto Plantar


É um médico, Dr. Calixto Felipe Hueb. Ginecologista e obstetra, apaixonado pelo seu mister. Uberabense, formado na FMTM (atual UFTM), por sinal, meu irmão. Mora na pouco conhecida cidade de Macatuba, perto de Bauru. O hospital que ele dirige é de eficiência invejável. Ocupa, ainda, o cargo de Diretor Presidente da Unimed de Lençóis Paulista/Macatuba.

Fico sabendo, por ele próprio, de uma prática pioneira, – hoje difundida em outras cidades -, Projeto Plantar - iniciada em 2001: cada criança que nasce, seja paciente particular, de algum convênio e mesmo do SUS, ganha, de presente, uma muda de árvore. Se os pais possuem quintal, a muda geralmente é de árvore frutífera. Se não, vai uma árvore ornamental, para ser plantada na calçada ou em outro lugar.

Assim que foi implantado o projeto, a imprensa escrita e mesmo programas de televisão valorizaram intensamente a iniciativa, com reportagens e entrevistas: algo diferente e muito válido estava sendo implementado, em favor do meio ambiente.

Eu soube do caso de uma criança, já crescida, que abraça a goiabeira recebida, repetindo ter sido presente do Dr. Calixto, chegando a negar partilhar os frutos, naquele egoísmo próprio das crianças.

Vejam o que disse a jornalista Rita de Cássia Cornélio, em trechos de reportagens sobre o projeto no Jornal da Cidade de Bauru (a matéria saiu também na TVtem (regional) da Globo:

“O nascimento de uma criança é um momento muito especial para uma família. Em Macatuba, toda mulher que dá à luz ganha uma muda de árvore graças ao projeto Plantar, idealizado pelo médico ginecologista e obstetra Calixto Felipe Hueb. Outras cidades do País adotaram a mesma prática por entender que beneficia o meio ambiente e ajuda a educar a criança.

Nos 12 anos de existência, o projeto distribuiu aproximadamente quatro mil mudas de árvores das mais diversas espécies. Em tese, essas árvores já têm mais de 10 anos e se forem frutíferas, estarão mostrando seus frutos. ‘É lógico que temos que computar que nem todas eram frutíferas, nem todas foram plantadas e nem todas - infelizmente - foram cuidadas e serviram para educar a criança que nasceu na Santa Casa de Macatuba. Mas não deixa de ser uma contribuição, ainda que pequena,” ressalta seu idealizador’(...)

Já em Macatuba, a doação de mudas não é lei, mas já virou tradição.(...) Em uma praça, por exemplo, a maioria das árvores representa crianças de uma mesma família. É a praça Salvador Santa Rosa da Costa. Ele foi quem criou o local e plantou a maior parte das árvores, doadas às mamães da sua família. Alegria para as mães, mais ainda para os filhos que, de quebra, ganharam uma área de lazer.

(...) O responsável pelo projeto na cidade é Calixto, médico obstetra, que queria tornar a saída da maternidade um momento ainda mais emocionante. “A ideia é que a arvorezinha crescesse junto com a criança e que tomasse consciência do meio ambiente. De como fazer renascer esse meio ambiente que vem tão defasado há tantos anos. E incrementar esse momento do nascimento, que acho tão bonito e importante”, contou o médico.

Fabiana e João Miguel foram da maternidade para casa com o presente. Ela (...) não se conteve e se emocionou. ‘É bonito brincar do lado e saber que você ganhou quando era pequena. É emocionante ver a árvore crescer, a criança crescer junto’, disse a mãe.”

Quem ficou entusiasmado com o projeto Plantar foi meu filho Fernando, que prometeu comentar com nosso prefeito Piau sobre o assunto. Quem sabe Uberaba poderá abraçar a maravilhosa ideia?


3 de fevereiro de 2014


Postado por Terezinha Hueb de Menezes