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segunda-feira, 5 de agosto de 2019

A ESTRELA QUE BRILHA! JOÃO MENEZES!

Oi, turma!

( O sabor da vitória é um dom divino...)


Estrela é uma esfera luminosa mantida pela gravidade. As estrelas tem milhões de anos. A “minha” estrela é nova. Saiu dos cueiros, recentemente.. .A estrela que mais brilha perto da Terra, é o Sol, fonte maior de energia do planeta. A “minha” estrela, brilha perto de nós e irradia luz mundo afora. A constelação de estrelas é visível à noite, com ou sema Lua. A “minha” estrela , é vista a qualquer hora. Sempre iluminada. Dia e noite. Estrelas ganham nomes. A “minha” tem nome de santo. Estrelas brilhantes transmitem intrépida energia. A “minha” estrela, tem luz própria. As estrela gravitam no espaço, A “minha” estrela”, dança nas quadras do mundo. As estrelas giram no espaço sideral. A “minha” estrela gira perto da gente... A “minha” estrela sorri, chora, canta, encanta, luta, esforça, combate e vence ! Estrelas cintilam nos céus. A “minha” estrela cintila na Terra, espargindo alegria, gosto de vitória ! As estrelas emitem cores, verde, amarelo, azul, branco, vermelho, laranja... A “minha” estrela , preferiu o verde, amarelo, azul e branco , cores da nossa bandeira. A “minha” estrela é brasileira , nascida aqui na terrinha. As estrelas dão sinal de vida. A “minha” estrela, dá mostras de sucesso, vitória, paixão, bravura, mãos firmes que sabem conduzir e conquistar títulos ! Determinada é séria na carreira que, vitoriosamente, encarna.

João Menezes celebra vitória sobre chileno Tomas Barrios - Foto: Ivan Alvarado / Reuters.

A ”minha” estrela é tudo isso e mais um pouco. “Minha” estrela é papável, alegre, jovem, de carne e osso, sorridente, bravo, valente ! “Minha” estrela, dá luminosidade aos que com ele convivem. “Minha” estrela, é homem ! Mente sã, corpo sadio. “Minha” estrela “acendeu” para o mundo e é hoje, a estrela mais fulgurante dessa Uberaba que tanto amamos ! Chama-se JOÃO ! Poderia ser Antônio, Pedro, Joaquim, José, Fabiano, Murilo ou Aluízio. Aliás, esses três últimos são familiares à “minha” estrela... Ontem, quando subiu no “podium” dos vencedores e a “medalha de ouro” no peito, como melhor tenista latino-americano, a Bandeira Brasileira tremulando no mastro da vitória, “minha” estrela não conteve as lágrimas, cantando chorando e eu, cá de longe, da santa terrinha que o viu nascer, chorei junto.

Murilo Pacheco de Menezes e Terezinha Hueb de Menezes (avós in memoriam) Foto pessoal da família.

Vi o JOÃO ontem, pela vez primeira. Amigos meus o conhecem há anos. Vou lá atrás. Conheço as famílias. Paterna e materna. Do lado do pai, Fabiano, os avós Terezinha e Murilo, exemplos de dignidade e trabalho. No céu, aplaudiram a grande vitória do neto. Em vida, aqui pertinho de casa, Fernanda, a mãe, junto aos avós, José Aluízio (alô, “Sogrão”!) e Marília, orgulhosos com o neto “ herói nacional “. Nesse mundão perdido, onde parte dos jovens não estudam, nem trabalham, perdidos nas drogas do dia a dia, é maravilhoso saber que a grande parcela da nossa juventude sabe honrar Deus, Pátria e Família! JOÃO, é o nosso ídolo!

Fabiano Menezes (pai) e João Menezes. Foto pessoal da família.

Do vazio dos homens vazios que pululam em Uberaba, JOÃO é o nome que honra e orgulha UBERABA ! Ao arrepio da letargia que atinge em cheio a santa terrinha, JOÃO alegra e dignifica nossos corações uberabenses. Ao subir nos píncaros da glória, uma vitória do “João Sem Medo” e gritar EU SOU DE UBERABA ! vale mais que qualquer fábrica, qualquer mentira que estamos vendo e ouvindo nos dias atuais. JOÃO, minha “estrela”, redescobriu a nossa auto-estima tão em baixa nos últimos anos. 

Espero que a sua vitória, o pedestal que atingiu, elevando o nome da cidade, seja devidamente homenageado com as honras de estilo que é merecedor. O JOÃO é nosso ! Patrimônio da cidade tão vazia, atualmente, de personalidades. JOÃO, é nosso orgulho! Abraço feliz do “ Marquez do Cassú “.

Luiz Gonzaga de Oliveira


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Uberabense João Menezes conquista a medalha de Ouro para o tênis brasileiro no Pan de Lima

“O pessoal vê a pontinha do iceberg. Só a minha família sabe o que eu passei”.


A frase é de João Menezes, que surpreendeu a toda América e ficou com o ouro no tênis dos Jogos Pan-Americanos. A consagração vem sendo se olharmos a idade dele, apenas 22 anos. Mas quase também vem tarde demais. Alguns meses atrás, João estava depressivo e a um passo de deixar o sonho de ser um tenista profissional.
A história dele, ele mesmo conta.

“Eu sou João Menezes, natural de Uberaba, Minas Gerais. Do interior. Comecei a jogar por influência familiar, meu pai jogava, meu avô jogava. Eles iam para o clube e eu ficava brincando com a raquete. Minha família sempre foi apegada ao esporte. Para o futebol eu não levava muito jeito e fui para o tênis. Gostei, gostei, gostei e sempre fui uma pessoa que tem um compromisso muito sério com as coisas que eu faço, coloco bastante intensidade. E aí foi indo. Passa até um filme na cabeça, mas posso dizer que tudo está valendo a pena e é só o começo de uma grande caminhada que está por vir.

Dá para escrever um livro com as vezes que pensei em desistir. Foram quatro, cinco momentos de pensar que não vai dar. Eu tive muitas dificuldades. Primeiro quando eu saí de casa. Morei um ano em Uberlândia e até aí tudo bem. Mas mudei para Itajaí e fiquei quatro anos. A saudade pegou lá, a adaptação também. E como eu não tinha muito resultado era difícil. Tinha meninos da minha geração que ganhavam muito mais, eram muito mais badalados. E eu ficava em segundo, terceiro plano. Então era difícil me mantar bem, com convicção.

Fui tentar algo diferente e morei na Espanha por dois anos. Lá tive coisas muito boas, mas também coisas muito difíceis. Fiquei 10 meses sem ir para casa, fiquei um pouco depressivo. Dependia muito do resultado para estar feliz. Quando a vitória não vinha, ficava cabisbaixo. E no final o ano passado foi a principal vez que quase parei de jogar tênis. Mas assim: foi por muito pouco! Eu falei com minha antiga equipe de Itajaí e fizemos um acordo diferente, mais individual, mais especializado. A proposta foi muito boa e eu aceitei”.

João Menezes - Foto: Reprodução.

Se precisava de vitória para ser feliz, João conta que elas não vinham. Lembra que chegou a vencer apenas dois jogos em 12 torneios disputados. A família, claro, foi fundamental para que ele não parasse.

“Eu nunca fui o juvenil mais badalado, nunca joguei um Sul-Americano por equipe na base pelo Brasil, nunca tive o melhor ranking. Mas talvez eu fui o que mais persistiu, o que mais trabalhou. Talvez também seja um pouco de sorte, acaso, mas posso dizer que o trabalho tem uma parcela grande”, diz, consciente de que não pode se vislumbrar com o bom momento.

Mas, afinal, o que mudou em Itajaí que o transformou em um tenista de elite nas Américas?

“Eu credito esse momento ao trabalho. Eu montei um time só para mim desde novembro do ano passado, para começar a pré-temporada. E estamos trabalhando muito firme em Itajaí (SC). Quando você se sente bem fisicamente, capaz de jogar em alto nível, você precisa jogar torneio. Não comecei muito bem, mas é a questão de confiança. Quando você bota na cabeça que pode jogar nesse nível, você começa a ir melhor. E acho que é essa deslanchada que está acontecendo comigo agora. E eu posso ir bem mais longe, tenho convicção disso”, explica.

“No Brasil ninguém me conhecia. Antes dos Jogos Pan-Americanos, tenho certeza de que não tinham ideia de quem era. Agora pode mudar um pouquinho o cenário. Esse é o divisor de águas da minha carreira”, completa.

Claro que você pode ir mais longe, João. E sim, agora o Brasil te conhece: dono de uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos!


Igor Resende e José Renato Ambrosio, de Lima (PERU)

Transcrito de www.espn.com.br


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