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quinta-feira, 3 de março de 2022

SE A RUA FOSSE MINHA

Só posso imaginar as agruras enfrentadas pelos os que aventuravam por incultos sertões desse nosso imenso país. Principalmente nos idos 1807 quando para aqui chegar era preciso enfrentar a precária estrada que ligava São Paulo a Goiás.

Uma canastra, poucos pertences, um mosquete por arma de caça e defesa, uma mula, as vezes um carroção, era o possível aos que ousavam. E tinham muito chão pela frente. Muitas vezes abrindo espaço à facão e enfrentando índios sempre à espreita. Era preciso coragem e precaução. Deixar roçado na retaguarda, amoitar viveres pelo caminho, pois era incerto o retorno. Um fardo de farinha assim depositado mofou, apodreceu e o lugar ficou conhecido por “Sertão da Farinha Podre”.
Foi assim que muitos vieram dar no Desemboque, então próspero vilarejo. Todos em busca de riquezas, captura índios para o árduo trabalho ou para catequese.

Imagens: 1 - Estátua de Major Estáquio; 2 - Rua em 1930
 - Uberaba em Fotos; 3 - Rua como vista hoje - Google.

Munido desse intuito e propósito foi que o sargento mor Antonio Eustaquio da Silva, aos 51 anos de idade, resolveu embrenhar-se pelo sertão. E o fez depois de oficialmente designado pelo Marquês de São João de Palma (Portaria 27/10/1809), digno governador da Província e Julgado, maior autoridade à época.

Isso ocorreu em início de julho de 1810. Juntou ele provisões e gêneros. Formou bandeira de 30 homens e empreendeu a sua longa jornada. Dois anos depois, em 1812, vieram ter em local aprazível, às margens do Rio Uberaba, junto à estrada de Goiás e onde ele edificou sua primeira residência (hoje Fazenda Modelo). Bem ali iria florecer uma grande cidade que em apenas 8 anos já contaria com 1.300 habitantes. O resto é história.

Prestando honras ao pioneiro e fundador dessa cidade uma estátua sua foi plantada bem na Praça Rui Barbosa. Pertinho dali um logradouro leva o seu nome: Rua Major (maior) Eustáquio, que eu, parodiando trovinha popular, ousaria assim louvar:
Se essa rua, se essa rua fosse minha
Eu mandava eu mandava lajotar
Para honrar e melhor prestigiar
A memória do fundador do lugar

Moacir Silveira


quarta-feira, 2 de março de 2022

O CASARÃO

O belo casarão, datado de 1863 e antes pertencente à família de João Batista Machado, situado na esquina da Praça Rui Barbosa, teve múltiplos usos ao longo do tempo.
Primeiramente, antes da construção do seu segundo piso, ali funcionou o estabelecimento comercial da família. Em 1891 ele foi reformado pelo português Manoel Marinho, a pedido de Edmundo Batista Machado. Na sequência vieram, pela ordem: Loja Au Bom Marche (1904), Au Louvre (1909), Barbearia do Altino (1950), Salão Continental, Bar 1001 (1970/80), Apetrim, Jet Color, Iguatemi, Fotótica, Ótica Fotóculos.


Imagens: 1 – estabelecimento comercial (até 1891), 2 – sobrado (em 1906), 
APU - Arquivo Público de Uberaba e 3 – em foto atualizada (2022) por Antonio Carlos Prata.


Já o piso superior serviu de residência para Artur Machado e depois para o Relojoeiro Florêncio Fornieri (1899), responsável pela instalação do novo relógio da Matriz, doado por comerciantes de SP e RJ (1900). A partir de então esse espaço foi alugado para o Jockey Club e que ali funcionou até o ano de 1939. Na sequência vieram os seguintes estabelecimentos: Bilhar Las Vegas, Taco de Ouro, Colégio Objetivo, Restaurante Balão, Bar Borzar...
O casarão foi adquirido pela família Fadul Cambraia nos anos 60.
Por ter sido considerado um marco histórico e um bem cultural de valor inestimável, foi definitivamente tombado pela municipalidade em 2019.

Moacir Silveira

domingo, 20 de fevereiro de 2022

TONINHO DA VIOLA

Toninho da Viola, nome artístico de Antonio Lubianchi, também foi destaque na programação do Canal 5, Tv Uberaba, quando já integrada à rede Manchete.
Natural da cidade de Jaborandi, SP, onde nasceu em 16/3/1942, ainda criança ele se muda com a família para a cidade de Barretos, SP, onde passa a maior parte de sua juventude e mocidade até sua mudança em definitivo para a cidade de Uberaba, MG, em 1969.
Foi em Barretos que ele iniciou nas primeiras letras escolares no tradicional Colégio Ateneu, sob a orientação do professor Valdeci.


Antonio Lubianchi, Toninho da Viola - Foto/ Reprodução.

Aos 11 anos interessa-se pela música ao ouvir pela primeira vez a dupla Zé Carreiro e Carreirinho. Isso aconteceu no bar do Sr. Honório, mantenedor de famosa casa de encontro local e que o menino frequentava às escondidas, mas com anuência do proprietário. Na oportunidade foram todos levados para a delegacia. Foi a partir de então, graças ao seu talento, tem início sua trajetória artística.
Graças influência do grande compositor e músico Dilermando Reis, tem no violão o instrumento de sua predileção. O interesse pela viola caipira surge tardiamente, em 1987, e a partir de então ganha seu coração, inclusive incorporado ao seu atual nome artístico.
Toninho da Viola é o mais um digno representante do que há de melhor no mundo da viola, pois é o exemplo do brasileiro que acredita na sua arte e a ela se dedica de corpo e alma.
Prestes a completar 80 anos, ele continua dedilhando as cordas de sua viola com o mesmo talento e maestria.


Clique no vídeo e confira: 
o seu excepcional domínio das cordas na execução de nosso “Hino Nacional”.

Moacir Silveira

EM NOME DO PAI

Essa foto histórica e centenária foi tirada no início dos anos 1920. Os personagens parecem estar a nos contemplar através do tempo, mal sabendo eles que hoje seríamos nós que os olharíamos de volta. Eles com olhos no futuro e nós com olhos voltados ao passado. Os pais do noivo fazem pose orgulhosos por estarem casando Luiz, mais um dos seis filhos que tiveram, a saber: Álvaro, Adelina, Almerinda, Adelaide e Adélia.

Na foto (álbum de família): o patriarca Ataliba Guaritá (18/2/1862 – 9/10/1932), sua esposa Francisca Cândida Guaritá (9/11/1868 – 10/10/1940), o noivo Luiz Guaritá (7/9/1900 – 17/11/1965), a noiva Niza Marquez Guaritá (16/12/1901 – 31/7/1988).

Os jovens noivos, por sua vez, teriam um único filho e que estaria predestinado a ser figura importante na comunidade uberabense. Em uma demonstração de amor filial eles dariam à criança o nome e sobrenome do pai do noivo, homem de renome na sociedade e política, que parece estar abençoando o casal. Entretanto, sobre o belo futuro do menino o patriarca nada saberia, pois faleceria 8 anos depois, em 1932. E nem ficaria sabendo que o próprio filho Luiz, o noivo, viria a ser um empresário de sucesso, presidente da Associação Comercial de Uberaba, em 1937, e dono de importante loja de material de construção na Rua Artur Machado, em frente à antiga Futurista, bem ao lado da famosa Casa da Sogra.
A jovem noiva exerceria importante papel na sociedade local, como educadora, professora de francês, presidente da Ação Católica e de outras entidades filantrópicas.
O filho do noivo viria a ser, tempos depois, vereador, jornalista, colunista social, radialista, apresentador de tv e um grande líder comunitário.

Melhor observando essa foto é possível vislumbrar a admiração e orgulho, pois tanto Luiz quanto seu futuro rebento pensariam no pai ao dar nome ao próprio filho. Luiz batizaria o seu: Ataliba Guaritá Neto, o popular Netinho (27/6/1924 – 14/9/2000) e esse, por sua vez, escolheria para o seu menino: Luiz Guaritá Neto (ex-prefeito nos anos 1993 a 1996).

E para reverenciar tão ilustres figuras ousaria entoar a famosa canção de Fábio Junior que diz: ... “Pai / Eu cresci e não houve outro jeito / Quero só recostar no teu peito / Pra pedir pra você ir lá em casa / E brincar de vovô com meu filho / No tapete da sala de estar / Pai / Você foi meu herói, meu bandido / Hoje é mais muito mais que um amigo / Nem você, nem ninguém tá sozinho / Você faz parte desse caminho / Que hoje eu sigo em paz”.

Moacir Silveira


OBS: Netinho casou-se com Cornélia, com quem teve os filhos Luiz Neto e Dulce Helena, casados com ... (mas essa é história que fica para outra postagem)

Leopoldino de Oliveira

NO MEIO DO REDEMOINHO

Ele nasceu em 18/6/1893 e mal sabia que viveria no meio de um redemoinho político. Num conturbado período de nossa história. Abolição da escravatura, queda da monarquia, proclamação da república e muitas reviravoltas políticas.
Quando criança ouvia adultos comentando a decisão do governador do estado em mudar a capital mineira de Ouro Preto para um desconhecido lugarejo denominado Curral Del Rey e ali instalar a futura Belo Horizonte. Em seguida, a ascensão desse político ao cargo de presidente da república, fato de tamanha repercussão e capaz de influenciar na troca da denominação Largo da Matriz de Uberaba para Praça Afonso Pena, em 1894, e depois para Rui Barbosa, em 1916. As notícias da revolta dos tenentes e da Semana de Arte Moderna (1922), da rebelião de São Paulo (1924), da Coluna Prestes (1924/1927), do Artur Bernardes governando com mãos de ferro e estádio de sítio em MG (1918 / 1922) e depois, ja na presidência, o Brasil (1922 / 1926).

Fotos: 1, 2 e 3 – Arquivo Público de Uberaba; 
4 – Nau Mendes; 5 – revista O Cruzeiro; 6 - Ricardo Prieto


Em 1910, após cursar o internato do Ginásio Diocesano, ele muda-se para BH e matricula-se na Faculdade de Direito. De família humilde, teve que trabalhar para custear seus estudos. Começou como revisor, passou a editor e, em pouco tempo, já era um dos mais conceituados jornalistas da capital. Ali viu a prodigiosa transformação e urbanização da cidade. Já em 1915, gradua-se com louvor e recebe o seu sonhado diploma de advogado. Retorna a Uberaba. Abre escritório. Colabora com os jornais locais. Vai a Índia em busca de gado zebuíno. Envolve-se na política. Elege-se vereador. Preside a Câmara. Assume o cargo de agente executivo (prefeito). É eleito deputado federal, em 1923, reelegendo-se em 1928. Apresenta proposta de saneamento de Uberaba, sugerindo a cobertura dos seus córregos, que na época passavam pelos quintais das casas na região central da cidade. Medida efetivada com a desapropriação dos terrenos. Enfrenta forte resistência de opositores políticos. Chega a ser hostilizado pelo governador do estado e até pela presidência da república. Não se intimida e com destemor enfrenta os ‘coronéis’ da política e até mesmo o da PM, e seus 90 praças em baionetas caladas, com ordens de invasão do prédio da Câmara Municipal. Tudo isso em uma época em que era comum morrer de susto, bala ou vício.

Com a vida agitada que enfrentou, esse verdadeiro furacão uberabense, não chegou a ver o resultado de sua iniciativa, pois faleceu antes, em BH, no dia 29/8/1929, aos 37 anos de idade.
Graças à aprovação de sua proposta hoje temos as amplas avenidas centrais, devidamente cobertas e saneadas. E a principal delas, merecidamente, leva o seu honroso nome, Av. Leopoldino de Oliveira.

Moacir Silveira

sexta-feira, 8 de março de 2019

Para quem não conhece a magistral obra musical do compositor uberabense Joubert de Carvalho

Apresento aqui uma coletânea contendo as mais belas canções desse que é um dos grandes, dentre os maiores de nomes de nosso cancioneiro popular.

Entre as mais de trezentas composições devidamente registradas e catalogadas destaco nesse Álbum Especial algumas das quais que foram gravadas pelos maiores ídolos da nossa Música Popular Brasileira.

Joubert Gontijo de Carvalho nasceu em Uberaba, no estado de Minas Gerais, no dia 06 de março de 1900 e faleceu no dia 20 de setembro de 1977 no Rio de Janeiro/RJ. Filho do fazendeiro Tobias de Carvalho e de Dona Francisca Gontijo de Carvalho, casal que teve treze filhos.

Joubert aprendeu a tocar de ouvido o piano que seu pai havia comprado quando ele tinha 9 anos de idade; interpretava os dobrados que ouvia, e que eram tocados pela banda local.

As mais belas canções de Joubert de Carvalho

Joubert Gontijo de Carvalho (Uberaba MG 1900 - Rio de Janeiro RJ 1977)
Quando se mudou com a família para São Paulo/SP, (pois o Sr. Tobias fazia questão de uma excelente educação e formação dos filhos que foram estudar no Ginásio São Bento), Joubert chegou a compor uma valsa intitulada “Cruz Vermelha”, a qual teve a renda revertida para a instituição homenageada. Estava no início da adolescência e o relativo sucesso obtido incentivou o menino para a música.

Em 1919, mudou-se para o Rio de Janeiro/RJ, onde estudou Medicina e também fez sucesso com o fox “Príncipe”, composição gravada em 1922, que foi o ano do Centenário da Independência do Brasil. Concluiu o curso universitário em 1925 e defendeu a tese intitulada "Sopros Musicais do Coração"; foi aprovado com distinção, apesar do título humorístico da tese. E, mesmo com o exercício da profissão, continuou com as composições musicais ao piano e a publicação das mesmas, as quais faziam sucesso entre os editores.

Sua versatilidade e talento musical podem ser dimensionados através da imensa obra que ele nos legou, dentre as quais destaco a seleção baixo:
1 – MARINGÁ

2 – BOM DIA MEU AMOR (c/ Olegário Mariano)

3 – OLHA-ME BEM NOS OLHOS (c/ Adelmar Tavares)

4 – AMOR, AMOR

5 – ZÍNGARA (c/ Olegário Mariano

6 – DE PAPO PRO AR (c/ Olegário Mariano

7 – DIA FELIZ 8 – NUNCA SOUBESTES AMAR (c/ Olegário Mariano)

9 – TABUADA (c/ Adelmar Tavares)

10- DOR (c/ Cleómenes Campos)

11- NÃO ME ABANDONES NUNCA

12- MINHA CASA

13- PIERRÔ (c/ Pascoal Carlos Magno)

14- CANTIGA DA MINHA TERRA

15- CANÇÃO DE ANIVERSÁRIO

16- TAÍ


(Moacir Silveira)


Cidade de Uberaba

terça-feira, 14 de agosto de 2018

LA CUCARACHA (letra e vídeo) com MARIO BAEZ, vídeo MOACIR SILVEIRA

O cantor Mario Baez e Banda Los Latinos fazem shows toda 5a. feira no Restaurante PIMENTA BUEÑA de Uberaba. Contato: (34) 98825-7589. Clique abaixo em MOACIR SILVEIRA e depois em VÍDEOS para ver a relação completa de todas as músicas desse canal. "La Cucaracha" ("A Barata") é uma tradicional canção folclórica em língua castelhana, pertencente ao gênero corrido, que foi muito popular no México durante a Revolução Mexicana (20/11/1910). Não se tem certeza da sua origem, o certo é que esta música conquistou sua fama durante a Revolução Mexicana no início do século XX. Entretanto, a canção é mencionada em 1883 e possivelmente já existia em 1818. Especula-se sobre sua provável origem espanhola, porém inexistem fontes seguras que confirmem isso, sendo que esta canção sequer aparece em outros países latino-americanos. Durante a Revolução Mexicana a palavra "cucaracha" era uma gíria para se referir à marijuana (maconha). Neste período de luta os rebeldes e as forças do governo também criaram letras de conteúdo político, sendo que "cucaracha" se referia ao presidente Victoriano Huerta, considerado um traidor por seu envolvimento na more do presidente revolucionário Francisco Madero. Na letra formada por versos independentes, frequentemente improvisados aparecem personagens históricos como Pancho Villa, Emiliano Zapata, Pascual Orozco, Félix Diaz, Bernardo Reyes, Pino Suárez, Venustiano Carranza e Victoriano Huerta, dentre outros. Mario Baez é um cantor paraguaio, atualmente radicado em Uberaba, MG, Brasil, que se faz acompanhar do grande músico Waldir Soares (harpa) em suas apresentações e shows. Atualmente eles estão se apresentando todas as terças-feiras no Casquerado Cupim Bar, Bar e Restaurante Porteira e no Restaurante Pimenta Buena, todos em Uberaba. Contatos para shows pelo fone: (34) 98825-7589.

La Cucaracha


La Cucaracha
(A Barata)


La Cucaracha, la Cucaracha,
(A barata, A barata)

Ya no puede caminar
(Não pode andar)

 Porque no tienne, porque le falta
(Porque não tem, porque lhe falta)

Las dos patitas de atrás
(As duas patinhas traseiras)

La Cucaracha
(A Barata)

La Cucaracha, la Cucaracha,
(A barata, A barata)

Ya no puede caminar
(Não pode andar)

Porque no tienne, porque le falta
(Porque não tem, porque lhe falta)

Marihuana que fumar.
(Maconha para fumar)

Com las barbas de Carranza
(Com as barbas de Carranza)

Voy hacer uma toquilla
(Vou fazer um cachecol)

Pra poner em le sombrero(Para por no chapéu)

De famoso Pancho Villa
(Do famoso Pancho Villa)

Com las barbas de Carranza
(Com as barbas de Carranza)

Voy hacer uma toquilla
(Vou fazer um cachecol)

Pra poner em le sombrero
(Para por no chapéu)

De famoso Pancho Villa
(Do famoso Pancho Villa)

La Cucaracha
 (A Barata)

La Cucaracha,
la Cucaracha,
(A barata, A barata)

Ya no puede caminar
(Não pode andar)

Porque no tienne, porque le falta
(Porque não tem, porque lhe falta)

Las dos patitas de atrás
(As duas patinhas traseiras)

La Cucaracha
(A Barata)

La Cucaracha, la Cucaracha,
(A barata, A barata)

Ya no puede caminar
(Não pode andar)

Porque no tienne, porque le falta
(Porque não tem, porque lhe falta)

Marihuana que fumar.
(Maconha para fumar)

La Cucaracha
(A Barata)

La Cucaracha, la Cucaracha,
 (A barata, A barata)

Ya no puede caminar
(Não pode andar)

Porque no tienne, porque le falta
(Porque não tem, porque lhe falta)

Las dos patitas de atrás
(As duas patinhas traseiras)

La Cucaracha
(A Barata)

La Cucaracha, la Cucaracha,
(A barata, A barata)

Ya no puede caminar
(Não pode andar)

Porque no tienne, porque le falta
(Porque não tem, porque lhe falta)

Marihuana que fumar.
(Maconha para fumar)

Una cosa me da risa
(Uma coisa que me faz rir)

Pancho Villa cuando viaja
(Pancho Villa cuado viaja)

Necessita dos vagones
(Necessita de dois vagões)

Una para las pistolas
 (Um para as armas)

Otro para municiones
(Outro para munições)

La cucaracha ...
(A barata) (repetir)...


sexta-feira, 3 de agosto de 2018

MINHA CASA com JOSÉ TOBIAS, edição MOACIR SILVEIRA

DISCOS: Grandes Compositores, Grandes Intérpretes -- 1978 -- Discos Copacabana. Esta gravação do paraibano José Tobias foi feita na gravadora Copacabana para o primeiro álbum da série "Grandes autores, grandes intérpretes", dedicado a Joubert de Carvalho, em 1978. Joubert de Carvalho (Uberaba, 6 de março de 1900 — 20 de setembro de 1977) foi um médico e compositor brasileiro, autor de canções como "Maringá", "Ta-hi", “Pierrô”, de “Papo pro ar” e “Minha casa”, dentre outros grandes sucessos.

MINHA CASA com JOSÉ TOBIAS


Minha Casa Joubert de Carvalho Foi num dia de tristeza Que a cidade abandonei Sem saber o que fazer Na esperança de encontrar Pela vida, algum prazer Alegria em algum lugar Lá no alto da Tijuca Tem um sítio bem florido Onde agora estou morando Com os pássaros em festa De galho em galho cantando Lá dentro, pela floresta Minha casa é tão bonita Que dá gosto a gente ver Tem varanda, tem jardim Ainda agora estou esperando Uma rede para mim A embalar de quando em quando Minha casa é uma riqueza Pelas joias que ela tem Minha casa aqui tem tudo Tanta coisa de valor Minha casa não tem nada Vivo só, não tenho amor