sábado, 24 de junho de 2017
Mercado Municipal de Uberaba
Mercado Municipal de Uberaba. |
Década de 1980
"Em 27 de dezembro de
1879, o vereador Capitão-Mor, José Bento do Valle, apresentou um
projeto de construção de
um Mercado Municipal. O local escolhido foi o Alto do Rosário ou,
mais propriamente, a Rua Alegre (atual Lauro
Borges), onde, hoje, está localizado o Fórum Melo Viana. Apesar de algumas
autoridades irem contra a instalação do mercado na Rua Alegre, ele ali foi
instalado e permaneceu até 1923.
Em 1922, na gestão do
Agente Executivo Dr. João Henrique Sampaio Vieira da Silva, começaram as obras
de construção de um novo Mercado, na praça Cel. Manoel Terra, pois o da Rua
Alegre, não satisfazia mais a população, devido ao pouco espaço físico.
A sua inauguração só se
deu no dia 02 de agosto de 1924, na gestão do Agente Executivo Geraldino
Rodrigues da Cunha. A construtora responsável pelas obras foi a Salles Oliveira
e Valle Ltda. Em 1936, o Mercado Municipal sofreu reforma, a qual foi feita
pela mesma 1936, Ltda, sendo concluída em 1937.
Depois de anos de total
abandono e descaso, o Mercado Municipal foi reformado e ampliado, sem sofrer
alterações em seu padrão arquitetônico. Esta reforma foi executada na
administração do Prefeito Municipal, Dr. Hugo Rodrigues da Cunha, sendo
concluída pelo Prefeito Municipal, Engenheiro Luís Guaritá Neto, em 20 de maio
de 1993.”
Foto: Autoria
desconhecida
(Arquivo Público de Uberaba)
MERCADO MUNICIPAL DE UBERABA
Mercado Municipal de Uberaba
Em
1882 surgia a primeira sede do Mercado Municipal de Uberaba e localizava-se no
Alto do Rosário, na Rua Alegre, atual Rua Dr. Lauro Borges, onde se ergueu o
prédio do Fórum Melo Viana, sendo demolido em 1912. No período de 1914 a 1915
se instalou provisoriamente no prédio localizado na esquina da Pça Manoel Terra
com a Rua Padre Jerônimo.
Em
02 de Agosto de 1924, sob a Administração do Agente Executivo Geraldino
Rodrigues da Cunha, foi inaugurada a sede definitiva do MERCADO MUNICIPAL.
Trata-se de uma construção na forma de um octógono de 53,62 metros de
comprimento, 31,15 metros de largura, com área total de 1400 m². Após a
instalação definitiva, no local onde hoje se encontra, o Mercado Municipal
passou por várias reformas, com remodelações interna e externa, ampliações
diversas, construção de sanitários e um mezanino metálico.
MERCADO MUNICIPAL DE UBERABA
Em
1882 surgiu a primeira sede do Mercado Municipal, que hoje é considerado um
tradicional espaço de convivência e de negócios, ele foi protegido pela Lei de
Tombamento instituído pelo CONDEPHAU – Conselho Deliberativo Municipal do
Patrimônio Histórico, Artístico de Uberaba.
O
Mercado Municipal de Uberaba é um marco turístico do município, lá você
constrói novas amizades e fortalece as já existentes. No entorno do Mercado,
encontram-se outros prédios históricos de Uberaba, como a Igreja de Santa Rita,
a Igreja São Domingos e o Prédio da Faculdade de Medicina, antiga cadeia
pública.
O
Mercado se divide em Boxes, e são comercializadas carnes, queijos, frutas,
doces, peixes, artigos religiosos, artigos de pesca e hortaliças, além de bares
e produtos artesanais.
Um
lugar perfeito para os turistas visitarem quando chegam à Uberaba, lá você
encontra a melhor gastronomia da cidade e a boa comida mineira. Então fica a
dica! Quando for conhecer Uberaba, passe no Mercado Municipal e experimente as
delícias desta cidade.
Endereço:
Praça Manoel Terra – Uberaba, MG – Brasil
IGREJA DE SÃO DOMINGOS UBERABA (1904)
Foto:Autor desconhecido |
Igreja São Domingos - Uberaba -Minas Gerais. Foto: Antonio Carlos Prata.
|
Igreja São Domingos - Uberaba - Minas Gerais. Foto: Antonio Carlos Prata. Pátio da Igreja de São Domingo. Imagens de Nossa Senhora de Fátima e São Domingos. Foto: Antonio Carlos Prata. |
Dando prosseguimento a nossa pretensão de percorrer a História. Eclesiástica da Arquidiocese de Uberaba por meio das mais antigas igrejas ainda existentes, falaremos este mês da igreja São Domingos.
Alguns
poderiam pensar erroneamente que esta sequência de artigos sobre tais igrejas
se trata simplesmente de uma história material que procurava datar construções,
reformas e estilos arquitetônicos destas senhoras centenárias de pedra e
tijolos.
Ao
contrário, nosso objetivo é tomar essas igrejas-templo, igrejas-edifícios,
igrejas-espaço em sua relação intrínseca à Igreja-Povo, Igreja-Comunidade,
Igreja-Ação.
Não
acreditamos que essa introdução seria mais pertinente do que num artigo que tem
como estrela a orgulhosa igreja de São Domingos. Isto porque as histórias da
igreja de São Domingos. Isto porque as histórias da igreja dedicada a São
Domingos se confundem com as historias
dos seguidores deste sento-os dominicanos.
Sendo o cristianismo uma religião uma
relíquia essencialmente vinculada à esperança de construir um futuro melhor
onde todos estejam cada vez mais em comunhão com o ser cristão, é natural que a
reação da Igreja em seus momentos de crise seja o olhar adiante, isto é a
esperança confiante num futuro melhor onde todos estejam cada vez mais em
comunhão com o ser cristão, é natural que a reação da Igreja seja o olhar adiante,
isto é, a esperança confiante num futuro melhor mediante a própria ação. Entre
1869 e 1870 aconteceu o Concílio Vaticano l que trouxe como resposta à crise da
modernidade – representada principalmente pela tríade racionalismo,
materialismo e ateísmo – a certeza na autoridade da Igreja e proposta de, tal
como acontecera anteriormente diante da Reforma Protestante contemplar o
horizonte e redescobrir que é somente pelo espirito missionário que se
justifica a perenidade da Igreja. Foi nesse contexto que, em 1881,os primeiros
dominicanos vieram da França a Uberaba sob o convite do então bispo de Goiás,
Dom Cláudio Ponce de León – ele próprio um estrangeiro e religioso.
A Ordem dos Pregadores – OP foi fundada por
São Domingos em 1216 (neste ano se comemora
o jubileu de 800 anos de fundação)em Toulouse, na França, num contexto
conturbado de transição entre o mundo medieval e o mundo moderno. Visto que
parte de seu carisma se dedica a uma busca incansável da verdade, é correto
dizer que se tornaram sujeitos históricos ativos desde seu surgimento. Em 1881,
os poucos sacerdotes dominicanos que se instalaram em Uberaba realizavam os
ofícios religiosos e os trabalhos pastorais na igreja de Santa Rita, que
tratamos em artigo anterior. Por conta do aumento do número de pessoas que
ingressaram naquela comunidade, iniciou-se em 1889 a construção de uma igreja dedicada a São Domingos, que seria inaugurada em1904,ainda
que inacabada (sem torres e abóbadas
centrais).Importante destacar que a igreja foi construída após abolição
da escravidão (1888)e praticamente após a proclamação da República – com o
melhor do espirito livre e republicano próprio dos dominicanos.
É
Sintomático que sua inauguração tenha
sido feita sob o canto do Hino
Brasileiro, da Marcha Pontifical e da Marselhesa (hino da França, mas sobretudo
do espírito de liberdade e fraternidade).
Com
a criação da Diocese de Uberaba, realiza-se em 1908 a posse de nosso primeiro
bispo, Dom Eduardo Duarte Silva, entre as paredes e sobre o patrocínio de São
Domingos. Ambos sacerdotes, peregrinos e servos neste vasto mundo.
Tempos depois, enquanto torres eram
derrubadas pelo ressoar dos canhões em vários cantos da Europa, a partir 1914.
por conta do inicio da Primeira Guerra Mundial, neste canto do Brasil Central
eram inauguradas as duas torres de São Domingos.
Na década de 1940, a população urbana de
Uberaba superou aquela ainda residente na zona rural, processo dez anos
prematuro quando comparado à media nacional. Isso explica em grande parte o
crescente numero de criações de paroquias pelo bispo Dom Alexandre G.Amaral,que tornara posse em 1939.Deste
referido processo, a primeira paróquia que viria a ser criada seria justamente
a de São Domingos em 1941,que haveria de
permanecer sob o pastoreio dos dominicanos
e aglutinaria também a histórica igreja dedicada a Santa Rita.
Destacamos ainda uma grande reforma em
1963, sob a administração de Frei Domingos Maria Leite e do arquiteto Carlos
Millan: foram instalados novos altares, recolocado o telhado e reposto os
vitrais .Em1981 – ano do centenário da missão dominicana no Brasil – o
prefeito Silvério Cartafina apoiou uma nova reforma na Igreja que substituiu estruturas de madeira
por outras mais resistentes de metal.
Atualmente, a Paroquia de São Domingos serve
também como Casa do Noviciado da Ordem dos Pregadores e tem como pároco Frei
Luís Antônio Alves.
Vitor
Lacerda
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, UMA HISTÓRIA DE DEVOÇÃO
Devoção
Em 1673, Santa Margarida
Maria de Alocoque começou a ter uma série de revelações que a levaram à
santidade e ao impulso de formar uma equipe de apóstolos da devoção ao Sagrado
Coração. Jesus deixou doze grandes promessas às pessoas que, aproveitando-se da
Sua Divina Misericórdia, participassem das comunhões reparadoras das primeiras
sextas-feiras. Disse Ele, numa dessas ocasiões a Santa Margarida Maria:
“Prometo-te, pela Minha excessiva misericórdia e pelo amor todo-poderoso do meu
Coração, conceder a todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove
meses consecutivos, a graça da penitência final; não morrerão em minha
inimizade, nem sem receberem os sacramentos, e Meu Divino Coração lhes será
seguro refúgio nessa última hora”.
A devoção ao Sagrado
Coração tem sua origem na Sagrada Escritura. No Brasil a devoção chegou a
partir de meados do século XVIII, trazida por diversas Congregações Religiosas
de origem europeia. A vinda do Coração de Jesus visava também a colaboração com
o Episcopado na Reforma Católica do clero e do povo cristão. Assim, a devoção
se espalhou e igrejas de todo o mundo escolheram o Sagrado Coração de Jesus
como padroeiro.
Exemplo é Uberaba, onde o
padroeiro está registrado na Bula de Criação da Diocese de Uberaba, assinada
pelo São Papa Pio X: “Erigimos a cidade principal existente nesta região,
chamada Uberaba… Constituímos ainda a Egreja, dedicada ao SS. Coração de Jesus,
Egreja Cathedral sob o mesmo titulo e invocação e nella erigimos e constituímos
a Sé e a dignidade episcopal para um Bispo que se chamará de Uberaba”.
A criação da paróquia do
Sagrado Coração de Jesus em Uberaba, está vinculada à então Diocese de Goiás,
aconteceu em 02/03/1820, por ato do rei de Portugal – e não por ato de um
Bispo, já que os padres eram “funcionários de cartório” a serviço do Império.
Quando o bispo de Goiás,
Dom Eduardo Duarte da Silva solicitou ao Vaticano, em 1890, que fosse criada uma diocese em Uberaba, e
fundou a primeira Associação do Sagrado Coração de Jesus em Uberaba em 1881. O
Vaticano aceitou, desde que se construísse uma catedral – a obra foi concluída
em 30/09/1905, e inaugurada em 27/01/1907. Assim, com a criação da Diocese de
Uberaba em 29/09/1907, o novo templo passou à condição de catedral. Tornou-se
Catedral Metropolitana com a elevação da Diocese a Arquidiocese de Uberaba em
14/04/1962.
A Arquidiocese de Uberaba
tem como padroeiro o Sagrado Coração de Jesus, enquanto os padroeiros da cidade
são Nossa Senhora da Abadia, instituída pela Lei Municipal 10.196, de 14 de
agosto de 2007, Santo Antônio e São Sebastião, padroeiros desde a fundação do
município.
Primeira Capela
A primeira capela
construída na região de Uberaba data de 1807, nas Cabeceiras do Córrego do
Lajeado, Arraial da Capelinha nas terras de propriedade de José Francisco de
Azevedo. Em 1812, as imagens de Santo
Antônio e São Sebastião, os padroeiros, foram entronizadas.
Com a mudança, em 1815,
dos moradores do Arraial da Capelinha para o novo Arraial da Farinha Podre,
Uberaba, o Sargento-Mor Antônio Eustáquio da Silva e Oliveira (Major Eustáquio)
construiu uma nova Capela, na Praça Frei Eugênio, com a mesma invocação de
Santo Antônio e São Sebastião, sendo benzida e liberada para as cerimônias
religiosas, em 1º/12/1818. Em 02/03/1820, com a instalação da Freguesia, esta
Capela foi elevada à Categoria de Paróquia, que funcionou até o ano de 1856,
tendo como vigário o padre Antônio José da Silva – Vigário Silva.
A nova (ou segunda
Igreja) foi construída a vinte metros abaixo da primeira – onde hoje está a
atual Catedral de Uberaba –, com a ajuda de cidadãos beneméritos e começou a
funcionar entre 1853/1854. Antônio Borges Sampaio, quando mudou para Uberaba
(1847), encontrou a Matriz nova inacabada, tendo apenas o telhado sobre os
esteios e baldrames de aroeira, sem paredes nem assoalhos. Em 1848, o capitão
Joaquim Antônio Rosa retomou a sua construção cujas obras prosseguiram até
1856.
Essa Igreja passou por
várias reformas e melhorias: Em 1857, Frei Eugênio construiu a Sacristia e o
Adro; em 1859, Joaquim Francisco Ananias aumentou a Igreja para a frente e
construiu as duas torres, o coro, o arco-cruzeiro e o altar-mor; entre 1867 e
1868, o Capitão Joaquim Antônio Rosa mandou revestir as torres
de tijolos, argamassa e óleo, colocando nelas mais tarde dois sinos de
cerca de trinta e cinco arrobas cada um, que ainda hoje se conservam na
Catedral; em 1874, o relojoeiro Florêncio Forneri assentou o relógio em uma das
torres – que veio do Rio de Janeiro e funcionou durante 25 anos, doação do
capitão Manoel Rodrigues da Cunha. Em 1880 foram colocados dois sinos, fundidos
em Uberaba, por José Carlos Onofre. Em 1896 as duas torres foram demolidas e
edificada uma única torre, projetada pelo engenheiro Ataliba Vale, com
características neogóticas e em 1899, com a transferência da sede do Bispado de
Goiás para Uberaba, a Igreja Matriz alcançou as prerrogativas de Catedral.
Em 1907, com a
inauguração da Igreja Sagrado Coração de Jesus (hoje Adoração Perpétua), para
ser a Catedral, e o atual templo da praça Rui Barbosa voltou a ser Matriz de
Santo Antônio e São Sebastião. Em 1926, Dom Almeida Lustosa, 2º Bispo de
Uberaba, transladou a Igreja Catedral para a Matriz de Santo Antônio e São
Sebastião, com seu título de Sagrado Coração de Jesus, passando os Santos da
primitiva Capela à Igreja da Adoração Perpétua. Em 1933 a matriz passou por sua
última reforma total, permanecendo como está até os dias atuais. Foram
acrescentados um transepto, capelas laterais e modificações no frontispício. O
arquiteto responsável pelas obras foi Emanuel Giani.
Por Maria das Graças
Salvador,Aparecida Manzan e Luciana Maluf Vilela
IGREJA DE SANTA RITA (1854) UBERABA
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IGREJA DE SANTA RITA (1854) UBERABA
AS SETE MARAVILHAS DE UBERABA, ELEITAS PELA COMUNIDADE
A Sete Maravilhas de Uberaba |
Outubro
de 2015, a Prefeitura de Uberaba, através da Fundação Cultural, lançou o Álbum
de Figurinhas – Patrimônio Ilustrado de Uberaba, aprovado pelo Fundo Estadual
de Cultura, que reuniu 156 figurinhas dos patrimônios culturais e bens
artísticos e históricos da cidade. Foram distribuídos 12.500 álbuns de
figurinhas para alunos da rede de ensino pública e particular e para a
comunidade. O álbum movimentou as escolas de Uberaba e a Fundação Cultural, com
as pessoas buscando as figurinhas para completa-lo. Em dezembro de 2015, 86
bens móveis e imóveis estampados no álbum foram disponibilizados na página de
Facebook da Fundação Cultural de Uberaba e em urnas colocadas nas escolas e na
Fundação, para a escolha das Sete Maravilhas.
A
comunidade escolheu como Sete Maravilhas de Uberaba a Capela Nossa Senhora das
Dores; Catedral Metropolitana do Sagrado Coração de Jesus; Igreja de Santa
Rita; Fundição Artística Sinos Uberaba (Fasu); Igreja São Domingos; Santuário
da Medalha Milagrosa e Santuário Nossa Senhora da Abadia, que hoje receberão as
placas de identificação.
Uberaba
– Para comemorar os 196 anos de Uberaba, a Fundação programou, além do
descerramento das placas, as exposições “Escavações Parietais”, com desenhos do
artista plástico Paulo Miranda, que estará aberta a visitação na Casa da
Cultura, das 8h às 18h; “Periódicos Culturais de Uberaba”, e Mostra de Livros
de Literatura de Autores Uberabenses. As mostras podem ser vistas de segunda a
sexta, de 8h às 21, e aos sábados, de 8h às 17h, na biblioteca. As três
exposições acontecem de 1º a 31 de março.
No
dia 2, quando se comemora os 196 da emancipação de Uberaba, a partir das 11h,
na Concha Acústica, a Fundação promove programação multicultural, com a
presença das manifestações culturais, apresentação da Orquestra de Viola,
teatro e apresentações de cerca de 30 artistas uberabenses e ações de esporte e
saúde. A promoção é da Prefeitura de Uberaba, por meio da Fundação Cultural, em
parceria com as secretarias de Educação (Semec) e Saúde e Fundação Municipal de
Esporte e Lazer (Funed).
Conheça
as sete Maravilhas
CAPELA
NOSSA SENHORA DAS DORES
Imóvel
construído em 1926 em estilo arquitetônico neo-românico. A capela foi projetada
pelo engenheiro e arquiteto Padre Everard. As obras foram coordenadas por
Santos Guido e Carlos Biela. Foi concluída em 1930, mas até 1937 continuou
recebendo trabalhos de ornamentação interna. Sua missão é valorizar e perpetuar
a memória das Irmãs Dominicanas, sendo o único órgão de preservação e
divulgação da memória da Congregação que atua há 123 anos no Brasil
CATEDRAL
METROPOLITANA
A
paróquia do Sagrado Coração de Jesus e de Santo Antônio e São Sebastião iniciou
sua construção em 1820. Após reformas foi inaugurada em 1907 como Catedral da
cidade, com a transferência da sede da Diocese de Goiás para Uberaba, por
empenho de Dom Eduardo Duarte e Silva. No ano de 1962 passou a Catedral
Metropolitana com a elevação de Diocese à Arquidiocese. Desde sua construção a
igreja passou por sucessivas reformas, sempre conservando o estilo neogótico na
arquitetura. O frontispício neogótico foi projetado por Ataliba Valle e
executado por Manoel Barcalla Bergeiro.
FÁBRICA
DE SINOS DE UBERABA
É
a segunda maior fábrica de sinos artesanais do Brasil, cuja técnica de fundição
é realizada nos moldes das fundições milenares da Europa. Sua fabricação é totalmente artesanal
utilizando matéria-prima como argila, sebo e terra, entre outros ingredientes,
como o bronze, e com possibilidade de colocar notas musicais nos sinos. Em
funcionamento desde a década de 80, em 35 anos de existência o artesão e
proprietário José Donizete Silva já entregou mais de 2.000 sinos para diversas
igrejas brasileiras e de outros países.
IGREJA
SANTA RITA
Construída
em Uberaba no ano de 1854 por Cândido Justiniano de Lira Gama, em cumprimento a
uma promessa. É o único imóvel do Triângulo Mineiro tombado pelo Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional, ocorrido em 1939. Em 1875 foi ampliada por
Manoel Joaquim Barcelos, atendido por Santa Rita em um pedido. Em 1987, por
iniciativa de Jorge Alberto Nabut e Dom Benedito de Ulhôa, o Museu de Arte
Sacra é instalado na igreja.
IGREJA
SÃO DOMINGOS
A
Igreja São Domingos é um marco histórico na fundação da Ordem Dominicana no
Brasil. Sua arquitetura apresenta estilo neogótico com planta em forma de cruz,
projetada pelos engenheiros Egídio Betti Monsagratti e dr. Florents. A
capela-mor e sacristia foram construídas em pedra tapiocanga, e os últimos 5
metros das duas torres em cobre inglês.
O terreno foi doado pelo Comendador José Bento do Vale e sua esposa,
Francisca Teodora da Silva Vale. Foi inaugurada em 1904, suas torres foram
construídas em 1914, e a igreja concluída em 1938.
SANTUÁRIO
DA MEDALHA MILAGROSA
Inaugurado
em 1961, o Mosteiro da Imaculada Conceição da Divina Providência e de São José
pertence às Irmãs Concepcionistas que chegaram a Uberaba em 1949. O templo
apresenta original arquitetura com capacidade para cinco mil pessoas, projeto
do engenheiro Nicolau Laterza, cuja planta foi desenhada por Esperança Ribeiro
Borges, e construído na gestão de Madre Coleta da Imaculada Conceição. Possui
em seu interior decoração em gesso executada por Carlos Pachon Sanchez. A
fachada em arcos foi construída em 1975, projeto do arquiteto Wagner Schroden.
SANTUÁRIO
DE NOSSA SENHORA DA ABADIA
O
atual Santuário teve início com a construção de uma capela em 1881 pelo Capitão
Eduardo Formiga. Em 1899 a capela foi entregue aos Padres Agostinianos
Recúbitos que deram início à construção de uma igreja maior. Desde o ano de
1935 a administração está a cargo dos Padres Estigmatinos que empreenderam
várias benfeitorias e são responsáveis pela arquitetura atual, como a colocação
da imagem de 4,40 metros em cima da torre, em 1940, os anjos no alto da
fachada, em 1945, as três portas da fachada. Durante a gestão de Padre José
Custódio do Amaral a Lei Municipal nº 10.196 institui Nossa Senhora da Abadia
padroeira de Uberaba.
(Fundação
Cultural de Uberaba)
Formatura de Odonto. Faculdade de Odontologia do Triângulo Mineiro,em 1970.
Cine
Metrópole
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Formatura
de Odonto. Faculdade de Odontologia do Triângulo Mineiro,em 1970. Cine
Metrópole.
(Foto
do acervo pessoal de Aloísio Póvoas)
Casa Caldeira
Casa
Caldeira
Situada
na Praça Rui Barbosa, em Uberaba, foto de 1974. Essa casa de comércio pertenceu
ao meu avô Caldeira Júnior que viveu em Uberaba. Vendeu esse estabelecimento ao
seu amigo Galdino que a conservou como sempre foi. Nasceu por volta de 1880, na
chamada Estrela do Sul da Bagagem, terra da Dona Beja. Não sei se a cidade
conservou esse prédio histórico. Meus irmãos e eu amamos Uberaba devido às
histórias de família contadas por meu pai, vividas ali em tempos remotos. Um
abraço da família Caldeira aos uberabenses.
BRASIL: CINCO SÉCULOS DE HISTÓRIA/SÉCULO XVII
CINCO SÉCULOS DE HISTÓRIA/SÉCULO XVII |
INTRODUÇÃO
– ORDENAÇÕES FILIPINAS – 1º MÉDICO BRASILEIRO – EXPULSÃO DOS FRANCESES DO
MARANHÃO – HOLANDESES E BRITÂNICOS NA AMAZÔNIA – INVASÃO HOLANDESA DA BAHIA –
HISTÓRIA DO BRASIL – ESTADO DO MARANHÃO – INVASÃO HOLANDESA DE PERNAMBUCO –
PRISÕES E EXPULSÕES DE JESUÍTAS E PADRES SECULARES – RESTAURAÇÃO PORTUGUESA –
REDUÇÕES JESUÍTICAS – FORÇA EXPEDICIONÁRIA LUSO-BRASILEIRA EM ANGOLA –
MASSACRES E PILHAGENS – EXPULSÃO DOS HOLANDESES – A HOLANDA EXIGE E RECEBE
INDENIZAÇÃO – RESIDÊNCIA DE PADRE ALVEJADA COM DISPAROS DE CANHÃO – ENTRADAS E
BANDEIRAS – QUILOMBO DE PALMARES – COLÔNIA DO SACRAMENTO – EXTERMÍNIO DE
INDÍGENAS – A REVOLTA DE BECKMAN – SÉCULO DE ZUMBI E VIEIRA
INTRODUÇÃO
HOLANDA
─ Conforme a coleção “Peuples et Civilizations”, citada na “História Nova do
Brasil” (vol. I, p. 93), no período de 1560 a 1660 a preponderância na Europa
foi da Espanha; de 1661 a 1715, da França; e de 1716 a 1763, da Grã-Bretanha.
Contudo, os autores da “História Nova” abrem um parênteses nessa historiografia
para afirmar que na perspectiva colonial, do início até 1675 aproximadamente, o
século XVII é o da supremacia comercial holandesa, a tal ponto que “a começos
do século XVII os holandeses controlavam praticamente todo o comércio dos
países europeus realizado por mar. Distribuir o açúcar pela Europa sem a
cooperação dos comerciantes holandeses evidentemente era impraticável” (Celso
Furtado, op. cit., p. 15); “A comercialização do açúcar, porém, logo passou para
os porões dos navios holandeses com destino aos portos do hemisfério norte. Há
quem arrisque interpretar que a própria criação da técnica comercial e
financeira dos holandeses - também os principais fornecedores de capital
indispensável ao estabelecimento e expansão do mercado brasileiro do gênero -
foi que possibilitou o boom do açúcar aqui [....] A economia da cana assumiria,
cada vez mais, um perfil internacional e à sua maneira globalizado” (Lília
Moritz Schwarcz e Heloísa Murgel Starling, Brasil: Uma Biografia. São Paulo,
Cia. das Letras, 2015, p. 56); “O capital comercial possibilitou a esse pequeno
[país, para onde acorrem capitais de vários lugares] tornar-se a maior potência
comercial do século XVII. Desde 1610, dispunham os holandeses de 10.000 [dez
mil] navios mais que as grandes potências reunidas! [...] Os holandeses
tornaram-se intermediários entre os países do Báltico e os da Europa Ocidental,
entre os produtores coloniais e os europeus. Amsterdam tornou-se a cidade mais
importante do mundo, a maior metrópole econômica da época, centro do comércio
mundial” (História Nova do Brasil, vol. I, p. 99).
PORTUGAL
─ Já com Portugal acontece o contrário. Perde a própria autonomia política e
administrativa de 1580 a 1640 para a Espanha. Econômica e financeiramente é
sangrado pela transferência do grupo mercantil do país para a Holanda em
decorrência de sua derrota política frente à nobreza, como, também pela
carência de recursos para enfrentar a colonização de seu vasto império
colonial.
IMAGEM
DO BRASIL NA EUROPA “Com as novas doenças introduzidas no país pelo
colonizador, no século XVII a imagem do Brasil na Europa tornou-se bastante
diferente daquela dos tempos de Pedro Álvares Cabral, e os europeus passaram a
temer os ares e o clima da colônia. Além dos indígenas, suas principais
vítimas, essas doenças afetavam também os portugueses que se instalavam no
país, fazendo com que o Brasil passasse a ser visto como um lugar insalubre,
foco de doenças contagiosas, cujo clima era causa de doença e morte [....] O
principal responsável pela mortandade dos indígenas foram as novas doenças
introduzidas nas Américas [....]. O México tinha 30 [trinta] milhões de
habitantes. Em 1568, apenas 76 anos depois da descoberta da América por
Colombo, a população mexicana era de apenas 3 [três] milhões, ou seja, 10% dos
habitantes iniciais [....] Em 1500 o país [Brasil] tinha uma população de 5
[cinco] milhões de indígenas [....] número que rapidamente foi reduzido até
chegar [....] entre 250 e 300 mil no ano de 2000” (Rodolfo Telarolli Júnior,
op.cit., p. 34).
DÉCADA
DE 1600
1600
01
de Janeiro – “De 1549 a 1598 aportaram ao Brasil apenas 128 [cento e vinte e
oito] jesuítas, que vieram em 23 [vinte e três] expedições [....] Àqueles 128
jesuítas somaram-se, ainda no século XVI, 55 [cinquenta e cinco] colonizadores,
que se filiaram à Companhia aqui mesmo no Brasil, verificando-se o total de 183
[cento e oitenta e três] inacianos no país em 1-1-1600” (Novo Dicionário de
História do Brasil, p. 349).
–
“Pelos fins de 1600, d. Francisco de Sousa organizou uma bandeira de 70 a 80
homens sob a chefia de André Lion, a qual rumou a Sabarabuçu, retrocedendo do
rio Sapucaí a São Paulo, em julho do ano seguinte. Desta expedição fazia parte
a naturalista dinamarquês Wilhelm Glimmer. Esta bandeira tocou as terras dos
araxás” (Hildebrando Pontes, op.cit., p. 33/34).
–
Por volta dessa época é construída pelos jesuítas, à margem direita do rio das
Velhas, hoje rio Araguari, no município homônimo, sito na região do Triângulo,
a aldeia de Santana do Rio das Velhas, considerado o primeiro núcleo da raça
branca na área do futuro Estado de Minas Gerais. Antes da destruição das
reduções do Guairá pelas bandeiras paulistas entre os anos de 1628 a 1634, “os
jesuítas [que as organizaram] constituíram diversos núcleos às margens dos
grandes rios tributários do Paraná, sendo certo que um dos mais distantes
daquelas reduções fora o já referido, da aldeia de Santana do Rio das Velhas”
(Hildebrando Pontes, op.cit., p. 31).
–
A partir desse ano até 1773, quando é extinta a Companhia de Jesus, a atividade
musical dos jesuítas é “vigorosa e disseminada”, segundo os padres jesuítas
Thomas Culley e Clement McNaspy, que informam: “A música estava presente em
todos os colégios e seminários importantes; era utilizada extensivamente em
eventos religiosos como procissões, congregações marianas (confrarias), na
catequese, assim como na liturgia; estava presente no enorme número de hinários
editados ou escritos por jesuítas, era usada extensivamente em conexão com as
produções dramáticas, festividades acadêmicas e na dança, tanto na Europa como
nas missões” (apud Marcos Holler, op.cit., p. 30/31). “A música que os jesuítas
trouxeram era simples e singela, as linhas puras do cantochão, cujos acentos
comoviam os indígenas [....] Essa música não teve significado artístico algum,
nem passaria de adaptações do que os padres traziam de Portugal e aqui se
repetia com uma ou outra modificação ou cópia sem merecimento próprio” (Renato
de Almeida, apud Marcos Holler, op.cit., p. 35). “Kiefer conclui ainda que a
atuação dos jesuítas no Brasil não teve influência significativa em eventos
musicais posteriores, apesar de terem sido os primeiros professores de música
europeia no Brasil, pois essa atuação visava sobretudo aos indígenas, cuja
cultura não deixou vestígios na música brasileira” (Marcos Holler, op.cit., p.
37). Holler aduz, porém, que o “Ratio Studiorum”, regulamento do ensino
jesuítico, “não menciona a música, e não foram encontrados documentos que
demonstrassem que o ensino de música fosse usual nos colégios, com exceção do
seminário de Belém da Cachoeira, na Bahia” (op.cit., p. 50).
1601
–
Publicado em Portugal, em edição póstuma, o poema épico de Bento Teixeira,
“Prosopopeia”, “primeiro livro formal e impresso de literatura brasileira”,
segundo o Anuário da Academia Brasileira de Letras (apud Raimundo de Meneses,
op.cit., p. 673).
1602
09
de Maio – Diogo Botelho assume a governadoria-geral da colônia. No “Novo
Dicionário de História do Brasil” (p.302) indica-se 01 de abril desse ano.
─
Além de diversas outras entradas e bandeiras efetuadas nos séculos XVI e XVII,
salientam-se as pioneiras, conforme assinaladas anteriormente nos respectivos
anos de sua efetivação, e ainda a promovida por Nicolau Barreto, por ser
provavelmente a primeira que alcança as reduções do Guairá para capturar e
escravizar indígenas.
─
Em decorrência de diversos fatores negativos e restritivos, a Companhia das
Índias Orientais fundada na Holanda nesse ano substitui pouco a pouco os portugueses/espanhóis
em seus pontos comerciais.
−
O rei de Portugal nomeia Francisco Frias de Mesquita “arquiteto-mor para as
partes do Brasil”, arquiteto que, além da reedificação do forte dos Reis Magos
(Natal/RN), ainda projeta e constrói fortes em Recife, Salvador, Maranhão, Cabo
Frio e Paraíba, e o mosteiro de São Bento (Rio de Janeiro/1617), sendo autor do
plano urbanístico de São Luís/MA.
1603
11
de Janeiro – Entram em vigência as “Ordenações Filipinas” que, entre outras
matérias, dispõe sobre a organização cameral dos municípios, acentuando o
caráter administrativo da vereança, regime que prevalece até a lei brasileira
de 01 de outubro de 1828, constituindo “o código destinado a reger por mais de
dois séculos a nação portuguesa, e a ser, ainda hoje, em vésperas do século 20,
a pedra angular do direito civil brasileiro!” (Martins Júnior, op.cit., p. 93).
─
Entrada chefiada por Pero Coelho de Sousa percorre o Ceará e aprisiona índios
tabajaras e potiguaras para servirem de escravos nos engenhos nordestinos.
1604
–
Frota pirata holandesa de sete navios, sob comando de Paulo van Caarden, tenta
invadir Salvador, tomando e afundando embarcações surtas no porto, não
conseguindo porém desembarcar face à resistência dos habitantes.
–
Criado pelo duque de Lerma, ministro do rei espanhol Filipe III (II de
Portugal), o Conselho da Índia e Conquistas Ultramarinas especificamente para
tratar das questões e negócios de qualquer natureza referentes à Índia, Brasil
e demais possessões portuguesas, com exceções de algumas poucas paragens. “O
novo tribunal ia ter larga influência na vida judiciária e administrativa das
colônias portuguesas, porquanto o respectivo regimento encarregava-o, entre
outras coisas, de opinar sobre os ‘provimentos de todos os bispados, e ofícios
de justiça, fazenda e guerra, expedindo as respectivas provisões’” (Martins
Júnior, op.cit., p. 188).
1605
–
Provisão legal proíbe a escravização do gentio.
1606
02
de Janeiro – Dados os conflitos de competência surgidos entre o Conselho da
Índia e a Mesa da Consciência e Ordens, é expedido alvará discriminando as
respectivas atribuições.
28
de Novembro – Por carta régia é terminante e absolutamente proibido todo
comércio estrangeiro “nas partes da Índia e domínios ultramarinos” (apud
Martins Júnior, op.cit., p. 213).
1607
02
de Outubro – Empossado na prelazia do Rio de Janeiro o clérigo Mateus da Costa
Aborim.
1608
06
de Fevereiro – Nasce em Lisboa o futuro sacerdote jesuíta, orador sacro e
escritor Antônio Vieira.
─
Novamente dividida a administração da colônia em Norte e Sul.
22
de Agosto – Conforme a “Mirador” (vol. IV, p. 1.588), com a nova divisão
administrativa da colônia, Diogo de Meneses e Siqueira é nomeado
governador-geral do Norte com sede em Salvador. Para o “Novo Dicionário de
História do Brasil” (p. 302), ele acumula ambas as governadorias até 1612. Já
Abreu e Lima (op.cit., p. 70) nem se refere a essa divisão, indicando Diogo de
Meneses como governador-geral.
−
Nasce em Olinda/PE Bernardino Pessoa de Almeida, o primeiro brasileiro a se
formar em medicina, curso efetuado na Universidade de Coimbra, sendo também
padre, mas tendo deixado a batina para se casar.
1609
09
de Março ─ Criado o Tribunal da Relação em Salvador como instituição judiciária
de segunda instância e expedido seu regimento nessa data, fixando em dez o
número de desembargadores, que em junho seguinte chegam ao Brasil.
09
de Maio – Expedido Regimento ao capitão-mor da Paraíba especificando
competência e atribuições.
30
de Julho – Lei espanhola declara os indígenas “inteiramente livres”, impondo
penas a quem a infringir.
─
Registra-se na “Mirador” (vol. IV, p. 1.588) que Francisco de Sousa assume a
governadoria-geral da região Sul da colônia com sede no Rio de Janeiro,
administrando-a até 1611.
─
Após permanente conflito nos mares, é celebrado tratado de trégua entre a
Espanha e os Países Baixos, o que impede durante sua vigência de doze anos
iniciativas holandesas de conquistas das colônias espanholas (entre as quais
encontram-se as portuguesas desde 1580), limitando-se a atuação da Holanda a
atos de pirataria.
FOTO
1: Possível localização da aldeia de Santana do Rio das Velhas.
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2: Tentativa de invasão holandesa da Bahia.
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