terça-feira, 27 de junho de 2017

ORIGENS E TRAJETÓRIA HISTÓRICA DE UBERABA


RUA CORONEL MANOEL BORGES - ANTIGA RUA MUNICIPAL


Praça Rui Barbosa


Cine Teatro São Luiz

Cine Teatro São Luiz



Foto: Autoria desconhecida

Cine Teatro São Luiz (Praça Rui Barbosa – Centro – Década de 1930) – “A arte dramática, no Triângulo Mineiro, escreve o Dr. Hildebrando Pontes (Almanaque Uberabense, de 1907), teve como iniciador o Padre Zeferino Batista do Carmo, que era, também, um brilhante compositor, apaixonado pela música. Grupos de amadores improvisavam palcos nas ruas e nos quintais. Em 1862, diz o nosso ilustre e saudoso historiador, no referido trabalho, fundou-se nesta cidade a ‘Companhia Dramática Uberabense’, tendo como sócios, entre outros, João Pedro de Antióquia Barbosa, Major Antônio Cesário da Silva e Oliveira, Tenente Maximiniano José de Moura, Fernando Vaz de Melo, Dr. Henrique Raimundo Des Genettes, Tenente Venceslau Pereira de Oliveira. Formando o capital de CR$. 2.250,00, com ações de CR$. 50,00, adquiriu dos herdeiros do Major Salvador Ferraz de Almeida o terreno onde, hoje, se ergue o Cine Teatro São Luís, à Praça Rui Barbosa. Muito auxiliado pelo Sr. Elias Martins Marques, que contribuiu com a quantia superior a CR$. 600,00 (naquela época…), construiu o teatro, que foi inaugurado em maio de 1864, por ocasião da Festa do Divino. O ‘Pano de Boca’, feito pelo tabelião Luís Beltrão de Sousa Fleuri, inspirado pelo Cel. Carlos José da Silva e por Francisco Rodrigues de Sousa, representava o acontecimento que deu a esta região o nome de ‘Farinha Podre’. Depois de algumas séries de espetáculos, o teatro ficou abandonado, em 1871.

Arquivo Público de Uberaba

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Vista aérea de Uberaba.


RUA ARTUR MACHADO – ANTIGA RUA DO COMÉRCIO


Rua Artur Machado (antiga Rua do Comércio)

A história de Juca Pato, ídolo do Uberaba Sport

Juca Pato, ídolo do Uberaba Sport.

Uma sepultura simples, na longínqua quadra ”R” do Cemitério São João Batista, em Uberaba, é residência eterna de um dos maiores e mais polêmicos jogadores do Uberaba Sport em todos os tempos: o “negrinho” Juca Pato. O túmulo simples é ornamentado por uma bola de futebol esculpida em granito e uma singela plaqueta, onde se lê: “Jucapato, ídolo de sempre”.

José Antônio da Silva nasceu em 02/11/1910. Habilidoso, de refinada técnica, chamava a atenção pela visão de jogo, a facilidade em dar passes, a boa condução de bola e o preparo físico invejável. Foi figura onipresente no ataque alvirubro nas décadas de 30 e 40. Sua fama ultrapassava as fronteiras do Brasil Central e o levou a jogar no Corinthians no final da década de 30. Em São Paulo, tomado pela saudade da sua Uberaba, ficou por pouco tempo, alegando que “o frio por lá estava de matar”.

Após mais de 60 anos, sua passagem pelo Colorado continua sendo lembrada, tanto pelas apresentações notáveis quanto pelas enormes confusões que criava. Mesmo jogando ao lado de atletas como Ayala, Gabardo e Gabardinho, era apontado pelos torcedores como um dos maiores destaques do time. Mas o ponta-direita, esperto, driblador e artilheiro notabilizou-se mesmo pela fama de encrenqueiro, provocando várias brigas em sua carreira.

Ajudou a equipe alvirubra a brilhar em vários momentos, inclusive na primeira participação do clube em campeonatos mineiros, no longínquo ano de 1945, quando já era um veterano. Nesse campeonato, fraturou o tornozelo em um jogo contra o Atlético Mineiro, numa disputa de bola com Cafunga.
Em 1946, recuperado mas receoso, retornou aos campos na equipe de aspirantes do Uberaba, mas não jogou mais pela equipe principal e acabou por transferir-se para o Atlético da Abadia, disputando o campeonato amador de Uberaba.

A última contusão, mal curada por uma medicina ortopédica ainda rudimentar, fez com que Juca mancasse para sempre. Encerrou sua carreira no final da década de 40. Por muitos anos trabalhou no Uberabão, como auxiliar de serviços gerais, onde servia o famoso “cafezinho da imprensa” nas cabines de rádio, jornal e TV. Completava a renda fazendo bicos como pedreiro e pintor.

Saindo de cena

E foi trabalhando na reforma de um telhado que Jucapato encontrou a morte. Por descuido, enquanto trabalhava, deixou escapar uma telha, que espatifou-se em um berço, no cômodo abaixo. O incidente não passou de um susto, mas a briga que se sucedeu, entre Juca e seu contratante, causou intensa emoção e desgosto no velho jogador. À noite, no mesmo dia, caiu vitimado por um infarto fulminante. Morreu brigando, como brigando viveu toda uma vida de limitações e dificuldades.

Faleceu em 06/02/1981, deixando viúva a Sra. Zulmira Teodoro de Sousa e quatro filhos. Seu velório ocorreu no Estádio Boulanger Pucci, com todas as honras para um dos maiores ídolos do clube em todos os tempos. Hoje é nome de uma rua no Conjunto Beija Flor II, bairro popular de Uberaba.

Abaixo a transcrição da marcha Juca Pato, composta por Lourival Balduíno do Carmo, o Barão, co-autor do hino do Uberaba Sport, publicada no jornal “O Triângulo Esportivo” em 1938. Mais uma evidência de sua condição de ídolo da torcida.

Juca Pato (Marcha)

Música: Benedicto Nascimento

Letra: Lourival Balduíno do Carmo (Barão)

Bola ao ar, bola no chão
Juca Pato é campeão
Se a bola centra,
O negro entra!
Elle é pão duro!
Que não dá furo
É uberabense
Que chuta e vence
É o intemerato
Az Juca Pato!
Bola ao ar, bola no chão
Juca Pato é campeão
Torcida alerta!
É gol na certa
No pé do pato
Não há desacato
É bravo e audaz!
Heroe primeiro
Grande Ponteiro!
Bola ao ar, bola no chão
Juca Pato é campeão.

Demais fontes:

– Jornal O Triângulo Esportivo, de Uberaba-MG, edição de 22/02/1938.
– Jornal Lavoura e Comércio, de Uberaba-MG, diversas edições de 1946.

– Jornal da Manhã, de Uberaba – MG, edição de 07/02/1981.

PENITENCIÁRIA DE UBERABA – ATUAL: UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO


RUA ARTUR MACHADO

Foto Arquivo Público de Uberaba

Concessionária Ford Derenusson

Ford Derenusson

Concessionária Ford Derenusson - instalações localizadas num casarão na esquina das ruas cel. Manoel Borges e Major Eustáquio.

Showroom e a oficina, em julho de 1950.  


          

sábado, 24 de junho de 2017

Empresa Telefônica de Uberaba (ETUSA)

Empresa Telefônica de Uberaba (ETUSA)


Empresa Telefônica de Uberaba (ETUSA), na Rua Governador Valadares, trecho entre a Avenida Doutor Fidélis Reis e Rua Artur Machado. Atual CTBC - Algar Telecom.

Década: 1940

Futuro Mercado Municipal de Uberaba

 
 Futuro Mercado Municipal de Uberaba


"Antes da construção do Mercado Municipal aquela região de Uberaba era formada por alguns casarões rústicos. Em raríssima foto o cotidiano da cidade no início do século passado. Trabalhadores cultivam a terra numa paisagem quase rural."


Jornalista Maria Cândida Sampaio 
                   

Paróquia Nossa Senhora das Dores – Santa Juliana.


CAMINHÕES ESTACIONADOS NO PÁTIO DO MERCADO MUNICIPAL DE UBERABA



Década: 1970/80

Praça Manoel Terra

Foto: Autoria desconhecida

(Arquivo Público de Uberaba)

A HISTÓRIA VIVA DE UBERABA


COLÉGIO MARISTA DIOCESANO – UBERABA


Vista aérea de Uberaba

Vista aérea de Uberaba



Década de 1960

Foto: Autoria desconhecida

Foto tirada no sentido Bairro Estados Unidos/Bairro Nossa Senhora da Abadia.
Em primeiro plano, destacam-se o Mercado Municipal de Uberaba e a Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro. No canto superior esquerdo, o Colégio Nossa Senhora das Dores. No canto superior direito, o Colégio Triângulo Mineiro que posteriormente, foi fechado, dando lugar ao que veio a ser: Faculdades Integradas de Uberaba (FIUBE), hoje, Campus I da Universidade de Uberaba (UNIUBE). 


(Arquivo Público de Uberaba)