quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

IMPERATRIZ X FAZENDEIROS - Final


A controvérsia em que estão envolvidos carnavalescos da “Imperatriz Leopoldinense”, do Rio de Janeiro e fazendeiros de todo o Brasil, liderados pela ABCZ de Uberaba, rende alguns contornos e merece alongar um pouquinho em comentário. O tema da escola carioca” Xingu- o clamor que vem da floresta”, mostra uma realidade brasileira. Não é segredo, embora a grande imprensa brasileira, “finge não ver, nem ouvir e muito menos registrar nas lentes da TV”, que a região amazônica prolifera uma quantidade absurda de pastores dito evangélicos americanos que, além de doutrinar os nossos silvícolas à sua religião, não escondem seu principal “trabalho”: pesquisar, extrair e roubar as riquezas da Amazônia. A extração do ouro, prata e outros riquíssimos minerais que vão enriquecer os projetos espaciais do governo americano. A devastação da nossa flora verdejante de plantas medicinais, a fauna fantástica exportada para os EE.UU., é de estarrecer e corar a face do mais humilde brasileiro !

DICIONÁRIO INCORRIGÍVEL...

Termino hoje algumas das minhas terminologias que não tive vergonha de mostrar:

CALÇADÃO – Trecho da tradicional rua Artur Machado, entre a praça Rui Barbosa e rua Alaor Prata onde não passa carro, nem ônibus, nem caminhão... Mas, passa droga, fumo, desocupado, pedinte, vendedor de loteria, batedor de carteira, vendedor de guarda-chuva,meias, CDs, roupas infantis, sapatos, sorvetes e picolés, frutas para todos os paladares e outras bugigangas mais. Onde o calçamento é ruim, as plantas “fugiram” dos vasos e a fiscalização “fugiu” das suas finalidades... O “nosso” calçadão é um enorme vão, sem segurança e iluminação. Transitar no trecho, à noite, é um enorme perigo. Pelo andar da carruagem, se providências não forem tomadas, o trecho vai tornar-se um excelente lugar... para ladrão !
Piau- (minúsculo mesmo...)peixe escamoso e cheio de espinhas. Muito esperto e difícil de pescar. Boca de “chupa-ovo”; ...Do tupi” pele manchada, logro,embuste,gosta de passar os amigos prá trás “...
IMPEACHEMENT- É quando um jogador recebe a bola, mas, está adiantado dentro da área...
AJUSTE FISCAL – uma coisa sem pé e sem cabeça. Ninguém consegue entender nada...
VEREADOR – Igual buzina de anão. Não serve prá nada...
REFORMA POLÍTICA- Estratégia de despiste. O parlamento trata de questões que a sociedade não cobra mais...
PARTIDO POLÍTICO- Uma associação de caboclos espertos que maneja o “livro da capa preta”.Entidade civil como clube de gafieira de morro...
SOGRA- É igual onça pintada; todo mundo acha bonita, mas, ninguém quer ter em casa...
PT- Partido velhaco, igual pessoa trapaceira; não paga dívidas e gosta de promover arruaças...
TUCANO- Eleitor que gosta de ser iludido por falsas promessas..
PRESIDENCIALISMO DE COALISÃO- Partidos que apoiam o governo em troca de cargos...
PSDB- Partido mágico: some com a merenda escolar, some coma escola, com a água, some com helicóptero, some com processos, inquéritos, some das manchetes de corrupção...
CHUTAR O CHÃO – O mesmo que bater o carro no muro da garagem...
INSTITUTO LULA- Uma central de arrecadação de “cachês” milionários para o ex-Presidente pronunciar “ palestras” pagas por grandes empreiteiras...
FATOR PREVIDENCIÁRIO - Você terá que nascer de novo, contribuir com o INSS por mais 25 anos e aí, entrar com o pedido de aposentadoria...
GOVERNO MUNICIPAL - sintoma de descalabro, falta de planejamento, ordem hierárquica invertida, apadrinhamento, má gestão e incompetência.
ÉTICA – Palavra fora de moda. Sem sentido. Canção “prá boi dormir”...
PETISMO – É a igreja universal da política. O que prometeu, não existe...
CORRUPÇÃO –II – É o rabo lagarto que sempre se recompõe, renasce quando cortado...
DEBATE POLITICO – A coisa mais ultrapassada, “cafona”, que existe...
SANTA CEIA – Aquele quadro antigo pendurado na sala de jantar da vovó...
Se, futuramente, outras “palavras” ou “frases” sintomáticas surgirem, estarei de volta... Obrigado pela paciência de vocês e bom fim de semana


Luiz Gonzaga de Oliveira

A FAMA DO ZÉ GORDO


Seu nome de batismo poucos amigos sabem, mas, se falar “Zé Gordo”, a fazendeirama sabe quem é. “Zé Gordo” trabalhou para quase todos os fazendeiros da região e alhures. Depois de cometer um assassinato lá pros lados da “Melancia”, escondeu-se em fazendas do Mato Grosso (dizem que do coronel Cacildo Arantes e do genro, Mário Palmério...)e, não se soube mais o seu paradeiro. Porém, que deixou história, deixou...
A fama de bom peão sempre o acompanhou. O apelido até que não condizia bem com o moço, apesar de ligeiramente obeso, mas com uma agilidade ímpar. Excelente tirador de leite, vaqueiro de primeira, entendia de tudo na roça. Asseado, corajoso, amansava burro e cavalo bravos com uma valentia de fazer inveja. Tinha uma “vista” espetacular. As cercas que alinhava e mandava construir, eram uma verdadeira linha reta se medida com régua e compasso, tamanha a precisão de um poste ao outro... Asseio era com ele, quintal, casa sede da fazenda, a casinha em que morava com a Maria Rita, estavam sempre tinindo de limpos.
Curral bem tratado era o que mais caprichava. Arreata dos animais sempre em ordem, a vacinação do gado em dia, “Zé Gordo” era o peão que todo fazendeiro queria ter. Além do mais...tinha a Maria Rita, moça mais nova que ele, como a gente fala na roça, era também muito “boa de serviço”. Morena clara, limpa e perfumada, peitinho duro ( não usava sutiã, a danada...),nem alta, nem baixa, corpinho de “violão”, cintura fina, cabelos lisos bem penteados, olhar matreiro, era a cobiça dos patrões.
Na última fazenda que “Zé Gordo” trabalhou , à margem direita da rodovia 050, entre o córrego “Laranjeira” e o “Tejuco”, o dono das terras, conhecido fazendeiro na terrinha, andava de “olho “na mulher do empregado. Aliás, fato muito comum naqueles tempos de 1940 e quebrada...”Virava e mexia”, estava ele a levar uns “presentinhos” pra mulher do vaqueiro...O patrão sabia também que, além de bom empregado, “Zé Gordo”, era melhor na pontaria...Todo mundo sabia que voltara à região, fugido do interior de S.Paulo, onde andou “aprontando”. 
Uma tarde, o fazendeiro, depois de vistoriar o gado e visitar a mulher do “Zé Gordo”, viu, lá no alto do morro, encostado na porteira de entrada da fazenda, a figura forte e robusta do peão. Logo, pensou:- “Pronto!será que ele tá desconfiado?”. Engatou a “primeira” na caminhonete e seja o que Deus quiser...”Zé Gordo”, antes de abrir a porteira, aproximou-se e-“Patrão, tenho um assunto muito sério a tratar com o senhor. Pode ser agora?” O fazendeiro gelo da cabeça aos pés. Arrepiou até os cabelinhos íntimos.
-“Não, Zé, agora não. Tenho um compromisso político na cidade e estou atrasado. Fica pra outro dia”... acelerou a F-100 e “se mandou”. Nem olhou prá traz.
Só depois de uns 3 meses, voltou à fazenda, atendendo as insistentes chamadas do “Zé Gordo”. Afinal , a fazenda era dele...Verdade: foi bem recebido pelo casal, tomou café, comeu biscoito de polvilho feito na hora , esperou “Zé Gordo sair da casa , deu “aquele olhar na empregada”, ligou o carro e viu, lá em cima, na porteira, o peão.-“Hoje não tem jeito. Vou ter que enfrentá-lo”. O revolver à curta distância. “Zé Gordo” aproximou-se pelo lado da direção:-“Patrão, o assunto é sério. Não pode passar de agora? “Sem desculpa, sem encontro político, o fazendeiro só pensou:” seja lá o que Deus quiser”. – Fala, Zé. O que está acontecendo?”
-“Sabe, patrão, o que está acontecendo é grave e o senhor precisa saber. É com relação a Ritinha, minha mulher...”
O fazendeirão tremeu nas bases. Criou coragem e disse:- “Desembucha, homem!” falou bravo.
-“Sabe, patrão, a Ritinha tá traindo nóis dois...vê se pode. O senhor é tão bom”....
Esses episódios acontecem até nos dias atuais...


Luiz Gonzaga de Oliveira

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

A equipe de natação da Associação Esportiva e Cultural de Uberaba.

 Equipe de Natação da Associação Esportiva e Cultural de Uberaba


Ano: 1942


A equipe de Natação da Associação Esportiva e Cultural de Uberaba.
Da esquerda para direita, Hércules, Raimundo Sarkis, Júlio, Cícero, Reynildo Chaves e Vicente.

Foto: Autoria desconhecida



(Acervo pessoal da família Chaves Mendes)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

ENSAIOS DE CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA



                                                DE GUIDO BILHARINHO



Uberaba (livraria Lemos & Cruz, av. Maranhão, 1419) Outras Cidades (pelo e-mail
guidobilharinho@yahoo.com.br, mediante cheque ou vale postal para Caixa Postal 140 - Uberaba,
38001-970 - ou depósito CEF, Ag. 2854, c/c 01000101-2). Valor único: R$ 23,00 o exemplar.
O FILME MUSICAL
(de 2006 - 292 p.)
Análises dos principais musicais do cinema, a
exemplo de O Picolino, Os Sapatinhos Vermelhos,
Sinfonia de Paris, Cantando na Chuva, A Roda da
Fortuna, Cármem Jones, Sete Noivas Para Sete Irmãos,
Cinderela em Paris, Amor, Sublime Amor, Cabaret,
Hair, Fama e Chorus Line, entre outros.


.

O FILME DRAMÁTICO EUROPEU




(de 2010 - 360 p.)






Análises de filmes dos cineastas René Clair, Jean Vigo, Jacques Feyder, Jean Renoir, Alain Resnais,Jacques Tati, Claude Chabrol, De Sica, Rossellini,Bertolucci, Ettore Scola, Carlos Saura, Almodóvar,David Lean, Carol Reed, Fritz Lang, Wim Wenders,Karel Reisz, Cacoyannis, Carl Dreyer, Lars Von Trier,Max Ophuls, Andrzej Wajda, Costa Gravas e outros.




O CINEMA DE BUÑUEL,


KUROSAWA E VISCONTI

(de 2013 - 292 p.)


Apresentação e análise das filmografias desses cineastas desde os filmes iniciais surrealistas de Buñuel, realistas de Kurosawa e neorrealistas de Visconti.
               

Uberaba (livraria Lemos & Cruz, av. Maranhão, 1419) Outras Cidades (pelo e-mail
guidobilharinho@yahoo.com.br, mediante cheque ou vale postal para Caixa Postal 140 - Uberaba,
38001-970 - ou depósito CEF, Ag. 2854, c/c 01000101-2). Valor único: R$ 23,00 o exemplar.

Trilogia Sobre Uberaba



Guido Bilharinho

Trilogia Sobre Uberaba



CURSO DE FORMAÇÃO DE LEITORES E ESCRITORES DE NARRATIVAS CURTAS



Biblioteca Pública Municipal Bernardo Guimarães - Foto:Enerson Cleiton


Escritor, jornalista, editor, tradutor e orientador de laboratórios
de ficção e não ficção em São Paulo

Dias 30/01 a 03/02/17

(18h30 às 21h30)

Cinco aulas de três horas cada

Biblioteca Municipal de Uberaba

Informações e Contato

    Acesse em:   https://www.catarse.me/laboratorio_de_escrita_contos_para_o_proximo_milenio_com_ronaldo_bressane_em_uberaba_mg_1678?ref=facebook&utm_source=facebook.com&utm_medium=social&utm_campaign=project_share_insights

Primeiros Filmes de Júlio Bressane



CARA A CARA


O Tudo e o Nada

                                                                                                                          Guido Bilharinho






Quando Júlio Bressane (Rio de Janeiro/RJ, 1946-) - um dos mais importantes cineastas do mundo contemporâneo - estreia no longa-metragem com Cara a Cara (1967), a estética cinemanovista está praticamente exaurida, sobrevivendo, ainda, em espécimes realizados apenas pelos seus prógronos, em tentativa de correspondência com a nova realidade objetiva e subjetiva emergente, antagonizadora das bases teóricas e políticas fundadoras do cinema novo.
         As novas gerações jazem política, social e culturalmente sufocadas e alijadas de toda possibilidade de interferência e influência no contexto.
         Cara a Cara emerge, pois, num momento de interseção, no qual a liberdade e os ideais do passado recente, sepultado pelo golpe militar de 1º de abril de 1964 - dito de 31 de março - ainda lutam por espaço de ação e atuação, que lhe seria total e provisoriamente (por alguns anos) interditado. Dos escombros dessa liberdade e desses ideais, momentaneamente reprimidos, origina atitude de impotência, desânimo e até desespero.
         Cara a Cara é considerado filme transicional entre o cinema novo e o cinema marginal que a partir daí se instaura. E o é por conter em si, em amalgamada síntese, a bipolaridade estético-política do cinema brasileiro de então.
         No paralelismo das duas estórias nele desenvolvidas encontra-se a simultânea convivência espaço-temporal do nada com o tudo.
         O protagonista, dilacerado entre desejo inalcançável e existência anônima afogada em rotina, tristeza, miséria e falta de perspectivas, pode muito bem representar a impotência política e social dos segmentos sociais antes impulsivos, esperançosos e dinâmicos, mas, à época, presos de idêntica sintomatologia.
         Em contraste, situa-se o político articulado, elegante, determinado e... inescrupuloso, significando o predomínio e a capacidade de ação e coordenação dos grupos dominantes antes acuados e temerosos.
         O filme reúne e põe lado a lado, pois, as duas faces da mesma moeda brasileira no momento que passa, isto é, na oportunidade de sua própria realização.
         Por ambos os aspectos humano-sociais e políticos abordados traduz visão haurida do cinema novo, que, então, por sinal, lança alguns de seus filmes onde mais diretamente focaliza a atuação dos grupos dominantes em contraposição à ação (ou inação) das classes sociais dominadas.
         Assim, sob tais enfoques, constitui revelação denunciadora das manobras e propósitos dos primeiros e amostragem das condições de vida de elemento símbolo das segundas, formalizando crítica da situação do país.
         Contudo, e isso o distingue e o eleva acima da média, mesmo sendo filme de estreante, não a faz direta, parcial e primariamente. Basta-lhe, a Bressane, recriar os ambientes físico-sociais onde vivem e agem as personagens e, mais importante, o modo de ser de suas duas figuras emblemáticas: o servidor público e o político.
         A disparidade visual, social e cultural que estabelece entre esses mundos torna-se mais profunda e grave por sua proximidade física, mesmo e até por isso, não se tocando, não se encontrando nem, muito menos, se comunicando.
         Essas contiguidade e contemporaneidade ampliam e exacerbam o distanciamento abismal que os separa e aparta.
         Nada mais apropriado para fixar esse antagonismo irremediável do que a impossibilidade de realização do mais orgânico dos impulsos, o sexual.
         O contato desses dois mundos antípodas dá-se por meio do maior dos desencontros possíveis, quando as forças paroxísticas que às vezes governam o ser humano, por emergidas inopinadamente do fundo recalque de sua natureza e dos elementos que a compõem e a conformam, entram em insopitável ebulição, desencadeando o caos, o crime, a violência.
         O abismo entre essas classes, entre as benesses e possibilidades que aureolam uma e as agruras, carências e impossibilidades que manietam, confinam e sufocam outra, é, então, transposto, mesmo sendo verticalmente profundo e horizontalmente amplo.
         No choque daí resultante igualam-se os desiguais, porque, só aí e então, põe lado a lado o que seus representantes realmente são: simples seres humanos.
         Todas as barreiras caem face à tragédia humana, a mais violenta e radical, que, de uma vez por todas e em definitivo, sela a desigualdade, deflagrando o ódio.
         Tal encaminhamento e desfecho da trama poderia, no entanto, constituir e desaguar em mero e espúrio dramalhão, como inúmeros que infestam telas, livros e palcos, ofendendo a inteligência.
         No entanto, no caso, mercê de concepção e propósito conjugados com seguro domínio dos meios expressionais do cinema, tem-se depurado, parcimonioso e adequado tratamento temático e formal, que redunda contido e equilibrado. O uso sofisticado da imagem e das possibilidades dos movimentos e enquadramentos da câmera aliado à seleção rigorosa e criteriosa dos décors de interiores e de locações e aspectos dos exteriores resultam, por sua vez, em construção fílmica de rara beleza imagética num filme de requintada elaboração estética sob a simplicidade de seu aparato infraestrutural.

(do livro Seis Cineastas Brasileiros. Uberaba,
Instituto Triangulino de Cultura, 2012)

(Leia na página Obras-Primas do Cinema Brasileiro
toda segunda-feira novo artigo -

                  

______________

Guido Bilharinho é advogado atuante em Uberaba, editor da revista internacional de poesia Dimensão de 1980 a 2000 e autor de livros de Literatura (poesia, ficção e crítica literária), Cinema (história e crítica), História (do Brasil e regional).


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

História da Sociedade Rural do Triângulo Mineiro - Uberaba

Sociedade Rural de Uberaba

Sociedade Rural de Uberaba


                                                                        Década: 1960                                                                      



Foto: Autoria desconhecida


Em 18.06.1928 foi fundada, em Uberaba, a sociedade rural do Triângulo Mineiro. Três décadas depois, no governo do Marechal Castelo Branco foi promulgada uma lei que determinava a transformação das Associações em Sindicatos. As que não se adequassem estariam automaticamente extintas. Por isso em 25 de março de 1967 decidiu-se pela criação da Associação Brasileira de Gado Zebu e do Sindicato Rural de Uberaba. A ABCZ seria responsável pelo registro de gado e o Sindicato como entidade autônoma foi constituído para fins de coordenação, proteção e representação legal de sua categoria econômica com intuito de colaborar com os poderes públicos. Começava ali a verdadeira história do Sindicato Rural de Uberaba.
Sua primeira diretoria eleita em 68 era a mesma da ABCZ e tinha como presidente o saudoso Edílson Lamartine Mendes. Embora tivessem os mesmos diretores e funcionassem no mesmo prédio as entidades tinham ramos de atividades distintas. O Sindicato Rural veio para atender produtores que não eram criadores de Zebu. Ao todo eram 514 associados. Depois de Edílson Lamartine Mendes ocuparam a presidência do Sindicato nesses 37 anos: Randolfo de Melo Rezende, Joaquim Prata dos Santos, Hildo Totti, Ataíde Fatureto, Antonio José Loureiro Borges e Rivaldo Machado Borges Junior.
Lideranças que fizeram da melhoria das condições de trabalho para o produtor rural seu objetivo maior e da representatividade política da classe uma grande conquista.Homens que não pouparam esforços para que Uberaba continuasse desenvolvendo e se tornasse hoje referência no agronegócio brasileiro. Em 2005 a entidade se transformou em Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba. Hoje com 2540 associados presta serviços de contabilidade,serviços de nota fiscal,assessoria veterinária e assessoria jurídica.
A solidificação da representatividade da entidade faz com que o Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba participe das principais decisões políticas do setor em âmbito nacional,estadual e local. A parceria com o poder público municipal,a participação na diretoria da Faemg, o acesso ao Governo Federal.


1º DIRETORIA DO SINDICATO RURAL DE UBERABA - 18 DE MAIO DE 1968.



PRESIDENTE

DR. EDILSON LAMARTINE MENDES


  
DIRETORIA SUPLENTE

DR. Rui Barbosa de Souza

Afrânio Machado Borges

Ângelo André Fernandes

Dr. Luiz Roberto Fortes Furtado

Mardônio Prata dos Santos

Mário Cruvinel Borges

Joaquim Prata dos Santos

Domingos Alves Gomes

Laerte Rodrigues Borges

José Peres de Lima

Dr. José de Assis Batista

Dr. Silvio Roberto Santos Prata

Domingos Dário Marino




CONSELHO FISCAL


Josias Ferreira Sobrinho

Saturninoleie Barbosa

Randolpho De Mello Resende

Cássio Ulhôa Resende

José Jorge Penna Júnior

Amadeu Luiz da Costa




DELEGADOS REPRESENTANTES


Dr. Adherbal Castilho Coelho

Dr. Arnaldo Rosa Prata

Dr. Randolfo Borges Júnior

Hildo Totti

Sílvio de Castro Cunha

Dr. Noel de Souza Sampaio


Fonte: Sociedade Rural do Triângulo Mineiro


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Centro Educacional e Desportivo de Judô Oriente - Uberaba

A primeira equipe Feminina de Judô

Judô Oriente – 1971



Centro Educacional e Desportivo de Judô Oriente - Uberaba - Minas Gerais.

A primeira equipe Feminina de Judô.

Foto: Autoria desconhecida

Professores Tranquilo Baliana e Sansão

R. Gov. Valadares, 486 - Fabrício, Uberaba - MG, 38065-065
Telefone: (34) 3333-4231

(Acervo pessoal de Tranquilo Baliana)

Equipe de ciclismo de Uberaba

Equipe de ciclismo


Década: 1950



Equipe de ciclismo, de Uberaba, está se preparando para largada.


Foto: Autoria desconhecida


(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)



Time Palestrinha Diocesano - Uberaba

Time Palestrinha Diocesano

Ano:1949


Time Palestrinha Diocesano.


Foto: Autoria desconhecida


(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)

Troféu Raimundo Sarkis - 2016 - Uberaba

Raimundo Sarkis e Luís Alberto Medina.


Raimundo Sarkis e Luís Alberto Medina, Presidente da Funel.


Foto: Autoria desconhecida


(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)                    

Imagens do interior do Cemitério São João Batista em Uberaba

 Interior do Cemitério São João Batista


Década de 1980


Imagens do interior do Cemitério São João Batista em Uberaba.

Foto: Autoria desconhecida

Fonte: Arquivo Público de Uberaba.

Portão do Cemitério São João Batista em Uberaba

 Cemitério São João Batista
Década de 1980


Imagem principal do Portão do Cemitério São João Batista em Uberaba.


Foto: Autoria desconhecida


Acervo do Arquivo Público de Uberaba.




Capela do Cemitério São João Batista em Uberaba

Capela do Cemitério São João Batista



Década de 1980


Imagem externa da Capela do Cemitério São João Batista em Uberaba.



Foto: Autoria desconhecida



Acervo do Arquivo Público de Uberaba.

Troféu Raimundo Sarkis - Uberaba

Troféu Raimundo Sarkis - 2016



Troféu Raimundo Sarkis - 2016

Raimundo Sarkis e o professor Alexandre Almeida, da Aquática.

Foto: Autoria desconhecida

(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)

Troféu Raimundo Sarkis - 2016 - Uberaba

Troféu Raimundo Sarkis - 2016 


Raimundo Sarkis premiando o atleta Agenor, de Araguari 

Foto: Autoria desconhecida 

(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis) 

Associação Esportiva e Cultural de Uberaba


Associação Esportiva e Cultural de Uberaba




Associação Esportiva e Cultural de Uberaba – Orcival e Ciro Mota (de costas) e demais autoridades aguardando o início da natação.

Foto: Autoria desconhecida

(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)

Mercena Futebol Clube - Uberaba

Mercena Futebol Clube


Mercena Futebol Clube

Foto:Autoria desconhecida

(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)

Palestrinha do Diocesano - Uberaba

Palestrinha do Diocesano.

Data: 1943


Palestrinha do Diocesano


Foto: Ângelo Prieto


(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)

Time de Vôlei da Associação Esportiva e Cultural de Uberaba.

Time de Vôlei da Associação Esportiva e Cultural de Uberaba.

Data provável 1948 



Time de Vôlei da Associação Esportiva e Cultural de Uberaba.


Em pé:Aldo,Haroldo,Sarkis,Dorival Cicci.


Agachado: Nunão,Pascoal Valença


Foto: Autoria desconhecida

(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)

Sensei Hikio Okotozowa e Tranquilo Baliana

Sensei Hikio Okotozowa e Tranquilo Baliana



 Nesta foto aparece, Sensei Hikio Okotozowa e Tranquilo Baliana,em 1968.Quando Tranquilo Baliana foi o primeiro campeão mineiro de judô juvenil de Uberaba, e também considerado o atleta mais técnico deste campeonato.

                      
Foto: Autoria desconhecida

(Acervo pessoa de Tranquilo Baliana)                
    

O Jornal Lavoura e Comércio

  Fachada do jornal Lavoura & Comércio.


Da historiadora e superintendente do Arquivo Público de Uberaba, Marta Zednik de Casanova, recebi o release que apresento a seguir:

“O Jornal Lavoura e Comércio foi fundado em 1899. A última edição do Jornal circulou em 23 de outubro de 2003, quando teve seu imóvel lacrado em virtude de falência da empresa. A coleção é composta de 227 volumes (27.550 edições) e 900 mil fotografias. O jornal é centenário e de grande valor histórico para Uberaba e região. É considerado o jornal mais antigo de Minas Gerais e o terceiro mais antigo do Brasil. Em 26 de novembro de 2013 o Prefeito de Uberaba Paulo Piau, sensível às questões culturais e sociais viabilizou o arremate do acervo jornalístico e fotográfico no valor de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais). Isso significa uma grande conquista para Uberaba e região. A Superintendência de Arquivo Público receberá o acervo procedendo ao seu restauro e a digitalização e disponibilizando-o para consulta aos historiadores, pesquisadores, instituições de ensino e comunidade uberabense, fortalecendo assim o direito pleno à cidadania no que se refere à Lei de Acesso a Informação”. Posso dizer, sem medo de errar, que essa foi melhor notícia cultural sobre Uberaba que recebi no ano de 2013 até aqui.

Lembro-me da tristeza que abateu sobre os filhos de Uberaba aqui residentes ou alhures quando no dia 23/10/2003 cerraram as portas daquele matutino nascido a 06/07/1899. Mário Prata, nosso conterrâneo e colunista do Estadão, me fez ir às lágrimas com a crônica “Fecharam o Lavoura e Comércio”, que para mim foi um epitáfio.

Lembro-me também da reunião promovida pelo Fórum Permanente dos Articulistas de Uberaba e Região nas dependências do Lavoura e Comércio no dia 08/04/2005, com o intuito de reerguê-lo. Ali assinamos um manifesto nos seguintes termos: 1º-“As edições existentes em arquivo, representam e encerram inapagável passado histórico, cuja preservação cabe a todos nós. Para tanto, conclamamos nossas autoridades a voltarem suas atenções ao ACERVO que ora visitamos, reconhecendo com isso o importante papel desempenhado pelo jornal LAVOURA E COMÉRCIO na vida nacional”. Infelizmente não fomos ouvidos pelas autoridades  da época, cujos nomes estão na história como omissas.

Hoje vemos o resgate do jornal em benefício da cultura que, me permitam dizer, é como se eu estivesse desmemoriado e encontrasse o remédio capaz me devolver a memória.

Aos que lutaram para ver de volta o arquivo histórico do nosso Lavoura e Comércio; e aos que cruzaram os braços também, nada mais pertinente do que lhes dedicar a trova do jornalista Quintiliano Jardim: “Do mundo nada se leva / Além do bem que se faz / Riqueza, orgulho e vaidade / Tudo fica para trás”.  


João Eurípedes Sabino  

Fachada do jornal Lavoura & Comércio - Uberaba

  

Fachada do jornal Lavoura e Comércio. Foto: Ricardo Prieto

O jornal Lavoura e Comércio foi um jornal brasileiro, fundado em 6 de julho de 1899 que circulou ininterruptamente até 27 de outubro de 2003.


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Cidade de Uberaba                                                                                                

domingo, 22 de janeiro de 2017

Córrego da Manteiga, atual Avenida Santos Dumont


Córrego da Manteiga, atual Avenida Santos Dumont

Década: 1970




Córrego da Manteiga, atual Avenida Santos Dumont.                                                                                


Foto: Nau Mendes


(Acervo pessoal da família Chaves Mendes)

Fotógrafo Nau Mendes e o jogador Tostão no vestiário do Estádio Municipal Engenheiro João Guido

Nau Mendes e o jogador Tostão


Fotógrafo Nau Mendes e o jogador Tostão no campo do Estádio Municipal Engenheiro João Guido, mais conhecido como Uberabão. Tostão fez sua última partida oficial pelo Cruzeiro contra o Nacional de Uberaba, nesta cidade, em abril de 1972.


(Acervo pessoal da família Chaves Mendes)

TABU faz parte da história das famílias uberabenses


O Restaurante TABU foi inaugurado em 1942 pelo comerciante Omar Andrade Rodrigues. O nome é uma homenagem do seu fundador a um restaurante também de nome TABU, que funcionava no Largo do Paissandu em São Paulo, perto do tradicional Café Caipira, na Avenida São João.
O TABU marcou época como um dos mais famosos restaurantes noturnos do interior brasileiro. Desde a sua inauguração o restaurante passou por alguns proprietários. Em 1949, assumiu o controle, o Sr. Shonusuke Ito e seu filho, Einosuke Ito (Antônio) com sua esposa Fissaco (Maria), que em 1960 até 1962 o repassaram aos irmãos Shin Ichiro Kikuichi e Yassushi Kikuichi, acompanhados de suas esposas, Olívia (Zica) e Assaco (Marcelina), que, por tradição, comandavam a famosa cozinha.
Em 1963 o TABU voltou para as mãos do cunhado de Shin e Yassú, Einosuke (Antônio) que tornou a repassá-lo, 1969, apenas ao Shin.
O TABU ganhou fama e prestígio principalmente pelo suculento filet que era servido, além é claro, tradicional sanduíche de pernil e o famoso frango ao molho pardo. Sempre frequentado por intelectuais, estudantes, notívagos de toda espécie, boêmios, jornalistas, políticos e artistas de todo o Brasil.
Infelizmente, Shin, apogeu da popularidade do TABU, 1981, faleceu e o restaurante fechou. Em 1988, os filhos de Shin, Nivaldo e Waldir, resgataram a tradição e reinauguraram o TABU, que desde 2000 é comandado apenas por Jussara e seus filhos Leandro e Adriano.
Pela tradição herdada, atendimento, higiene, qualidade e sabor dos pratos deliciosos, o TABU é sem favor, o restaurante mais frequentado pelas famílias uberabenses e visitantes.

Luiz Gonzaga de Oliveira

15/01/2017

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

DR. INÁCIO FERREIRA DE OLIVEIRA

Dr. Inácio Ferreira de Oliveira

Dr. Inácio Ferreira de Oliveira nasceu em Uberaba em 1904, filho do Sr. Jacinto Ferreira de Oliveira, antigo pecuarista, e da Sra. Maria Lucas de Oliveira.

Foi casado com a Sra. Aparecida Valicenti Ferreira.

Formado médico psiquiatra pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, atual UFRJ, exerceu com dedicação e desprendimento, o cargo de Diretor Clínico do Sanatório Espírita de Uberaba, desde a sua inauguração em 1933. 

Com desprendimento e altruísmo aceitou o convite embora declarasse não ser espírita e sim materialista.

Ao longo do seu primeiro ano de trabalho no Sanatório, Inácio Ferreira recorreu apenas aos recursos oferecidos pela medicina oficial para o diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais.

A proposta espírita para o desencadeamento da loucura e seu tratamento não era utilizada pelo médico no tratamento dos doentes. Restringia-se apenas a observar e investigar os trabalhos mediúnicos de desobsessão realizados pela principal médium do Sanatório e uma das suas idealizadoras, Maria Modesta Cravo, carinhosamente chamada de Dona Modesta.

Após um ano de observação e pesquisa sobre as tarefas mediúnicas desenvolvidas no hospital, Dr. Inácio relatou estar convencido da teoria espírita proposta para a explicação, diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais.

Declarou-se adepto do espiritismo e foi provavelmente o primeiro médico a institucionalizar as idéias de tratamento para a loucura propostas pelo médico espírita Dr. Bezerra de Menezes ( 1831/1900 ).

A partir deste momento até o seu falecimento em 1988, procurou realizar um tratamento psiquiátrico convencional mesclado à terapia espírita e reuniões de desobsessão.

Dos livros que escreveu, seis lidam diretamente com a questão da medicina e suas relações com o espiritismo: “Tens Razão” (1942) dedicado exclusivamente para combater as acusações médicas de ser o espiritismo um agente desencadeador da loucura, “Novos Rumos à Medicina I e II” (1945-1948), onde discute e exemplifica com muitos relatos de casos clínicos a proposta espírita de tratamento para a loucura, “Espiritismo e Medicina” (1941), “Psiquiatria em face da Reencarnação” (1940) e “Peregrinos da Vida” (1982).

A principal tese defendida pelo autor é que a medicina se condenou a uma enorme restrição investigativa e terapêutica ao se negar a estudar o fator espiritual nos transtornos mentais.

Apontou várias causas que poderiam ter gerado tal resistência: o dogmatismo materialista e o autoritarismo dos meios acadêmicos, presos ao magister dixit, interesses pessoais (religiosos ou financeiros), má fé e ignorância dos preceitos espíritas.

Apesar de elogiar os esforços dos psiquiatras ao longo dos anos, enfatizou a frustração na busca das etiologias e a ineficácia em grande parte dos casos tratados.

Procedimento em que um espírito desencarnado que estaria prejudicando alguém, causando-lhe sintomas, se manifesta em reuniões mediúnicas onde é aconselhado, segundo diretrizes cristãs de conduta, a abandonar sua ação maléfica sobre o paciente (Kardec, 1868).

O espiritismo, ao lado dos fatores sociais e biológicos, seria uma ferramenta imprescindível para que a psiquiatria pudesse dar um salto qualitativo, ajudando-a a melhor compreender e tratar os transtornos mentais. Aos que respondiam com ironia a esta afirmação, Ferreira relatava que suas observações eram baseadas em :

(…) “noites e dias de sacrifícios, longas horas consagradas às pesquisas e às investigações. Lembrarem-se de que elas partem de um médico cônscio das suas responsabilidades e que só resolveu publicá-las, após milhares de provas com milhares de resultados!”.

Inácio Ferreira relata inúmeros casos de pacientes tratados pela via espírita. Argumentava que o alto índice de curas obtidas, apesar de uma grande restrição de recursos, era uma das evidências a favor da teoria espírita.

Segundo um relatório com as atividades de 1934 a 1944 do Sanatório de Uberaba, 1352 pacientes deram entrada, 554 (41%) saíram curados, 210 (16%) melhorados, 163 (12%) transferidos, 341 (25%) foram retirados e 51 (4%) evoluíram para óbito.

Neste período, 423 casos foram catalogados como obsessão, sendo esta a classe diagnóstica que permitia maior percentual de cura.

Cumpre ressaltar que Kardec, Bezerra de Menezes e Inácio Ferreira escreveram suas obras numa época em que as terapias medicamentosas eram praticamente inexistentes ou pouco eficazes.

Ou seja, as obras sobre terapia espírita publicadas por estes autores foram escritas antes da chamada “revolução psicofarmacológica”, que causou muitas mudanças na prática psiquiátrica a partir da metade do século XX.

Mas o autor não negava as causas materiais, pelo contrário, dizia que “mais da metade dos pacientes encaminhados ao Sanatório, como obsediados, nada mais eram do que portadores de doenças orgânicas ou funcionais, mas de âmbito médico”.

O tratamento médico-espiritual realizado no Sanatório pelo Dr. Inácio Ferreira, bem como os as suas publicações ultrapassaram as fronteiras do movimento espírita brasileiro, alcançando a imprensa, a população leiga e pesquisadores de diversos países.

Tanto Dr. Inácio Ferreira como Dr.Bezerra de Menezes fizeram relatos de muitos casos de “curas espetaculares” obtidas através da terapia espírita.

No entanto, muito do rigor metodológico apresentado pelos ensaios clínicos atuais não existia naquele período.

Com a colaboração de Da. Modesta, do generoso filantropo Sr. Abdon Alonso y Alonso e jovens integrantes da União da Mocidade Espírita de Uberaba, Dr. Inácio Ferreira concretizou em apenas 02 anos ( 1947 / 49 ) a sua ideia-inspiração de construir o Lar Espírita – instituição para abrigar e educar meninas desvalidas. O terreno foi comprado e doado a essa instituição por Dr. Inácio.

No final da sua vida, Dr. Inácio recebeu diversas e merecidas homenagens.

Em 1979, a Associação Médica de Minas Gerais conferiu-lhe um título pelos seus 50 anos de trabalho na medicina. Em 1987, a Sociedade de Medicina e Cirurgia de Uberaba e a Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro homenagearam o médico pelo trabalho desenvolvido na cidade. Inácio Ferreira também foi um membro ativo da maçonaria, recebendo diversos títulos desta instituição.

Dr. Inácio contribuiu de modo significativo para a institucionalização das práticas e representações propostas pelo espiritismo para o diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais (influência dos espíritos e reencarnação). Além de ser o principal disseminador desses princípios tanto no Brasil como no exterior.

Fonte – Sanatório Espirita de Uberaba

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