sábado, 7 de janeiro de 2017

“NADAR É MINHA SAÚDE”, DIZ IDOSO DE UBERABA QUE COMPETE DESDE 1940

Raimundo Sarkis,


O amor de mais de sete décadas à natação é o assunto preferido do uberabense Raimundo Sarkis, de 86 anos. A relação iniciada em 1940 resultou em prêmios e, atualmente, se transformou no idealismo de recuperar o esporte na cidade e, também, em qualidade de vida. A carreira de Raimundo foi dividida em duas etapas: da iniciação até 1971, e o retorno em 1997.

O interesse pela natação quase foi interrompido com um afogamento. Entretanto, a vida preparou um convite para que Raimundo se aperfeiçoasse e integrasse a equipe do Centro de Cultura Física. No período de dois anos, o nadador era dono de dois importantes títulos regionais.

– Assim que comecei, em 1939, eu quase morri afogado. Nessa época, veio o técnico de Belo Horizonte do Centro de Cultura Física, atualmente Associação Esportiva e Cultural, procurando alunos do primário que queriam aprender a nadar sem pagar por isso e teríamos que ser atletas do clube. Eu quis esquecer que afoguei e fui. Com 14 anos, eu tinha sido campeão do interior por equipe, passei para o Uberaba Tênis e fui campeão no Campeonato do Interior de Minas Gerais, na prova de 100m nado Livre, em Cambuquira, em 1942 – recordou.

Em junho de 1949 fui ser professor de educação física no Senai. Lá fiquei por quatro anos e meio lecionando basquete, voleibol e demais esportes. Quando saí, fui dirigir a praça de esporte do Araxá Tênis Clube e fiquei até 1960, quando vencemos no interior e o estadual. Voltei para Uberaba em 1971 e lecionei dois anos no Colégio Marista. Percebi que os idealistas foram desaparecendo, indo para cidades vizinhas ou deixando a natação. Não aparecia mais ninguém para puxar o esporte, então mudei de profissão e fui ser gerente de transportadora – relatou.

Por Alex Rocha

Fonte – Globo Esporte

RUY BARBOSA DE OLIVEIRA – POLÍTICO BRASILEIRO

Ruy Barbosa de Oliveira 




“Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado.”
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RUY BARBOSA DE OLIVEIRA – Político brasileiro (Salvador BA 1849 – Petrópolis RJ 1923), bacharel. Iniciou-se no jornalismo como colaborador do Diário da Bahia, pugnando pela abolição da escravidão. Conheceu notoriedade ao publicar uma tradução da obra ‘O para e o Concílio’, de Doelinger, contra o dogma da infalibilidade do papa: a sua introdução-prefácio, mais volumosa do que a obra traduzida, era um libelo contra a situação no Brasil ante a chamada Questão Religiosa (1877).
Deputado geral em 1879, veio a destacar-se em 1881 na elaboração da reforma eleitoral (voto direto) e em diversos pareceres emitidos sobre problemas do ensino (1882-1883) e sobre o elemento servil.
Em 1889, passou a pregar o regime federativo de governo. Ao proclamar-se a República, ocupou os cargos de vice-chefe do governo provisório e ministro da Fazenda. Foi responsável pelo plano de desenvolvimento econômico denominado Encilhamento.
Com a dissolução do Congresso pelo marechal Deodoro da Fonseca, passou à oposição. Apontado como rebelde em 1893, viu-se na contingência de exilar-se em Buenos Aires, Lisboa e Paris, e, afinal, em Londres, de onde remetia para jornais brasileiros opiniões sobre fatos e coisas do Velho Mundo (Cartas da Inglaterra).
Em 1895, voltou para o Brasil. Em 1907, aceitou o convite do barão do Rio Branco, então ministro do Exterior, para representar o Brasil junto à segunda Conferência de Paz, em Haia.
No Senado, participou da votação do projeto de código civil, devido a Clóvis Bevilacqua, ao qual opôs numerosas emendas, atinentes sobretudo à redação. Daí se originou famosa polêmica com Carneiro Ribeiro, que se havia incumbido de rever o texto do projeto. Dessa polêmica nasceu a ‘Réplica’.
Em 1910, disputou com marechal Hermes da Fonseca a presidência da República, realizando a campanha civilista. Em 1914, foi outra vez candidato à presidência da República, mas desistiu do pleito. Em 1919, entretanto, competia outra vez, contra Epitácio Pessoa. Em 1920, liderou a reação política do seu Estado, mas terminou por afastar-se definitivamente da política. Nesse ano, integrou a Corte Permanente Internacional de Justiça.
Membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Sua atuação como advogado, sobretudo ante o Supremo Tribunal Federal, na consecução dos primeiros habeas corpus no país, é memorável.
Obras publicadas, entre muitas outras: O elogio a Castro Alves (1881), José Bonifácio (1887), Swift (1887), Visita à terra natal (1893), Cartas de Inglaterra (1896), Parecer sobre a redação do Código Civil Brasileiro (1902), Réplica (1903), Discursos e conferências (1907), Oração fúnebres a Machado de Assis (1908), Anatole France (1909), Osvaldo Cruz (1919), Oração aos moços (1920), Queda do Império (1921), Oração de apóstolo (1923).
Fonte: Enciclopédia Larousse Cultural

ANTIGO CASARÃO ERA CHAMADO DE CHÁCARA DA FAMÍLIA CALCAGNO

Chácara da família Calcagno


Esse antigo casarão era chamado de chácara da família Calcagno, Rua Major Eustáquio, 662 – São Benedito, onde é o atual Edifício Di Cavalcante, demolida em 1985.
(Foto enviada por Luiz Fernando Coppola Lóes de seu arquivo pessoal)


A CONSTRUÇÃO DO SEMINÁRIO SÃO JOSÉ E DO PALÁCIO EPISCOPAL

A construção do Seminário São José e do Palácio Episcopal



Palácio Episcopal e o Seminário São Jose duas grandes obras religiosas
construídas pelos Frades Dominicanos
Anos depois da construção da Catedral Nossa Senhora das Mercês, o primeiro Bispo de Porto Nacional, Dom Domingos Carrerot, desenvolveu processo para a criação da Diocese, no que foi vitorioso. Após mais esta conquista, no final de dezembro de 1920, ele reuniu seus subordinados diocesanos, autoridades constituída e parte da comunidade portuense, e novamente convocou a todos para uma nova e ousada frente de trabalho, desta feita para a construção do Palácio Episcopal e do Seminário Menor São José, este para substituir as acomodações do Convento Santa Rosa, já deficitárias.
Ainda segundo o escritor Durval Godinho, as obras do Seminário Menor São José e do Palácio Episcopal começaram a ser executadas em janeiro de 1921 e foram concluídas no ano seguinte. No final de 1922, na solenidade de inauguração desta notável instituição de formação religiosa e cultural, lá estavam as equipes dos jornais Norte de Goiaz e Jornal do Povo, como também se faziam presentes os religiosos dominicanos, autoridades constituídas como Dr. Francisco Aires da Silva, então deputado federal, o juiz de direito, Dr. Bartolomeu Teixeira Palha, o coronel Frederico Ferreira Lemos, o emblemático Coronel Dirico, e uma multidão, formada por populares.
No discurso de inauguração, o Bispo de Porto Nacional e Superior dos Frades Dominicanos, Dom Domingos Carrerot, reafirmou seus ideais cristãos, além do seu compromisso para com os destinos da comunidade portuense e região, e em seguida revelou a importância daquela nova morada de Deus. Por fim, ele apresentou os primeiros 10 seminaristas residentes, sendo que três deles vinham transferidos da Escola Apostólica de Uberaba.
A partir daquele momento, o Seminário Menor São José passou a abrigar a Escola Secundaria São Tomaz de Aquino, brilhantemente administrada e dirigida pelo frei Bertrand Olléris, que era muito bem assessorado pelo também frei José Maria Audrin, que ali naquele santo espaço, implantaram juntos uma grade curricular balizada em aulas de álgebra, latim, grego francês, artes plásticas, musica, canto lírico, biologia, ciências humanísticas e religião.
O Seminário São José da Diocese de Porto Nacional, até hoje mantém esta filosofia educacional e religiosa, sempre buscando interferir na formação cultural, política, social e familiar da comunidade portuense. Já o Palácio Episcopal, que durante décadas serviu de abrigo para as autoridades religiosas da Diocesa, e que até 1946 a residência oficial do Bispo Dom Alano Maria Du Noday, foi por ele desocupado e imediatamente transformado em Ginásio Estadual, recebendo ali centenas de alunos de Porto Nacional e de toda a região Norte de Goiás, hoje Estado do Tocantins.
No na primeira metade da década de 1950 o prédio do Palácio Episcopal, belíssima construção com dois pavimentos, erguidos com paredes de adobes, sustentadas com armações de madeiras e argamassa simples, passou a apresentar rachaduras e desníveis nos andar superior, o que foi determinante para que o Bispo Dão Alano Maria Du Noday, ordenasse a demolição desta expressiva obra arquitetônica idealizada pelos singulares Frades Dominicanos.
Foto: Arquivo Jornal O Pararelo 13
(Edivaldo Rodrigues)

IGREJA SANTA RITA E MUSEU DE ARTE SACRA DE UBERABA

Igreja de Santa Rita


O templo do tempo

‘ Por onde os sábios andam? Andam pelos montes
Onde as cidades se encontram. Vendo a vida por sua beleza
Entendendo as tristezas .Sábios encontram razões
Independente das opiniões. Andam por entre a gente
Tentando nos ensinar ser gente. Vivem diante de acusações
recuperando corações…Seus gestos, feliz aquele que traduzir!
Muitas vezes estão diante de ti lutando pelo que é real
Não desistem dos seus sonhos, do amor, do seu ideal.” Conrado Iglésias

Foto:Jornalista Dri Tavares


PALACETE SÃO LUÍS (PALÁCIO DO BISPO)

Palacete São Luís
Rua: São Sebastião, nº259
Foto: Jornalista Maria Cândida Sampaio



FACHADA DA UNIUBE

Fachada da Uniube


Foto: Enerson Cleiton Nunes                                                                                                                                                                                    



Interior do Santuário de Nossa Senhora Medalha Milagrosa

Interior do Santuário de Nossa Senhora Medalha Milagrosa

Foto:Alysson Oliveira



“…SOU DE UBERABA E VENERO A MINHA TERRA, TENHO ORGULHO SE NASCI NO MEU RINCÃO; POR MAIS DISTANTE QUE EU ESTEJA NESSE MUNDO, LEVO UBERABA DENTRO DO MEU CORAÇÃO!…”

Praça Doutor Henrique Kruger. Foto: Jornalista Dri Tavares.


Por Dr. Ramiro Neto – canção: Uberaba Minha Terra Querida


Foto:Jornalista Dri Tavares

PRAÇA MAGALHAES PINTO

Praça Magalhães Pinto


Foto enviada por Lucas Mendes                                                                                                                                    




VETOR/BRT

VETOR/BRT

Foto: Ramon A. Neto                                                                                                                                                                                                       



CÚRIA METROPOLITANA


 Cúria Metropolitana


Avenidas Leopoldino de Oliveira com Santos Dumont

Avenidas Leopoldino de Oliveira com Santos Dumont


Foto: Antônio Carlos Prata

Uirapuru Iate Clube

Uirapuru Iate Clube


Foto: Jornalista Rose Dutra                                                                                                                                                                                  



SAUDOSO CHICO XAVIER

Chico Xavier

Foto: Luis Adolfo Fonseca Junior                                                                                                                                                                              



IGREJA DE SANTA RITA

Igreja de Santa Rita


Foto: Ricardo Prieto                                                                                                                                                                                                  



Museu MADA Uberaba

Museu MADA Uberaba


Foto: Ramon Magela                                                                                                                                                                                            



Praça Rui Barbosa

Praça Rui Barbosa


Foto;Rúbio Marra                                                                                                                                                                                       


Mercado Municipal de Uberaba

Mercado Municipal de Uberaba. Foto: Sérgio Teixeira.

Em 1882 surgia a primeira sede do mercado municipal de Uberaba e localizava-se no alto do rosário, na rua alegre, atual rua dr. Lauro borges, onde se ergueu o prédio do Fórum Melo Viana, sendo demolido em 1912.

No período de 1914 a 1915 se instalou provisoriamente no prédio localizado na esquina da Praça Manoel Terra com a rua padre Jerônimo.

Em 02 de agosto de 1924, sob a administração do agente executivo Geraldinho Rodrigues da Cunha, foi inaugurada a sede definitiva do mercado municipal.

Trata-se de uma construção na forma de um octógono de 53,62 metros de comprimento, 31,15 metros de largura, com área total de 1400 m². Após a instalação definitiva, no local onde hoje se encontra, o mercado municipal passou por várias reformas, com remodelações interna e externa, ampliações diversas, construção de sanitários e um mezanino metálico.

A última reforma foi realizada no ano de 2006, tendo sido realizada a pintura interna e externa, readequação dos banheiros para deficientes físicos e limpeza do piso interno.

Considerado um tradicional espaço de convivência e de negócios, o mercado municipal foi protegido pela Lei de tombamento nº 5.350 ratificada pelo decreto 1903, de 19/08/1999, instituído pelo condephau conselho deliberativo municipal do patrimônio histórico, artístico de Uberaba.

O uso dos boxes é autorizado mediante permissão precedida de licitação, em cujo edital deve conter todos os dados e exigências necessários, conforme disposição da lei orgânica do município e da lei 8.666/93.

Os boxes do mercado municipal comercializam carnes, queijos, frutas, doces, peixes, artigos religiosos, artigos de pesca e hortaliças, além de bares e produtos artesanais.

É um marco turístico do município onde acontecem novas amizades e fortalecimento das existentes. No entorno do mercado, encontram-se outros prédios históricos de Uberaba, como, Igreja de Santa Rita, Igreja São Domingos, prédio da faculdade de medicina, antiga cadeia pública. Visite o mercado municipal.

A gerência administrativa e operacional é de responsabilidade do departamento de abastecimento da secretaria do desenvolvimento do agronegócio da prefeitura municipal de Uberaba, que tem como objetivo estimular os permissionários de boxes a inovar, em amplos aspectos para atrair clientela diferenciada que visita ocasionalmente este patrimônio histórico municipal respeitado nacionalmente.

Por se tratar a cidade de Uberaba uma área produtora de gêneros gastronômicos diferenciados e cobiçados por clientes dos mais exigentes paladares, este mercado municipal contempla estoque amplo e diversificado atraindo consumidores de toda região e que através das redes sociais e das mídias podem ser multiplicados.

A utilização desse precioso espaço para a comercialização de produtos e serviços, alicerçados a estrutura técnico-administrativa da pmu devem proporcionar ao visitante/consumidor, satisfação e bem-estar durante sua permanência.
As atividades culturais e gastronômicas promovidas devem ser fomentadas como forma de divulgação de nossa cultura e valores. (PMU)

SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA

 Santuário de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa


Foto: Enerson Cleiton Nunes                                                                                                                                                                                      
                                                                                                                                                            


CAPELA NOSSA SENHORA DAS DORES

Capela Nossa Senhora das Dores

 Foto: Marise Romano                                                                                                                                  


IGREJA DE SÃO DOMINGOS

Igreja de São Domingos

Foto: Paulo Lemos de Oliveira

MERCADO MUNICIPAL CLICADA DA TORRE DA IGREJA DE SANTA RITA


Igreja de Santa Rita

Parabéns a nossa Uberaba, pelos seus 195 anos. Tenho muito orgulho de ter nascido nesta terra abençoada. Meu abraço a todos os Uberabenses, que como nós, lutam por uma cidade sempre melhor. Através desta imagem clicada por mim, nossa homenagem !!!
(Paulo Nogueira)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Praça Rui Barbosa

Praça Rui Barbosa -  1920 e 1930



Foto: Autoria desconhecida
Acervo: Arquivo Público de Uberaba

Primeira Exposição promovida pelo governo Municipal


Primeira Exposição promovida pelo governo Municipal


Primeira Exposição promovida pelo governo Municipal onde se destacava o Zebu em 1911 no Prado do Jockey Club, onde hoje estão os pavilhões que funcionaram a fábrica das Botinas Zebu
Foto3
Foto: Autoria desconhecida

Acervo: Arquivo Público de Uberaba

PRIMEIRA EXPOSIÇÃO PROMOVIDA PELO GOVERNO MUNICIPAL ONDE SE DESTACAVA O ZEBU EM 1911 NO PRADO DO JOCKEY CLUB

Primeira Exposição promovida pelo governo Municipal 

Primeira Exposição promovida pelo governo Municipal onde se destacava o Zebu em 1911 no Prado do Jockey Club, onde hoje estão os pavilhões que funcionaram a fábrica das Botinas Zebu.
Foto2
Foto: Autoria desconhecida
Acervo: Arquivo Público de Uberaba

PRIMEIRA EXPOSIÇÃO PROMOVIDA PELO GOVERNO MUNICIPAL ONDE SE DESTACAVA O ZEBU EM 1911 NO PRADO DO JOCKEY CLUB, ONDE HOJE ESTÃO OS PAVILHÕES QUE FUNCIONARAM A FÁBRICA DAS BOTINAS ZEBU.

Prado

Primeira Exposição promovida pelo governo Municipal onde se destacava o Zebu em 1911 no Prado do Jockey Club, onde hoje estão os pavilhões que funcionaram a fábrica das Botinas Zebu.

Foto: Autoria desconhecida
Acervo: Arquivo Público de Uberaba



Rua Vigário Silva

Rua Vigário Silva


Observe como eram os estilos das construções, das pessoas e a Rua Vigário Silva em 1876
Foto: Autoria desconhecida
Acervo: Arquivo Público de Uberaba

Procissão Nossa Senhora do Rosário

Procissão Nossa Senhora do Rosário


Procissão Nossa Senhora do Rosário – com Igreja Santa Rita ao fundo – na década de 1910
Foto: Autoria desconhecida
Acervo: Arquivo Público de Uberaba

Rua do Commércio – atual Rua Arthur Machado com Praça Rui Barbosa


Rua do Commércio – atual Rua Arthur Machado com Praça Rui Barbosa


Ano: 1905

Foto: Autoria desconhecida

Fonte: Arquivo Público de Uberaba