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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

REFORMA DA PRAÇA RUI BARBOSA

Reforma da Praça Rui Barbosa





Ano: 1956



Reforma da Praça Rui Barbosa para a comemoração do Centenário de Uberaba.



Fotógrafo: J.Schroden




Arquivo Público de Uberaba.

HOTÉIS A PREÇOS MÓDICOS EM 1941?

HOTÉIS A PREÇOS MÓDICOS EM 1941?





Esse anúncio, publicado no jornal Estadão em agosto de 1941, nos informa que o viajante ou turista que chegasse em Uberaba poderia dispor do “máximo de confôrto no seu moderno e luxuoso Grande Hotel”, recém inaugurado no coração da cidade.
Mas quanto custava ficar hospedado num dos “100 apartamentos ricamente mobiliados” do Grande Hotel? Pelo anúncio, os apartamentos custavam a partir de 12 mil-réis e as diárias a partir de 20 mil-réis (eu suponho essas incluíam as refeições). A dificuldade é saber, tanto tempo depois, se isso era caro ou barato.
Tomando como referência o salário mínimo da época (240 mil-réis) e corrigindo pelo valor do salário mínimo atual (R$ 724,00) os apartamentos custariam o equivalente a R$ 36 e as diárias o equivalente a R$ 60 – o que seria um verdadeira pechincha. Mas isso nos mostra, principalmente, o quanto o salário mínimo de 1941 era melhor do que o de hoje, apesar dos aumentos dos últimos anos.
Outra forma de fazer essa conta é comparando com o preço de capa do jornal de então (400 réis) com o que se cobra nos dias de hoje por um Estadão na banca (R$ 3,00). Por esse critério os apartamentos custavam o equivalente a R$ 90 e as diárias R$ 150 – o que ainda é barato para um hotel de luxo, mesmo no interior, embora um pouco mais realista.
Mas o valor mais assombroso eu encontrei fazendo a correção monetária com uso da “calculadora do cidadão” disponível no site do Banco Central. O índice de correção mais antigo disponível é o IPC-SP da FIPE, que existe desde novembro de 1942 (data em que o Mil-réis foi rebatizado Cruzeiro). Supondo que os preços do Grande Hotel tenham sido pouco alterados até o fim de 1942 (o salário mínimo seguia o mesmo), converti os Cr$ 12,00 de novembro de 1942 e obtive exatos R$ 12,06 em fevereiro de 2014 — quase uma equivalência nominal — o que colocaria os apartamentos do Grande Hotel em preço de banana e o Estadão nas bancas a meros 40 centavos.
Ah, os economistas e suas planilhas… E não é eu que até confiava nesse tal IPC da FIPE?

(André Borges Lopes)

O DIA EM QUE UBERABA HUMILHOU O HERDEIRO DO TRONO

O DIA EM QUE UBERABA HUMILHOU O HERDEIRO DO TRONO

No início de 1927 a política brasileira vivia momentos tensos. Três anos antes, as chamadas “revoltas tenentistas” da jovem oficialidade do exército haviam abalado os alicerces da decadente república do café-com-leite. A coluna dos tenentes de Prestes ainda circulava pelos sertões do País, implacavelmente perseguida pelas forças policiais. O ex-presidente da república Artur Bernardes havia concluído seu mandato (1922-1926), governando o Brasil com mão de ferro, sob quatro anos de estado de sítio.

Recém empossado, o novo presidente da República era Washington Luis, ex-governador paulista. Mas a população e os jornais de São Paulo seguiam manifestando sua antipatia pelos “bernardistas” – considerados responsáveis, entre outras coisas, pelo selvagem bombardeio da capital paulista durante a repressão do levante de 1924. Mas em Minas Gerais, e especialmente em Uberaba, o “bernardismo” seguia firme e forte.

Foi nesse contexto que passou pelo Triângulo Mineiro uma misteriosa “excursão de estudos” vinda dos cafundós de Mato Grosso e Goias, capitaneada por D. Pedro de Orleans e Bragança, filho da princesa Isabel e um dos herdeiros presumidos da Coroa Imperial brasileira. Ao chegar em Uberaba, no dia 18 de fevereiro, hospedaram-se o príncipe e sua nobre comitiva no palácio episcopal, a convite do bispo Dom Lustosa.

Não tardaram a surgir entre as lideranças políticas locais fofocas e especulações sobre os verdadeiros motivos da expedição do pretenso monarca aos sertões: o príncipe estaria, na realidade, a serviço da subversiva coluna Prestes que, na época, circulava por Mato Grosso. Submissa aos chefes políticos, a polícia foi colocada em prontidão.

Bastou que dois membros da comitiva saíssem do palácio a fim de ir ao Correio e comprar combustível, para que tomassem um legítimo “teje preso” do Delegado regional. Levados à cadeia local passaram ambos, segundo o jornal paulista Folha da Manhã, “pelas maiores humilhações, sendo despidos e revistados”.

Em seguida, um destacamento de praças comandado pelo tenente Nilo dirigiu-se ao palácio episcopal para interrogar o principe sobre os motivos da sua viagem, no que foram impedidos “pela atitude enérgica do padre Eduardo que exprobou os policiais à entrada do palácio”, no dizer do jornal.

O imbróglio só foi resolvido graças a uma dura intervenção do bispo, que usou de suas prerrogativas para conseguir a libertação de seus hóspedes. “Contrariadíssimos com a humilhação que sofreram” o principe e seus acompanhantes deixaram apresssadamente Uberaba, cruzaram o Rio Grande e seguiram viagem rumo à cidade paulista de Franca.

(ANDRÉ BORGES LOPES)

LINHA AÉREA SÃO PAULO – UBERABA

Linha aérea São   Paulo - Uberaba

Uberaba foi a primeira cidade fora do estado de São Paulo a ser servida pelas linhas aéreas da extinta VASP, logo após a sua fundação, em 1933. Cinco anos depois, a VASP passou a voar para o Triângulo Mineiro com os seus novíssimos aviões alemães Junkers Ju 52 – de três motores e capacidade para 17 passageiros – com escalas alternadas em Araraquara, Ribeirão Preto e Franca. Na época, esse modelo da Junkers era um dos aviões de passageiros mais modernos do mundo. Voava a 250 Km/h e, em vôo direto, ligava Uberaba ao aeroporto de Congonhas em São Paulo em 1 hora e 55 minutos.

O vôo inaugural aconteceu em janeiro de 1938, com a aeronave de prefixo PP-SPD ”Cidade de São Paulo”. A chegada em Uberaba atrasou em um dia por conta de um curioso incidente no então precário campo de pouso de Ribeirão Preto: uma das rodas no avião afundou em um enorme formigueiro que havia no meio da pista de terra. Na foto que ilustra a matéria do Estadão, feita em Ribeirão pouco antes do incidente, é possível ver as dimensões do avião – enorme para os padrões da época.


(André Borges Lopes)

D. CAROLINA AUGUSTA CESARINA – NETA DE TIRADENTES

D. Carolina Augusta Cesarina – neta de Tiradentes




Dados: 1904

                      
D. Carolina Augusta Cesarina – neta de Tiradentes.

D. Carolina Augusta Cesarina, neta do alferes Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes. Fotografia obtida em 1904, quando tinha 85 anos de idade (nascida em março de 1819 e falecida em 30 de setembro de 1905, em Uberaba).

Fotógrafo: José Severino Soares,

Acervo: Arquivo Público Mineiro


GRUPO ESCOLAR BRASIL

7ª exposição – oficina do curso técnico.



10 de dezembro de 1916


7ª exposição – oficina do curso técnico.

Acervo: Arquivo Público Mineiro

GRUPO ESCOLAR BRASIL – OFICINA DO CURSO TÉCNICO

 Aulas de pintura em tela e desenho artístico e o  professor Arnold Magalhães.





10 de dezembro de 1916


As aulas de pintura em tela e desenho artístico são ministrados pelo professor Arnold Magalhães.


                          
Acervo:Arquivo Público Mineiro                       

VISTA PARCIAL DE UBERABA

Vista parcial de Uberaba




26 de julho de 1896

                   
  Fotógrafo: José Severino Soares

                     
  Acervo: Arquivo Público Mineiro

VISTA DO ALTO DO FABRÍCIO

  Vista do Alto do Fabrício e da Rua Artur Machado ou do Comércio, ou do Fogo




26 de julho de 1896


  Vista do Alto do Fabrício e da Rua Artur Machado ou do Comércio, ou do Fogo.      
                                               
  Fotógrafo: José Severino Soares                    
                                                                          

Acervo: Arquivo Público Mineiro

VISTA PARCIAL DO ALTO DAS MERCÊS

Vista parcial do Alto das Mercês




26 de julho de 1896

Vista parcial do Alto das Mercês

Fotógrafo: José Severino Soares
.
Acervo: Arquivo Público Mineiro

INTERIOR DO CEMITÉRIO SÃO MIGUEL – PRAÇA FREI EUGÊNIO

Interior do Cemitério São Miguel – Praça Frei Eugênio

Cemitério São Miguel

Foto:setembro de 1889

Foto:Autoria desconhecida

Em 1856 iniciou a construção do cemitério São Miguel, situado onde hoje é a Praça Frei Eugênio, considerado o mais sólido e amplo do interior do Brasil, na época. Dentro do cemitério, Frei Eugênio construiu a Capela de São Miguel. A maioria dos túmulos era de madeira – o mármore somente entrou em Uberaba por volta de 1880, quando passou a ser empregado na construção de residências e túmulos, inclusive o de Frei Eugênio. O cemitério funcionou 44 anos, de 1856 a até 1900. Foram enterrados neste período cerca de 4.400 pessoas. Foi interditado depois da construção do Cemitério Municipal – na época conhecido por Cemitério do Brejinho, atual São João Batista –, e demolido em 1917.

Texto: Maria das Graças Salvador e Aparecida Manzan

Créditos para a foto: Arquivo Público Mineiro – APM .

FESTA DE CONGADOS DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Festa de Congados de Nossa Senhora do Rosário



Ano: 1889


Festa de Congados de Nossa Senhora do Rosário.

Terno de Congada Penacho, que deu origem aos ternos atuais, isto é, o terno do Penacho.

Fotógrafo: José Severino Soares

Acervo: Arquivo Público Mineiro

INTERIOR DO CINEMA TRIÂNGULO

 Interior do Cinema Triângulo



Ano: 1915

 Interior do Cinema Triângulo

Rua Arthur Machado – a segunda porta à direita, onde situa-se o farmácia Drogão.

Fotógrafo: Martins

Acervo: Arquivo Público de Uberaba

ALUNAS FAZEM AULA DE GINÁSTICA NO PÁTIO DO COLÉGIO NOSSA SENHORA DAS DORES

Alunas fazem aula de ginástica no pátio do Colégio Nossa Senhora das Dores.



Data: 02 de junho de 1913


Alunas fazem aula de ginástica no pátio do Colégio Nossa Senhora das Dores.

Foto: Autoria desconhecida

 Arquivo Público de Minas Gerais

PRAÇA RUI BARBOSA – CARROS DE PRAÇA

Praça Rui Barbosa - Foto: Autoria desconhecida.

Década: 1950

O Simca começou a ser fabricado no Brasil em 1959 e teve o auge das suas vendas entre 1962 e 1965



Cidade de Uberaba

O CROONER CHIQUITO PEREIRA ALVES, EM UMA PERFORMANCE

O Crooner Chiquito Pereira Alves, em uma performance.



28 de fevereiro de 1953


O Crooner Chiquito Pereira Alves, em uma performance

Associação Esportiva e Cultual de Uberaba

Acervo de Henrique Pereira Alves

CHIQUITO PEREIRA ALVES COM ROSSETTI

Chiquito Pereira Alves com Rossetti


Anos 1960/70


Chiquito Pereira Alves com Rossetti

Acervo pessoal de Henrique Pereira Alves

JOCKEY CLUB DE UBERABA

Jockey Club de Uberaba


Década: 1930


Praça Rui Barbosa


Arquivo Público de Uberaba


Cidade de Uberaba

PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA

Prefeitura Municipal de Uberaba



Década: 1940

O prédio foi construído em 1836 para sediar o governo municipal de Uberaba e com a ajuda do povo da vila. Na época não existia os dois poderes Executivo e Legislativos separados e sim o poder Legislativo que exercia também o poder Executivo. Em síntese o prédio é do Governo Municipal de Uberaba. Foi inaugurado em 1839.

Foto: Autoria desconhecida

 Arquivo Público de Uberaba

IMPRENSA UBERABENSE FUTEBOL CLUBE

Imprensa Uberabense Futebol Clube




Década de 1970



Imprensa Uberabense Futebol Clube. … grandes e queridos amigos da imprensa em confraternizações promovidas para a sociedade… quando existia respeito entre todos e as picuinhas entre os empresários (donos de jornais e rádios) não interferiam no relacionamento dos funcionários. Bons Tempos de rádios PRE 5, Difusora e Sete Colinas… Jornais Correio Católico (hoje Jornal da Manhã) e Lavoura e Comércio.






Acervo pessoal de Waldir Kikuichi