Mostrando postagens com marcador Edelweis Teixeira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Edelweis Teixeira. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Maurílio Cunha Campos de Morais e Castro

Nasceu em Uberaba (MG), em 17 de maio de 1924, onde faleceu em 10 de julho de 1994.

Estudou Meteorologia nos Estados Unidos, tendo sido presidente da Sociedade Brasileira de Meteorologia. Residiu no Rio de Janeiro nos anos 50, onde, como empresário, produziu e di- rigiu, em junho de 1958, a revista musical "Peguei um Ita no Norte", que mereceu critica bastante favorável da imprensa local.

Maurílio Cunha Campos de Morais e Castro.
 Foto: Acervo da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.


Nos anos 60, já residindo em Uberaba, foi tabelião e teve atuação importante na vida da sociedade ubera- bense.

Liderou a campanha para erradidicação da paralisia

infantil, tendo conseguido a adesão de entidades liga- das à saúde, contribuindo para que a cidade fosse um dos primeiros municipios do interior a receber a vacina Sabin. Batalhou também pela fundação e manutenção do Hospital do Folclore. Pênfigo.

Foi grande fomentador da cultura e arte nesta cidade. e um dos fundadores do Teatro Experimental de 1977/1978. Uberaba (TEU), em abril de 1965, conseguindo re- gistrá-lo em cartório em 30 de junho de 1969 e tornan- do-se seu primeiro diretor- presidente.

Sob o pseudónimo de Mon-tenegro, manteve, durante alguns anos, uma coluna de

textos vanguardistas no jornal "Lavoura e Comércio".Juntamente com Edelweis Teixeira e Edson Prata, fundou o Instituto de Folclore do Brasil Central, que realizou, durante alguns anos, a Semana do Folclore.

Foi fundador da cadeira 14 da Academia de Letras do Triângulo Mineiro, da qual foi presidente no biênio

Bibliografia

História da Academia de Letras do Triângulo Mineiro- Ed. 2014 - Maria Antonieta Borges Lopes

Fonte: Site Academia de Letras do Triângulo Mineiro -  Colaboração Acadêmico Gilberto Rezende

sábado, 8 de junho de 2019

Hildebrando Pontes e a descendência familiar

Uberaba, realmente é uma cidade que prima pelos contrastes, pela incoerência e falta de conhecimento histórico. Seus verdadeiros historiadores e políticos , vão “ do céu ao fundo mar”. Homens e mulheres responsáveis pela guarda da nossa memória-história , cometem “gafes” que o mais leigo observador da nossa santa terrinha, duvida. Uberaba, homenageia, hoje, com intensidade histórica, embora atrasada no tempo, neto e bisneta de um dos maiores nomes da literatura e história da cidade, o imortal Hildebrando Pontes.

Hildebrando de Araújo Pontes - Foto: Arquivo Público de Uberaba.

Hildebrando Pontes Neto, escritor e advogado brilhante, herdou do meu saudoso e querido amigo, Alberto Pontes, nome respeitado no foro jurídico brasileiro, a verve oratória do pai e o talento de escritor do avô. Alessandra Pontes Roscoe, jornalista e escritora de méritos, filha dos saudosos amigos Sérgio Roscoe e Romilda Pontes, a garra e o talento dos pais, avós e bisavô. Há anos, figuras de projeção em Belo Horizonte e Brasilia, lançam, na terrinha, seus novos livros. Será sucesso tenho absoluta certeza. O sangue literário esta impregnado na inteligência de ambos. “O Velho Carrossel” e a “Arvore Voadora” se juntam a outras obras dos autores. Eles herdaram do eminente e saudoso Hildebrando Pontes, a veia literária familiar. Uberaba, muito se orgulha da hereditariedade e dinastia brilhantes.

Embora com tardia homenagem a um dos seus filhos mais importantes, a Prefeitura de Uberaba, vai dar o nome de “Hildebrando Pontes” ao seu arquivo publico. Justiça, reconhecimento e valor, o legado de livros publicados sobre a historia da terrinha .”História de Uberaba e a Civilização no Brasil Central “,” História do Futebol de Uberaba”,” Vida, Casos e Perfis”, são obras antológicas sobre a santa terrinha. Engenheiro agrônomo, editor da “Revista Agricola”, Vereador, Presidente e agente executivo, hoje, o cargo chama-se Prefeito, Hildebrando Pontes, não só escreveu, mas fez história.

A Ignorância histórica dos “historiadores” de Uberaba, se fez sentir em 1994 , quando num ato impensado, fora de propósito e com objetivos escusos, o então prefeito Luiz Guarita Neto, com a conivência da Câmara Municipal, presidida pelo vereador Ademir Vicente da Silveira, com a simples justificativa da funcionaria do APU, Aparecida , em obediência ao prefeito Luiz Neto, apresentou um relato duvidoso, sem citar os historiadores locais, Hildebrando Pontes, José Mendonça, Edelweis Teixeira e Guido Bilharinho, entre outros, apresentou projeto alterando o “registro de nascimento” da CIDADE de Uberaba, não citando em nenhum momento esses renomados historiadores, especialmente o grande Hildebrando Pontes.

Com o “parecer contrario” da douta Assessoria Jurídica da Câmara Municipal, os vereadores optaram pela simples “justificativa” da sra. Manzan, que não deve ter lido, pois, nem citou a obra de Hildebrando Pontes, que no livro “ História de Uberaba....”, à página 84, escreve sobre a “Freguesia de 2 de março de 1820” e à página 86, do mesmo livro, registra que “ Uberaba foi elevada a categoria de CIDADE, pela Lei no.759, e 2 de maio de 1856”. Teria sido ignorância histórica da sra. Manzan, ou má fé, ou coisa que o valha, do prefeito Luiz Guaritá Neto e votos favoráveis dos excelentíssimos senhores vereadores?

Por justiça e um preito de homenagem e gratidão àquele que, hoje, recebe o nome do nosso Arquivo Público, repositório da história de Uberaba e a civilização regional, é mais do que coerente, Uberaba retome o seu normal “ registro de nascimento” como CIDADE e apague, de vez, a conotação de Freguesia, que não representa a nossa realidade. Do seu sacratíssimo mausoléu, Hildebrando Pontes, ficaria eternamente grato.


Luiz Gonzaga de Oliveira



Fanpage: https://www.facebook.com/UberabaemFotos/

Instagram: instagram.com/uberaba_em_fotos



Cidade de Uberaba

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

O CIRCO DO POVO !...

Beethoven Teixeira, quando no governo de Wagner Nascimento, teve a feliz idéia de criar o “circo do povo”, pensava em divertimento à população uberabense, principalmente a mais carente, “voz” aos artistas e arte e cultura, enaltecidas na sacratíssima terrinha. Não podia imaginar que, 25 anos depois, houvesse a troca de “ palhaços” e também da “ lona”... E, lamentável, para pior ! O circo imaginado pelo filho do saudoso dr.Edelweis Teixeira, serve, hoje, para outras “ finalidades”. Parodiando, nunca esteve tão em moda, o samba “Cara de Palhaço” , na voz inconfundível do melhor cantor de boate do Brasil, Miltinho, que dizia “Cara de palhaço, pinta de palhaço, roupa de palhaço, foi o que você arranjou pra mim “, letra antológica do compositor Luiz Antônio; “ veste”, a roupa de nós, uberabenses...

De algum tempo até cá essa parte, a administração municipal, considera os uberabenses , autênticos “ palhaços”. A palavra “palhaço”, é de origem italiana, “paglia”( favor não confundir com pulha...) servia para revistar colchões de antigamente. O palhaço, é lírico, ingênuo, angelical, inocente e quase sempre, frágil. Com o tempo, foi ganhando novas “ colorações”. No linguajar comum, tem características figurativas e termos pouco confiáveis. Que o diga os policiais militares.. .Ao entregar aos grafiteiros , a incumbência de pintar aqueles horrorosos e mal postos bancos no “calçadão” da Artur Machado, as autoridades, como sempre, pouco se preocuparam ( ignorância? ...) com o que podia acontecer...

As “caras de palhaços”, feriram os brilhos dos uberabenses. Inclusive dos militares.... A reação popular, veio na hora. A “arte” da “palhaçada”localizada, chocou os lojistas da área e os que por ela, transitam.- “Que palhaçada é essa ?” A Policia Militar, gritou:- “Esses bancos grafitados, é uma verdadeira apologia ao crime!”. Quando a Prefeitura se deu conta da “palhaçada” que incorreu, voltou atrás e mandou repintar os bancos do “calçadão”. Pudera ! O dinheiro não é dela ! Sai do nosso bolso! Só que a merda estava feita. Foi um “tiro no pé” da Administração. A cidade tomou”um soco direto no nariz de palhaço”...Veio a esfarrapada desculpa;- “Nóis num sabia que isso ia acontecer!...”Diz o velho ditado:-“Depois da casa arrombada, não adianta tranca na porta!”...

Aliás, as “ palhaçadas” estão acontecendo em profusão na santa terrinha do “Doca”. São tantas, que é de “ corar o frade de pedra “. Todo santo dia, as reclamações aumentam. A “cerca” que divide a Leopoldino de Oliveira, os BRTs., atazanando a vida dos comerciantes, a escuridão nas ruas da cidade, as obras inacabadas, as ruas esburacadas, a escuridão que causa medo, a falta de segurança, a sujeira nas vias públicas, o débil atendimento nos postos de saúde, a questionável “revitalização “ do centro da cidade, o isolamento aéreo que estamos sofrendo, o “ estacionamento pago” em locais de pouco movimento, a fedentina na parte final do córrego das Lages, incomodam os uberabenses de tal forma e a Prefeitura teima em não dar a menor atenção aos reclamos populares e o sufoco que o povão está passando.

Sem falar no aumento do IPTU, falta de creches, “burrocracia” na Prefeitura e “ otras cositas mas”.. .O uberabense não está suportando mais a “ cara de palhaço, o nariz de palhaço, a pinta de palhaço” que nos vestiram ! Pelo amor de Deus ! Vamos colocar um fim nisso !


Por hoje, chega ! Sem nariz de palhaço” ! Eita Uberaba, bão “. Abraços do “Marquez do Cassú”.


Luiz Gonzaga de Oliveira



Cidade de Uberaba