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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

LÉLIA INÊS DE RESENDE TEIXEIRA.

Na nossa história política, foram poucas as mulheres que conseguiram se eleger para a Câmara de Vereadores de Uberaba. Todavia, quando se elegem, fazem a diferença, como aconteceu com Lélia Teixeira, uma das fundadoras do PSDB, na 10ª Legislatura (1983/1989).

Entre os inúmeros projetos aprovados pela sua iniciativa, se destacam as normas de prevenção e de combate a incêndios bem como na aprovação de construções de uso coletivo.

Na área empresarial criou a Livraria Chapadão do Bugre e o Caramanchão e

Rotisserie (1988/1991).

Formada e pós-graduada em Psicologia, deu atendimento em sua clínica particular por 24 anos, a partir de 1979. Porém, foi na área de saúde pública, na qual era especialista formada na UNAERP, que mais se destacou.

Lélia Inês de Rezende Teixeira

Coordenadora de Projetos de Cursos de Profissionalização em diversas cidades do Triângulo Mineiro, foi Professora/Consultora na área de saúde de Uberaba, e Estado de Minas Gerais, além de consultora do Ministério da Saúde.

Idealizou e criou o Centro de Atenção Integral à saúde da Mulher – CAISM/Uberaba e de Araxá. Com o irmão Beethoven Teixeira, criou e participou da diretoria da Associação dos Amigos do Sítio Paleontológico de Peirópolis.

Idealizou o CODEMA – Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente de Uberaba. De sua iniciativa a criação do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher. E, quem não se lembra da grande repercussão que teve primeira Conferência Municipal de Políticas Públicas paras as Mulheres de Uberaba? Foi de onde nasceu o CIM – Centro de Integração da Mulher de Uberaba.

Poucas mulheres tiveram atuação tão marcantes como a Lélia que atuou por seguidas décadas nas áreas municipais, estaduais e federais, defendendo o direito das mulheres, seus ideais políticos e o meio ambiente, através de palestras, conferências, programas de rádios e colunas de jornais.

Lélia Teixeira faleceu em 27 de junho de 2016, aos 63 anos de idade. Era filha do Folclorista e Historiador Edelweiss Teixeira e Inês Resende Teixeira e irmã de Beethoven, Leonardo, Mozart e Edelweiss Jr,

Deixou os filhos Arturo, Edelweiss, Isadora e a neta Mirela. Seu nome está escrito na história da Saúde Pública de vários municípios e estados brasileiros. Suas atividades, sua alegria, seu entusiasmo e sua garra estão ainda vivas na memória de todos aqueles que tiveram o privilégio de conhece-la.

Gilberto Rezende – Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.

Fontes – Beethoven Teixeira.

Jornal da Manhã.

Câmara Municipal de Uberaba.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

O CIRCO DO POVO !...

Beethoven Teixeira, quando no governo de Wagner Nascimento, teve a feliz idéia de criar o “circo do povo”, pensava em divertimento à população uberabense, principalmente a mais carente, “voz” aos artistas e arte e cultura, enaltecidas na sacratíssima terrinha. Não podia imaginar que, 25 anos depois, houvesse a troca de “ palhaços” e também da “ lona”... E, lamentável, para pior ! O circo imaginado pelo filho do saudoso dr.Edelweis Teixeira, serve, hoje, para outras “ finalidades”. Parodiando, nunca esteve tão em moda, o samba “Cara de Palhaço” , na voz inconfundível do melhor cantor de boate do Brasil, Miltinho, que dizia “Cara de palhaço, pinta de palhaço, roupa de palhaço, foi o que você arranjou pra mim “, letra antológica do compositor Luiz Antônio; “ veste”, a roupa de nós, uberabenses...

De algum tempo até cá essa parte, a administração municipal, considera os uberabenses , autênticos “ palhaços”. A palavra “palhaço”, é de origem italiana, “paglia”( favor não confundir com pulha...) servia para revistar colchões de antigamente. O palhaço, é lírico, ingênuo, angelical, inocente e quase sempre, frágil. Com o tempo, foi ganhando novas “ colorações”. No linguajar comum, tem características figurativas e termos pouco confiáveis. Que o diga os policiais militares.. .Ao entregar aos grafiteiros , a incumbência de pintar aqueles horrorosos e mal postos bancos no “calçadão” da Artur Machado, as autoridades, como sempre, pouco se preocuparam ( ignorância? ...) com o que podia acontecer...

As “caras de palhaços”, feriram os brilhos dos uberabenses. Inclusive dos militares.... A reação popular, veio na hora. A “arte” da “palhaçada”localizada, chocou os lojistas da área e os que por ela, transitam.- “Que palhaçada é essa ?” A Policia Militar, gritou:- “Esses bancos grafitados, é uma verdadeira apologia ao crime!”. Quando a Prefeitura se deu conta da “palhaçada” que incorreu, voltou atrás e mandou repintar os bancos do “calçadão”. Pudera ! O dinheiro não é dela ! Sai do nosso bolso! Só que a merda estava feita. Foi um “tiro no pé” da Administração. A cidade tomou”um soco direto no nariz de palhaço”...Veio a esfarrapada desculpa;- “Nóis num sabia que isso ia acontecer!...”Diz o velho ditado:-“Depois da casa arrombada, não adianta tranca na porta!”...

Aliás, as “ palhaçadas” estão acontecendo em profusão na santa terrinha do “Doca”. São tantas, que é de “ corar o frade de pedra “. Todo santo dia, as reclamações aumentam. A “cerca” que divide a Leopoldino de Oliveira, os BRTs., atazanando a vida dos comerciantes, a escuridão nas ruas da cidade, as obras inacabadas, as ruas esburacadas, a escuridão que causa medo, a falta de segurança, a sujeira nas vias públicas, o débil atendimento nos postos de saúde, a questionável “revitalização “ do centro da cidade, o isolamento aéreo que estamos sofrendo, o “ estacionamento pago” em locais de pouco movimento, a fedentina na parte final do córrego das Lages, incomodam os uberabenses de tal forma e a Prefeitura teima em não dar a menor atenção aos reclamos populares e o sufoco que o povão está passando.

Sem falar no aumento do IPTU, falta de creches, “burrocracia” na Prefeitura e “ otras cositas mas”.. .O uberabense não está suportando mais a “ cara de palhaço, o nariz de palhaço, a pinta de palhaço” que nos vestiram ! Pelo amor de Deus ! Vamos colocar um fim nisso !


Por hoje, chega ! Sem nariz de palhaço” ! Eita Uberaba, bão “. Abraços do “Marquez do Cassú”.


Luiz Gonzaga de Oliveira



Cidade de Uberaba