sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Dom Antônio Alberto

Dom Antônio Alberto


Nascido em Uberaba, em1926, na pequena fazenda de propriedade de seu pai, Dom Alberto viveu anos maravilhosos na “roça “como ele mesmo dizia, antes de ingressar no seminário de Rio Claro, concluindo a formação (Teologia e Filosofia) em Ribeirão Preto. Foi ordenado a sacerdote em Sertãozinho, em 8 de dezembro de 1953.

Foi Vigário, chefe de missões dos padres estigmatinos mestre de noviços em Verona, na Itália em novembro de 1981, foi nomeado bispo pelo papa Joao Paulo II para a diocese de Caetité. Sua ordenação episcopal aconteceu no dia 06 de janeiro de 1982, em Roma na Itália. O lema episcopal escolhido foi “Facit Christi Mandata” (Fazei o que Cristo disser). Em seu ministério episcopal, dom Antônio Alberto esteve à frente de pastorais, atuou na Formação Integral, nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e em projetos de radiodifusão. ”Celebrações Populares” é um dos livros de sua autoria.

Atuou ainda nas paroquias de Itacaré e Barra da Estiva. Como bispo, ampliou o numero de padres, muitos deles estrangeiros, e religiosas seculares. Ampliou a emissora de rádio, concluiu o prédio do Shopping Center Caiçara na Avenida Santana, em Caetité, proporcionou amplas reformas e restauração da Catedral de Sant’Ana,na sede de seu bispado. Além disso, sob sua direção, foram erguidas varias capelas nos bairros de Caetité, em como ações educacionais nas cidades que compõe a circunscrição. Recentemente lançou um livro de memórias “Detalhes e retalhos de uma vida”, no Salão Padre Ângelo Pozzani,anexo ao Santuário de Nossa Senhora d’Abadia ,em Uberaba – MG.

Renunciou ao bispado em 13 de novembro de 2002.


A Igreja junto aos fiéis


ÉA figura de Dom Alberto esta associada a uma bonomia que a todos sempre cativou. Lutando contra as dificuldades, numa extensa diocese, cheia de problemas sociais, ambientais e culturais, sua atuação deixou marcas de progresso e de aproximação junto às camadas menos favorecidas da população. Sua autoridade sempre foi exercida com sabedoria e sinceridade, extrema simplicidade e fomento da religiosidade de seus fiéis.


O Dom Dom do


Santuário da Abadia


Nos seus últimos anos de vida, Dom Alberto dividia seu tempo entre Caetité e Uberaba. Sua rotina no Santuário de Nossa Senhora d’Abadia era de sacerdote dedicado à Igreja e a seus fiéis. Quase todos os paroquianos se confessavam e seguiam orientações de Dom Alberto.


Não posso terminar este texto sem deixar aqui o que Dom Alberto dizia a todos, sempre antes de se despedir: “MEU FILHO,LEMBRE-SE SEMPRE:JESUS É BOM”!


Alex Maia

ARMAZÉM DO SR. ABRÃO E DE DONA RAMISA - UBERABA

Armazém do Sr. Abrão e de Dona Ramisa     


Av. Alexandre Barbosa

(Acervo pessoal de Glaura Mendes‎)

FÁBRICA DE TECIDOS DO CASSU - UBERABA

Fábrica de Tecidos do Cassu

A Fábrica de Tecidos de Santo Antônio do Cassu, situada a 9 km de Uberaba MG, foi a primeira indústria da cidade. Fundada em 1882 e construída às margens do rio Cassu, teve seu projeto arquitetônico idealizado pelo frade capuchinho francês frei Germano d`Annecy em 1878(BILHARINHO, 2007). No mesmo local, nas imediações foram construídas 100 casas para abrigar os funcionários, formando-se então um povoado, com média de 500 habitantes (PONTES, 1970). Os primeiros proprietários foram o Major Zacarias Borges de Araújo e seus irmãos João, Francisco, José e Teotônio Borges de Araújo, (Borges, Irmão e Cia) que a dirigiram até 1891, quando foi vendida ao Barão de Saramenha, Coronel Carlos Gabriel de Andrade, que a dirigiu até 1910. Nesse mesmo ano o Cel. Caetano Mascarenhas, fundador da 1ª fábrica de tecidos de Minas Gerais, localizada em Paraopeba, comprou a fábrica – (Firma C. Mascarenhas & Filhos). Em 1928 é fundada a Cia Fabril do Triângulo Mineiro em Uberaba e passa a fábrica do Cassu a fazer parte de um complexo, a fábrica da cidade no Alto do São Benedito em Uberaba e a do povoado do Cassu. Como havia oferta de empregos as famílias começaram a ir morar e trabalhar na fábrica. A importância da história da Fábrica do Cassu dá-se em função da forma como seus proprietários a conceberam, estabeleceram uma relação respeitosa com seus empregados oferecendo a eles o máximo de dignidade, conforme relatado por Luis Gonzaga de Oliveira que nasceu nesse povoado: Os Mascarenhas eram homens tão arejados, entendeu? O quê que aconteceu? Eles deram ao Cassu primeiro uma igreja para que a população rural tivesse um princípio de religiosidade, ao lado fizeram uma escola, ao lado da escola montaram um armazém. Ainda segundo Gonzaga, como a fábrica precisava da energia elétrica, os proprietários também colocavam energia elétrica nas casas que os patrões iam construindo à medida que fossem chegando as famílias e davam em comodato para seus empregados . Uma vez por semana tinham atendimento médico e dentário. Ainda descreve Gonzaga “os bailes eram tradicionais e famosíssimos, na parte alta tinha um campo de futebol, então havia diversão”. É essa a cena que descreve Gonzaga, essa é a paisagem em que foi criada minha família paterna. “Era uma comunidade muito feliz”, encerra ele. Com a fábrica urbana de Uberaba, a unidade do povoado foi desativada por volta de 1945, mas o povoado continuou existindo até por volta de 1950. “O Cassu não tinha muro, não tinha separação, os quintais eram abertos, você tá entendendo? Era um negócio tão comunitário, tão bonito, tão bonito que pra quê muro?” (GONZAGA, 2010). Em 1965 a instalação mudou-se para o Distrito Industrial, vivendo a partir daí um tempo de declínio. Em 1975 decreta falência. A fábrica do povoado do Cassu, atualmente ainda encontra-se em estado regular de conservação, mas seu espaço está sendo utilizado como curral. Levantar a história da constituição desse povoado foi de certa forma difícil, uma vez que não ficaram registros escritos e sequer fotográficos. Esses depoimentos de pessoas história de maneira mais próxima à realidade. Que nasceram e foram criadas lá é o acervo para que pudesse construir. Foto: Albertim Calbegs.


(Yone Corrêa de Araújo)

ACADEMIA DE JUDÔ ORIENTE - UBERABA

Academia de Judô Oriente


Academia de Judô Oriente. Nessa foto tenho o nome de Anastácio Lopes Galvão e Afrânio de Almeida fundador do Centro Educacional Desportivo de Judô Oriente por volta dos anos 70.


Foto: Autoria desconhecida


(Foto cedida por Marcelo Sedassari Galvão‎ de seu arquivo pessoal)

HEITOR BARBOSA MASCARENHAS

Heitor Barbosa Mascarenhas


Uma singela homenagem ao meu querido pai, nascido em Uberaba.


Dr. Heitor Barbosa Mascarenhas, foi diretor presidente da Cia Têxtil Triângulo Mineiro.


(Roberto Mascarenhas)


(Foto cedida por Roberto Mascarenhas de seu acervo pessoal)

FOTÓGRAFO ÂNGELO PRIETO

Fotógrafo Ângelo Prieto,


Uma pequena homenagem ao Grande fotógrafo Ângelo Prieto, pai do nosso queridíssimo Ricardo Prieto.


(Foto da família Prieto de seu acervo pessoal)

Residência da família Ângelo Prieto

 Residência da família Ângelo Prieto em 1937



Residência da família Ângelo Prieto em 1937 – Bairros Estados Unidos - Uberaba.

Esquina das Ruas Marques do Paraná com Professor Terra.

Foto: Ângelo Prieto

(Foto da família Prieto de seu acervo pessoal)

QUEM FOI BERNARDO GUIMARÃES

Bernardo Guimarães

Bernardo Guimarães (B. Joaquim da Silva G.), magistrado, jornalista, professor, romancista e poeta, nasceu em Ouro Preto, MG, em 15 de agosto de 1825, e faleceu na mesma cidade, em 10 de março de 1884. É o patrono da Cadeira n. 5 da Academia Brasileira de Letras, por escolha de Raimundo Correia.
Era filho de Joaquim da Silva Guimarães e Constança Beatriz de Oliveira. Dos 4 aos 16 anos viveu em Uberaba e Campo Belo, impregnando-se das paisagens que mais tarde descreveria em seus romances e em alguns poemas. Antes dos 17 estava de volta a Ouro Preto, onde terminou os preparatórios. Tem-se como certa a sua participação, em 1842, na revolução liberal. (Seu biógrafo Basílio de Magalhães deduziu, de informações que obteve da viúva Bernardo Guimarães, que ele não servira aos rebeldes e sim aos legalistas.) Matriculou-se, em 47, na Faculdade de Direito de São Paulo, onde se tornou amigo íntimo e inseparável de Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa, com os quais chegou Bernardo Guimarães a projetar a publicação de uma obra que se chamaria Três liras. Fundaram os três, com outros estudantes, a “Sociedade Epicuréia”, a que se atribuíram “coisas fantásticas”, que ganharam fama no meio paulistano.
Bacharelou-se, em 2a época, no começo de 1852. Nesse ano publicou Cantos da solidão, poesia. Exerceu o cargo de juiz municipal e de órfãos de Catalão, em Goiás, por duas vezes, em 1852-54 e 1861-64. De permeio, fez jornalismo e crítica literária no Rio de Janeiro. Magistrado rigoroso mas humano, promoveu, no segundo período de judicatura, um júri sumário para libertar os presos, pessimamente instalados e, intervindo motivos de conflito com o presidente da província, sofreu processo, do qual saiu triunfante. Em 1864-65, de novo o poeta viveu na Corte, onde publicou o volume Poesias, contendo “Cantos da solidão”, “Inspirações da tarde”, “Poesias diversas”, “Evocações” e “A baía de Botafogo”. Fixou-se, a partir de 1866, em Ouro Preto, onde foi nomeado professor de retórica e poética no Liceu Mineiro. Casou-se no ano seguinte com Teresa Maria Gomes. Teve o casal oito filhos. Uma das duas filhas foi Constança, falecida aos 17 anos, quando noiva de seu primo, o poeta Alphonsus de Guimaraens, que a imortalizou na literatura como a que “se morreu fulgente e fria”.
Extinta a cadeira, Bernardo Guimarães viu-se, já casado, sem colocação. Entre 1869 e 72 escreveu várias obras. Em 73, foi nomeado professor de latim e francês em Queluz, atual Lafayette, MG. Também esta cadeira foi extinta. Basílio de Magalhães sugere que o motivo deve ter sido, em ambos os casos, ineficácia e pouca assiduidade do poeta. Em 1875 publicou o romance que melhor o situaria na campanha abolicionista e viria a ser a mais popular das suas obras: A escrava Isaura. Dedicando-se inteiramente à literatura, escreveu ainda quatro romances e mais duas coletâneas de versos. A visita de Dom Pedro II a Minas Gerais, em 1881, deu motivo a que o Imperador prestasse expressiva homenagem a Bernardo Guimarães, a quem admirava.
Embora tenha começado a escrever ficção nos fins do decênio de 50, e tenha feito poesias até os últimos anos, a sua melhor produção poética vai até o decênio de 60; a partir daí, realizou-se de preferência na ficção. Estreando com os Cantos da solidão em 1852, reuniu-se com outros, em 1865, nas Poesias. Na ficção, distinguem-se: O ermitão de Muquém (escrito em 1858 e publicado em 69); Lendas e romances (1871); O seminarista e Histórias e tradições de Minas Gerais (1872); O índio Afonso (1873); A escrava Isaura (1875); Maurício (1877); Rosaura, a enjeitada (1883). Publicou mais duas coletâneas de versos: Novas poesias (1876) e Folhas de outono (1883).
Postumamente apareceram O bandido do Rio das Mortes (1905) e o drama A voz do Pajé. Deve-se registrar, além disso, a sua produção de poesias obscenas. A sua produção poética conhecida foi reunida em Poesias completas de Bernardo Guimarães. Organização, introdução, cronologia e notas de Alphonsus de Guimaraens Filho, edição do Ministério da Educação e Cultura/Instituto Nacional do Livro (1959).
Fonte: Academia Brasileira de Letras

MARIA DE ALMEIDA, CONHECIDA CARINHOSAMENTE COMO “MARIA BONECA”

“Maria Boneca”


Maria de Almeida, conhecida carinhosamente como “Maria Boneca”.
Glória Maria da Silva, com Maria Boneca, hoje com 112 anos.
Maria de Almeida é conhecida por não largar suas bonecas por onde anda.
O leitor Gilberto Maluf Filho revela que interna do Lar do Idoso “Inês Maria de Jesus”, localizado na rua Visconde do Abaeté, Bairro Abadia, dirigido por dona Glória e sua família, tem a mulher mais idosa de Uberaba. Trata-se de Maria de Almeida, a conhecida Maria Boneca, com 112 anos documentados. Ela desfruta de boa saúde e é muito alegre, mas tem muitas limitações de fala e no andar. Com isso já são três mulheres identificadas pela coluna. São elas: Amélia Rosa da Silva, 110 anos, e Francisca Custódio, 108 anos. A mulher mais idosa do mundo é Japonesa Misao Okawa, com 117 anos. Fonte: Jornal da Manhã-Coluna (CÁ ENTRE NÓS) jornalista Alexandre Pereira em 16 de junho de 2015.
Foto: Jornal de Uberaba/ Enerson Cleiton – 10/05/2015.

FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS SANTO TOMÁS DE AQUINO

 Corpo docente e alunos



Faculdade de Filosofia,Ciências e Letras Santo Tomás de Aquino: fundação em março de 1949
Foto: J. Schroeder

Eunice de Sousa Lima Pühler

Eunice de Sousa Lima Pühler 




Eunice de Sousa Lima Pühler nasceu em Perdões (MG), em 1918.


Cidade de características bucólicas e destacado nível cultural, o que possibilitou à escritora, desde a tenra infância, convivência fecunda com a literatura, a música e as artes.


Escritora, ensaísta, poetisa, neta, filha, irmã, esposa e mãe de professores.


Fundadora e diretora do Grupo Escolar Uberaba em 1945; diretora do Colégio Dom Eduardo por 30 anos, Inspetora do Colégio N. Sra. Das Dores, professora de psicologia na Faculdade Santo Tomaz de Aquino – FISTA e no Colégio Estadual Castelo Branco (Escola Normal).


Proprietária e dirigente do Colégio Cristo Rei, durante 35 anos.


Eunice destacou-se sempre por sua enorme vivacidade e alegria, completa dedicação à educação e pelo imenso potencial humano que caracterizou sua personalidade.


Cidadã uberabense por opção e concessão da comunidade, dedicou trinta anos de magistério à juventude de Uberaba e, em plena atividade cultural, fez sensível homenagem à sua terra natal com As Mil e Uma Ruas Por Onde Andou… Minha Infância.


Escreveu quase 20 livros infanto-juvenis, pelas Editoras do Brasil, Expressão e Armazém de Idéias.


Participou de várias edições das revistas Convergência e Cosmovisão.


Participou, também, de inúmeros Salões do Livro de Minas Gerais, e Encontros de Literatura em todo o país.


Proferiu incontáveis palestras e entrevistas nas televisões, jornais e rádios.


Ocupou a Cadeira n9 32 da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.


Faleceu em Uberaba no dia 10 de junho de 2007.


Obras publicadas:


Menino do Mar


Menino de Cristal


Menino do Cerrado – 3 V.


Menina Rosa


Menina dos Olhos de Deus


Coração do Cerrado


Bichos do Cerrado


As Mil e Uma Ruas por Onde Andou… Minha Infância


0 Caça-Dinossauros


Bibliografia


Paolinelli, Sônia Maria Rezende. Coletânea Biográfica de Escritores Uberabenses. Uberaba (MG): Sociedade Amigos da Biblioteca Pública Municipal “Bernardo Guimarães”, 2009. 81 p

Instituto Cultural Brasil Estados Unidos (ICBEU)

Instituto Cultural Brasil Estados Unidos (ICBEU)


Instituto Cultural Brasil Estados Unidos (ICBEU) primeira Escola de Inglês fundada em Uberaba e reconhecida pela Embaixada Americana. Saudoso mestre, mentor, diretor, proprietário e presidente do ICBEU : Professor Leonardo Smeele e sua equipe de diretores e professores : dona Maria Smeele, sua esposa, Glaura Mendes, Dona Yuki Pucci, Professor Edson, Ana Beatriz Loes Cicci de Castro, e demais colegas, na Biblioteca da Escola.

Jornalistas da TV Uberaba - Década de 1970

Jornalistas da TV Uberaba - Década de 1970


Trote na Faculdade de Medicina do Triangulo Mineiro de Uberaba. Jairo Chagas (cinegrafista) e Januário Molinero Neto (diretor técnico e laboratorial) TV Uberaba canal 5


(Foto do acervo pessoal de Jairo Chagas)

EXPOSIÇÃO RELEMBRA VIDA DE GILDO MACEDO LACERDA

Gildo Macedo Lacerda


A Fundação Cultural de Uberaba abre, no próximo dia 8, uma exposição sobre a vida de Gildo Macedo Lacerda. A exposição será aberta no dia que o estudante completaria 66 anos de idade. Ele foi morto pelo regime militar em outubro de 1973.

A exposição, que acontece na Casa de Cultura/Fundação Cultural, traz fotos e documentos e outros objetos do homenageado.

Gildo Macedo nasceu em Ituiutaba no dia 8 de julho de 1949, filho de Célia Garcia Macedo Lacerda e Agostinho Nunes Lacerda. Em 1963 sua família muda-se para Uberaba e Gildo vai para o Colégio Triângulo. Em 1965 transfere-se para o Colégio Cenecista José Ferreira e funda o Grêmio Estudantil Machado de Assis.

Desde cedo teve forte apelo para as artes. Entre 1965 e 1966 foi sócio ativo do Núcleo Artístico de Teatro Amador. Participou de um programa radiofônico, fez teatro, escrevia cartas em francês e suas preferências culturais iam da música de Tom Jobim às poesias de Pablo Neruda. Mas apesar da preferência, Gildo não seguiu o caminho das artes. Em 1966 foi orador oficial da União Estudantil Uberabense (UEU) e do Partido Unificador Estudantil (PUE).

Em 1967 Gildo muda-se para Belo Horizonte, onde termina o Ensino Médio. Na época já era ativista da Ação Popular. Atuou como membro ativo e diretor do Circulo de Estudos da União da Mocidade Espírita, do Departamento de Evangelização da Criança, do programa radiofônico Hora Espírita Cristã e orador da Mocidade Espírita Batuíra.

Em 1968 passou no curso de Economia na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e participa do XXX Congresso da UNE, em Ibiúna/SP, onde foi preso. Em 1969 foi eleito vice-presidente da União Nacional dos Estudantes. Porém, sua graduação durou pouco. Devido à intensa militância, foi excluído da universidade com base no Decreto-Lei 477, editado em fevereiro de 1969, pelo General Costa e Silva.

Mudou-se para São Paulo onde continuou nas atividades da Ação Popular, na clandestinidade. Em seguida para o Rio de Janeiro. As perseguições tornaram-se mais intensas era preciso fugir frequentemente.

Mas não apenas de lutas fora dedicada sua vida, havia amor também. Em 1972, casou-se com Mariluce Moura com quem teria a filha Tessa Macedo Lacerda, que ele sequer conheceu e cuja paternidade só pode ser reconhecida após 15 anos de sua morte.

Gildo e sua esposa Mariluce foram presos em 22 de outubro de 1973, em Recife, e seis dias depois, em 28 de outubro, foi morto, baleado, sob tortura. Sua morte foi “transmitida” em 31 de outubro, em nota oficial, onde a polícia informa a morte de José Carlos e Gildo Lacerda num tiroteio em Recife. A nota dizia que os dois confessaram durante o interrogatório que teriam um encontro no dia 28 com um companheiro de codinome “Antônio”. Levados para o local, “Antônio” teria pressentido algo anormal e abriu fogo contra seus companheiros. Essa foi a versão oficial da morte de Gildo. Esses “tiroteios” era uma das formas mais usadas pela repressão para justificar a morte de algum preso político. Os militantes da AP, ao ouvirem a versão do Governo, imediatamente perceberam a farsa.

Por ser dirigente nacional da AP, seus algozes o torturaram tentando arrancar dele todas as informações possíveis. Como Gildo nada dizia, foi brutalmente assassinado no dia 28. Os restos mortais de Gildo nunca foram devolvidos à família. Primeiramente, o corpo foi para a vala comum no Buraco do Inferno. Em 1986, foi transferido para outra vala comum, no Cemitério Parque das Flores e depois sumiu.

Há 42 anos Mariluce não tem notícias do marido. “Estava esperando um ônibus na parte baixa do Elevador Lacerda, por volta do meio dia, no centro de Salvador quando cinco homens se aproximaram, me encapuzaram e me enfiaram num carro. Até onde eu sei, na mesma hora, o Gildo estava saindo de casa na avenida Luiz Tarquínio e foi da mesma forma e mais ou menos no mesmo horário”, conta Mariluce Moura em depoimento prestado na 6ª Audiência Pública da Comissão Nacional da Verdade, realizada no dia 22 de outubro de 2012 no auditório da Reitoria da UFMG.

Até hoje, a família luta por explicações. O corpo de Gildo nunca fora entregue aos familiares, um silêncio que inquieta àqueles que passaram e conviveram com os horrores dessa época, como é o caso de Mariluce. “Tem a angústia de você não ter feito os ritos de passagem, não enterrou, não cremou. Você não despediu, não há uma despedida.”

Para relembrar a vida de Gildo Lacerda, a Fundação Cultural organiza a exposição, contando com documentação emprestada pela família do estudante e militante político. Um painel irá contar a linha do tempo de Gildo. A exposição sobre a vida de Gildo Macedo Lacerda será na Casa da Cultura – Fundação Cultural, com abertura no dia 8 às 19h30 e visitação de 8 de julho a 8 de agosto, das 8h às 18h.

A filha de Gildo, Tessa, já confirmou presença no evento, bem como de toda sua família que mora em Uberaba.


Fonte: Fundação Cultural de Uberaba

Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar

Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar


A história desta instituição começou em 1881. Desde o final da década de 50, ocupa prédio modernista projetado por

Oscar Niemeyer


A Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco está localizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Neste ano de 2009, atende a aproximadamente 1800 alunos, no ensino fundamental (6º ao 9º ano) e no ensino médio. No matutino e noturno, funciona o ensino médio e no vespertino, o ensino fundamental. A instituição possui em torno de 120 servidores, contando com efetivos, efetivados e designados.
Um pouco de nossa história, que começou há 128 anos.

A Escola Normal, como chamava-se inicialmente, foi criada pela Lei nº2783, de 22 de setembro de 1881 e instalada aos 12 de julho de 1882, sob a direção do Major Joaquim de Oliveira Pena (Senador Pena).

A segunda Escola Normal funcionou no prédio do Liceu de Artes e Ofícios (atual SENAI), no ano de 1928. Contava com centenas de alunos quando foi suprimida, “por motivos de economia”, no governo do Sr. Benedito Valadares.

Em 31 de agosto de 1948, pelo governador de Minas Milton Campos, tendo como prefeito de Uberaba o Sr. Boulanger Pucci, inaugura-se a nova sede da Escola Normal de Uberaba, à rua Cel. Manoel Borges, 35, sob a direção do Professor Leôncio Ferreira do Amaral. Sua instalação foi marcada com a presença do então Secretário de Educação, Abgar Renaut. Em 1958, foram improvisadas algumas salas de aulas no fundo da escola, que acabaram desabando e pondo em risco a segurança de professores e alunos.

Leôncio Ferreira do Amaral, na década de 1950, acompanhado de suas alunas por ocasião da visita do governador Juscelino Kubitschek a Uberaba, conseguiu a doação de um terreno e a construção de um prédio, onde hoje funciona a escola, no bairro Estados Unidos. A escola foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Sua fachada representa o quadro negro, o arco o mata borrão e a caixa d’água o giz.

As obras da nova escola ficaram paralisadas por quase dois anos. Finalmente, em 10 de março de 1959, a Escola Normal Oficial de Uberaba transferiu-se para o atual prédio. Deram início às suas atividades no dia 11 de março. Meses depois, a comunidade uberabense decidiu homenagear o Professor Leôncio por ter prestado relevantes serviços na direção da escola, denominando-a de Escola Normal Professor Leôncio Ferreira do Amaral.

Em maio de 1970, o Professor José Thomaz da Silva Sobrinho foi nomeado diretor da Escola Normal. Pelo decreto estadual nº 12.866, de 31 de julho de 1970, a escola passou a se chamar Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco.

Ainda sob a direção do professor José Thomaz, foi desapropriada uma área de 1,707 m², na Rua Padre Zeferino, para futuras ampliações da escola.

A partir de 30 de maio de 1983, a Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco passou a ser dirigida pelos seguintes professores: Raimundo Edmundo de Freitas (30/05/1983-11/12/1988), Ademar Agreli (12/12/1988-31/12/1991), Mariana Agreli (04/01/1992-08/08/1993). Paulo Lemos de Oliveira (09/08/1993-28/06/1997), Lívia Beatriz da Silva Oliveira (11/07/1997-05/04/2004) e Maria de Lourdes Leandro Rocha (06/04/2004 aos dias atuais). Na Escola, há vários servidores que são ex-alunos, dentre eles, a atual diretora, Maria de Lourdes, e a vice, Lívia Beatriz.

A Escola desenvolve os projetos da SEE/MG, como o FIT (Formação Inicial do Trabalho) e o Escola de Tempo Integral. Há atividades que são desenvolvidas de maneira interdisciplinar como a Olimpíada de Raciocínio Lógico (prof. José Augusto Queiroz e profªMaria Luiza), a Olimpíada de Matemática e Língua Portuguesa, a Olimpíada de Esportes – onde sempre há homenagem a algum servidor da escola -, atividade de filantropia (professores: Lilian/Tempo Integral e Carlos Adão/Filosofia)– onde os alunos organizam a visita e as atividades a serem desenvolvidas em instituições; Projeto de Incentivo à Leitura, coordenado pela bibliotecária Irene Brinck, e o Projeto Semeando. Nos últimos anos do ensino médio, ocorrem as visitas monitoradas a instituições de ensino superior, como Uniube, Fazu, Facthus e UFTM”. Fonte: Informações enviada pela Escola. Novembro/2009

LOJA NOTRE DAME DE PARIS

Loja Notre Dame de Paris


Esse prédio, localizado na praça Rui Barbosa, foi construído para o Major Eustáquio, o fundador de Uberaba. Posteriormente, foi residência de Borges Sampaio, personagem fundamental da história da cidade. Adquirida pela família Ricciopo, no prédio funcionou durante vários anos a Notre Dame de Paris, famosa loja na região central. Foi demolida no início da década de 80. Situava-se no terreno onde hoje funciona o Ricciopo, inaugurado em 1988.


Foto: Autoria desconhecida


(André Azevedo da Fonseca)

Inauguração da Policlínica “Getúlio Vargas”

Inauguração da Policlínica “Getúlio Vargas”

Da dir. para esq.: Presidente Getúlio Vargas, Deputado Mário Palmério, Café Filho e Dr. Jorge Furtado, na inauguração da Policlínica “Getúlio Vargas”. Uberaba/MG, 1952.
Acervo: Universidade de Uberaba

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

MÁRIO PALMÉRIO AO LADO DAS FUNCIONÁRIAS.

Mário Palmério ao lado das funcionárias.

Mário Palmério ao lado das funcionárias da Universidade de Uberaba. Uberaba/MG, [199-].
Acervo: Universidade de Uberaba

GRANDES NOMES DE NOSSA HISTÓRIA: WHADY LACERDA

Grandes nomes de nossa história: Whady Lacerda


Lacerda é o quarto, da esquerda para a direita. Ao fundo as arquibancadas lotadas de BP.


Whady Miziara Lacerda nasceu em Pirajuba – MG, em 10 de março de 1940. Durante muitos anos construiu uma das mais belas e marcantes trajetórias de amor ao Uberaba Sport, onde foi atleta das categorias de base, jogou profissionalmente (marcando vários gols pelo Colorado), foi técnico e, finalmente, presidiu o clube. Por volta de 1954 começou a dar seus primeiros chutes no Colégio Diocesano, em Uberaba. Ingressou nos juvenis do Nacional e logo se transferiu para a mesma categoria no Uberaba Sport onde conquistou seu primeiro título no futebol. Como jogador de futebol de salão, conquistou o título mineiro pelo Jockey Club. Defendeu o time amador de Pirajuba e também a Garimpense, de Conceição de Alagoas. Retornou a Uberaba para assinar seu primeiro contrato profissional com o Nacional e jogou também no Independente, até finalmente assinar com o Uberaba.

No Colorado, Lacerda formou um grande meio campo com Tati, disputando os certames mineiros do início da década de 60, quando o Uberaba Sport representava, sozinho, o Triângulo Mineiro.

Apelidado carinhosamente de “Linguiça”, quando não estava jogando, Lacerda afundava-se nos livros. Ainda como estudante de direito foi eleito prefeito de sua Pirajuba natal. Contava então com apenas 26 anos, o mais jovem prefeito da época. Formou-se advogado em nossa cidade, ao final do ano de 1967. Em 1976, presidiu o Uberaba quando o clube estreou em campeonatos brasileiros.

Atualmente Whady Lacerda reside em Cuiabá, onde é Procurador Geral do Estado de Mato Grosso, diretor internacional do Lions e presidente emérito do Instituto Lions da Visão em Cuiabá. Pai de seis filhos, Lacerda tem sete netos e uma história que orgulha a nação colorada.


Fonte:Uberaba Sport Club.

O EX-GOLEIRO LUIZINHO, PAI DA CANTORA VANUSA

 Luiz Santos Flores


O ex-goleiro Luizinho, pai da cantora Vanusa.


Faleceu em 08/12/2011, aos 86 anos de idade, em São Simão, no estado de Goiás, o ex-goleiro do Uberaba Sport, Luiz Santos Flores. Luizinho, como era conhecido na cidade, jogou no clube na década de 50, e era pai da cantora Vanusa.

Nascido em 29 de julho de 1925, em Cachoeiro do Itapemirim (ES), Luizinho mudou-se aos 2 anos de idade para a cidade de Cruzeiro (SP), onde deu os primeiros passos no futebol. Atuou nas campanhas do bi-campeonato do Triângulo (1954-1955) e deixou o clube em 1957, tendo uma breve passagem pelo Independente.

Após deixar o futebol formou-se em eletrônica e nos últimos anos de sua vida chegou a trabalhar com reforma de móveis antigos na cidade de Franca onde morava outro dos filhos de Luizinho, o também ex-goleiro Marcelo Flores, vice-campeão brasileiro em 1996 pela Portuguesa e com passagem por vários clubes do futebol brasileiro. Atualmente Luizinho residia na cidade goiana de São Simão e em 2009 chegou a comparecer ao III Encontro dos ex-atletas e amigos, realizado anualmente em nossa cidade.

Sua relação complicada com a filha famosa não impediu que fosse citado, juntamente com o Uberaba Sport, em uma música composta e gravada por Vanusa na década de 70, que falava de sua vida em nossa cidade.


Abaixo a transcrição da música:


Um abraço pro Chico

Composição: Mário Campanha e Vanusa


O Povo do Uberaba

sempre acreditou em mim

Eu vim prá cidade grande

e venci


Uberaba Esporte Clube

Era o time favorito

Meu pai jogava no gol

e eu no grito


Eu pensava na eternidade

Que o bom era ser importante

Quando o importante

é ser bom de verdade


O socite do Jóquei Clube

Me barrava todo mês

Filha de gente pobre

não tinha vez


Aos amigos de infância

Eu disse e acreditei

Um dia eu viro gente

e virei


Hoje eu moro em São Paulo

Mas eu nunca me esqueci,

Do povo da minha gente,

do lugar onde eu vivi


Quando pego na viola

Prá cantar para o meu Brasil

Me sinto muito mais gente

Neste céu azul de anil


Pouco tempo eu fui ausente

Tudo tem momento certo

Consciência vem com o tempo

Eu agora estou mais perto

__


Hoje mando o meu abraço

Para o Chico Xavier

Que me deu força e coragem

Para tudo que vier


Hoje mando o meu abraço

Para o Chico Xavier

Que me deu força e coragem

Para tudo que vier


Hoje mando o meu abraço para o Chico Xavier

Hoje mando o meu abraço para o Chico Xavier

Hoje mando o meu abraço para o Chico Xavier


Hoje mando o meu abraço para o Chico Xavier

Hoje mando o meu abraço para o Chico Xavier

Hoje mando o meu abraço para o Chico Xavier


Fonte: Rafael Vanucci, filho da cantora

Árvore Gameleira (Praça Afonso Pena) Uberaba

Árvore Gameleira (Praça Afonso Pena)
“Começa na rua Artur Machado e termina, em cima, à direita, onde começa a rua Bernardo Guimarães e, à esquerda, no princípio, na rua Marquês do Paraná. Foi outrora, 1908, magnificamente ajardinada, tendo ao centro uma gameleira secular.

Abriu-se em 1889, quando a rua do Comércio, atual rua Artur Machado, se prolongou da rua Padre Zeferino até à Estação da Mogiana. Tomou nesse tempo, o nome de Praça ‘Dr. Crispiniano Tavares’ que, em 1900, se mudou para Praça da ‘República’. Em 1908 passou a chamar-se ‘Rui Barbosa’.” (PONTES, 1978, p.277-278).


Cidade de Uberaba

RUA CORONEL MANOEL BORGES

Rua Coronel Manoel Borges

Década: 1940

Foto: Autoria desconhecida

“Começa no canto inferior direito da praça Rui Barbosa e finaliza na praça Dom Eduardo. É atravessada em ponte de cimento armado pelo Córrego da Manteiga e pelas ruas Senador Pena e Das Mercês. Antes da primeira destas sai, à esquerda, a rua Major Eustáquio. Pertence à colina da Matriz até ao córrego e daqui até ao fim ao alto das Mercês. É a segunda mais importante da cidade, tôda calçada a paralelepípedos e arborizada a partir da Senador Pena.

Teve, primitivamente, o nome de ‘Rua Grande’, ou ‘Direita’, com a extensão das atuais ruas Vigário Silva e Cel. Manuel Borges até a das Mercês, sòmente, pois era aí o limite.

A Comissão recenseadora de 1880 contemplou-a com o nome de – ‘Antiga Rua Grande’ e dividiu-a em três: ‘Vigário Silva’ (até a praça Rui Barbosa), ‘Municipal’ (até a Senador Pena) e ‘Tiradentes’ (a parte restante que, mais tarde, se conheceu pelos nomes de rua das ‘Monteiras’, do ‘Felício’ etc.)
Nos primeiros anos da República a rua Municipal tomou o nome de ‘Quinze de Novembro’. Pela nomenclatura de 1900, esta e a rua Tiradentes passaram a chamar-se ‘Municipal’. Em 1911, este nome se mudou para – rua ‘Coronel Júlio Bueno Brandão’, em homenagem ao mesmo, quando presidente de Minas, em visita a Uberaba, inaugurou naquele ano a Exposição Agropecuária, no dia 03 de maio.

Com a morte do Cel. Manoel Borges de Araújo, aos 02 de setembro de 1920, a rua ‘Coronel Júlio Bueno Brandão’ como homenagem ao mesmo […].

[…] perdeu êste nome e tomou o de ‘Coronel Manuel Borges’, que hoje tem.

O trecho desta rua, compreendido entre o córrego da Manteiga e a praça Dom Eduardo, antigamente conhecido por ladeira das ‘Monteiras’, do ‘Luis da Silva’, e do ‘João Mateus’, e do ‘Antônio Batista’, hoje se chama ladeira do ‘Ginásio’.”
(PONTES, 1978)                                

ESTÁDIO MUNICIPAL ENGENHEIRO JOÃO GUIDO (ESTÁDIO UBERABÃO)

Estádio Municipal Engenheiro João Guido


TÚNEL DO TEMPO: Única vez que o Estádio Uberabão lotou de verdade, jogo USC X Cruzeiro, pelo campeonato mineiro, no final de década de 1970. (Foto área clicada por Paulo Nogueira)

MUNDIAL DE HANDEBOL EM UBERABA





MUNDIAL DE HANDEBOL EM UBERABA Tudo pronto no Centro Olímpico/Univerdecidade, em Uberaba, para o campeonato mundial de handebol masculino júnior. Festa de abertura e estreia da seleção brasileira (contra o Japão) acontecem dia 19/07/2016, domingo, com abertura dos portões às 14h – e evento a partir das 16h. Acesso aos jogos do mundial é gratuito. (Fotos: Sebastião Santos) (Assessor Uberaba)

MUNDIAL DE HANDEBOL EM UBERABA – MINAS GERAIS.

Centro Olímpico/Univerdecidade

Centro Olímpico/Univerdecidade

MUNDIAL DE HANDEBOL EM UBERABA Tudo pronto no Centro Olímpico/Univerdecidade, em Uberaba, para o campeonato mundial de handebol masculino júnior. Festa de abertura e estreia da seleção brasileira (contra o Japão) acontecem dia 19/07, domingo, com abertura dos portões às 14h – e evento a partir das 16h. Acesso aos jogos do mundial é gratuito. (Fotos: Sebastião Santos) (Assessor Uberaba)


VISTA AÉREA DO SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA D’ABADIA

Vista aérea do Santuário de Nossa Senhora D’Abadia


Foto: Autoria desconhecida

Década de 1950

Fonte: Arquivo Público de Uberaba

Roberto Carlos e Chico Xavier - Uberaba

Roberto Carlos e Chico Xavier


Roberto Carlos e Chico Xavier. Todos sabem que Roberto Carlos é católico. O que nem todos sabem é que desde os anos 70. ele era grande admirador e amigo de Chico. Foto de 1992

JORNALISTAS DA SAUDOSA TV UBERABA

Jornalistas da saudosa TV UBERABA


TÚNEL DO TEMPO: Na foto abaixo, integrantes do jornalismo da saudosa TV UBERABA. A partir da esquerda, Luiz Gonzaga, Ângela Terra, cinegrafista Paulão, eu, Moacir, Paulo Silva e Simphronio Veiga, e de costas o cinegrafista Geraldinho, em 1974.
(Paulo Nogueira)

FLORADA DOS IPÊS COLORE A PRAÇA DO GRUPO BRASIL

Florada dos ipês colore a Praça do Grupo Brasil
Florada dos ipês colore a Praça do Grupo Brasil 11h25 em 15/07/2015.– Uberaba – MG.
Foto: Antônio Carlos

GRUPO ESPÍRITA DA PRECE, 17 DE JUNHO 1983 (UBERABA MG)

Grupo Espírita da Prece

(EMMANUEL/CHICO XAVIER)

Grupo Espírita da Prece, 17 de junho 1983 (Uberaba MG)
Convidados difíceis
(Os assistidos insatisfeitos nas atividades beneficentes)
1 A caridade, em algumas ocasiões, encontra problemas aparentemente contraditórios.
2 Aparecem os irmãos necessitados, diante dos recursos assistenciais que se lhes reserva; e o júbilo da gratidão lhes brilha no olhar, a iluminar-lhes a face antes pálida e triste.
3 Entretanto, para logo se destaca o grupo dos insatisfeitos.
4 Muitas vezes se aproximam dos amigos que lhes entregam o carinho materializado da beneficência e reclamam com azedume.
5 Habitualmente, afirmam-se lesados na expectativa que mantinham acerca das doações que recolhem.
6 Desejariam obter os recursos que não lhes foram doados.
7 Referem-se a privações ocultas.
8 Relacionam as doenças de que se acreditam portadores.
9 Quereriam mais dinheiro e mais facilidades, além dos benefícios que lhes são oferecidos e, em muitos casos, se desmandam em acusações gratuitas e indiretas.
10 Se integras essa ou aquela equipe de assistência aos irmãos em penúria e se te vês à frente desses companheiros inconformados, silencia, sempre que lhes não possas atender as exigências.
11 Sobretudo, não lhes reproves a dor.
12 Quase todos esses amigos que descambam para a queixa indébita são nossos associados de existências do pretérito que se transviaram, um dia, nos abusos da finança e do poder.
13 Menosprezando os valores que a vida lhes confiou, ignoram presentemente como aceitar a carência e a provação.
14 Não lhes acolhas as lamentações no vinagre da crítica. Ao invés disso, escuta-lhes as referências descabidas com serenidade e entendimento. 15 São todos eles herdeiros de Deus, tanto quanto nós, e convidados de Cristo, para o banquete da beneficência, do qual te fazes servidor. 16 Junto deles, nossos irmãos descontentes, é que descobrimos, com mais segurança, o ensejo de aprender como entesourar as forças da humildade e a maneira mais fácil de acender, em nosso próprio espírito, a luz da abnegação.
.Emmanuel
(Grupo Espírita da Prece, Uberaba (MG), 17 de junho de 1983).