A controvérsia em que estão envolvidos carnavalescos da “Imperatriz Leopoldinense”, do Rio de Janeiro e fazendeiros de todo o Brasil, liderados pela ABCZ de Uberaba, rende alguns contornos e merece alongar um pouquinho em comentário. O tema da escola carioca” Xingu- o clamor que vem da floresta”, mostra uma realidade brasileira. Não é segredo, embora a grande imprensa brasileira, “finge não ver, nem ouvir e muito menos registrar nas lentes da TV”, que a região amazônica prolifera uma quantidade absurda de pastores dito evangélicos americanos que, além de doutrinar os nossos silvícolas à sua religião, não escondem seu principal “trabalho”: pesquisar, extrair e roubar as riquezas da Amazônia. A extração do ouro, prata e outros riquíssimos minerais que vão enriquecer os projetos espaciais do governo americano. A devastação da nossa flora verdejante de plantas medicinais, a fauna fantástica exportada para os EE.UU., é de estarrecer e corar a face do mais humilde brasileiro !
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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
A equipe de natação da Associação Esportiva e Cultural de Uberaba.
Equipe de Natação da Associação Esportiva e Cultural de Uberaba |
Ano: 1942
A equipe de Natação da Associação Esportiva e Cultural de
Uberaba.
Da esquerda para direita, Hércules, Raimundo Sarkis, Júlio, Cícero,
Reynildo Chaves e Vicente.
Foto:
Autoria desconhecida
(Acervo
pessoal da família Chaves Mendes)
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
ENSAIOS DE CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA
DE GUIDO BILHARINHO
Uberaba (livraria Lemos & Cruz, av. Maranhão, 1419) Outras Cidades (pelo e-mail
guidobilharinho@yahoo.com.br, mediante cheque ou vale postal para Caixa Postal 140 - Uberaba,
38001-970 - ou depósito CEF, Ag. 2854, c/c 01000101-2). Valor único: R$ 23,00 o exemplar.
O FILME MUSICAL
(de 2006 - 292 p.)
Análises dos principais musicais do cinema, a
exemplo de O Picolino, Os Sapatinhos Vermelhos,
Sinfonia de Paris, Cantando na Chuva, A Roda da
Fortuna, Cármem Jones, Sete Noivas Para Sete Irmãos,
Cinderela em Paris, Amor, Sublime Amor, Cabaret,
Hair, Fama e Chorus Line, entre outros.
O FILME DRAMÁTICO EUROPEU
(de 2010 - 360 p.)
Análises de filmes dos cineastas René Clair, Jean Vigo, Jacques Feyder, Jean Renoir, Alain Resnais,Jacques Tati, Claude Chabrol, De Sica, Rossellini,Bertolucci, Ettore Scola, Carlos Saura, Almodóvar,David Lean, Carol Reed, Fritz Lang, Wim Wenders,Karel Reisz, Cacoyannis, Carl Dreyer, Lars Von Trier,Max Ophuls, Andrzej Wajda, Costa Gravas e outros.
KUROSAWA E VISCONTI
(de 2013 - 292 p.)
Apresentação e análise das filmografias desses cineastas desde os filmes iniciais surrealistas de Buñuel, realistas de Kurosawa e neorrealistas de Visconti.
Uberaba (livraria Lemos & Cruz, av. Maranhão, 1419) Outras Cidades (pelo e-mail
guidobilharinho@yahoo.com.br, mediante cheque ou vale postal para Caixa Postal 140 - Uberaba,
38001-970 - ou depósito CEF, Ag. 2854, c/c 01000101-2). Valor único: R$ 23,00 o exemplar.
CURSO DE FORMAÇÃO DE LEITORES E ESCRITORES DE NARRATIVAS CURTAS
Biblioteca Pública Municipal Bernardo Guimarães - Foto:Enerson Cleiton |
Escritor, jornalista, editor, tradutor e orientador de laboratórios
de ficção e não ficção em São Paulo
Dias 30/01 a 03/02/17
(18h30 às 21h30)
Cinco aulas de três horas cada
Biblioteca Municipal de Uberaba
Informações e Contato
Acesse em: https://www.catarse.me/laboratorio_de_escrita_contos_para_o_proximo_milenio_com_ronaldo_bressane_em_uberaba_mg_1678?ref=facebook&utm_source=facebook.com&utm_medium=social&utm_campaign=project_share_insights
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RONALDO BRESSANE,
Uberaba
Primeiros Filmes de Júlio Bressane
CARA A CARA
O Tudo e o Nada
Guido Bilharinho
Quando Júlio Bressane (Rio de Janeiro/RJ, 1946-) - um dos
mais importantes cineastas do mundo contemporâneo - estreia no longa-metragem
com Cara a Cara (1967), a estética cinemanovista está praticamente exaurida,
sobrevivendo, ainda, em espécimes realizados apenas pelos seus prógronos, em
tentativa de correspondência com a nova realidade objetiva e subjetiva
emergente, antagonizadora das bases teóricas e políticas fundadoras do cinema
novo.
As novas
gerações jazem política, social e culturalmente sufocadas e alijadas de toda
possibilidade de interferência e influência no contexto.
Cara a Cara
emerge, pois, num momento de interseção, no qual a liberdade e os ideais do
passado recente, sepultado pelo golpe militar de 1º de abril de 1964 - dito de
31 de março - ainda lutam por espaço de ação e atuação, que lhe seria total e
provisoriamente (por alguns anos) interditado. Dos escombros dessa liberdade e
desses ideais, momentaneamente reprimidos, origina atitude de impotência,
desânimo e até desespero.
Cara a Cara é
considerado filme transicional entre o cinema novo e o cinema marginal que a
partir daí se instaura. E o é por conter em si, em amalgamada síntese, a
bipolaridade estético-política do cinema brasileiro de então.
No paralelismo
das duas estórias nele desenvolvidas encontra-se a simultânea convivência
espaço-temporal do nada com o tudo.
O
protagonista, dilacerado entre desejo inalcançável e existência anônima afogada
em rotina, tristeza, miséria e falta de perspectivas, pode muito bem
representar a impotência política e social dos segmentos sociais antes
impulsivos, esperançosos e dinâmicos, mas, à época, presos de idêntica
sintomatologia.
Em contraste,
situa-se o político articulado, elegante, determinado e... inescrupuloso,
significando o predomínio e a capacidade de ação e coordenação dos grupos
dominantes antes acuados e temerosos.
O filme reúne
e põe lado a lado, pois, as duas faces da mesma moeda brasileira no momento que
passa, isto é, na oportunidade de sua própria realização.
Por ambos os
aspectos humano-sociais e políticos abordados traduz visão haurida do cinema
novo, que, então, por sinal, lança alguns de seus filmes onde mais diretamente
focaliza a atuação dos grupos dominantes em contraposição à ação (ou inação)
das classes sociais dominadas.
Assim, sob
tais enfoques, constitui revelação denunciadora das manobras e propósitos dos
primeiros e amostragem das condições de vida de elemento símbolo das segundas,
formalizando crítica da situação do país.
Contudo, e
isso o distingue e o eleva acima da média, mesmo sendo filme de estreante, não
a faz direta, parcial e primariamente. Basta-lhe, a Bressane, recriar os
ambientes físico-sociais onde vivem e agem as personagens e, mais importante, o
modo de ser de suas duas figuras emblemáticas: o servidor público e o político.
A disparidade
visual, social e cultural que estabelece entre esses mundos torna-se mais
profunda e grave por sua proximidade física, mesmo e até por isso, não se
tocando, não se encontrando nem, muito menos, se comunicando.
Essas
contiguidade e contemporaneidade ampliam e exacerbam o distanciamento abismal
que os separa e aparta.
Nada mais
apropriado para fixar esse antagonismo irremediável do que a impossibilidade de
realização do mais orgânico dos impulsos, o sexual.
O contato
desses dois mundos antípodas dá-se por meio do maior dos desencontros
possíveis, quando as forças paroxísticas que às vezes governam o ser humano,
por emergidas inopinadamente do fundo recalque de sua natureza e dos elementos
que a compõem e a conformam, entram em insopitável ebulição, desencadeando o
caos, o crime, a violência.
O abismo
entre essas classes, entre as benesses e possibilidades que aureolam uma e as
agruras, carências e impossibilidades que manietam, confinam e sufocam outra,
é, então, transposto, mesmo sendo verticalmente profundo e horizontalmente
amplo.
No choque daí
resultante igualam-se os desiguais, porque, só aí e então, põe lado a lado o
que seus representantes realmente são: simples seres humanos.
Todas as
barreiras caem face à tragédia humana, a mais violenta e radical, que, de uma
vez por todas e em definitivo, sela a desigualdade, deflagrando o ódio.
Tal
encaminhamento e desfecho da trama poderia, no entanto, constituir e desaguar
em mero e espúrio dramalhão, como inúmeros que infestam telas, livros e palcos,
ofendendo a inteligência.
No entanto,
no caso, mercê de concepção e propósito conjugados com seguro domínio dos meios
expressionais do cinema, tem-se depurado, parcimonioso e adequado tratamento
temático e formal, que redunda contido e equilibrado. O uso sofisticado da
imagem e das possibilidades dos movimentos e enquadramentos da câmera aliado à
seleção rigorosa e criteriosa dos décors de interiores e de locações e aspectos
dos exteriores resultam, por sua vez, em construção fílmica de rara beleza
imagética num filme de requintada elaboração estética sob a simplicidade de seu
aparato infraestrutural.
(do livro Seis Cineastas Brasileiros. Uberaba,
Instituto Triangulino de Cultura, 2012)
(Leia na página Obras-Primas do Cinema Brasileiro
toda segunda-feira novo artigo -
______________
Guido Bilharinho é advogado atuante em Uberaba, editor da
revista internacional de poesia Dimensão de 1980 a 2000 e autor de livros de
Literatura (poesia, ficção e crítica literária), Cinema (história e crítica),
História (do Brasil e regional).
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Troféu Raimundo Sarkis - 2016 - Uberaba
Imagens do interior do Cemitério São João Batista em Uberaba
Portão do Cemitério São João Batista em Uberaba
Capela do Cemitério São João Batista em Uberaba
Capela do Cemitério São João Batista |
Década de 1980
Imagem externa da Capela do Cemitério São João Batista em Uberaba.
Foto: Autoria desconhecida
Acervo do Arquivo Público de Uberaba.
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Troféu Raimundo Sarkis - Uberaba
Troféu Raimundo Sarkis - 2016 - Uberaba
Associação Esportiva e Cultural de Uberaba
Associação Esportiva e Cultural de Uberaba |
Associação
Esportiva e Cultural de Uberaba – Orcival e Ciro Mota (de costas) e demais
autoridades aguardando o início da natação.
Foto:
Autoria desconhecida
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Mercena Futebol Clube - Uberaba
Palestrinha do Diocesano - Uberaba
Time de Vôlei da Associação Esportiva e Cultural de Uberaba.
Sensei Hikio Okotozowa e Tranquilo Baliana
Sensei Hikio Okotozowa e Tranquilo Baliana |
Nesta foto aparece, Sensei Hikio Okotozowa e Tranquilo Baliana,em 1968.Quando Tranquilo Baliana foi o primeiro campeão mineiro de judô juvenil de Uberaba, e também considerado o atleta mais técnico deste campeonato.
Foto: Autoria desconhecida
(Acervo pessoa de Tranquilo Baliana)
O Jornal Lavoura e Comércio
Fachada do jornal Lavoura & Comércio. |
Da historiadora e superintendente do Arquivo Público de Uberaba, Marta Zednik de Casanova, recebi o release que apresento a seguir:
“O Jornal Lavoura e Comércio foi fundado em 1899. A última edição do Jornal circulou em 23 de outubro de 2003, quando teve seu imóvel lacrado em virtude de falência da empresa. A coleção é composta de 227 volumes (27.550 edições) e 900 mil fotografias. O jornal é centenário e de grande valor histórico para Uberaba e região. É considerado o jornal mais antigo de Minas Gerais e o terceiro mais antigo do Brasil. Em 26 de novembro de 2013 o Prefeito de Uberaba Paulo Piau, sensível às questões culturais e sociais viabilizou o arremate do acervo jornalístico e fotográfico no valor de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais). Isso significa uma grande conquista para Uberaba e região. A Superintendência de Arquivo Público receberá o acervo procedendo ao seu restauro e a digitalização e disponibilizando-o para consulta aos historiadores, pesquisadores, instituições de ensino e comunidade uberabense, fortalecendo assim o direito pleno à cidadania no que se refere à Lei de Acesso a Informação”. Posso dizer, sem medo de errar, que essa foi melhor notícia cultural sobre Uberaba que recebi no ano de 2013 até aqui.
Lembro-me da tristeza que abateu sobre os filhos de Uberaba aqui residentes ou alhures quando no dia 23/10/2003 cerraram as portas daquele matutino nascido a 06/07/1899. Mário Prata, nosso conterrâneo e colunista do Estadão, me fez ir às lágrimas com a crônica “Fecharam o Lavoura e Comércio”, que para mim foi um epitáfio.
Lembro-me também da reunião promovida pelo Fórum Permanente dos Articulistas de Uberaba e Região nas dependências do Lavoura e Comércio no dia 08/04/2005, com o intuito de reerguê-lo. Ali assinamos um manifesto nos seguintes termos: 1º-“As edições existentes em arquivo, representam e encerram inapagável passado histórico, cuja preservação cabe a todos nós. Para tanto, conclamamos nossas autoridades a voltarem suas atenções ao ACERVO que ora visitamos, reconhecendo com isso o importante papel desempenhado pelo jornal LAVOURA E COMÉRCIO na vida nacional”. Infelizmente não fomos ouvidos pelas autoridades da época, cujos nomes estão na história como omissas.
Hoje vemos o resgate do jornal em benefício da cultura que, me permitam dizer, é como se eu estivesse desmemoriado e encontrasse o remédio capaz me devolver a memória.
Aos que lutaram para ver de volta o arquivo histórico do nosso Lavoura e Comércio; e aos que cruzaram os braços também, nada mais pertinente do que lhes dedicar a trova do jornalista Quintiliano Jardim: “Do mundo nada se leva / Além do bem que se faz / Riqueza, orgulho e vaidade / Tudo fica para trás”.
João Eurípedes Sabino
Fachada do jornal Lavoura & Comércio - Uberaba
domingo, 22 de janeiro de 2017
Fotógrafo Nau Mendes e o jogador Tostão no vestiário do Estádio Municipal Engenheiro João Guido
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