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quinta-feira, 23 de maio de 2019

LEMBRANDO AINDA...

Homenagear, figuras marcantes da vida social, classista e assistencial da nossa tão querida terrinha. Aqueles que despertaram com inefável amor, doar a Uberaba seu magnífico quinhão
Depois de lembrar empresas e instituições, não é justo deixar de registrar e comentar, além de de cidade culta, civilizada, ordeira e progressista. Não é saudosismo piegas, mas, sim, um preito de gratidão e reverência àqueles que enalteceram, com galhardia, a nossa terra. 

Mário Palmério e Fidélis Reis, figuram na “galeria de honra” pelo que representaram na política. Hildebrando Pontes e José Mendonça, cultores maiores da nossa história. Jose´Humberto e João Gilberto Rodrigues da Cunha, Henrique Kruger, Humberto Ferreira, Hélio Angotti e José Soares Bilharinho, na avançada medicina de Uberaba. Louvores à Pelegrino Esselin, Eliseu Batista, Hitler Pimenta, Edmundo R. Cunha Filho, expoentes máximos da nossa Odontologia. Junto a eles, Secundino Lóes e Ferreira Tuka.

Registre-se a têmpera empresarial de Pedro Salomão e Toniquinho Martins, precursores do nosso empreendedorismo na construção civil. Como não homenagear professores do gabarito de um George Calapodopulus, Pepão, Pepinho, José Geraldo Guimarães, no ensino médio. E lembrar de donas Hilda Martins, Esmeralda Bunazar, Adilia França e Gláucia, no ensino primário... Nas artes plásticas, não se pode olvidar de Antenógenes Magalhães e Ovidio Fernandes. Na música, as figuras exponenciais de Joubert de Carvalho e Antenógenes Silva.

Não dá para esquecer o talento de Augusto César Vanucci na TV brasileira . Na Assistência Social, rendemos homenagens à Aparecida Conceição Ferreira e Aspásia Cunha Campos. No futebol, a saga do médico e jogador da seleção brasileira de 38, Álvaro Lopes Cançado, o Nariz e Gilberto Perez, o único uberabense campeão sulamericano com a camisa da seleção “canarinho”. O mundo conheceu a mediunidade de Chico Xavier, mais de 400 livros escritos. Chico imortal !

Engenheiros do porte de Carlos Simoneck e Wilson Nassif, engrandeceram a profissão na santa terrinha. Na comunicação, jamais serão esquecidas as figuras maiúsculas de Ataliba Guaritá Neto (Netinho), pai e filho, Quintiliano e Raul Jardim, os irmãos Jorge e Farah Zaidan, os três Ruis famosos, Mesquita, Miranda e Novaes, Ramon Rodrigues, Joel Lóes, Toninho e o filho, Edinho Quirino, marcaram época.

No catolicismo, Juvenal Arduini, D.Alexandre Amaral e Padre Thomaz Prata, o Pratinha, são inesquecíveis, assim como, no espiritismo, dr. Inácio Ferreira, Celso Afonso, José Ribeiro, Antusa Martins e Maria Modesto. Uberaba, árvore frondosa que sempre produziu bons frutos. À sua sombra, abrigam figuras maravilhosas. Por mais que tentem prostituí-la, ela mantém-se altiva, impune às impurezas, aos ataques que lhes são dirigidos.

Uberaba, forte,altaneira, imbatível, resistente; não se abate por mais que insistam em derrubá-la. A era dos “ postiços”, está chegando ao fim. O tempo é inexorável...


Luiz Gonzaga de Oliveira


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Cidade de Uberaba

sexta-feira, 29 de março de 2019

Noite histórica

E a casa esteve com sua lotação esgotada na noite da última terça-feira, 26/03/2019. O lugar é a Academia de Letras do Triângulo Mineiro e as presenças foram de universitários representantes dos Diretórios Acadêmicos do IFTM, Fazu, Uniube, UFTM e seus renomados Mestres, além do Programa U+20 e da Diretoria de Turismo da Prefeitura Municipal de Uberaba. Soma-se o apoio do Museu do Zebu da ABCZ, representado por Thiago Ricioppo e Maria Goretti dos Santos, além da empresa Bela Vista Cultural, capitaneada pelo megaeditor Fábio Ávila. Foi uma noite histórica! 

Projetado para ser um evento simples por Carlos Mardegan, como deveras foi, algo beirou as raias do infinito, quando cada um dos presentes, todos amantes das letras, se identificaram com o pensamento do ambiente que era o de valorizar e oportunizar a afloração de suas escritas.

A Casa criada por José Mendonça, Edson Prata e Juvenal Arduini, lá nos idos de 1962, abre espaço para que a juventude se aproxime e almeje ocupar ali uma cadeira, quem sabe a minha (32), no momento oportuno. Em cada olhar, em cada semblante e postura vimos frente a frente jovens, cujas vidas e condutas diferem muito do que comumente assistimos. Usaram o coração e a sensibilidade quando Fábio Ávila chamou alguns deles à frente para declamarem poemas escritos por alunos do ensino médio. Vi lágrimas correrem naquelas faces.

O projeto de entrelaçar os Acadêmicos com estudantes de todos os níveis vem de longa data, porém, para levá-lo à materialização, reconheçamos, havia um caminho longo a percorrer. Com o advento da sede própria doada pela Universidade de Uberaba, esse caminho encurtou sobremaneira. E agora vamos percorrê-lo sempre, realizando eventos de natureza cultural.

A abordagem sobre o Arquivo Público de Uberaba, feita pela Superintendente Marta Zednik de Casanova, e os relatos de Paulo Fernando Silveira, em referência às suas obras, foram pontos de destaque com os quais a nossa Casa de Letras brindou os presentes. Ambos, na condição de Acadêmicos, enfocaram seus temas em nome da Academia.

Nosso Sodalício, como entidade cultural sem fins lucrativos, não tem muito a oferecer no campo material, entretanto, no imaterial seus alcances vão muito além do que as vistas alcançam. O que farão aqueles universitários com o que puderam interagir na data histórica de 26/03/2019 no seio da Academia de Letras do Triângulo Mineiro? Ali estavam vários “Machado de Assis”. Disso não tenho dúvidas. Basta que tenham “uma alavanca e um ponto de apoio”, segundo o sábio Arquimedes. A nossa ALTM sempre será essa alavanca e esse ponto de apoio.


João Eurípedes Sabino -Uberaba/MG/Brasil.

Membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.

Cronista do Jornal da Manhã e Rádio Sete Colinas.


Cidade de Uberaba

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Monsenhor Juvenal Arduini

Monsenhor Juvenal Arduini

Juvenal Arduini nasceu em Conquista (MG), em 28 de novemro de 1918, filho de José Arduini e Antónia Ângela Bizzinotto.
Fez o curso primário em escolas rurais e era neste meio que vivia e trabalhava com a família. Em 1932, Juvenal Arduini deixou Conquista e veio para Uberaba estudar. Permaneceu em Uberaba por cinco anos estudando no Seminário São José e no Colégio Diocesano.
Em 1937, foi para Belo Horizonte a fim de fazer o curso de Filosofia e Teologia no Seminário do Coração Eucarístico de Jesus, onde fez sua primeira pregação, em maio de 1939.
Foi ordenado padre por Dom Alexandre Gonçalves do Amaral, na Catedral de Uberaba, em 8 de dezembro de 1942 e celebrou sua primeira missa solene em Conquista.
Juvenal Arduini dedicou sua vida à juventude, primeiro no Seminário São José e no Colégio Diocesano e, depois, nas Faculdades por onde lecionou em Uberaba. Pela sua dedicação aos jovens, foi agraciado com o título de Monsenhor.
Foi Reitor do Seminário São José, fundou o Instituto Superior de Cultura e a Academia de Letras do Triângulo Mineiro, onde ocupa a Cadeira n9 5.
Participou da criação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Santo Tomás de Aquino, foi professor fundador da Faculdade de Medicina, da Faculdade de Ciências Econômicas, da Faculdade de Zootecnia, além de passar pela Faculdade de Enfermagem Frei Eugênio e pela Universidade de Uberaba.
É membro efetivo das seguintes associações: Societá Internazionale Tommaso d’Aquino, de Roma; International Society for Metaphysics, de Washington; World Phenomenology Institute, USA; Associación Católica Interamericana de Filosofia; Sociedade Brasileira de Filósofos Católicos e Associação Profissional dos Escritores do Estado de Minas Gerais. Começou a escrever artigos quando era estudante de filosofia e tornou-se escritor, fazendo imprimir suas idéias, reflexões, conhecimentos e experiências de ver e de viver. Publicou várias obras, além de artigos em revistas e jornais.
Ao lado de intensa atividade intelectual, pedagógica e pastoral, trabalha com os doentes dos hospitais e busca o recolhimento na oração.
Paolinelli, Sônia Maria Rezende. Coletânea Biográfica de Escritores Uberabenses. Uberaba (MG): Sociedade Amigos da Biblioteca Pública Municipal “Bernardo Guimarães”, 2009. 124 p