terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Time Palestrinha Diocesano - Uberaba

Time Palestrinha Diocesano

Ano:1949


Time Palestrinha Diocesano.


Foto: Autoria desconhecida


(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)

Troféu Raimundo Sarkis - 2016 - Uberaba

Raimundo Sarkis e Luís Alberto Medina.


Raimundo Sarkis e Luís Alberto Medina, Presidente da Funel.


Foto: Autoria desconhecida


(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)                    

Imagens do interior do Cemitério São João Batista em Uberaba

 Interior do Cemitério São João Batista


Década de 1980


Imagens do interior do Cemitério São João Batista em Uberaba.

Foto: Autoria desconhecida

Fonte: Arquivo Público de Uberaba.

Portão do Cemitério São João Batista em Uberaba

 Cemitério São João Batista
Década de 1980


Imagem principal do Portão do Cemitério São João Batista em Uberaba.


Foto: Autoria desconhecida


Acervo do Arquivo Público de Uberaba.




Capela do Cemitério São João Batista em Uberaba

Capela do Cemitério São João Batista



Década de 1980


Imagem externa da Capela do Cemitério São João Batista em Uberaba.



Foto: Autoria desconhecida



Acervo do Arquivo Público de Uberaba.

Troféu Raimundo Sarkis - Uberaba

Troféu Raimundo Sarkis - 2016



Troféu Raimundo Sarkis - 2016

Raimundo Sarkis e o professor Alexandre Almeida, da Aquática.

Foto: Autoria desconhecida

(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)

Troféu Raimundo Sarkis - 2016 - Uberaba

Troféu Raimundo Sarkis - 2016 


Raimundo Sarkis premiando o atleta Agenor, de Araguari 

Foto: Autoria desconhecida 

(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis) 

Associação Esportiva e Cultural de Uberaba


Associação Esportiva e Cultural de Uberaba




Associação Esportiva e Cultural de Uberaba – Orcival e Ciro Mota (de costas) e demais autoridades aguardando o início da natação.

Foto: Autoria desconhecida

(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)

Mercena Futebol Clube - Uberaba

Mercena Futebol Clube


Mercena Futebol Clube

Foto:Autoria desconhecida

(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)

Palestrinha do Diocesano - Uberaba

Palestrinha do Diocesano.

Data: 1943


Palestrinha do Diocesano


Foto: Ângelo Prieto


(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)

Time de Vôlei da Associação Esportiva e Cultural de Uberaba.

Time de Vôlei da Associação Esportiva e Cultural de Uberaba.

Data provável 1948 



Time de Vôlei da Associação Esportiva e Cultural de Uberaba.


Em pé:Aldo,Haroldo,Sarkis,Dorival Cicci.


Agachado: Nunão,Pascoal Valença


Foto: Autoria desconhecida

(Acervo pessoal de Raimundo Sarkis)

Sensei Hikio Okotozowa e Tranquilo Baliana

Sensei Hikio Okotozowa e Tranquilo Baliana



 Nesta foto aparece, Sensei Hikio Okotozowa e Tranquilo Baliana,em 1968.Quando Tranquilo Baliana foi o primeiro campeão mineiro de judô juvenil de Uberaba, e também considerado o atleta mais técnico deste campeonato.

                      
Foto: Autoria desconhecida

(Acervo pessoa de Tranquilo Baliana)                
    

O Jornal Lavoura e Comércio

  Fachada do jornal Lavoura & Comércio.


Da historiadora e superintendente do Arquivo Público de Uberaba, Marta Zednik de Casanova, recebi o release que apresento a seguir:

“O Jornal Lavoura e Comércio foi fundado em 1899. A última edição do Jornal circulou em 23 de outubro de 2003, quando teve seu imóvel lacrado em virtude de falência da empresa. A coleção é composta de 227 volumes (27.550 edições) e 900 mil fotografias. O jornal é centenário e de grande valor histórico para Uberaba e região. É considerado o jornal mais antigo de Minas Gerais e o terceiro mais antigo do Brasil. Em 26 de novembro de 2013 o Prefeito de Uberaba Paulo Piau, sensível às questões culturais e sociais viabilizou o arremate do acervo jornalístico e fotográfico no valor de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais). Isso significa uma grande conquista para Uberaba e região. A Superintendência de Arquivo Público receberá o acervo procedendo ao seu restauro e a digitalização e disponibilizando-o para consulta aos historiadores, pesquisadores, instituições de ensino e comunidade uberabense, fortalecendo assim o direito pleno à cidadania no que se refere à Lei de Acesso a Informação”. Posso dizer, sem medo de errar, que essa foi melhor notícia cultural sobre Uberaba que recebi no ano de 2013 até aqui.

Lembro-me da tristeza que abateu sobre os filhos de Uberaba aqui residentes ou alhures quando no dia 23/10/2003 cerraram as portas daquele matutino nascido a 06/07/1899. Mário Prata, nosso conterrâneo e colunista do Estadão, me fez ir às lágrimas com a crônica “Fecharam o Lavoura e Comércio”, que para mim foi um epitáfio.

Lembro-me também da reunião promovida pelo Fórum Permanente dos Articulistas de Uberaba e Região nas dependências do Lavoura e Comércio no dia 08/04/2005, com o intuito de reerguê-lo. Ali assinamos um manifesto nos seguintes termos: 1º-“As edições existentes em arquivo, representam e encerram inapagável passado histórico, cuja preservação cabe a todos nós. Para tanto, conclamamos nossas autoridades a voltarem suas atenções ao ACERVO que ora visitamos, reconhecendo com isso o importante papel desempenhado pelo jornal LAVOURA E COMÉRCIO na vida nacional”. Infelizmente não fomos ouvidos pelas autoridades  da época, cujos nomes estão na história como omissas.

Hoje vemos o resgate do jornal em benefício da cultura que, me permitam dizer, é como se eu estivesse desmemoriado e encontrasse o remédio capaz me devolver a memória.

Aos que lutaram para ver de volta o arquivo histórico do nosso Lavoura e Comércio; e aos que cruzaram os braços também, nada mais pertinente do que lhes dedicar a trova do jornalista Quintiliano Jardim: “Do mundo nada se leva / Além do bem que se faz / Riqueza, orgulho e vaidade / Tudo fica para trás”.  


João Eurípedes Sabino  

Fachada do jornal Lavoura & Comércio - Uberaba

  

Fachada do jornal Lavoura e Comércio. Foto: Ricardo Prieto

O jornal Lavoura e Comércio foi um jornal brasileiro, fundado em 6 de julho de 1899 que circulou ininterruptamente até 27 de outubro de 2003.


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Cidade de Uberaba                                                                                                

domingo, 22 de janeiro de 2017

Córrego da Manteiga, atual Avenida Santos Dumont


Córrego da Manteiga, atual Avenida Santos Dumont

Década: 1970




Córrego da Manteiga, atual Avenida Santos Dumont.                                                                                


Foto: Nau Mendes


(Acervo pessoal da família Chaves Mendes)

Fotógrafo Nau Mendes e o jogador Tostão no vestiário do Estádio Municipal Engenheiro João Guido

Nau Mendes e o jogador Tostão


Fotógrafo Nau Mendes e o jogador Tostão no campo do Estádio Municipal Engenheiro João Guido, mais conhecido como Uberabão. Tostão fez sua última partida oficial pelo Cruzeiro contra o Nacional de Uberaba, nesta cidade, em abril de 1972.


(Acervo pessoal da família Chaves Mendes)

TABU faz parte da história das famílias uberabenses


O Restaurante TABU foi inaugurado em 1942 pelo comerciante Omar Andrade Rodrigues. O nome é uma homenagem do seu fundador a um restaurante também de nome TABU, que funcionava no Largo do Paissandu em São Paulo, perto do tradicional Café Caipira, na Avenida São João.
O TABU marcou época como um dos mais famosos restaurantes noturnos do interior brasileiro. Desde a sua inauguração o restaurante passou por alguns proprietários. Em 1949, assumiu o controle, o Sr. Shonusuke Ito e seu filho, Einosuke Ito (Antônio) com sua esposa Fissaco (Maria), que em 1960 até 1962 o repassaram aos irmãos Shin Ichiro Kikuichi e Yassushi Kikuichi, acompanhados de suas esposas, Olívia (Zica) e Assaco (Marcelina), que, por tradição, comandavam a famosa cozinha.
Em 1963 o TABU voltou para as mãos do cunhado de Shin e Yassú, Einosuke (Antônio) que tornou a repassá-lo, 1969, apenas ao Shin.
O TABU ganhou fama e prestígio principalmente pelo suculento filet que era servido, além é claro, tradicional sanduíche de pernil e o famoso frango ao molho pardo. Sempre frequentado por intelectuais, estudantes, notívagos de toda espécie, boêmios, jornalistas, políticos e artistas de todo o Brasil.
Infelizmente, Shin, apogeu da popularidade do TABU, 1981, faleceu e o restaurante fechou. Em 1988, os filhos de Shin, Nivaldo e Waldir, resgataram a tradição e reinauguraram o TABU, que desde 2000 é comandado apenas por Jussara e seus filhos Leandro e Adriano.
Pela tradição herdada, atendimento, higiene, qualidade e sabor dos pratos deliciosos, o TABU é sem favor, o restaurante mais frequentado pelas famílias uberabenses e visitantes.

Luiz Gonzaga de Oliveira

15/01/2017

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

DR. INÁCIO FERREIRA DE OLIVEIRA

Dr. Inácio Ferreira de Oliveira

Dr. Inácio Ferreira de Oliveira nasceu em Uberaba em 1904, filho do Sr. Jacinto Ferreira de Oliveira, antigo pecuarista, e da Sra. Maria Lucas de Oliveira.

Foi casado com a Sra. Aparecida Valicenti Ferreira.

Formado médico psiquiatra pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, atual UFRJ, exerceu com dedicação e desprendimento, o cargo de Diretor Clínico do Sanatório Espírita de Uberaba, desde a sua inauguração em 1933. 

Com desprendimento e altruísmo aceitou o convite embora declarasse não ser espírita e sim materialista.

Ao longo do seu primeiro ano de trabalho no Sanatório, Inácio Ferreira recorreu apenas aos recursos oferecidos pela medicina oficial para o diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais.

A proposta espírita para o desencadeamento da loucura e seu tratamento não era utilizada pelo médico no tratamento dos doentes. Restringia-se apenas a observar e investigar os trabalhos mediúnicos de desobsessão realizados pela principal médium do Sanatório e uma das suas idealizadoras, Maria Modesta Cravo, carinhosamente chamada de Dona Modesta.

Após um ano de observação e pesquisa sobre as tarefas mediúnicas desenvolvidas no hospital, Dr. Inácio relatou estar convencido da teoria espírita proposta para a explicação, diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais.

Declarou-se adepto do espiritismo e foi provavelmente o primeiro médico a institucionalizar as idéias de tratamento para a loucura propostas pelo médico espírita Dr. Bezerra de Menezes ( 1831/1900 ).

A partir deste momento até o seu falecimento em 1988, procurou realizar um tratamento psiquiátrico convencional mesclado à terapia espírita e reuniões de desobsessão.

Dos livros que escreveu, seis lidam diretamente com a questão da medicina e suas relações com o espiritismo: “Tens Razão” (1942) dedicado exclusivamente para combater as acusações médicas de ser o espiritismo um agente desencadeador da loucura, “Novos Rumos à Medicina I e II” (1945-1948), onde discute e exemplifica com muitos relatos de casos clínicos a proposta espírita de tratamento para a loucura, “Espiritismo e Medicina” (1941), “Psiquiatria em face da Reencarnação” (1940) e “Peregrinos da Vida” (1982).

A principal tese defendida pelo autor é que a medicina se condenou a uma enorme restrição investigativa e terapêutica ao se negar a estudar o fator espiritual nos transtornos mentais.

Apontou várias causas que poderiam ter gerado tal resistência: o dogmatismo materialista e o autoritarismo dos meios acadêmicos, presos ao magister dixit, interesses pessoais (religiosos ou financeiros), má fé e ignorância dos preceitos espíritas.

Apesar de elogiar os esforços dos psiquiatras ao longo dos anos, enfatizou a frustração na busca das etiologias e a ineficácia em grande parte dos casos tratados.

Procedimento em que um espírito desencarnado que estaria prejudicando alguém, causando-lhe sintomas, se manifesta em reuniões mediúnicas onde é aconselhado, segundo diretrizes cristãs de conduta, a abandonar sua ação maléfica sobre o paciente (Kardec, 1868).

O espiritismo, ao lado dos fatores sociais e biológicos, seria uma ferramenta imprescindível para que a psiquiatria pudesse dar um salto qualitativo, ajudando-a a melhor compreender e tratar os transtornos mentais. Aos que respondiam com ironia a esta afirmação, Ferreira relatava que suas observações eram baseadas em :

(…) “noites e dias de sacrifícios, longas horas consagradas às pesquisas e às investigações. Lembrarem-se de que elas partem de um médico cônscio das suas responsabilidades e que só resolveu publicá-las, após milhares de provas com milhares de resultados!”.

Inácio Ferreira relata inúmeros casos de pacientes tratados pela via espírita. Argumentava que o alto índice de curas obtidas, apesar de uma grande restrição de recursos, era uma das evidências a favor da teoria espírita.

Segundo um relatório com as atividades de 1934 a 1944 do Sanatório de Uberaba, 1352 pacientes deram entrada, 554 (41%) saíram curados, 210 (16%) melhorados, 163 (12%) transferidos, 341 (25%) foram retirados e 51 (4%) evoluíram para óbito.

Neste período, 423 casos foram catalogados como obsessão, sendo esta a classe diagnóstica que permitia maior percentual de cura.

Cumpre ressaltar que Kardec, Bezerra de Menezes e Inácio Ferreira escreveram suas obras numa época em que as terapias medicamentosas eram praticamente inexistentes ou pouco eficazes.

Ou seja, as obras sobre terapia espírita publicadas por estes autores foram escritas antes da chamada “revolução psicofarmacológica”, que causou muitas mudanças na prática psiquiátrica a partir da metade do século XX.

Mas o autor não negava as causas materiais, pelo contrário, dizia que “mais da metade dos pacientes encaminhados ao Sanatório, como obsediados, nada mais eram do que portadores de doenças orgânicas ou funcionais, mas de âmbito médico”.

O tratamento médico-espiritual realizado no Sanatório pelo Dr. Inácio Ferreira, bem como os as suas publicações ultrapassaram as fronteiras do movimento espírita brasileiro, alcançando a imprensa, a população leiga e pesquisadores de diversos países.

Tanto Dr. Inácio Ferreira como Dr.Bezerra de Menezes fizeram relatos de muitos casos de “curas espetaculares” obtidas através da terapia espírita.

No entanto, muito do rigor metodológico apresentado pelos ensaios clínicos atuais não existia naquele período.

Com a colaboração de Da. Modesta, do generoso filantropo Sr. Abdon Alonso y Alonso e jovens integrantes da União da Mocidade Espírita de Uberaba, Dr. Inácio Ferreira concretizou em apenas 02 anos ( 1947 / 49 ) a sua ideia-inspiração de construir o Lar Espírita – instituição para abrigar e educar meninas desvalidas. O terreno foi comprado e doado a essa instituição por Dr. Inácio.

No final da sua vida, Dr. Inácio recebeu diversas e merecidas homenagens.

Em 1979, a Associação Médica de Minas Gerais conferiu-lhe um título pelos seus 50 anos de trabalho na medicina. Em 1987, a Sociedade de Medicina e Cirurgia de Uberaba e a Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro homenagearam o médico pelo trabalho desenvolvido na cidade. Inácio Ferreira também foi um membro ativo da maçonaria, recebendo diversos títulos desta instituição.

Dr. Inácio contribuiu de modo significativo para a institucionalização das práticas e representações propostas pelo espiritismo para o diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais (influência dos espíritos e reencarnação). Além de ser o principal disseminador desses princípios tanto no Brasil como no exterior.

Fonte – Sanatório Espirita de Uberaba

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Cidade de Uberaba

INAUGURAÇÃO DO BAIRRO ALFREDO FREIRE - UBERABA

Inauguração do Bairro Alfredo Freire

Inauguração do Bairro Alfredo Freire – com a presença de várias autoridades.

O bairro Alfredo Freire se localiza ao norte, ao lado do Distrito Industrial. Está interligado a vários bairros vizinhos, como Murumbi, Pacaembu, Beija-Flor, Jardim Uberaba, Tutunas, e vários outros. O acesso ao conjunto se dá pela rodovia BR050, km 169,40, no sentido Uberlândia - Uberaba.

O Alfredo Freire começou a ser construído por volta de 1979-1980, com a invasão de pessoas desabrigadas. Assim, cada vez mais pessoas foram optando por morar neste bairro, mesmo sendo parte de uma fazenda particular. Logo depois o dono dessas terras, o senhor José Alberto Rodrigues da Cunha, resolveu lotear suas terras para essas pessoas. As chaves das casas foram entregues dia 21 de outubro de 1981. Assim surgiu o bairro Alfredo – Freire.

O bairro foi construído para ter residências populares para trabalhadores das fábricas ao redor desse local.

Esse nome foi dado ao bairro por causa de um senhor chamado Alfredo Freire, que nasceu em Portugal e veio morar no Brasil, na cidade de Uberaba.Seu filho, Alfredo Freire Junior, era um engenheiro que foi responsável pelas obras do bairro, ele deu esse nome ao bairro em homenagem ao pai.

O bairro foi construído com 1123 casas populares, um escritório da COAB (Companhia que faz o gerenciamento das casas-onde atualmente não está localizado mais no bairro) e um posto policial (que atualmente não existe mais). Não havia comércio e tinha pouca infra-estrutura. O bairro também tinha mau cheiro por ser construído ao lado de indústrias que fazem processamentos de madeira e por causas de outras indústrias. Mas atualmente esses problemas não ocorrem mais no bairro, para não prejudicar a saúde dos moradores e prejudicar o meio ambiente.

Mais os moradores ainda lutam para diminuir os barulhos das fábricas e para acabar com o descontrole e a falta de respeito das empresas para com os moradores.

Seis meses depois que o bairro foi criado, os moradores decidiram criar a Associação Amigos do Alfredo Freire, um local onde seriam feitas várias atividades esportivas,como danças, jogos e eventos culturais, para a população e também foi levado ao bairro o projeto AACAF, uma unidade de saúde básica.
A partir daí, o bairro foi tendo um crescimento da população cada vez maior e assim foram tendo vários conflitos sociais e um aglomeramento de pessoas muito grande.

Como tinha um número de pessoas muito grande, havia também um número maior ainda de crianças, então foram criadas duas escolas, uma estadual chamada Escola Estadual Henrique Von Kruger Schroeder, fundada em 1981(onde atualmente estudam por volta de 800 alunos) e uma municipal, chamada Escola Municipal Professora Stella Chaves (chamada antigamente de “Meu cantinho”) fundada em 1987(onde atualmente estudam por volta de 1.100 alunos).

Além dessas duas escolas, também foi criado um centro inter-escolar público, onde ficam crianças que os pais trabalham em um período e não podem olhar seus filhos (onde atualmente têm 300 crianças).

Com a ampliação do bairro e a aglomeração de pessoas, várias pessoas decidiram fazer um protesto para o aumento do bairro para o dono das terras ao redor do bairro. E assim foi criado o bairro Alfredo Freire 2, com mais 670 lotes.

Em 1950 foi feita a BR050. Com isso, aumentou o número de acidentes. Assim foram tomadas varias medidas para melhorar a condição das estradas que davam acesso ao bairro. Em 1993, foi criado um acesso de um Túnel para a entrada e saída do bairro, que passava por dentro do Distrito. Em 1995, o Presidente do bairro, João Gilberto Riposati (que logo se tornou vereador), entregou ao Presidente da República uma carta para a aprovação da construção do viaduto, com a ajuda do Ministro de Transporte, em Brasília. Assim, foi criado o viaduto em 1998.


(Matheus Marçal)


Data: 21 de outubro de 1981


Foto: Autoria desconhecida


Acervo: Arquivo Público de Uberaba

REMÉDIO GONOSAN

Anúncio de “Gonosan”


Isso é um anúncio de “Gonosan”, publicado no jornal Lavoura e Comércio em 1940. “O único remédio eficaz no tratamento das moléstias secretas”.


(André Azevedo da Fonseca)