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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

NOSSOS MONUMENTOS

Oi, turma !
( É triste escapar do espeto e ter que cair n brasa...)


Um bom pedaço da nossa paisagem urbana, passa despercebida pela população. Lá estão instalados os nossos principais monumentos históricos e arquitetônicos. Não são vistos e nem observados como deveria ser. A Igreja de São Domingos; às suas costas, o Mercado municipal, a Faculdade Federal de Medicina, Colégio Nossa Senhora das Dores e Igreja Santa Rita. Esses monumentos retratam a imponência histórica de Uberaba. É de chamar a curiosidade popular, estando na praça Manoel Terra, observar essas antigas construções.

Respeitosamente aos padres dominicanos, comerciantes do mercadão, ex-“cadeião” da terrinha, a garra das irmãs dominicanas, mas, a igrejinha de Santa Rita, é o símbolo maior da sacra terrinha, cartão postal da quase bicentenária cidade . O visitante que aqui aporta, alegra-se em apreciar, visitar e fotografar a igrejinha que abençoa Uberaba. Turistar na terrinha e não ver o nosso mais antigo patrimônio arquitetônico e histórico, não é recomendação que se faça.

Gabriel Toti, um dos historiadores verdadeiros e autênticos da vida de todos os tempos de Uberaba, ignorado por jovens e ignorantes ditos “ historiadores modernos”, conta, com real propriedade, que a “Santa Rita”, foi construída em 1854, por Cândido Justiniano de Lira, ex- agente dos Correios e funcionário da Câmara municipal. Alcóolatra inveterado, estava prestes a ser abandonado pela família, por não largar o maléfico vicio.

Para não ser abandonado por esposa e filhos, “Candinho”, na presença deles, jurou que a partir daquele momento, iria “largar” a bebida. A mulher passou a curtir pimenta nos garrafões de pinga. Em pouco tempo, desconfiou e depois comprovou; os garrafões estavam sempre vazios... Passou a olhar a conduta do marido até que um dia, flagrou- o com a “ boca na botija”...

Corado de vergonha, renovou o juramento. Iria construir uma capelinha em honra de Santa Rita dos Impossíveis. Deixou a bebida e cumpriu a promessa, erguendo às suas expensas, o templo. Em 1875, o comerciante Manoel Joaquim de Vasconcelos , casado há anos, tinha loucura por um filho. Fez voto que se fosse pai, iria ampliar e consertar a capela. Major Quincota” como era conhecido, cumpriu o prometido. Seu filho nasceu em 1877..

No século passado, a Igreja de Santa Rita, foi incorporada ao Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Ao correr dos anos, sempre com verba federal, a “Santa Rita”, é remodelada para alegria de todos nós uberabenses. Amanhã, eu volto. Abraços do “Marquez do Cassú”.