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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Explode Coração

Meus amigos e minhas amigas, quero confessar a vocês que este bordão, EXPLODE CORAÇÃO, que me acompanha há tantos anos, hoje quase tornou-se realidade. Tive o privilégio de ser eleito por um colegiado de notáveis do esporte uberabense como uma das 20 principais personalidades do esporte da cidade nos 200 anos de sua existência. Confesso que jamais esperava por tamanho reconhecimento ao meu trabalho de meio século. Foi com muita emoção que vi meu nome ser incrustado em uma galeria com figuras reconhecidas e lendárias das mais diferentes modalidades esportivas e categorias profissionais. Campeões do futebol, futsal, tênis, esportes paraolímpicos e outras modalidades foram eleitos em um universo de mais de 500 nomes lembrados. Entre os não atletas apenas eu, como representante da imprensa e o consagrado médico Dr. Constantino Jorge CALAPODOPULUS fomos eleitos.

Constantino Jorge e Moura Miranda. Foto/ Divulgação.

A emoção foi muito grande e gostaria de dividi-la com meus familiares, colegas de trabalho, desde o meu início de carreira na minha Tupaciguara passando por Belo Horizonte até os atuais na querida Sete Colinas e principalmente aos amigos e ouvintes razão de todo o meu sucesso. É um grande privilégio ser eternizado como integrante da história da grande cidade de Uberaba no comemoração dos seus 200 anos. Meu eterno agradecimento à todos que de uma forma ou outra participaram desta homenagem. Muito obrigado também a Fundação Municipal de Esportes e Lazer e a Prefeitura Municipal promotoras deste grande acontecimento. Foi uma honra também ser escolhido para falar em nome dos homenageados.

Moura Miranda


sábado, 20 de abril de 2019

ADEUS OLAVO

Tem pessoas que marcam nossa vida de maneira especial. Na história de meus 50 anos no rádio Olavo Sabino de Freitas Jr. Tem um capítulo especial. No meu primeiro dia de Uberaba ele se fez presente de uma maneira curiosa. Fui para o Uberabão para transmitir o que seria o meu primeiro jogo na Rádio Sete Colinas e acabou sendo o único que transmiti na Rádio Sociedade. Na verdade só meio jogo entre Uberaba e União Tijucana. Sem seu narrador, Farah Zaidan que não pode trabalhar o Olavo resolveu ser narrador. Só deu conta de um tempo. No intervalo impediu que transmitisse pela Sete me entregando o microfone da Sociedade sem nunca ter me visto na vida e entimando: se vira garoto e depois passa na redação do Jornal da Manhã, onde era diretor, para conversarmos. Foi assim que Uberaba tomou conhecimento da minha voz em um trabalho ao lado de José Vieira do Nascimento, Wellington Cardoso Ramos e Ernani Dias Duarte. Pena que o Olavo não esperou para ler esta e outras várias passagens que vivemos juntos. Descanse em paz meu Mestre e amigo. 
Em tempo: Vi uma postagem de uma jovem jornalista afirmando que Uberaba perdeu um grande homem da televisão .Pena que ela não tenha conhecido o Olavo do radio-manivela e do jornal do chumbão. Televisão é coisa fácil.

Moura Miranda


Cidade de Uberaba

terça-feira, 19 de junho de 2018

Maurílio Moura Miranda

Estava há tempo ensaiando uma oportunidade para escrever sobre um dos mais ativos profissionais da classe jornalística da terrinha: Maurílio Moura Miranda, nome de batismo. Incrível a persistência, o zelo, o trabalho que ele desenvolve na cidade. São 45 anos atuando, ininterruptamente, num só prefixo de rádio, a “ 7 Colinas”. Narrador esportivo impecável, o seu trabalho é reconhecido além fronteiras. Empolgado, apaixonado por aquilo que faz, não mede esforços, nem sacrifícios para informar e opinar, com exatidão, isenção , os fatos que seus olhos vêem , o coração sente e a voz não cala. Profissional de méritos reconhecido.

Quando deixei a direção da “Sete”, Moura , chegava de Tupaciguara, a “ terra da mãe de Deus”, no idioma indígena. Veio de “ mala e cuia”, ao lado da sua Neuza, fiel e eterna companheira. Chegou liderando audiência, fazendo amigos, ganhando o respeito dos companheiros de profissão. Não tive o prazer de trabalhar com ele, o que não invalidou o inicio de uma sincera e respeitosa amizade, que perdura e o tempo não apaga.

Moura, seguindo outros exemplos, viu o “cavalo passar arreado”. Foi prá BH., rádio Guarani. Ganhar o Brasil, pois, talento tem de sobra . Provou e aprovou. Sentiu e não gostou. A saudade apertou. Voltou .Para o mesmo “ ninho” e alegria dos amigos e ouvintes fiéis. Sua obsessão em fazer as coisas bem feitas , é digna de elogios. Transmite ao apaixonado pelo futebol, a emoção do lance do gol ( explode,coração ! ), xinga, elogia, critica. Analisa, com extrema facilidade e precisão. Há que se registrar a sua ética, linguagem , sem usar o rasteirismo chulo.

Moura Miranda, é eclético. Formado em jornalismo, professor, funcionário público municipal, publicitário; hoje, é próspero produtor rural. Mas, o que gosta mesmo é ter a “latinha” nas mãos. Microfone, é hábito, paixão, desejo “grudado” na vida. Torcedores apaixonados, de vez em quando, o xingam. Os do Nacional ,o “acusam” de “colorado”. Os do Uberaba, apregoam ser ele, nacionalista. Quer prova maior da sua imparcialidade na narração esportiva ?

Por mim, lhe teria dado menção no “Guinness book”, o livro dos recordes. Acompanhar um time de futebol, há mais de 45 anos, não tenho lembrança que exista outro no rádio brasileiro. Desde as capitais, no auge do nosso futebol, às “ bibocas’ dos grotões mineiros, lá está a voz marcante de Moura Miranda, como se narrasse um final de Copa do Mundo ...Aliás, se quisesse, estaria nas “Oropa”, transmitindo o torneio mundial.Tem” cacife” profissional ... Preferiu as campinas verdejantes das suas terras na “Santa Rosa”...

A propósito, Moura , nunca gostou do tal de “of tube”, a narração de estúdio, fofas poltronas, “telão” de cinema e água gelada. Sempre enfrentou o campo do jogo. Alí, pertinho, sentindo a emoção do espetáculo,vendo as “ feras” de perto, fosse ruim ou muito bom e nem sempre em cabines confortáveis . Já tomou muito soco nas costas, cusparadas no rosto.. .Esse , é o Moura Miranda que conheço .
Família criada, netos crescendo, Moura, ainda encontra espaço na sua agenda às atividades sociais, no Rotary e maçonaria. No rádio, “anda meio mudo”. O Nacional, adormecido. O Uberaba, sem decolar, ele vai levando a vida no rádio, comentando apenas o óbvio. Ele e outros profissionais da terrinha, cansados em “dar murros em ponta de faca”. Tivessem todos os que escolheram Uberaba para morar, a mesma têmpera, o mesmo arrojo e vontade de servir como Moura Miranda, não tenho receio em afirmar, Uberaba seria outra !

Luiz Gonzaga Oliveira