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sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Queimadas na Amazônia (*).

Um raciocínio para tentar entender as queimadas na Amazônia: antes o assunto era abordado num contexto normal como acontece nessa época do ano. Hoje só se fala em queimada, queimada, queimada! Tudo na Amazônia. Poderia ser piada se não fosse trágico.

Experimente parar na rua e fixamente olhar para o céu, de preferência apontando com o dedo indicador. Logo você será imitado por uma, mais uma...e.mais.uma.pessoa, todas.olhando.para.cima,.não...importando .qual. seja.a causa. Se alguém der um nome qualquer ao objeto que supostamente está no ar, a legião irreflexiva vai afirmar em coro: “Estou vendo o objeto”. Sem estar vendo nada. Fiz esta experiência dentro da piscina de um clube e o resultado foi.surpreendente!

     Mapa divulgado pelo Ministério da Defesa mostra alertas de focos de calor na Amazônia entre 25 e 26 de agosto de 2019 — Foto: Ministério da Defesa/Divulgação.

Assim são as queimadas na Amazônia. Atira-se no que viu para matar o que não viu. Notícias requentadas surgem a toda hora e os que as transmitem tentam a todo custo dar o tom de furo de reportagem. Aliás, toda...notícia...requentada...tem...sempre...um...destino...certo.

Minas Gerais, para não dizer de outros Estados, registra “n” focos de incêndios em áreas preservadas e não merecem citações destacadas na mídia. Por..quê? 

O foco não é o fogo, desculpando o trocadilho, e sim o que está embaixo. Enquanto debatem as queimadas na Amazônia, o subsolo nosso vai sendo destruído e as riquezas tiradas dele, a preço de banana, indo embora com o compromisso de voltarem. Voltam, mas a peso de ouro.

Não vai longe o tempo em que investido na função de perito da Justiça, inspecionei propriedades nas quais terceiros requeriam através de Plano de Pesquisa Mineral, o direito para explorar o subsolo. O dono da terra era o último a saber e não podia sustar a exploração do seu terreno. Conheci sujeito que carregava pacotes de memoriais descritivos de áreas rurais para negociá-las a terceiros sem que o dono soubesse. As áreas da Amazônia passaram por esse.processo? Não.sei.

Há dez anos ouvi de um creditado jornalista: “Temos 120 mil..ONGs..na..Amazônia”...Assustei... na... época...por não saber as causas. Hoje sabemos os porquês e interesses que envolvem o assunto. É tão delicado que a segurança nacional fica ameaçada. Que venham as chuvas para “encharcar” a Amazônia com boas notícias. E qual será o novo assunto?


(*) - João Sabino-Uberaba - MG - Brasil. 




Cidade de Uberaba