quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

UNIÃO

Roer as unhas , resmungar pelos cantos da casa, falar mal da vida pessoal do desafeto, irritar-se pelo sucesso dos outros, empenhar-s em atos maledicentes, fuxicar lembranças não verdadeiras, quase sempre fazem parte do que a sociedade alcunha de “fofoqueiro”.
É. É exatamente o que mais se ouve e vê-se em Uberaba, lamentavelmente por pessoas que não tem o que preocupar-se no dia a dia. Elas torcem para que “tudo” dê errado, para que conquistas já realizadas não prosperem, que evidências não se tornem obviedades. Afinal, é até enfadonho enumerar a “dor de cotovelo” daqueles que sejam seus partícipes , aliados de ontem e hoje. A picuinha empobrece o ser humano.
“Uberaba”, dizia o saudoso e sempre lembrado industrial Santos Guido, homem probo que nos deixou um legado de sabedoria e vivência, além de grande propulsor do progresso citadino, “essa cidade só cresce quando os seus filhos estão dormindo”. Entendemos a grande ponta de verdade na frase “guideana”. Uberaba, ultimamente, atravessa grande “pane mental”...
A inveja, a falsidade, mentiras, preguiça e puxa-saquismo, sempre existiram em nossas paragens, peemedebistas, peessedebistas e “ET caterva” políticos, não nos desmentem...UNIÃO nunca foi o forte dos nossos homens públicos. Desavenças e contradições marcam o comportamento das nossas lideranças políticas (?)
Se Uberaba não mais cresceu, desenvolveu, se o progresso ,embora firme, é mais lento que cidades vizinhas, deve-se grande parte à nossa maneira de ser. O uberabense nato, perdeu o gosto, a vocação para a política de servir à coletividade. Afastou-se dos embates políticos, acovardou-se da disputas dos pleitos eleitorais, entregou-se aos prazeres pessoais, refastela-se em poltronas macias, viaja pelo mundo inteiro acompanhado da família, manda fotos para as colunas sociais e dane-se a cidade onde ganha o seu honrado dinheirinho. 
Foi aí que apareceram os “forasteiros de plantão”. Vendo o vazio das lideranças, a inércia política dos homens da terrinha, tomaram os seus lugares. Tornaram-se prefeitos, deputados estadual e federal e tomaram conta da cidade, sob as vistas complacentes e preguiçosas de uma cidade órfã de lideranças. Quem quiser desmentir, por favor, atire a primeira pedra....
Nossa terra é dadivosa, a cultura inerente até a vontade do povo; somos gente ordeira e trabalhadora.Aqui viveram personalidades famosas da vida brasileira,Chico Xavier, Mário Palmério, Alaor Prata,Joubert de Carvalho, Augusto César Vanucci, Campos Carvalho, Adib Jatene, apenas para citá-los, sem o ranço da raiva, da falta de humildade, do nariz empinado, que não condizem com os nossos foros de civilização e cultura.
Está passando da hora de Uberaba mostrar ao Brasil que tem filhos ilustres, nascidos na terrinha e que trabalham em todas as frentes para a nossa indesmentível vocação de vencedores, propulsores do progresso, políticos atuantes e projeção nacional. É preciso romper esses tolos padrões de tradição, apagar frases que os inautênticos apregoam, mormente quando no exercício de gestores públicos , ao abraçar um companheiro de equipe,falam , ao pé do ouvido de quem está mais perto:
-“Está na hora de trocar falsidades”...

E ir ao encontro do “amigo”, dando-lhe um caloroso abraço...


Luiz Gonzaga de Oliveira