quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Periódicos Culturais de Uberaba – Guido Bilharinho

Periódicos Culturais de Uberaba – Guido Bilharinho



Guido Bilharinho nasceu no Distrito de Jubaí, município de Conquista. Cursou Direito na Faculdade Nacional de Direito, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e trabalhou na editora José Aguilar. É reconhecido como um dos ativistas culturais mais importantes de Uberaba, pois além de já ter presidido a Academia de Letras do Triângulo Mineiro, é pesquisador, escritor e coordena o Instituto Triangulino de Cultura.

O autor explica “conquanto o título, o presente livro não é história, não obstante a matéria de que é feito o seja. História, como se sabe se propala, é ciência, que pressupõe, antes de tudo, acesso, estudo e análises das formas primárias (documentos originais, notadamente) e articulação contextualizada dos fatos e acontecimentos em suas causalidades, condicionantes, inter-influências, identidades e conflitos internos, vinculações extrínsecas e intercomplementariedades para atingir um sentido e captar seus significados, de modo a estabelecer, estrutural e conjunturalmente, a indispensável conexão entre o recorte espaço-temporal e seus referentes externos. Outras exigências ainda permeiam a ciência histórica, que exige, como todo trato científico, formação cultural e técnica específica”.

Após essa explicação ao leitor, Guido informa que realizou um levantamento em jornais, “inventariação fática que abre pistas e perspectivas para investigação e análise histórica”.

A obra apresenta uma ordenação cronológica de fatos da cidade e contém índices que ajudam na localização dos acontecimentos: a) onomásticos (pessoas; instituições, empresas, organizações e empreendimento; livros e publicações; topônimos e prédios; generalidades); b) de ilustrações (fotos; mapas e organogramas; quadros e desenhos). A primeira parte, ‘Antecedentes’, apresenta as Primeiras Bandeiras – em 1590, destaca o ano de 1722, no qual a bandeira de Anhanguera pernoita em Uberaba e segue até o final do século XVIII. As outras avançam – ano a ano – registrando os acontecimentos mais importantes, após a fundação da cidade, no século XIX, até o ano de 1929.


(Marise Diniz)