terça-feira, 3 de janeiro de 2017

JOSÉ WILSON PRATA, ERA SEU NOME DE BATISMO

Pratinha


José Wilson Prata, era seu nome de batismo. Até os amigos , com dificuldade, sabiam seu nome. Só diminutivo era conhecido: Pratinha. Doce e simpática figura que já viajou para o outro plano, deixando um vácuo de saudade naqueles que com ele, conviveram. Trabalhador. Sério, honesto, era um fazendeiro bem sucedido. Só não tinha tamanho, no máximo, 1,50 cm. E olhe lá.. Grande era seu coração que suplantava em bondade e dedicação, a falta que o físico não lhe dera.

Solteirão convicto, amava a noite. Frequentador assíduo das casas noturnas, prostíbulos de “primeira”, onde tinha mulher bonita, lá estava o “Pratinha”.”Grana” no bolso, coração inundado de amor, sempre foi muito querido nas rodas boêmias da cidade. Certa noite, depois de visitar todas as casas da rua São Miguel, resolveu dar uma “passada” na casa da Dalila, na praça Frei Eugênio. Papo vai, papo vem, a Dalila encantou-se com a delicadeza do Pratinha. Passou a acariciá-lo com gosto. De repente, colocou-o no colo. Ele, com 50 kilos e ela, só de bunda, em torno de 150… Foram para o quarto. Nem a diferença de peso, intimidou Pratinha.Ele, excitadíssimo. Ela, mais ainda. Nem perceberam que a porta do quarto ficara semi-aberta… Dalila tirou a roupa. Seios avantajados e bunda maior ainda. Pratinha, nem por isso, amedrontou. Ficou peladão. Quando estavam chegando no “quase”, um gaiato que havia chegado na casa, porta entreaberta, grita espantado:


-“Gente, acode, a Dalila ta parindo um menino..


Desnecessário lembrar que a noticia correu solta na cidade…






Luiz Gonzaga de Oliveira