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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Roberto Carlos e Chico Xavier - Uberaba

Roberto Carlos e Chico Xavier


Roberto Carlos e Chico Xavier. Todos sabem que Roberto Carlos é católico. O que nem todos sabem é que desde os anos 70. ele era grande admirador e amigo de Chico. Foto de 1992

GRUPO ESPÍRITA DA PRECE, 17 DE JUNHO 1983 (UBERABA MG)

Grupo Espírita da Prece

(EMMANUEL/CHICO XAVIER)

Grupo Espírita da Prece, 17 de junho 1983 (Uberaba MG)
Convidados difíceis
(Os assistidos insatisfeitos nas atividades beneficentes)
1 A caridade, em algumas ocasiões, encontra problemas aparentemente contraditórios.
2 Aparecem os irmãos necessitados, diante dos recursos assistenciais que se lhes reserva; e o júbilo da gratidão lhes brilha no olhar, a iluminar-lhes a face antes pálida e triste.
3 Entretanto, para logo se destaca o grupo dos insatisfeitos.
4 Muitas vezes se aproximam dos amigos que lhes entregam o carinho materializado da beneficência e reclamam com azedume.
5 Habitualmente, afirmam-se lesados na expectativa que mantinham acerca das doações que recolhem.
6 Desejariam obter os recursos que não lhes foram doados.
7 Referem-se a privações ocultas.
8 Relacionam as doenças de que se acreditam portadores.
9 Quereriam mais dinheiro e mais facilidades, além dos benefícios que lhes são oferecidos e, em muitos casos, se desmandam em acusações gratuitas e indiretas.
10 Se integras essa ou aquela equipe de assistência aos irmãos em penúria e se te vês à frente desses companheiros inconformados, silencia, sempre que lhes não possas atender as exigências.
11 Sobretudo, não lhes reproves a dor.
12 Quase todos esses amigos que descambam para a queixa indébita são nossos associados de existências do pretérito que se transviaram, um dia, nos abusos da finança e do poder.
13 Menosprezando os valores que a vida lhes confiou, ignoram presentemente como aceitar a carência e a provação.
14 Não lhes acolhas as lamentações no vinagre da crítica. Ao invés disso, escuta-lhes as referências descabidas com serenidade e entendimento. 15 São todos eles herdeiros de Deus, tanto quanto nós, e convidados de Cristo, para o banquete da beneficência, do qual te fazes servidor. 16 Junto deles, nossos irmãos descontentes, é que descobrimos, com mais segurança, o ensejo de aprender como entesourar as forças da humildade e a maneira mais fácil de acender, em nosso próprio espírito, a luz da abnegação.
.Emmanuel
(Grupo Espírita da Prece, Uberaba (MG), 17 de junho de 1983).

CHICO, O AMIGO DOS ANIMAIS.

Chico Xavier



Todos aqueles que conhecem a vida de Chico Xavier, vêm observando, ao longo do tempo, o seu grande amor pelos animais.
Em sua casa, ele tinha dois cachorrinhos da raça pequinês, chamados Brinquinho e Fofa.
Brinquinho, apesar de encontrar-se cego e doente, acompanhava o Chico em todos os seus movimentos dentro de casa.
Enquanto o médium trabalhava, psicografando páginas e mais páginas dos Amigos Espirituais, Brinquinho permanecia debaixo da mesa, aos pés do dono, como se estivesse orando …
À chegada de alguém, ele latia ou aproximava-se mais de seu benfeitor, no intuito de protegê-lo
Brinquinho só faltava falar, pois Chico conversava muito com ele, e o mais espantoso é que ele compreendia tudo e respondia a seu modo.
No dia 12 de outubro, quando comemorávamos o Dia da Criança, ele partiu para o Mundo Espiritual.
Apesar de não se queixar, percebemos a dor do Chico, com a separação transitória do “grande amigo”, qual ele se referia sempre ao cachorrinho.
O amigo dos animais o enterrou no quintal de sua casa, bem próximo de seu quarto. Chico contou-nos um lindo fato sobre Brinquinho, evidenciando que ele era um cachorro diferente.
Em certa época, havia em sua casa uma gata que tinha dado à luz a muitos gatinhos. Eles, porém, eram muito pequeninos e tinham muita dificuldade de aproximarem-se da mãe, para mamar.
Brinquinho, então, conduzia-os ternamente, com a boca, até a “mamãe gata”, da mesma forma que ela procedia para carregá-los …
Ao recordar do amigo, os olhos de Chico brilhavam pelas lágrimas de saudades!
Fofa, a outra cachorrinha, que ainda permanece ao lado do médium, também sentiu muita falta de branquinha, e a cada dia apega-se mais ao seu grande protetor…
E. muitas vezes, ao distanciar-se dele, ela o chama, num som bem nítido: “Chi … Chi …”
Outro lado interessante do amor de Chico aos animais é o que acontece quando ele vai à Goiânia, nas vésperas do Natal, visitar os irmãos hansenianos na Colônia Santa Marta.
Como mensageiro da esperança, a sua presença é o melhor presente de Natal, como dizem os próprios doentes.
Mas, a chegada de Chico à Colônia é precedida de grande inquietação, não somente por parte dos amigos que lá residem, mas, sobretudo, por um cão…
Contam alguns amigos goianenses que este cachorro tinha uma doença na pele e estava destinado a ser sacrificado …
Ao vê-lo na Colônia, Chico aproximou-se, ajoelhou e abraçou-o.
Desde então, ele curou-se. Chico deu-lhe o nome de Menino.
Ele parece pressentir quando o amigo está para chegar, pois fica todo agitado, ganindo muito. Quando o carro que conduz Chico estaciona, Menino tenta soltar-se da coleira para ir ao seu encontro.
Ele que era um cão feroz, devido à erupção na pele, agora é dócil, principalmente com o seu grande amigo de Uberaba.
Os animais têm alma, e Chico é sensível a esta realidade, auscultando-lhe o psiquismo e, em sua vida de renúncia, eles lhe valem por grandes companheiros em suas horas de solidão.
[Do livro “Chico Xavier – Mediunidade e Ação”, escrito por Carlos Antônio Baccelli, de Uberaba, MG]
Márcia Q. Silva Baccelli
(Foto do acervo pessoal de Eurípedes Higino)

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

PRESENTE DE ANO NOVO (LEONEL VARANDA/CINEMATECA BRASILEIRA – 2016)



Encontro com Roberto Carlos. Nas distribuições na periferia de Uberaba com Guiomar Albanesi, Eurípedes Higino, Carlos Antônio Baccelli, Weaker Batista, Iolanda Cezar. Eventos públicos com Oswaldo Godoy Bueno, Marlene Nobre, Dr Freitas Nobre, e outros amigos que contamos com vossa ajuda para identificar...

Excertos de entrevistas:

1) Maior emoção: reencontro com sua Mãe desencarnada

2) Sistema de compreensão humana e entendimento fraterno para atenuar os conflitos; Guerra é soma nefasta do ódio, ressentimentos, aversões que cultivamos na intimidade doméstica e que vão para vida pública. Amor com Jesus poderá nos livrar dessa calamidade

3) Discrição de Chico ao dizer que sua mediunidade não tem capacidade para a interpretação do Apocalipse, esse grande documentário do Apóstolo João Evangelista...


Créditos: direitos autorais da Cinemateca de São Paulo adquiridos por Leonel Varanda, filho de Dr Jarbas Leone Varanda, querido amigo de Chico Xavier. Agradecimentos a Leonel Varanda e seu sobrinho Roberto Salgado Gonçalves Filho Lar Espírita Jarbas Leone Varanda

O DIA QUE CHICO XAVIER, PEIRÓPOLIS E ZEBU QUASE VIRARAM ESCOLA DE SAMBA

Encerro, hoje, reminiscências do carnaval de Uberaba, com um fato acontecido em 2014. Um daqueles malandros de escolas de samba do Rio de Janeiro, veio a Uberaba “oferecendo” um samba enredo envolvendo os principais pontos turísticos da cidade. Chico Xavier, Peirópolis e Zebu, para desfile na “Marquês de Sapucaí”. O preço, módico, da promoção seria “ apenas” de 10 MILHÕES DE REAIS ! Nossas autoridades municipais entusiasmaram-se com a “proposta” e, não fosse a gritaria de uma parte da imprensa, o “negócio” teria saído… As “otoridades” ficaram tristes por não ter realizado o evento, mas, prometendo para o ano seguinte(2015), que o assunto seria estudado com muito carinho. Felizmente, a vontade gorou. Dias após a desistência uberabense, encontro na caixa postal aqui de casa, o “poeminha” que guardei com carinho e que, agora, vou torná-la pública. Além de real e sincera, encerra uma boa dose de humor:
O DIA QUE CHICO XAVIER, PEIRÓPOLIS E ZEBU QUASE VIRARAM ESCOLA DE SAMBA
I
Noite dessa sonhei que apanhei
De dor, saudade, males outros e infelicidade
Quis reagir- qual nada- em vão – meio tarde
Zombavam da minha dor. Gritei !
Il
UBERABA- como fazem maldade com Você !
Filhos que nem dessa terra são, judiam de ti
Quanta amargura, desventura, não posso esquecer
Tôlo, bobo, tapas, bofetões, sem reagir, não esqueci
III
Agora, eles querem um carnaval bacana
Não mais no Tutunas, nem no ciclo- parque
Querem voar mais longe- pasmem ! – Copacabana
Misturar dinossauro- religião e carne de charque
IV
Casar Chico Xavier com dinos jurássicos
Zebu chupar cana com gás e amônia
Montar fantasias com laços elásticos
Gastar nosso dinheirinho sem cerimônia
V
Quanta insensatez – descaramento- Deus meu !
Ridículo tem limite – vergonha , um pouco mais
Moral, costume, honestidade, tudo morreu?
Desfaçatez ganha força … pudor nunca é demais…
VI
Dinheiro do povo é dinheiro sagrado
Não se joga no ralo da inutilidade
Pobre trabalha e o seu labor é suado
Nunca servir à imoralidade e desonestidade
VII
Quem quiser carnaval, faça do próprio bolso
Cortesia com chapéu alheio é feio
Não deve ser usado para estranho reembolso
É como roubar dos pássaros seu mavioso gorgeio !
VIII
Chico não precisa de samba enredo
Peirópolis quer turismo e atenção
Zebu é mais conhecido que floresta de arvoredo
UBERABA quer progresso – não enredo e ilusão
IX
Chegou a hora de dizer não aos patrões
Pão e circo podem esperar um pouco mais
Nossos problemas carecem soluções
Basta de burrocracia e preguiça formais
X
No desfile da Sapucaí- que é aquilo ?
Chico Xavier – dono de fazenda de dinos ?
Zebu – pastando e flutuando sobre a cana ?
Fazendeiros de chapéu aba larga, ultra finos?
Peirópolis faceira- rainha jurássica- mostrada soberana…
XII
Preocupante é o desfecho do terrível desfile-enredo
Dinossauro procurando o boi zebu
Chico Xavier – divertindo-se – alegremente- no folguedo
O boi escondendo o rabo, à evitar um maior rebu
XIII
Não vi peixe sentado em nelore de tonelada
Chico Xavier, sorridente, não puxava dinossauro pela corrente
Estava de volta a minha Uberaba , hospitaleira, ordeira e decente!
Acordei do pesadelo, confesso, sem nenhuma mágoa guardada…

Luiz Gonzaga de Oliveira

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

CHICO XAVIER – LUZ MISTERIOSA FILMADA EM HOSPITAL - UBERABA

Algo estranho foi visto na webcam do programa “Breakfast News” do canal regional Look North da BBC, no dia 04 de agosto de 2009. Um feixe de luz prateada passou diante da tela no momento em que o apresentador Colin Briggs lia as manchetes. A BBC Look North chegou a pedir aos telespectadores para que eles dissessem o que eles acharam que a webcam mostrou.

Quando assisti ao vídeo da webcam, lembrei daquele outro feixe de luz prateada que filmaram voando rumo ao quarto do hospital onde o médium Chico Xavier se encontrava internado no dia 30 de junho de 2001 em Uberaba, vítima de uma pneumonia, ficando entre a vida e a morte . Logo após o incidente da luz, Chico melhorou de maneira espantosa!

Como estes dois feixes de luz se parecem tive então a idéia de editar este vídeo, colocando as duas filmagens para comparação. O vídeo que editei está com qualidade ruim, mas mesmo assim dá pra notar a semelhança entre estes dois misteriosos feixes de luz.

Espíritas e espiritualistas dizem que o que as câmeras filmaram podem ser espíritos de Luz, espíritos estes que já são tão elevados que nem possuem mais uma forma humana.

Já vários ufólogos dizem também que o que as câmeras filmaram são na verdade Rods. Na ufologia, Rod (em inglês: Bastonete) São estranhos objetos em forma de bastão que voam em altíssima velocidade e que são filmados em todo mundo, sendo geralmente vistos somente em câmera lenta. Os Rods tem um aspecto meio transparente, sendo possível ver o céu que está por detrás deles. Eles também são chamados de “aeroformas”, podendo ser classificados em Nebulosos, Translúcidos e Gelatinosos. Os Rods se comportam de maneira “inteligente”. A ideia de os Rods serem bioformas não é exatamente uma novidade.

Neste vídeo, alguns estudiosos analisam a filmagem da luz misteriosa que voou rumo ao hospital, verificando se o filme trata-se de uma fraude ou ilusão de ótica.

Espíritos? Fenômenos da natureza? Ilusões de ótica? Objetos extraterrestres? Rods?

Um clima de muito mistério ronda estes dois vídeos!


Fernando Lima Ribeiro

sábado, 31 de dezembro de 2016

O QUE É FEITO DE GOSTO É REGALO DA VIDA

Ainda com a devida vênia do amigo, prof. Carlos Bacelli, proponho a relembrar trechos do seu livro “Chico Mediunidade e Luz”, editado em julho de 1959. O prof.Bacelli, com muita propriedade, conta passagens de Chico, ontem, hoje e sempre, a figura mais importante dessa nossa querida e sempre imponente Uberaba.
Está escrito à página 57: “A correspondência de Chico Xavier: já tivemos oportunidade de esclarecer que, quando Chico Xavier se transferiu para Uberaba, nos idos de 1959, o único objeto que fez questão de trazer, foi um caderno com endereços dos amigos, com os quais correspondeu ao longo do tempo. As cartas que Chico Xavier endereçava aos amigos ( que se contam aos milhares), são verdadeiras páginas de espiritualidade onde emanam o perfume de sua alma grandiosa e bela. Se pudessem ser reunidas, formariam vários volumes da mais genuína mensagem evangélica, ensinamentos vivos que os Benfeitores Espirituais dão-lhe no trato com os mais diferentes problemas da vida.
Todavia, o nosso assunto em foco não se prende às missivas que Chico Xavier escrevia, mas, sim, as que lhe eram enviadas de todas as partes do Brasil, assim como muitas, muitíssimas, vindas do Exterior. Ele recebia, em média, 300 cartas diárias e os próprios Correios apurava e dava fé, foi o dono do maior movimento epistolar de Uberaba e, certamente, uma das maiores do país. As cartas que lhes chegavam às mãos, mereciam sempre o maior carinho, ternura e consideração. Quando a saúde ainda lhe permitia, fazia questão de respondê-las , uma por uma e- fato extraordinário! – nunca teve coragem de desfazer-se de uma carta no lixo, mesmo depois de lê-la e respondê-la ! Em sua casa existia um verdadeiro arsenal de enormes caixas de papelão que guardava toda a sua correspondência. Somente de tempo em tempo, se via obrigado a promover uma triagem nos papeis que iam se acumulando. Às vezes, o hábito lhe criava embaraços , notadamente pela excessiva proliferação de insetos que , teimosamente, aninhavam entre os envelopes, livros e revistas. Chico, contudo, não se importava…-“Tenho pena de jogar fora uma cartas de alguém que me escreveu, pedindo uma prece, uma mensagem, uma palavra de conforto”, justificava.
No ano de 1959, conta o prof. Carlos Bacelli, “estivemos auxiliando a fazer uma pequena arrumação nas referidas caixas e aproveitamos, com o seu consentimento, para tomar ciência do conteúdo de algumas cartas , chegamos à conclusão de que as recebidas por Chico, se constituíam no material mais farto que alguém jamais teve à sua disposição para tentar compreender o mistério da dor na alma humana. Pais desesperados, mães aflitas , cônjuges à beira da loucura, filhos sofredores, doentes desenganados, jovens com inclinação ao suicídio, irmãos descrentes da vida. Era de dar pena !”.
No capítulo de amanhã, lhes contarei algumas aberturas das cartas endereçadas ao nosso inesquecível Chico Xavier. 

Luiz Gonzaga de Oliveira

O RABO NÃO PODE BALANÇAR O CACHORRO. OS HOMENS DE BEM, ESTÃO SUMINDO

Farei 4 comentários sobre o aniversário de Chico Xavier. O mundo o reverencia.

2 de abril ,1910, nasceu em Pedro Leopoldo (MG), Francisco Cândido Xavier, para a humanidade simplesmente CHICO XAVIER. Vou me valer dos vastos conhecimentos do prof. Carlos Alberto Bacelli para citar um pouco do maior “médium” espírita do mundo. Conta ele no seu livro “Chico Xavier- Mediunidade e Luz”: certa feita, Chico em S.Paulo, um abastado empresário teve a alegria em recebê-lo, mas, desconhecendo a vida real de Chico, afirmando apenas ser ele, um privilegiado. Chico, sem trair sua humilde conduta de equilíbrio, respondeu de pronto: – “Meu amigo”, não sei quais são os meus privilégios perante os céus, pois, fiquei órfão de mãe aos cinco anos; fui entregue à proteção de uma senhora, que, durante quase dois anos, graças a Deus, me favorecia com três surras de vara de marmelo por dia, empreguei-me numa fábrica de tecidos aos dez anos e nela trabalhei quatro anos seguidos, à noite, estudando na escola primária durante o dia. Não podendo continuar na fábrica, empreguei-me como auxiliar de cozinha, balcão e porta, num pequeno empório, durante mais quatro anos. Em seguida, empreguei-me numa repartição do Ministério da Agricultura, na qual trabalhei 32 anos, começando na limpeza da repartição, até chegar a escriturário, cargo no qual me aposentei.

Em criança sofri moléstia de pele, fui operado no calcanhar onde me cresceu um grande tumor. Sofri dos 12 aos 15 anos de Corea, ou “mal de São Guido” e fui operado em 1951, de uma hérnia estrangulada. Também acompanhei a desencarnação de irmãos que me eram particularmente queridos em família. Sofrí um processo público em 1944, de muitos lances difíceis e amargos, por causa das mensagens do grande escritor Humberto de Campos.

Em 1958, passei por escandalosa perseguição com muitos noticiários infelizes da imprensa, perseguição de modo tão intenso que me obrigou a sair do campo reconfortante da vida familiar em Pedro Leopoldo, onde nasci transferindo-me para Uberaba, em 1959, para que houvesse tranquilidade aos meus familiares que não tinham culpa de eu ter nascido “médium”.

Em 1968, fui internado no Hospital Santa Heleno, em São Paulo, operado numa cirurgia de muita gravidade e no cinquentenário de minha pobre faculdades mediúnicas, agravou-se em mim processo de angina… angina essa que lutarei por muito tempo…”

Terminando o comentário ao empresário que tivera o prazer de receber a sua visita, Chico completou: “Se tenho privilégios como o senhor imagina, devo ter esses privilégios sem saber…”
Chico Xavier, é tão grande, tão vivo entre nós, que, amanhã, continuo a falar dele.

Luiz Gonzaga de Oliveira

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

EM MOMENTO RARO CHICO XAVIER CANTA LINDA CANÇÃO - UBERABA

Chico Xavier





Em momento raro Chico Xavier canta linda canção com suas usuais doçura e delicadeza.


(Foto do acervo pessoal de Eurípedes Higino dos Reis Xavier)

CHICO XAVIER COM CHICO XAVIER EM 1971 CASO DO AVIÃO COM MUITO HUMOR

                                                                    Chico Xavier

Pinga Fogo com Chico Xavier em 1971 – Caso do Avião – com muito humor...


“Cala a boca e morra com educação”…

CARLOS BACCELLI FALA SOBRE CHICO XAVIER


1 – Chico, para mim, representa um dos maiores mestres do espírito que já esteve encarnado na Terra, Apóstolo do Cristo que veio a Terra com a missão de cumprir a promessa do Consolador, restaurando o Evangelho em sua primitiva pureza. Muito mais que abençoado Medianeiro, foi o exemplo vivo das lições de Jesus, ensinando-nos, na teoria e na prática, o caminho da verdadeira ascensão espiritual.
2 – Chico, sendo a reencarnação de Allan Kardec, veio dar sequência à Obra por ele mesmo iniciada, ampliando e atualizando os Princípios Fundamentais da Doutrina, dentro do seu natural dinamismo de nos revelar a Verdade de maneira gradativa.
3 – Todas as minhas vivências com Chico Xavier, ao longo de nossos mais de 25 anos de estreita convivência, foram marcantes, mas não posso me esquecer de quando, indo ao meu encontro nos Correios e Telégrafos, onde eu trabalhava como odontólogo, convidou-me para a publicação de nosso primeiro livro em parceria mediúnica – o livro intitulado “FÉ”, ao qual outros nove livros mediúnicos se seguiram.
NA FOTO CHICO XAVIER NA CASA DE CARLOS BACCELLI COM SEUS FAMILIARES.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

O ESCRITURÁRIO CHICO XAVIER UBERABA


Uma ocasião, estando ao lado do nosso tão estimado e procurado médium uberabense, perguntei-lhe:
— Chico, desde o inicio no Espiritismo, você atende ao público com orientações verbais? Sempre existiram estas extensas filas?
— Sim – respondeu-me. Desde jovem, realizo este trabalho. Quantas vezes, lá em Pedro Leopoldo, varara a noite toda, indo até às sete da manhã! Eu saía do Centro, tomava um cafezinho e rumava para o serviço.
E, talvez para não deixar dúvidas quanto à sua responsabilidade nas obrigações profissionais, afirmou:
— Mas nunca deixei o meu serviço ser prejudicado pelo trabalho mediúnico…
Analisando comigo mesmo constatei, que nessas ocasiões a sua mediunidade funciona espontânea e segura; extraordinária para nós e tão natural para ele, que atende o encarnado e seu acompanhante desencarnado, entrando muitas vezes em diálogos mentais com espíritos da família daqueles que o procuram.
— Após ouvi-los – disse-me o médium – ouço Emmanuel, que me orienta no que devo falar.
E, como o digno servidor da mediunidade cristã passava a escutar, atencioso, outras conversações vindas à baila ao redor da mesa em que autografava volumoso número de livros, aquietei-me, aguardando outras lições…
Do livro “Encontros com Chico Xavier” – Cezar Carneiro de Souza
Capítulo ” MEDIUNIDADE E DEVER PROFISSIONAL “

CHICO XAVIER E ROBERTO CARLOS EM 2 DE JANEIRO DE 1973 EM SHOW BENEFICENTE.




Notícias do Lavoura e Comércio: Em 1973 destacava-se numa mesma página do diário dois entre importantes símbolos da memória de Uberaba – Chico Xavier e o Zebu


A semana passada Uberaba foi destaque por duas importantes notícias que tomaram conta do noticiário da imprensa mineira e nacional, um foi a inauguração do Memorial Chico Xavier e a entrega da Comenda Chico Xavier e a outra foi a realização da maior exportação da história de Minas Gerais de bovinos vivos para a Turquia, uma logística enorme que envolveu o transporte de 4750 animais em 160 a 180 caminhões de Uberaba até o Porto de São Sebastião.


Estes dois assuntos foram pauta logo no início de novo ano de 1973, pois em 2 de janeiro, o jornal diário uberabense Lavoura e Comércio, destacava-se um show promovido em São Paulo pelo cantor Roberto Carlos em parceria com o médium Chico Xavier, cuja renda seria revertida a assistência de pessoas carentes pela Comunhão Espírita Uberabense.


A outra notícia dava conta de uma exportação de Uberaba para a Bolívia de 380 zebuínos das raças Gir e Nelore em vagões da antiga Fepasa.


Fonte:Lavoura e Comércio

MUSEU CHICO XAVIER UBERABA


Francisco Cândido Xavier – Chico Xavier, um dos mais admirados e cultuados seres humanos do país, veio de Pedro Leopoldo, sua cidade natal, residir em Uberaba em 1959, onde, por suas atitudes, obras e atuação atingiu fama universal.
Após 30 de junho de 2002, data de seu falecimento, a casa em que residia desde 1975 foi transformada em museu.